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quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Para receber o cartão do Bolsa do Povo, beneficiários devem manter endereço atualizado no cadastro

Operacionalizado pela Prodesp, programa já enviou mais de 216 mil cartões em 2021; desse total, 25% retornaram por erro no endereço cadastrado

 

Maior programa de assistência social da história do Estado, o Bolsa do Povo passou a enviar aos beneficiários cartões que podem ser usados para compras em estabelecimentos, na função débito, ou para realizar saques em dinheiro, em terminais de autoatendimento do Banco do Brasil. Dos mais de 216 mil cartões enviados pela Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo –, responsável pela operacionalização do programa, 54 mil, cerca de 25%, não chegaram aos destinatários por problemas no endereço cadastrado. 

Por isso, é importante que todo cidadão que tenha direito aos benefícios mantenha seu endereço completo atualizado, acessando o portal do Bolsa do Povo (www.bolsadopovo.sp.gov.br). Quem não tiver acesso à internet, pode procurar um Centro de Referência da Assistência Social (Cras) para atualização cadastral. Para os endereços em áreas restritas de entrega, o cartão fica disponível na agência dos Correios mais próxima por 20 dias. Outra alternativa é indicar no cadastro outro endereço, que seja atendido pelos Correios. 

“A Prodesp tem trabalhado no aprimoramento do atendimento às pessoas que utilizam o programa Bolsa do Povo para agilizar ainda mais o repasse dos benefícios. Para facilitar o acesso e orientar como realizar os procedimentos necessários, passamos a disponibilizar vídeos tutoriais, explicando o passo a passo para a utilização dos serviços oferecidos de forma online”, explica Murilo Macedo, diretor da Prodesp. 

Os beneficiários do Bolsa do Povo que receberam os cartões podem contar com a praticidade do desbloqueio no site oficial do programa, sem precisar entrar em contato com a central de atendimento, pelo telefone. Até o fim deste ano, cerca de 370 mil cartões serão destinados aos cidadãos atendidos.

Quem ainda não tem o cartão do Bolsa do Povo, recebe o benefício por meio de voucher e precisa sacar o valor integral. Para isso, o usuário deve acessar a área restrita do portal, a mesma em que agora é possível desbloquear os novos cartões. 

Os vídeos tutoriais sobre funcionalidades do Bolsa do Povo e principais dúvidas estão disponíveis em https://bit.ly/3vSLOh0.

 

Bolsa do Povo

O Bolsa do Povo unifica ações estaduais de transferência de renda, simplificando o compartilhamento de informações e o repasse dos valores correspondentes a cada beneficiário. Os programas Vale Gás, SP Acolhe, Ação Jovem, Renda Cidadã e Prospera Família são da Secretaria de Desenvolvimento Social, que é responsável por selecionar os beneficiários e cadastrá-los automaticamente no Bolsa do Povo. Para o Auxílio Moradia, da Secretaria de Habitação, a família precisa se enquadrar nos critérios de elegibilidade. Já para iniciativas de outras secretarias, como Bolsa Talento Esportivo, Via Rápida, Bolsa Trabalho, Novotec Expresso, Bolsa do Povo Educação e Estudantes, Centro Paula Souza, Bolsa Empreendedor e Acolhe Saúde, o cadastro deve ser feito diretamente pelo interessado no portal do Bolsa do Povo.


A simplicidade pode ser uma aliada na tomada de decisões nas esferas privada e pública


Todo momento pode ser decisivo na existência das pessoas. Isso conquista um contorno diverso e rodeado de expectativas, seja no ambiente privado ou no espaço público, pois o impacto na vida de muitos ou mesmo milhares e milhões será evidente.

Em qualquer dessas situações, o planejamento diário, semanal, mensal ou anual - em alguns casos mesmo plurianuais - será sempre uma estratégia importante. Ele precisará ser, no mínimo, adequado, ainda que nem todas as circunstâncias estejam sob controle de quem organiza algo, como é natural da existência humana.

Mas qual o significado disso? Exigirá que todo aquele que se coloca diante da tomada de decisões deve refletir e constatar que muitas vezes o resultado esperado, ou ainda melhor do que esperado, pode decorrer da simplicidade. Isto não é subestimar o potencial humano ou deixar de ter metas muito elaboradas, pelo contrário.

No emaranhado de uma sociedade que "cresceu" sob os holofotes de um modelo centrado em determinado padrão no que se espera em termos de sucesso econômico e que, ao mesmo tempo, é tão desigual, as realizações pessoal e coletiva parecem cada vez mais difíceis ou reduzidas para poucos. Só que a lógica deveria e pode ser diferente.

Grandes respostas aos problemas de uma organização empresarial, para que se torne sustentável e resiliente, e, também no mesmo sentido, respostas aos problemas sociais, podem ser obtidas a partir de tomada de decisões simples, ou seja, pensadas, atentas às reais demandas, dialogadas (sim, especialmente nos espaços públicos e corporativos, a comunicação deve ser ressignificada) e exequíveis.

As lideranças - e pode-se afirmar que mesmo no aspecto individual, cada pessoa pode e deve ser líder de si mesmo, no sentido de se oportunizar ter consciência de sua própria vida e tomar decisões para o melhor possível - são então convidadas para algo inédito: agendar um tempo diário para refletir detidamente sobre o momento presente, aprendendo com o passado e desenhando ações para o melhor cenário de futuro.

Parece complexo? Em um tempo em que se espera muita produtividade e prontas respostas, pode-se afirmar que sim. Só que o exercício fará com que se torne complexo-viável e, aos poucos, um efetivo hábito aliado no redesenho de empresas e do Estado.




Aline da Silva Freitas - professora de Direito Público da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas e doutoranda em Direitos Humanos pela Universidade de São Paulo.


4 dicas de como fazer o networking dar certo


O período de pandemia e isolamento social mudou a forma de trabalhar dos brasileiros, além de abrir novas oportunidades e perspectivas de trabalho. Para se ter ideia, uma pesquisa da FIA Employee Experience (FEEx), com dados colhidos no segundo semestre de 2020 a partir de questionários respondidos por 213 empresas em todo o território nacional, aponta que 90% das empresas aderiram a alguma modalidade de home office. Além disso, somente 43% das empresas ofereciam alguma opção de trabalho à distância antes da pandemia.

 

As pessoas também começaram a buscar novas formas de negócios para se reinventar profissionalmente em meio a tantas mudanças causadas pela pandemia. De acordo com o Mapa de Empresas, do Ministério da Economia, no fim do terceiro quadrimestre de 2020 existiam 11 milhões MEIs ativos no Brasil. Em março deste ano, eles já respondiam por 56,7% do total de negócios em funcionamento no país.

 

A pandemia mudou a vida e os negócios como os conhecemos, e deixou ainda mais claro que para quem quer seguir adiante e se dar bem na carreira, é importante entender a melhor forma de criar conexões com as pessoas.

 

Os líderes das empresas estão começando a perceber que a implementação eficaz da tecnologia é absolutamente crítica agora. A implementação e o aumento do home office é apenas uma das inúmeras provas de que não há como sobreviver, em tempos pós pandêmicos, sem estar conectado com a cultura do trabalho digital. 

 

É importante entender que o gênio saiu da garrafa e é provável que muitas pessoas adotem uma abordagem híbrida para suas redes de trabalho, mesmo após a pandemia. À medida que isso acontecer, nós veremos mais networking de negócios ocorrendo por meio de algum tipo de formato de realidade mista, que irá globalizar o mercado.

 

Entretanto, por mais que o virtual possa funcionar, ainda acredito que algumas coisas têm um melhor resultado presencialmente. Quando falamos de networking, as reuniões cara a cara são mais adequadas e não vão desaparecer completamente. Isso porque, quando trabalhamos com networking, estamos falando sobre como cultivar e colher relacionamentos com as pessoas. É sobre se relacionar, não fazer negócios.

 

Para quem deseja fazer um networking que dê resultados, listo algumas dicas:

 

Não vá direto para o modo de vendas: as pessoas tentam pular a visibilidade e a credibilidade para chegar ao momento da lucratividade com mais rapidez. Isso acontece o tempo todo, principalmente nas redes sociais. As pessoas se conectam e no dia seguinte estão vendendo seus produtos e serviços.

 

A realidade é que isso são vendas, não networking. É preciso ter uma conexão verdadeira ou ajudar alguém antes de pedir algo. As pessoas costumam dizer que perguntar nunca é demais, mas estão erradas. Pode doer e as coisas podem dar errado se você perguntar muito cedo.

 

Leve em consideração o “efeito borboleta”: quando falamos em efeito borboleta, é algo simples e fácil de se entender. Você não sabe quem as pessoas conhecem, então apenas entre em contato com alguém para construir um relacionamento. É preciso ter um ponto de partida para conhecer as pessoas.

 

Conhecendo alguém em uma reunião ou evento, ela pode te indicar para outras pessoas e, dessa forma, você vai construir relacionamentos sem saber onde esse efeito borboleta pode te levar, mas mudando a vida dos seus negócios.

 

Fale com as pessoas: quando se trata de networking, é importante falar com as pessoas e pensar em maneiras criativas de construir o seu negócio. Dedique tempo aos relacionamentos que você já tem. Estenda a mão e pergunte se elas estão bem, se há algo que você pode fazer para ajudá-las.

 

A correria do dia a dia nos faz pensar que nunca há tempo para fazer networkings, mas na realidade sempre há. Não é tarde demais para começar a construir sua rede agora, uma pessoa de cada vez.

 

Lei da Reciprocidade: é importante ter a visão de que a confiança colaborativa é a moeda mais valiosa nos negócios, nos relacionamentos e na vida. O marketing de referência e indicações nunca foram tão importantes quanto nos dias de hoje, em que as empresas precisam conquistar novos clientes, presencial ou remotamente, para não colocar em risco a sua operação.

 

Os empreendedores precisam aprender os benefícios da filosofia “Givers Gain”, ou seja, “se eu lhe ajudar indicando negócios, você vai se interessar em me ajudar também”. É a Lei da Reciprocidade em ação no mundo dos negócios. 

 


Mara Leme Martins - PhD e VP BNI Brasil - Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo.


Personalização: profissionais de marketing devem ouvir indivíduos, não segmentações de mercado


Costumo conversar muito com a minha equipe sobre quem estamos tentando alcançar. Quais são seus interesses? Como podemos chegar até essas pessoas? Segmentamos o mercado, estudamos nossos públicos e, em seguida, nos focamos em desenvolver mensagens que transmitam claramente como nossas soluções e serviços podem tornar suas vidas ou seus trabalhos melhores e mais fáceis. No entanto, nem sempre isso é suficiente.

Vivemos em um mundo multicultural e a única maneira de nos conectarmos com sucesso com o nosso público é entendendo totalmente o mundo de cada pessoa. É por isso que os profissionais de marketing - cujo trabalho normalmente é "falar" - devem ouvir ativamente o que os indivíduos que fazem parte do seu mercado-alvo estão dizendo.

É fundamental também aprender e respeitar quando, onde e como o público gosta de se comunicar. Algumas pessoas obtêm suas informações online ou nas redes sociais, enquanto outras podem recorrer a revistas ou até mesmo ao boca a boca. Alguns públicos são proativos na pesquisa de novas tendências, tecnologias e serviços. Outros são mais passivos e esperam que as informações caiam em seus colos. Todas as variáveis devem ser consideradas.

Também é importante ser autêntico e sincero na comunicação, para despertar interesse, ganhar confiança e, por fim, garantir lealdade. Se você estiver apenas dizendo aos seus consumidores o que acha que eles querem ouvir, o discurso vazio será notado com toda certeza.

Em última análise, com a mente aberta, o profissional de marketing deve escutar a uma audiência diversa para garantir que o público se sinta realmente visto, ouvido, valorizado e respeitado. Aí vão algumas dicas para fazer isso na prática: 

1. Reserve um tempo para ouvir quem você está tentando alcançar. Faça perguntas para garantir que entendeu totalmente quem eles são, o que querem ou precisam. Descubra o que eles valorizam em um produto, serviço, marca, parceiro e até na vida. 

2. Considere todos os fatores que podem guiar suas crenças, decisões ou ações. Não presuma que todos dentro de um grupo demográfico se sintam da mesma maneira, desejem as mesmas coisas ou têm meios iguais para atingir seus objetivos. Seja diligente para entender o que é importante para cada pessoa e os fatores que influenciam sua receptividade, que podem incluir suas habilidades, experiências, prioridades, educação e interesses, bem como sua tolerância ao risco e as causas que defende. 

3. Diversifique sua perspectiva. Equipes que criam e pensam de formas diversas tornam possíveis resultados de negócios mais sólidos, já que refletem os clientes que queremos conquistar. A diversidade de pensamento pode aumentar a riqueza dos esforços de comunicação e ajudar a entender melhor como se envolver com o público. Além de ter um time diverso, um passo além é envolver pessoas de fora do departamento para revisar estratégias, mensagens e táticas, ajudando a reconhecer possíveis vieses inconscientes. 

4. Avalie sua estratégia de "fora para dentro". Certifique-se de que suas palavras sejam relevantes e ressoantes com o seu público ao perguntar se seus conteúdos parecem genuínos e se eles se sentem representados em suas mensagens. 

5. Use a tecnologia para tornar a entrega de marketing mais pessoal. Aproveite ao máximo recursos de personalização para entregar a mensagem mais relevante para o público-alvo. Com ferramentas para identificar visitantes, é possível trocar CTAs genéricos por textos mais direcionados que faz o cliente sentir que você está falando diretamente com ele. 

As dicas acima podem ajudar as empresas a prestar atenção em indivíduos e não em segmentações de mercado, trazendo um pouco mais de empatia para o marketing, o que resulta em ações mais genuínas e eficientes e, no final do dia, mais conversões! 

 


Shirley Klein - gerente de marketing regional da Zebra Technologies no Brasil

 

Como a LGPD afeta o comportamento dos comerciantes?

 

Muito se tem ouvido falar sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). E como será que fica essa questão agora na Black Friday? Com a chegada da pandemia em 2020, o comportamento dos consumidores mudou e agora a preferência é realizar compras pela internet. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa recente encomendada pelo Google e realizada pela Provokers, 40% dos consumidores pretendem comprar na Black Friday exclusivamente de forma digital este ano.

 

Com essa tendência, os consumidores precisam ficar por dentro dos seus direitos garantidos pela LGPD, que traz a obrigação das empresas de criar um sistema de proteção das informações pessoais dos consumidores, que geram a possibilidade de identificação das pessoas. Isso é um direito à privacidade. Quando falamos das relações de compra e venda existe um detalhe que o consumidor tem o direito de saber: qual a finalidade do uso dos seus dados pessoais, como vai ser usado, quais os mecanismos de proteção que a empresa oferece - é um dever da organização criar esse sistema de proteção e avisar de alguma forma o seu cliente.

 

Exemplificando na prática o que eu quis dizer acima, alguma vez você foi ao shopping trocar uma mercadoria que ganhou de presente e o vendedor exigiu que você fizesse um cadastro só para realizar aquela troca? Quando isso acontecer, é preciso ter em mente que a loja deve dizer para que eles precisam dos seus dados - nem que seja para enviar novidades sobre os produtos ou descontos por email (o famoso e-mail marketing), mas você precisa saber qual a finalidade daquilo.

 

Essa atenção deve ser redobrada em uma época como a Black Friday, onde o consumo de mercadorias tende a aumentar. As empresas precisam se preparar para a data, e informar seus consumidores sobre a finalidade da coleta de dados pessoais e o mesmo precisa se atentar e decidir se quer ou não informar os seus dados. Caso contrário, isso pode gerar um problema judicial.

 

Como o consumidor pode se proteger?

 

Antes de efetuar uma compra online, o consumidor deverá verificar se o site oferece informações sobre a empresa, se tem certificado de segurança, se possui telefone para contato caso dê algum problema com a compra, que são direitos clássicos. Em casos de problemas com os dados em compras online, a LGPD é aplicada da mesma forma do que em situações de compras presenciais: a empresa vai exigir somente os dados necessários para a realização da venda e demonstrar qual é a finalidade de uso desses dados. Tudo isso tem que ser mostrado na hora do preenchimento do cadastro.

 

A Lei entra em vigor em 2021

 

Apesar das penalidades da lei entrar em vigor apenas no dia 01 de agosto de 2021, já existem casos em que o direito do consumidor permite a aplicação de uma multa, no momento em que há uma denúncia de uma empresa que utilizou os dados de alguma forma sem avisar, com fundamento no direito do consumidor.

 

Podemos citar como um exemplo recente o caso da construtora Cyrela, em que uma consumidora recebeu uma ligação indesejada de uma empresa oferecendo serviços de decoração. A moça havia acabado de comprar um imóvel da construtora e esse contato estava vinculado a empresa, ou seja, a Cyrela compartilhou os dados pessoais da consumidora com a empresa de decoração, sem pedir permissão. O caso finalizou na justiça com uma indenização de 10 mil reais.

 

Portanto, a LGPD tem um papel muito importante na proteção de dados pessoais. Sabemos que hoje em dia, com a tecnologia, está cada vez mais fácil o uso de dados para aplicação de golpes. A Black Friday é um momento de consumir com prazer, sem preocupações, mas para isso requer uma atenção dobrada de quem está comprando e, por outro lado, um reforço maior de proteção da parte das empresas com os seus consumidores, a fim de estar em conformidade com a lei.

 


Rubens Leite - advogado e sócio-gestor da RGL Advogados


Produtos perigosos nas estradas: segurança e responsabilidades

Divulgação
Associação adverte sobre os riscos que esse tipo de carga tem na vida dos humanos, dos animais e do meio ambiente


Segundo levantamento realizado pela Comissão de Estudos e Prevenção de Acidentes no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no Estado de São Paulo, os veículos que transportam líquidos inflamáveis são os que mais se envolveram em acidentes nas estradas, em 2020. Os dados foram calculados com base nas informações fornecidas pela Agência de Transportes (ARTESP), pela Companhia Ambiental (CETESB), pelo Comando do Policiamento Rodoviário (CPRV) e pela Pro-Química, todos localizados no estado de São Paulo.

De acordo com a pesquisa, das 939 ocorrências (acidentes e incidentes) registradas nas rodovias paulistas, 23% foram com Etanol (ONU 1170); 16%, com Óleo Diesel (ONU 1202); e 8%, com Gasolina (ONU 1203 e ONU 3475). A Rodovia Governador Mário Covas (Rodoanel - SP021) é o local com o maior número de incidentes (15,7%), seguido da Rodovia Castelo Branco (SP280), com 14,4%.

As cargas perigosas são produtos que podem causar danos, ou apresentar riscos à saúde dos humanos, dos animais (terrestres ou aquáticos) e do meio ambiente. A Associação Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), através do Regulamento da Agência Nacional de Transporte Terrestre (RNTRC) classifica-os em nove classes: os explosivos, os gases, líquidos e sólidos inflamáveis, as substâncias oxidantes ou tóxicas, os peróxidos orgânicos, os materiais radioativos e os compostos corrosivos.

Segundo o secretário executivo da Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos, Eduardo Leal, a responsabilidade pela segurança das cargas perigosas é compartilhada entre a indústria, as transportadoras, os pontos de venda ou de distribuição e o motorista profissional – deve estar treinado e atualizado a respeito das regulamentações mais atuais. Para auxiliá-los, a Associação criou, no início da pandemia, a Comissão Especial de Atualização dos Requisitos Legais no Transporte de Produtos Perigosos.

Nela, ocorrem reuniões semanais a respeito dos principais assuntos no setor para os associados e os demais interessados. Outro recurso utilizado pela ABTLP são as lives, gravadas e postadas no canal da Associação no Youtube, com palestras sobre temas variados, como o uso das tecnologias para a prevenção de acidentes na estrada, as alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os incidentes com tombamentos, a amarração da carga e os equipamentos de segurança utilizados no transporte de cargas perigosas.

A assessora técnica da Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP), Maria dos Anjos, que também é secretária administrativa executiva Comissão de Estudos, participou do curso Visão Zero, trazido ao Brasil pelo trabalho do coordenador da Comissão de Estudos, coronel Gilberto Tardochi.

O curso é uma forma de compreender e desenvolver um sistema seguro de mobilidade, partindo da premissa que nenhuma morte é aceitável; e a vida humana, prioridade. Dessam forma, uma verdadeira mudança de paradigma no meio corporativo, em que o objetivo não pode ser um número “aceitável” de mortes, pois nenhuma morte ou lesão grave é aceitável.

Contudo, mesmo que empresários se conscientizem, a possibilidade de acidente sempre existe. Em um cenário de acidente as consequências podem atingir as esferas administrativa e criminal. E dependendo do caso, tanto o transportador quanto o expedidor da carga serão penalizados.  Daí a importância de o transportador estar no local assim que o evento acontecer para fornecer o suporte humano e material.

Segundo a diretora administrativa da Zorzin Logística e integrante da ABTLP, Gislaine Zorzin, “outra coisa enfatizamos nos debates e nas palestras na associação é o não incentivo à jornada noturna, porque o sono leva à perda da tomada de decisões racionais. O que mais tem nos ajudado a prevenir esses erros é a introdução das tecnologias para fiscalização dos períodos de atuação do motorista e o cumprimento dos horários de alimentação e de descanso. As câmeras de vigilância, os sistemas de telemetria, o de roteirização e os aplicativos de controle de frota e de criação de mapas inteligentes são muito úteis nesse sentido”.

Parte da implementação dos softwares envolve o treinamento com os colaboradores e os motoristas a respeito do uso correto dessas plataformas. “Muitos dos caminhoneiros profissionais que trabalham conosco confirmam a praticidade do digital. Porém, estruturar um programa de orientações envolve a internalização dos conceitos principais por meio de palestras que abranjam todos os fatores envolvidos na preservação do colaborador e do produto que transportamos”, complementa Gislaine.

O exemplo da Zorzin mostra que o tema vai além do que se tem como ideia quando o assunto é o papel das transportadoras na redução de acidentes no transporte de produtos perigosos. No início deste mês, a empresa realizou, entre os dias 4 e 7 de outubro, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT), que trabalhou temas como a dependência de produtos químicos, os cuidados com a coluna, a realização periódica de exames de sangue e de glicemia, a saúde mental, entre outros.

A ABTLP possui 23 anos de atuação no segmento de produtos perigosos e sempre conscientiza seus associados para que ocorram menos incidentes nesse segmento do transporte de cargas. “Realizamos esses cuidados prévios, por meio de publicações nas redes sociais, de treinamentos in company, de envio de informativos pelo site da Associação, do disparo de circulares por e-mail, de mensagens via WhatsApp. Em geral, de tudo que facilite a chegada da informação para as transportadoras”, finaliza Leal.

 

Sobre a entidade:

A ABTLP foi criada para defender os interesses de transportadores e operadores logísticos com atuação no segmento de produtos perigosos, junto aos poderes constituídos em âmbito nacional, estadual e municipal.

 

Gislaine Zorzin - Formada em logística pela Uniradial São Paulo e atua como diretora administrativa e de novos negócios na Zorzin Logística. Além disso, integra o Projeto 25  desenvolvido pela Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP).


Saúde e Compliance na era da Governança de Riscos

  

Os desafios e pressões enfrentados pelo setor de Saúde devido à crise da Covid-19 terão efeitos significativos sobre a necessidade, já inerente ao setor, de aumentar o nível de maturidade de programas de Governança, Riscos e Compliance (GRC). Maiores exigências em relação à gestão de riscos e conformidade refletem na implementação de programas dinâmicos, robustos e altamente tecnológicos.

 

Tal tendência é confirmada pelos dados expostos no relatório “O mercado Global de Governança, Riscos e Compliance até 2025” desenvolvido pela Bravo Research, braço de pesquisa qualificada e insights da Bravo GRC, e publicado em julho deste ano. Segundo o levantamento, o mercado de GRC no Brasil terá um crescimento anual médio de 10,8% para o setor de Saúde entre 2019-2025, atrás apenas do setor Bancário-Securitário, que deverá crescer 11,6%, conforme demonstra o quadro a seguir.

 

No mundo, em termos absolutos, o setor de Saúde poderá se tornar o segundo maior em mercado após 2025, com projeções de U$7,5 bilhões, enquanto Bancário-Securitário e Manufatura aparecem com projeções de U$10,3 bilhões e U$7,6 bilhões já em 2025, respectivamente.

 

A pesquisa “2021 Healthcare Compliance Benchmark Survey”, conduzida pela SAI Global em parceria com a Strategic Management Services nos Estados Unidos, trouxe à tona dados muito relevantes sobre a área de Hospitais e Instituições da Saúde, os quais corroboram com as tendências trazidas pelo levantamento da Bravo Research e ainda revelam findings cruciais como a preocupação com a privacidade de dados e registros médicos dos pacientes. Tendo em vista o contexto de pandemia, o aumento exponencial da quantidade de informações coletadas pelo setor em razão da avalanche de atendimentos e internações é um forte fator explicativo. Seguindo a mesma lógica, a gestão dos gastos e conformidade regulatória aparecem como segunda e terceira top prioridades.

 

Em meio à crise da Covid-19, o estresse sofrido pelo setor evidenciou pontos críticos para o gerenciamento de riscos, não somente atrelados ao compliance e privacidade de dados (legislações, normas e regulamentos diante de um fluxo enorme de procedimentos e dados), mas também financeiros e de gestão dos recursos. Tais pontos têm reflexo nas principais iniciativas para 2021 notadamente relacionadas à privacidade de dados, cybersecurity, auditoria, riscos regulatórios e implementação de softwares e tecnologias. 

 

No entanto, apesar das prioridades serem claras, as empresas do setor de Saúde ainda têm um longo caminho a percorrer para garantir o cumprimento das etapas e, efetivamente, atingir tais prioridades. Todo este cenário emergente de iniciativas, prioridades e identificação de riscos está sendo imposto por uma profunda transformação cultural que unifica tecnologia, as ameaças na área de segurança de dados, o compliance e a governança.

 

Mergulhar nesta transformação implica alto nível de treinamento e metodologias renovadas. Os serviços de treinamento figuram como prioridade no planejamento de contratação de serviços terceirizados. Contudo, o processo de avaliação de aderência à “cultura do compliance” ainda deixa larga margem para aperfeiçoar-se. Sobre este tema, a pesquisa da SAI Global revela que 71% dos respondentes aplicam avaliações exclusivamente internas para acessar seu grau de aderência à “cultura do compliance”, enquanto apenas 29% elaboram avaliações através de processos independentes de análise por partes de fora da organização, como por exemplo a contratação de auditorias externas.

 

As metodologias empregadas para identificar, analisar e direcionar os riscos enfrentados pela organização são bastante variadas, conforme revelou a pesquisa da SAI. Para aprimorar os Sistemas de Gestão da Aprendizagem e compliance dentro das instituições, as empresas de Saúde apostam em metodologias de treinamento que permeiam o ambiente de trabalho a todo instante, o que inclui treinamentos ao vivo, online, por email ou até por newsletters.

 

O setor de Saúde é extremamente sensível à gestão e privacidade dos dados, principalmente pelo rápido aumento do volume de dados que passa a ter acesso. Além disso, este setor deve colocar sua energia no estabelecimento de uma governança aberta que seja capaz de abraçar a gestão, a visibilidade dos riscos, além de um programa de compliance efetivo, evitando assim vazamento de dados e descasamentos financeiros que podem provocar desequilíbrio das contas e colocar a saúde e a reputação da empresa em risco.

 


Suelen A. da Silva - Research Coordinator na Bravo GRC, Mestre em Estratégia Empresarial pela FGV EAESP, com especialização em estratégia para negócios sustentáveis pela Harvard Business School.

Ísis Camarinha - Analista de Research na Bravo GRC, Doutora em Economia Política Internacional pela UFRJ e Mestre em Economia pela PUC-SP.


O futuro da independência energética

A possibilidade de gerar energia própria em nossas casas, escritórios, hotéis e hospitais é algo bastante atraente do ponto de vista econômico e ambiental. Ainda mais se observarmos que em todos os lugares do planeta está havendo um aumento no uso de eletricidade, o que por si só pode causar sobrecarga nas redes de eletricidade dos lugares.  

Muito disso está ligado às condições climáticas extremas, afinal, com a média de temperatura do planeta aumentando a cada ano, as fontes de energia hidráulica tendem a sofrer grandes crises com o tempo. Sem falar da necessidade que as pessoas vão ter de refrigerar seus ambientes por meio do aparelho de ar condicionado, um dos equipamentos que mais consomem energia. 

Atualmente existem diversas inovações no campo de geração de eletricidade com o objetivo de incentivar a independência energética, tanto de indivíduos como de entidades. A energia solar, por exemplo, ganhou muita força com os anos, e por mais que seja um investimento custoso, a longo prazo ela é uma ótima opção para quem quer gerar sua própria eletricidade. 

Porém, não existe apenas esta opção de forma isolada, é possível contar também com sistemas locais, que funcionam 24 horas por dia, e fornecem refrigeração, calor e energia, de forma combinada. Essa tecnologia funciona por meio de microturbinas eficientes, elas podem substituir caldeiras e condicionadores de ar tradicionais em edifícios residenciais multifamiliares, edifícios públicos, hotéis, hospitais e escritórios. 

Ou seja, não são geradores de emergência, mas sim sistemas que produzem a energia de forma integral, e isso impacta no custo benefício de um investimento.  As vantagens do sistema são reduzir os custos de eletricidade e garantir maior aquecimento nos edifícios de modo a oferecer resistência a quedas de energia. 

Então, de certa forma, os investimentos nesse tipo de tecnologia são a compra da eletricidade e não do equipamento que produz ela. De forma geral essa seria uma tecnologia que permitiria reduzir os preços na hora de comprar ou alugar imóveis. Se pensarmos que à medida em que o consumo de eletricidade aumenta e os cortes de energia vem sendo cada vez mais comuns em todo o mundo, então a adoção formas de garantir a independência energética da sociedade é mais do que um ponto a ser pensado, é uma obrigação.

  


Jose R. Iampolsky - CEO da Paris condomínios, empresa criada em 1945 para administrar condomínios e alugueis. www.pariscondominios.com.br


A expectativa acerca das moedas digitais no mercado financeiro

O mercado de criptomoedas não é um tema novo. Na verdade, este assunto vem rendendo discussões desde o nascimento do Bitcoin, a primeira criptomoeda funcional, em 2009, principalmente pelas dúvidas frequentes sobre o que estes ativos representam e que papéis poderão desempenhar não apenas no mercado financeiro global,mas também na vida diária das pessoas e das empresas no mundo todo. Seja como forma de investimento ou uma nova maneira de efetuar pagamentos de bens e serviços, os criptoativos, também conhecidos como moedas digitais, colocam em pauta questões como a estabilidade do modelo financeiro atual, a exclusividade do estado na emissão e a própria existência dos bancos centrais, além da adoção institucional como reserva de valor e a hegemonia do dólar americano como reserva mundial.

De modo geral, as criptomoedas são uma espécie de dinheiro digital, que podem ser utilizadas em transações de compra e venda, exatamente como o físico. A diferença é que elas existem exclusivamente no ambiente virtual e podem ser facilmente movimentadas ao redor do mundo. Diferentemente das transações eletrônicas feitas por meio do sistema bancário atual que necessitam de um intermediário para reconhecer e validar movimentações financeiras, as moedas digitais não precisam de nenhum intermediário 

O bitcoin, também conhecido como ‘ouro digital’, é o exemplo emblemático de moeda digital descentralizada, que deu origem a todo um ecossistema que cresce vertiginosamente, tanto em volume quanto em diversidade. Foi a primeira criptomoeda a surgir e, hoje, é a mais conhecida no mercado e com o maior volume transacionado diariamente. O fato de não estar vinculado a nenhuma instituição financeira de capital público ou privado o torna totalmente independente e autônomo. Além disso, sua geração e a validação das transações são descentralizadas, executadas em uma rede de computadores aberta, espalhada pelo mundo e da qual pode participar qualquer um. Além disso, também foi estipulado um volume limitado de moedas a serem emitidas – 21 milhões de unidades – criando-se, assim, escassez real da moeda, que não pode ser inflacionada por vontade política como ocorre com as moedas estatais.

Assim como no mundo financeiro tradicional da renda fixa, derivativos, bolsas de valores, ETFs e outras opções, existe uma grande variedade de criptoativos com propósitos e características diversas, servindo como instrumentos de pagamento, investimento ou financiamento para vários perfis de investidores. No universo cripto, temos moedas mais adequadas a pagamentos, oferecendo rapidez, segurança e baixo custo de transações; outras mais úteis, como investimento especulativo e até reserva de valor a longo prazo. Existem, ainda, ativos criptografados usados como incentivo financeiro em projetos diversos, que vão desde a construção de redes de acesso e dispositivos IoT (internet das coisas) até o monitoramento da qualidade do ar. 

Considerados por muitos como a base da economia do futuro, os criptoativos funcionam por meio de protocolos que envolvem criptografia, algoritmos de consenso e invariavelmente o registro das operações em blockchain, a tecnologia que permite o registro e o armazenamento seguro e inviolável de transações divididas em blocos interligados e criptografados. Ainda que fosse possível alterar o conteúdo de qualquer bloco em uma blockchain, essa alteração seria detectada e invalidada pelo algoritmo de consenso. Esse algoritmo que valida as transações e garante a consistência e integridade da blockchain é executado pelos chamados mineradores, que recebem bitcoins como recompensa e incentivo pelo seu trabalho. 

Desde a criação das criptomoedas, muitas especulações surgiram a respeito de sua utilidade e sobrevida no mercado financeiro, e muito ainda se discute sobre qual será o seu papel em meio às inovações que visam aprimorar serviços bancários e meios de pagamento para torná-los mais acessíveis à população. Além destes aspectos, a incerteza e a falta de informação, por parte da maioria da população, ainda gera receio quanto à adoção da tecnologia.

Atualmente, os criptoativos estão sendo muito utilizados como formas de investimento ágeis, considerando o fato de moedas como bitcoin serem cada vez mais valorizadas e possuírem maior mobilidade global, sem atrito ou restrição intrínseca. No Brasil, esses aspectos ainda são pouco discutidos oficialmente devido a questões políticas, geopolíticas e tributárias. Embora a tecnologia cresça em larga escala, todo o processo de regulamentação e controle ainda impede que as criptomoedas evoluam da forma esperada.


 

Milton Machado - CEO da fintech Atlantis Pagamentos Eletrônicos dona da marca registrada dolareasy®, que simplifica o envio de dinheiro para o exterior.


Nova Lei facilita a obtenção da cidadania alemã

Passaporte alemão é o segundo mais poderoso do mundo segundo o ranking divulgado pela consultoria Henley & Partners


A busca por mais qualidade de vida, estabilidade financeira e melhores oportunidades em outros países foi intensificada pela pandemia do coronavírus. De acordo com a Comissão de Relações Internacionais da OAB-SP, a procura por dupla cidadania entre março de 2020 a março de 2021 registrou um aumento de 200%.

A recente alteração na Lei de Cidadania da Alemanha, facilitando a conquista da nacionalidade para alguns casos específicos, deve impulsionar a procura pelo passaporte alemão. “Com as recentes alterações na lei de nacionalidade alemã, um grande número de pessoas passa a ter direito à nacionalidade. Ainda não é possível computar a porcentagem de pessoas que passarão ter direito a ela, pois a alteração é muito recente. Porém a quantidade de consultas aumentou nitidamente com essa nova possibilidade”, explicou Cassia Schäfer, advogada e CEO da EuroCidadanias.

Até mesmo o Consulado da Alemanha em São Paulo reconheceu o aumento e realizou palestras informativas, não só sobre as mudanças nas regras, mas sobre como entrar em contato com o Consulado para sanar dúvidas e apresentar requerimentos. A própria vice-cônsul, Sophie Valente, reconheceu, no entanto, que o tempo de resposta do órgão tem sido maior devido ao aumento da demanda.

O processo de constatação da cidadania alemã é complexo e apresentava dificuldades adicionais ao solicitante quando a descendência partia por exemplo de uma mulher alemã.

Entendendo a necessidade de tornar os direitos entre homens e mulheres mais igualitários, por regulamentos anteriores discriminatórios de gênero foi aprovada pelo Governo Alemão a nova lei de nacionalidade alemã, em vigor desde 20.08.2021, simplificando o processo para pessoas pertencentes a três grupos:

1)   Descendência de mãe alemã

- Nascimento após 23/05/1949 e antes de 1/1/1975.

- Mãe era cidadã alemã no dia do nascimento.

- Pai não era cidadão alemão no dia do nascimento.

- Pais casaram-se antes do nascimento.

 

2)   Descendência de pai alemão

- Nascimento após 23/05/1949 e antes de 1/7/1993.

- Mãe não era cidadã alemã no dia do nascimento.

- Pai era cidadão alemão no dia do nascimento.

- Pais não eram casados antes de 1/7/1998.

- Paternidade foi reconhecida antes de completar 23 anos.

 

3)   Naturalização reparatória após perseguição

- Perseguido entre 1933 e 1945 por motivos políticos, raciais ou religiosos.

- Perda de nacionalidade alemã por perseguição ou exclusão da aquisição.

- Possibilidade de naturalização reparatória após perseguição.

Nos casos 1 e 2, os descendentes terão um prazo de 10 anos após a aprovação da mudança para declarar interesse na nacionalidade alemã – ou seja, até 19 de agosto de 2031.

Atualmente, o passaporte alemão surge no ranking dos mais poderosos do mundo em segundo lugar, empatado com o passaporte da Coreia do Sul e antecedido apenas pelos passaportes do Japão e de Singapura. O ranking divulgado trimestralmente pela consultoria inglesa Henley & Partners obtém os dados a partir da análise do número de destinos que donos de passaportes de determinados países podem acessar sem um visto prévio. O levantamento é elaborado a partir de informações da International Air Transport Association (IATA), banco de dados sobre viagens. 

 


EuroCidadanias - empresa especializada em assessoria para obtenção da cidadania europeia: alemã, portuguesa, italiana, espanhola e polonesa.


Brasil é o 3º país que passou mais horas em apps em 202

 

Tá na palma da mão e cresce de forma exponencial a cada minuto: o desenvolvimento de aplicativos não só veio para ajudar com as atividades do dia a dia como também para manter mais perto quem está longe. Sabendo disso, o CUPONATION, plataforma de desconto e integrante da alemã Global Savings Group, registrou dados sobre a performance de diferentes áreas dessa moderna tecnologia. 

 

Hoje em dia, quem não tem um app instalado em um aparelho é quem não possui um celular, notebook ou tablet. Os aplicativos são diversos e atendem qualquer necessidade com seus segmentos, sendo sobre economia, entretenimento, comunicação, compras e muito mais. 

 

De acordo com um banco de dados internacional, o Brasil aparece no ranking de 3 levantamentos sobre apps: “principais mercados por downloads de aplicativos sociais”, “principais mercados por gastos do consumidor com aplicativos sociais” e “principais mercados por horas gastas em aplicativos sociais”.

 

Conforme a primeira pesquisa, o Brasil é o quarto na lista de países que mais fizeram downloads no primeiro semestre de 2021, ficando atrás somente da Índia, Estados Unidos e Indonésia, nesta ordem. A Malásia ficou em último lugar das vinte nações presentes no ranking. 

 

Já no ranking de gastos de consumidores dentro de aplicativos na primeira parte deste ano, o Brasil não garantiu uma posição alta. Das 20 populações que mais gastaram, os brasileiros estacionaram em décimo oitavo lugar, ficando na frente somente da Itália e dos Emirados Árabes Unidos, respectivamente. Desta vez, quem alcançou o primeiro lugar foi os Estados Unidos. 

 

Por fim, dentre os vinte participantes do ranking de horas gastas em apps de janeiro a junho de 2021, o Brasil garantiu a 3ª posição do levantamento. China e Índia ocupam o primeiro e segundo lugares da lista, nesta ordem. O território que ficou em último lugar foi a Coreia do Sul.  Veja todos os rankings completos no infográfico interativo do CUPONATION.

 

A novidade é claramente boa, e mostra o quanto nosso território engaja cada vez mais com os meios tecnológicos mesmo não estando entre as nações com melhores condições de acesso à internet e de poder de compra de aparelhos super modernos.


    https://www.cuponation.com.br/insights/apps-2021

 

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