Pesquisar no Blog

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Tuberculose: novo medicamento reduz tempo de tratamento pela metade



Tratamento para a infecção latente (quando a bactéria está adormecida) levava de seis a nove meses, agora, deve durar três. Medicamento será ofertado no SUS a partir de 2020
Foto: Erasmo Salomão / ASCOM MS

A partir do próximo ano, o Governo do Brasil deve passar a oferecer um novo medicamento para tratar a tuberculose latente, aquela em que há a presença da bactéria adormecida, mas sem doença, ou seja, não há os sintomas como tosse prolongada e febre. A estimativa é de que há 30 mil pessoas nestas condições no país e que, caso contraiam doenças como o HIV/aids, quando o sistema imunológico está mais fragilizado, podem vir a desenvolver a forma ativa da tuberculose.
O medicamento rifapentina, utilizado por 3 meses, é indicado nestes casos. A oferta do tratamento para os 30 mil brasileiros será possível porque a instituição internacional Unitaid, parceira da Organização Mundial da Saúde (OMS) na busca por soluções inovadoras na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, conseguiu negociar uma redução de 70% no preço do tratamento, passando de US$ 45 para US$ 15.
 "A redução no preço do tratamento da tuberculose latente é um passo significativo para nos dar condições de incorporar um novo esquema medicamentoso para  prevenção da tuberculose no SUS, que é eficaz ao mesmo tempo em que diminui pela metade a duração do tratamento. As pessoas estão mais dispostas a aderirem e completarem tratamentos mais curtos. Assim, a nossa expectativa é alcançar e tratar mais pessoas que podem adoecer de tuberculose ativa e alcançar as metas internacionais de eliminação da tuberculose até 2030", afirma o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

A incorporação do medicamento no Sistema Único de Saúde (SUS) será analisada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que assessora o Ministério da Saúde na decisão de incorporar novas tecnologias no SUS. Agora, a viabilidade financeira está assegurada para a oferta do medicamento às pessoas com tuberculose latente, com uma economia de cerca de US$ 900 mil, considerando a compra do medicamento para tratar 30 mil pessoas no Brasil.
TRATAMENTO

Atualmente, o tratamento para a tuberculose latente é feito com o medicamento isoniazida, com a administração de 180 doses em seis meses ou 270 doses em 9 meses. Com o novo esquema terapêutico pelo medicamento rifapentina, o tratamento deve durar 3 meses com a administração de 12 doses, ou seja, um comprimido por semana. Assim, o tempo de tratamento cairá pela metade, passando de seis ou nove meses para apenas três meses. A terapia preventiva impede que a tuberculose latente se torne ativa.
"O anúncio de hoje do Brasil é exemplar", disse o diretor executivo da Unitaid, Lelio Marmora. "A Unitaid está entusiasmada em testemunhar o primeiro impacto que este acordo inovador terá para milhares de pessoas vulneráveis à tuberculose no Brasil", completou.
A negociação para redução do preço do medicamento rifapentina foi conduzida pela Unitaid, em conjunto com o Fundo Global (de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária) e a empresa farmacêutica Sanofi. Com a redução, a expectativa é de que cerca de 100 países tenham condições de ofertar o medicamento, além de ajudar a diminuir a ocorrência da tuberculose.
TUBERCULOSE

Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), um quarto da população mundial tem tuberculose latente, quando a bactéria está adormecida. A expansão do tratamento para tuberculose latente faz parte da estratégia da OMS para reduzir a doença para menos de 10 casos por 100 mil habitantes.
No Brasil, em 2018, foram diagnosticados 75.717 casos novos de tuberculose ativa, o que corresponde a um coeficiente de incidência de 36,2 casos para cada 100 mil habitantes. Alguns grupos estão mais suscetíveis a desenvolverem a doença (com a presença dos sintomas), como as pessoas que vivem com o HIV que têm cerca de 25 vezes mais risco de desenvolverem tuberculose ativa quando comparado a pessoas que não têm o vírus. Isso acontece por causa da fragilidade do sistema imunológico e, por isso, pode acometer também pessoas em uso de terapias imunossupressoras, utilizadas por pacientes transplantados.  
O Brasil tem conseguido avanços significativos no cuidado e tratamento da tuberculose. O país atingiu as Metas dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM) de enfrentamento à tuberculose, que previa reduzir, até 2015, o coeficiente de incidência e de mortalidade da doença em 50% quando comparado com os resultados de 1990. Em 2017, foram registradas 4,6 mil mortes pela doença.
UNITAID
A Unitaid visa tornar a resposta global mais eficaz, identificando formas de prevenir, tratar e diagnosticar o HIV/AIDS (+ co-infecções), a tuberculose e a malária de forma mais acessível, eficiente e rápida. E, a partir deste ano, a doença de Chagas. Integram a instituição o Brasil, Chile, França, Noruega e Reino Unido, além da Espanha, Coreia do Sul e a Fundação Bill & Melinda Gates.

O projeto IMPAACT4TB, financiado pela Unitaid (2017-2021), tem trabalhado em 12 países altamente afetados, incluindo o Brasil, para estabelecer o tratamento com rifapentina, chamado de 3HP, como uma terapia acessível, de qualidade garantida e menos tóxica para a prevenção da tuberculose. Liderado pelo Aurum Institute, o IMPAACT4TB já está fornecendo o novo tratamento a 6.700 pacientes no Brasil.



Amanda Costa e Natália Monteiro
Agência Saúde, com informações da Unitaid



Dor nas costas: 5 dicas para aliviar o desconforto


Pequenas mudanças nos afazeres diários já apresentam resultados


Lombalgia, nome que se dá para a dor nas costas, na região lombar. Ela está entre as causas mais comuns de problemas de saúde no mundo. Afeta jovens e adultos, com impactos significativos para os aspectos do bem-estar físico, psicológico, emocional e social do paciente, além de fatores econômicos e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% da população mundial sofrerá desse mal. 

A boa notícia é que pequenas mudanças na postura já ajudam a prevenir e aliviar os sintomas, como praticar alongamento, cuidado ao deitar e ao levantar, postura correta para pegar e carregar pesos, entre outros. É o que revela o Dr. André Evaristo, ortopedista do Hospital Sírio-Libanês e especialista em cirurgia da coluna. “A lombalgia pode ser específica, quando decorre de alguma fratura ou doença mais grave — que precisa de intervenção cirúrgica e medicamentosa — e pode ser inespecífica, decorrente de postura incorreta, sedentarismo, erro ao praticar exercícios, envelhecimento, entre outros fatores. Neste caso, as alterações na rotina, para corrigir o vício postural, pode ajudar muito”, explica o especialista. 

A dor pode se apresentar como aguda: forte, geralmente após grande esforço físico e com duração de dias; ou dor crônica: não muito forte, mas contínua, com duração de semanas. Ambas podem irradiar para os membros superiores e inferiores. 

Apesar de a coluna vertebral estar dividida entre cervical, no pescoço; dorsal, na região da caixa torácica; lombar, na região do abdômen e abaixo da região abdominal; sacral, na altura da bacia e coccígea, na região do cóccix, próximo ao ânus; é na lombar que ocorre a maior concentração de força para a sustentação do corpo, por isso está mais sujeita às dores. “Na dor, é importante consultar o seu médico, pois em consulta fazemos a anamnese, para conhecer o histórico do paciente, e exame físico, para identificar o tipo e a causa. A partir daí seguimos com as orientações apropriadas para cada caso”, comenta Dr. André.

Veja 5 dicas que o especialista separou para ajudar a aliviar e prevenir o problema:

1- Correção postural no dia a dia: andar com a coluna ereta, com ombros retos, respeitando a anatomia do seu corpo; ao sentar, apoiar as costas e os pés, sem escorregar; deitar e levantar de lado, com cuidado e apoio das mãos; dormir de lado, com travesseiro que suporte o pescoço e alinhe a cabeça ao corpo. Ao abaixar para pegar objetos, flexionar os joelhos. Ao carregar sacolas pesadas, distribuir o peso entre os dois braços. Ao usar mochila, distribuir o peso nos dois ombros. Com malas e carrinhos pesados, empurrar, não puxar. Ao realizar atividades em locais altos, tentar subir em um apoio, de modo que coluna e cabeça permaneçam retas, e os braços para realizar a atividade fiquem na altura da cabeça, não acima. Ao usar o computador, o monitor deve estar na altura dos olhos. No caso do celular, também procurar deixar na altura dos olhos. Ao dirigir, apoiar as costas e a cabeça.

2- No trabalho sentado e em pé: se sentado, fazer pequenos intervalos para se alongar e pequenas caminhadas, como ir ao café ou ao banheiro; se em pé, sempre que possível, realizar pequenos movimentos de rotação com os pés e tornozelos. Durante os intervalos, procure um local para se sentar e, preferencialmente, elevar um pouco as pernas e os pés. 

3- Alongamento: alongamentos evitam tensão nos músculos, promovendo relaxamento e bem-estar. 

4- Exercícios físicos: conte com profissional de educação física para orientação da postura e atividades adequadas. Exercícios aeróbicos colaboram com a manutenção do peso. Já a musculação, se feita corretamente, fortalece a musculatura que vai dar suporte para a coluna vertebral.

5- Cuidado com a saúde emocional: “aspectos emocionais também colaboram para uma coluna tensionada. Um quadro depressivo, por exemplo, pode provocar muitas dores no corpo”, alerta o Dr. André. Se perceber excesso de tristeza, é importante procurar auxílio especializado. 





Dr. André Evaristo – Ortopedista especializado em coluna. Formado pela Universidade de Marília, fez residência médica em Ortopedia e Traumatologia no Hospital do Servidor Público Municipal (SP) e é Especialista em Cirurgia da Coluna. É membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Coluna e da North American Spine Society (NASS). Atualmente, atende no Núcleo de Medicina Avançada do Sírio Libanês, nos hospitais Villa Lobos e AACD. Instagram: @dr.andrecoluna / Facebook: @DrColunaAndreEvaristo

Como incrementar vendas no mercado de alimentação e atrair mais clientes


Especialista dá dicas para empreendedores do setor que querem se diferenciar da concorrência


O cliente chega no seu estabelecimento. Pode ser uma cafeteria, lanchonete ou restaurante. Ele está com fome. A primeira coisa que você precisa saber é se ele está a trabalho ou lazer.

Você pode até me perguntar por que saber isso faz diferença. Porque saber isso faz toda a diferença! Explico melhor: quando um cliente frequenta uma empresa deste ramo, ele vai avaliar três coisas: a qualidade da comida, o atendimento e o ambiente.

Se você descobre qual o propósito do cliente, você pode direcionar um desses valores para impactá-lo da forma adequada. Se o cliente veio porque tem fome, a qualidade da comida importa mais. Se veio a trabalho, o ambiente fica em primeiro plano e, se for por lazer, o que mais importa é o atendimento.

Mas como identificar o real motivo?

O cliente chega, senta-se e pega o cardápio: Está com fome!

O cliente chega e começa a mexer no celular: Veio a trabalho, para um encontro de negócios e talvez até está aguardando mais uma pessoa!

O cliente chega e fica olhando em volta: Veio a lazer.

E como fazer o cliente sair satisfeito, voltar e ainda indicar seu estabelecimento para os outros?

Se está com fome, explique todo o cardápio. Descreva algumas opções, sugira promoções e abra espaço para ele discutir com você qual a melhor opção para ele. Assim ele vai comer mais tranquilo e ficar feliz com o que escolheu, afinal, teve a sua consultoria!

Se está a trabalho, ofereça a senha do wi-fi antes dele pedir. Use uma forma criativa para lhe entregar a senha como, por exemplo, eu um papel que foi rabiscado para ele descobrir o que tinha sido escrito no papel que tinha em cima, como se fosse um segredo. Faça o cliente sorrir, assim ele relaxa e consome mais!

Se o momento é de lazer, entretenha-o! Converse com ele. Sugira alguns pratos de forma descontraída. É uma ótima oportunidade para conhecer esse cliente, saber quais são suas preferências e transformá-lo em um freguês, assim ele voltará por sua causa!

É fundamental manter o foco no cliente, não no produto!  Assim o resultado vai ser nem mais saboroso!





Roni Szuchman - atua como consultor focado em Expansão de Mercado, Abertura de Canais de Vendas e Marketing Criativo. Unindo sua experiência no mundo do marketing com expertise em estratégia de vendas, ajuda as empresas a ampliar seus mercados e obter resultados através da abertura de novos canais e ferramentas de vendas.  Possui mais de vinte e cinco anos de experiência nas áreas de Marketing, Publicidade e Propaganda com atuação em agências de propaganda e startups. Atua há mais de dez anos como palestrante sobre Marketing.


Você sabe o que avaliar na hora de contratar um seguro?



Pense rápido: você sabe o que é necessário avaliar na hora de contratar um serviço? Claro, cada um tem suas peculiaridades e essas devem ser analisadas pontualmente. Vamos, então, falar sobre seguros? A modalidade mais popular é o seguro de automóvel. As pessoas já têm mais familiaridade com o assunto e, em geral, sabem o que avaliar nas apólices.

Mas e se o assunto for o seguro de vida?

Para começar, acho interessante falar em cultura. Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) revelou que o seguro de pessoas - que incluem seguros de vida, de acidentes pessoais, doenças graves, entre outras modalidades de proteção – registrou avanços em 2018. De acordo com a entidade, a alta foi de 10% em relação aos valores de 2017 e a contratação desse tipo de seguro chegou a R$ 38 bilhões no ano passado. Aliás, em 2017, a arrecadação do segmento ultrapassou, pela primeira vez, a arrecadação do setor de veículos.

Em contrapartida, uma pesquisa feita pela Universidade de Oxford, em 2017, mostrou que o mercado de seguros ainda tem muito para crescer. De acordo com o estudo, 19% dos brasileiros tinham algum tipo de seguro de vida à época, enquanto a média em outros 11 países é de 32%.

Com base nesses números é possível enxergar que há um número importante de pessoas que sequer cogita ter um seguro de vida. Os motivos variam. Um deles tem relação com o valor a ser pago. Isso acontece, pois no imaginário popular, a primeira coisa que vem à cabeça quando se fala em seguros é o seguro auto.

Muitas pessoas ainda desconhecem que há seguros no mercado para atender a toda a população - e alguns nichos específicos de mercado - que normalmente cabem no bolso. Essas apólices têm valor mensal a partir de R$ 25,00 e representam uma maneira de poupar algum dinheiro para um momento de necessidade importante. Por exemplo, há seguros de vida para pessoas com diabetes, outros específicos para atender a terceira idade, alguns oferecem cobertura como proteção contra doenças graves. Há seguros especiais para pais ou responsáveis por pessoas com Síndrome de Down e outros para tratamento de crianças e jovens de até 19 anos que venham a ter algum tipo de câncer. Ainda, há seguros que incluem cobertura no caso de funeral. A maioria das pessoas foge do assunto, mas também há uma grande parcela da população que se vê desamparada quando perde um parente e precisa providenciar tudo para a despedida, um momento tão difícil.

Assim, para definir qual tipo de seguro vai atender melhor as necessidades de cada indivíduo é preciso analisar alguns aspectos. Por exemplo: se a pessoa não tem familiares próximos e não for casada, pode ser interessante escolher um seguro que ofereça cobertura em caso de invalidez ou de doença grave. Se a pessoa estiver iniciando uma família, é importante considerar que, em caso de imprevistos, a criança deverá contar com o valor da indenização até chegar à maioridade e completar sua educação. Por isso, é interessante atentar ao valor da apólice e certificar-se de que o benefício será suficiente para sustentar a criança até lá. No caso de pessoas com nível econômico alto e estável, um seguro pode ajudar na manutenção do padrão de vida mesmo que algum acidente aconteça e até isentar familiares ou o parceiro das despesas decorrentes do falecimento.

A definição do seguro ideal vai variar de acordo com o objetivo de cada um, das suas condições de vida e dos planos para o futuro. É interessante conversar com um corretor de confiança para esclarecer dúvidas e entender o que pode ser melhor para o seu perfil.





Francisco de Assis Fernandes - diretor comercial da American Life, seguradora brasileira reconhecida por oferecer seguros a nichos específicos com mais de 25 anos de mercado – www.alseg.com.br


4 dicas para o profissional de comunicação ser bem-sucedido na transformação digital


PRNewswire/  A consultoria McKinsey indica que cinco elementos são fundamentais para o sucesso da transformação digital das empresas: ter os líderes certos e com experiência digital, efetuar a construção de capacidades para a força de trabalho do futuro, capacitar as pessoas a trabalharem de novas maneiras, dar às ferramentas diárias vitais para uma atualização digital e comunicar-se frequentemente por meio de métodos tradicionais e digitais.

Você deve pensar que são elementos triviais e até óbvios, mas muitas companhias falham na transformação digital. Um estudo da Bain revela que profissionais em todo mundo enfrentam uma realidade amarga: apenas 5% deles alcançam ou excederam as expectativas de transformação. Ainda há muito trabalho pela frente.
Pode-se dizer que a área de Comunicação chegou atrasada no processo de transformação digital. Somente agora talentos do setor começam a usar ferramental tecnológico para apoiar seu trabalho e a mudar a mentalidade em prol de uma transformação bem-sucedida.

Métricas e soluções como inteligência artificial (AI) e aprendizado de máquina (machine learning) passam a ser grandes aliadas do departamento em prol de resultados efetivos de negócios, estratégia que há tempos pautam o Marketing e outros setores.

Assim, se você, profissional de comunicação, quiser se dar bem nessa nova era, precisa se preparar e não é para o futuro. É para ontem! Separei 4 dicas para você chegar lá. Vamos nessa?


1. Mude sua mentalidade já

A resistência é o grande perigo de qualquer mudança. Segundo a McKinsey, uma boa prática nesse sentido é entender por que mudanças são importantes e como elas impactam no sucesso e no futuro da organização. Essa mentalidade, de acordo com a consultoria, aumenta em até três vezes a chance de uma transformação digital de sucesso. Que tal, então, se abrir para o novo, pensar nas novas possibilidades que a transformação digital pode trazer para sua empresa e sua carreira?


2. Invista nas ferramentas tecnológicas adequadas

Métricas e inteligência artificial precisam ser seus melhores amigos a partir de agora. Sua área precisa definir métricas que sejam chave para o departamento e que, essencialmente, tenha um impacto em todo o negócio. Qual métrica você busca na área? Que tal apostar na automação e na inteligência artificial para ajudar a mapear essas métricas? Depois, torne as informações acessíveis para toda a organização, o que mais do que duplica a probabilidade de uma transformação bem-sucedida.


3. Veja os dados com outros olhos

O principal ativo da nova era da comunicação são os dados. O comportamento da mídia dos clientes nos canais digitais revela muito sobre isso. Para alavancar esses dados, no entanto, as empresas não precisam apenas de tecnologias. Também devem criar as condições organizacionais necessárias para poder fazer pleno uso da capacidade de desempenho oferecida pela tecnologia.


4. Pense nos processos

Pensar em processos significa capturar o máximo de dados possível sem depender de talentos específicos. E aqui entra mais uma vez a automação. Essa abordagem do processo facilitará a rotina e ajudará o time a focar no que realmente importa: na estratégia de comunicação.





Thais Antoniolli - Presidente da PR Newswire América Latina



FONTE PR Newswire América Latina


Lawtechs: como elas estão transformando o mercado jurídico?



As lawtechs, ou legaltechs, têm se expandido cada vez mais no mercado jurídico brasileiro, principalmente na área privada. Esse crescimento é tanto que, segundo um levantamento da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), realizado em setembro deste ano, já há mais de 100 startups oferecendo soluções para esse mercado. Em 2017, eram apenas 20. Com isso, nos próximos anos, a carreira do profissional jurídico se transformará digitalmente.

Essa transformação pode, muitas vezes, preocupar os profissionais. Afinal, tudo que é novo gera receios. Com a vinda de novas tecnologias, é comum as pessoas temerem ser substituídas. O mercado jurídico, conhecido por ser mais conservador, terá que se adaptar as novas tecnologias. A expectativa para as mudanças são tantas que, segundo uma pesquisa feita pela LawGeex, startup de IA (Inteligência Artificial), as lawtechs movimentaram 1 bilhão de dólares no mundo, só em 2018. E esses números tendem a crescer.

O primeiro passo para dar em direção às oportunidades que virão com estas startups é entender que elas não irão substituir o advogado ou profissional jurídico. Na verdade, elas trarão muitos benefícios não somente para o mercado, mas também para a carreira destes profissionais como um todo. As novas tecnologias buscam gerar uma maior otimização de muitos processos hoje considerados operacionais. Com menos processos burocráticos, sobrará tempo para os profissionais atuarem de forma mais analítica e com mais assertividade. Isso demandará um novo mindset, mais focado aos estudos e à qualidade das entregas.

Provavelmente, esse será o fim da era dos escritórios cheios de estagiários em funções meramente operacionais. Desde o início de sua carreira, o advogado precisará ser um agente de mudanças, explorando sua capacidade de raciocínio. Precisaremos inovar na profissão desde muito cedo. Tudo o que não exigir habilidades estritamente humanas, será eventualmente por inteligências artificiais.

Tanto é que já existem startups focadas na formulação de respostas padrão para despachos com características mais simples, outras em arquivar documentos, em analisar dados para encontrar as causas raízes dos problemas e apontar soluções, entre outras. O monitoramento e gestão dos processos também é feito de forma inteligente e rápida, por meio de softwares. Dessa forma, além do advogado ter a oportunidade de trabalhar com dados, um mercado exponencial, são abertas novas demandas jurídicas dentro das companhias, e, consequentemente, novas chances de carreira.

As lawtechs vêm, portanto, com o objetivo de não só facilitar a administração dos processos jurídicos para os profissionais de direito, bem como tornar a justiça mais acessível à população. O maior desafio para os advogados que entram neste ambiente é, no futuro, permitir o acesso à justiça a todos, de forma natural, digital e democrática. Para quem pretende se atualizar e conhecer um pouco mais desse nicho, é essencial participar dos diversos congressos, feiras e encontros voltados para a tecnologia no direito, além de acompanhar os influenciadores do setor pelas mídias digitais. A ordem é estar sempre aberto a aprender.  




Tauan Mendonça - advogado e pós-graduado em gestão de negócios pela Fundação Dom Cabral. É headhunter e sócio da VITTORE Partners, consultoria de recrutamento especializada nos mercados Jurídico, Tributário, Compliance e Relações Governamentais.


MP transforma Embratur em agência e prevê benefícios fiscais para o turismo


Iniciativas tem como objetivo ampliar presença do Brasil no exterior, melhorar o ambiente de negócios no país e reduzir o custo Brasil

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou nesta quarta-feira (27) Medida Provisória 907, apresentada pelo Ministério do Turismo, em conjunto com as pastas da Economia e da Infraestrutura, que transforma a autarquia Embratur em uma Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, extingue cobranças e mantém importantes benefícios fiscais para segmentos turísticos a partir de janeiro de 2020. O documento, publicado no Diário Oficial da União, segue para aprovação no Congresso Nacional.

Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, as medidas representam mais um passo da Pasta em busca de mercados mais atrativos e competitivos com intuito de beneficiar diretamente a população. “Como orientação do presidente Jair Bolsonaro estamos modernizando a gestão e tirando o Estado das costas dos empresários e do povo. Todos ganham com isso”, destaca o ministro.
Entre as principais ações está a transformação da Embratur em Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo com status de Serviço Social Autônomo. O órgão será subordinado ao Ministério do Turismo mas terá orçamento próprio, recurso que virá do Sebrae. O montante será de 15,75% do adicional da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) atualmente destinada ao Sistema S. A agência terá 60 dias para publicação de seu estatuto.
“Esta mudança da Embratur será fundamental para aumentar a presença do nosso país no cenário internacional. Teremos mais agilidade e modernidade para promover as ações necessárias com a possibilidade de realizarmos ações em parceria com a iniciativa privada. Será um novo momento para o Brasil como destino turístico mundial”, afirma o presidente da Embratur, Gilson Machado Neto.
Outra importante mudança é a queda de 25% para 7,9% no valor do imposto de renda retido na fonte sobre remessas para o exterior a partir de janeiro de 2020. A conquista assegura a manutenção de 358,3 mil empregos em todo o país. A tributação incide sobre venda de pacotes de viagens para o exterior e compra de passagens aéreas, entre outros. O benefício fiscal que estabeleceu a taxa atual de 6% termina em 31 de dezembro deste ano. Sem a MP a alíquota passaria a ser de 25% a partir de primeiro de janeiro de 2020.
De acordo com o texto da MP, o tributo pago será de 7,9% em 2020 e sofrerá um aumento escalonado nos anos subsequentes, sendo 9,8% em 2021; 11,7% em 2022; 13,6% em 2023; chegando a 15,5% em 2024.  O escalonamento foi necessário para atender ao disposto no art.116 § 1º da LDO 2019 (Lei 13.707, de 14 de agosto de 2018), aprovada pelo governo passado.
Outra proposta contemplada na Medida Provisória que também impacta diretamente na manutenção de empregos e na economia do país é a manutenção do benefício fiscal referente alíquota de IRRF incidente sobre do leasing das aeronaves e motores de aeronaves. Atualmente as empresas aéreas não pagam esse tributo, contudo esse benefício acabaria em 31 de dezembro de 2019 e a alíquota subiria para 15%. Com a MP foi possível reduzir o benefício para as companhias aéreas para 1,5% em 2020. Com o benefício, o setor aéreo prevê que 92 mil empregos e R$ 5,9 bilhões no PIB brasileiro serão mantidos. A iniciativa contribui para a ampliação do número de aeronaves no país, permitindo que cada vez mais pessoas possam voar e conhecer os destinos nacionais a preços mais baixos. Em 2020, 423 aeronaves vão voar pelo Brasil, o maior quantitativo da aviação desde 2015.
O possível aumento do custo operacional das empresas aéreas com o arrendamento mercantil de aeronaves e motores representaria mais um componente a pressionar a elevação do preço das passagens aéreas e diminuir o potencial de crescimento do setor. Cabe observar que os arrendamentos são efetuados em moeda estrangeira (dólar ou euro), que têm se valorizado perante o real em 2019.
De acordo com a MP haverá um escalonamento anual das alíquotas: de 1,5% para 2020; 3,0% para 2021; e 4,5% para 2022. O escalonamento dessa medida também foi necessário para atender ao disposto no mesmo artigo da LDO utilizado para definir a tributação das agências.A manutenção de benefícios para o setor se deve ao trabalho intenso de articulação do Ministério do Turismo, do Ministério da Infraestrutura e do trade turístico junto à equipe econômica do governo.
Neste primeiro momento não foi possível manter as alíquotas atuais por conta de restrições impostas pelo artigo 116 da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019. “O documento aprovado pelo governo anterior impediu que mantivéssemos essa isenção, sobre risco de sermos penalizados por improbidade administrativa. Mas nosso compromisso é apresentar já no próximo ano, quando as regras orçamentárias permitirem, uma nova proposta para reduzir – ou mesmo eliminar – impostos que incidem sobre o nosso setor”, explicou o ministro.

Segundo Marcelo Álvaro Antônio, a nova Lei de Diretrizes Orçamentárias Anual (LDO), aprovada neste ano, permite que a Pasta apresente nova proposta de incentivos fiscais para o setor turístico. “No ano que vem, quando as regras orçamentárias permitirem, lutaremos para reduzir – ou mesmo eliminar – esses e outros tributos, bem como a inserção de outras importantes inciativas do setor que geram empregos e movimentam bilhões na economia brasileira”, pontua o ministro.

COBRANÇA JUSTA AO CONSUMIDOR - Outra mudança importante é a extinção da taxa cobrada pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) sobre direitos autorais pela retransmissão radiofônica (como músicas) em quartos de hotéis e em cabines de embarcações turísticas, como navios de cruzeiros.
A Lei 11.771/2008 (Lei Geral do Turismo) considera que quartos de meios de hospedagem são unidades de frequência individual e de uso exclusivo do hóspede. Em 2018, o Ecad arrecadou R$ 1,1 bilhão. Deste total, R$ 50 milhões foram provenientes dos meios de hospedagem, o que responde a menos de 5% do total arrecadado.
“Nós entendemos a importância do Ecad para os nossos artistas e apoiamos o reconhecimento cada vez maior dos direitos autorais. Porém, não é justa a cobrança dentro dos quartos de hotéis e de cabines de cruzeiros, que é um evento impossível de averiguação. E quem paga a conta é o consumidor”, ressalta o ministro do Turismo.
O Ecad é autorizado por lei a cobrar a execução lítero-musical em locais públicos. Contudo os quartos de meios de hospedagem e as cabines de embarcações aquaviários não configura como locais públicos, mas sim individual. Ressalta-se, ainda, que as emissoras de TV e Rádio ou operadoras de divulgação assemelhadas de streamings, já pagam as taxas do Ecad. Ou seja, a cobrança dos direitos autorais dentro de um quarto de hotel, por exemplo, já está sendo taxada. Cobrar dos meios de hospedagem considera-se dupla taxação. A MP vem corrigir esse entendimento, pois taxa contribui para a composição de preços da hospedagem. Vale ressaltar que a MP mantém a arrecadação do ECAD dos direitos autorais nas áreas de uso coletivo dos meios de hospedagens e embarcações turísticas.

Sete coisas que você precisa saber sobre programas de bem-estar corporativos


Com esse novo modelo de gestão humanizado, colocar os colaboradores em primeiro lugar tem sido opção para muitos empreendedores atualmente; o empresário Pedro Reis, sócio fundador da VIK, startup que oferece um desafio gamificado para empresas, pontua os benefícios de manter uma equipe saudável 

                                                                                            

Os programas de bem-estar e a humanização ganham cada vez mais espaço no mundo corporativo. Além de afetar diretamente a saúde física e mental dos colaboradores, os programas de gamificação - que funcionam como uma competição saudável - influenciam na produtividade e nos custos da empresa. Para se ter uma ideia, um artigo de 2016 do Centers for Disease Control, revelou que os funcionários que se exercitavam mais de 150 minutos por semana gastavam cerca de 4.500 dólares por ano em assistência médica, os que se exercitavam menos, gastavam 5.076 dólares por ano e, aqueles que não se exercitavam, gastavam 5.813 dólares por ano.

De acordo com Pedro Reis, sócio-fundador da VIK, startup que promove saúde por meio da gamificação, esse é o melhor caminho que uma empresa pode seguir atualmente para conseguir sucesso. “As pessoas que trabalham para uma corporação são importantíssimas para que o negócio dê certo, afinal, ninguém consegue um sucesso sozinho, sem uma equipe engajada por trás. Precisamos oferecer um ambiente agradável, estimulante e saudável para esses profissionais e esse é um ponto positivo da tecnologia, ela nos proporciona formas de promover saúde e bem-estar por meio de diversos aplicativos no mercado”, conta.

Abaixo, Pedro lista sete benefícios da utilização de programas de gamificação tanto para as empresas, quanto para os funcionários. Confira:


1 - Redução do Absenteísmo e custos com Plano de Saúde: Pensando pelo lado da empresa, atualmente, um dos principais gastos que enfrentam é com o plano de saúde para funcionários e absenteísmo, ou seja, alto índice de faltas no trabalho. No momento em que um profissional se sente feliz e reconhecido, com a ajuda de um programa de bem-estar, por exemplo, esses gastos diminuem, pois vai acarretar diretamente em uma melhora na qualidade de vida do colaborador, além disso, vão faltar menos e usar pouco o plano de saúde.

“Claro que esse benefício não deve ser cortado, afinal, qualquer pessoa pode precisar usar em casos importantes. Mas, muitas vezes, a causa da falta e da ida ao médico acontece por um nível de estresse alto ou até mesmo por depressão. As empresas precisam se atentar a essa tendência”, comenta.


2 - Aumento da produtividade: de acordo com um estudo publicado no Journal of Occupational and Environmental Medicine, quando os programas de bem-estar motivam os funcionários a fazer mudanças no estilo de vida, o empregador se beneficia de um aumento de produtividade no valor médio de US $ 353 por funcionário.

“Está mais do que comprovado que saúde gera ânimo e felicidade. Assim, o funcionário se sente mais disposto e entregar resultados para a empresa de uma forma natural, sem precisar ficar horas trancado em um escritório sem produzir nada”, comenta o especialista. 


3 - Equipe saudável: nada mais gratificante do que liderar uma empresa onde os colaboradores estão saudáveis, não é mesmo? Pior coisa é chegar em um ambiente em que todo mundo está cansado, exausto espiritualmente, sempre doente e que não responde nem o bom dia. “As medidas humanas, aquelas que pensam nos colaboradores e os colocam acima de qualquer problema corporativo, ajudam a manter os membros da equipe felizes e o talentos na empresa. Os exercícios físicos também ajudam na saúde física, diminuindo colesterol, pressão alta e até diabetes. 


4 -  Menos estresse: Com a correria do dia a dia e a rápida informação, o local de trabalho de hoje é frequentemente estressante e exigente. Por isso, doenças como a síndrome de burnout têm se tornado frequente nas empresas, afetando desde o relacionamento interpessoal no ambiente, até os resultados. Assim, os exercícios físicos podem ser um ‘escape’ para muitos que enfrentam esse problema.

De acordo com o Harvard Men's Health Watch, ‘o exercício tem a capacidade de divertir e relaxar,  servindo para combater a depressão e dissipar o estresse’. “Quando as atividades físicas são realizadas em grupo, os benefícios são ainda maiores, pois ter amigos no trabalho melhora diretamente o rendimento individual de cada um”, explica Pedro.


5 - Diminuição do turnover: não tem nada pior do que trabalhar em uma empresa que os funcionários vivem infelizes e que não ficam mais de três meses em um cargo. Para as corporações, esse alto índice de rotatividade também é um problema, pois é caro trocar de colaborador em um período pequeno. Por isso, medidas de humanização e valorização do funcionário estão presentes nas novas empresas. 

Um estudo do Grupo Nacional de Negócios em Saúde e Towers Watson mostrou que empresas com programas de bem-estar tiveram menos rotatividade voluntária de funcionários do que empresas sem. “É necessário valorizar quem trabalha para o seu negócio girar, esse é o caminho”, enfatiza.


6 - Produtividade no trabalho em equipe: como a Corporate Wellness Magazine relatou, “Um maior senso de trabalho em equipe no local de trabalho é uma conseqüência natural da participação em um programa de condicionamento físico dos funcionários. Os colaboradores que se exercitam juntos se conhecem melhor e esses relacionamentos aprimorados se traduzem em todos os tipos de vantagens”. 

“A frase já diz tudo, mas o trabalho em equipe é essencial para uma boa entrega de resultados. Quanto mais interação, mais benefícios para colaboradores e empresas”, complementa. 


7 - Fáceis de começar: Vamos pensar na hipótese de construir uma academia corporativa. Isso exige muito comprometimento de tempo e dinheiro, não é? Mais um ponto para os programas de bem-estar. Além de trazer interação para a equipe, fará com que os funcionários possam escolher atividades que  considerem divertidas como jogar futebol, correr, andar de bike, nesse caso estamos considerando a hipótese de uma empresa que investiu em programas de atividades físicas.

“É preciso encarar como uma diversão, uma coisa extra que fará bem para o seu corpo e mente naquele determinado momento. Outra prática que ajuda bastante é a meditação, como forma de alcançar a paz de espírito interior, encontrando um equilíbrio na vida. Tem sido muito aceita nesse mundo corporativo mais humanizado”, finaliza Reis.


VIK


13º salário: mais brasileiros vão gastar com presentes do que com pagamento de dívidas, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil


Cresce de 23% para 32% o percentual de trabalhadores que vão usar 13º salário para comprar presentes. Já 52% vão ‘fazer bico’ para realizar mais compras. Especialistas orientam consumidor inadimplente a priorizar quitação de pendências e dividir compras em poucas prestações



O recebimento do 13º salário é sempre um período de alívio para o bolso dos consumidores. Trata-se de um dinheiro extra que pode ajudar tanto no pagamento de dívidas, quanto nas comemorações de Natal e Réveillon. Uma pesquisa feita em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que neste ano, mais brasileiros vão se utilizar desse dinheiro extra para adquirir presentes. Na comparação com 2018, aumentou de 23% para 32% o percentual de trabalhadores que vão gastar ao menos parte do 13º salário com a compra de presentes. Em contrapartida, o pagamento de dívidas em atraso é a quarta opção mais citada, com 15% de citações.

Em segundo lugar ficou a intenção de poupar ou investir os recursos do 13º salário (24%), seguido daqueles que vão destinar o dinheiro extra para as comemorações de Natal e Ano Novo (22%). Há ainda 15% de pessoas que vão priorizar o pagamento de contas básicas, como água e luz, por exemplo e, 14% que vão realizar alguma viagem.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o cenário econômico pouco melhor do que em anos anteriores pode estimular uma disposição maior dos brasileiros em ir às compras com o 13º salário.  “O país se recupera lentamente da crise e ainda sofre com os efeitos negativos da recessão, como desemprego elevado e renda comprimida. Ainda assim, o período mais agudo das dificuldades já foi superado, o que de certa forma, pode estimular um otimismo maior dos brasileiros na hora ir de ao consumo”, afirma a economista.

De qualquer modo, mesmo com o relativo otimismo do brasileiro em gastar neste Natal, a recomendação da economista do SPC Brasil é que consumidores inadimplentes devem destinar esse dinheiro para quitar dívidas com o pagamento pendente e recuperar o crédito na praça. “A prioridade deve ser sempre sair do vermelho e evitar pagamento de juros que se acumulam. Se o consumidor tem apenas uma dívida em aberto, é mais fácil resolver o problema com a chegada deste dinheiro extra. Caso exista mais de uma, a regra geral é priorizar as dívidas que têm os juros mais altos como, por exemplo, cheque especial e cartão de crédito”, afirma Marcela.



52% dos consumidores pretendem fazer ‘bicos’ para comprar mais presentes. Para especialistas, consumidor deve fugir de parcelamentos longos

Caso o consumidor realmente queira utilizar o 13º para a compra de presentes, a dica é não dividir em muitas parcelas para não sobrecarregar o orçamento com as contas de início de ano, explica o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. “O ideal é fugir dos parcelamentos e negociar descontos atrativos nas lojas, preferencialmente pagando à vista. Pechinchar deve ser um hábito permanente do consumidor. As famosas lembrancinhas também podem ser um recurso útil para quem quer presentear sem gastar muito”, afirma Vignoli.

A pesquisa do SPC Brasil também mostra que 52% dos entrevistados pretendem fazer bicos ou outras atividades para garantir um dinheiro extra neste fim de ano e, assim, garantir a compra de mais presentes ou de melhor qualidade. “Organização é a palavra mais importante neste Natal. É importante planejar a aquisição de presentes sabendo exatamente o que se quer comprar. Faça uma lista de pessoas que deseja presentear e pesquise valores dos presentes. Depois, defina um limite de gastos. O consumidor deve tomar cuidado para não sobrecarregar o orçamento do começo do ano, quando é preciso lidar com despesas sazonais pesadas como o IPTU e o IPVA, por exemplo”, orienta Vignoli.



Feirão on-line do SPC Brasil vai até 15 de dezembro. Descontos podem chegar a 90%

Para ajudar os consumidores que possuem contas em atraso a recuperarem seu crédito na praça, o SPC Brasil promove até o dia 15 de dezembro um Feirão On-line de Renegociação das dívidas. Para participar, basta acessar o site www.spcbrasil.org.br/feirao e se cadastrar. Após a autenticação das informações, o consumidor poderá consultar dentro do próprio site se há pendências em seu CPF e se essas dívidas estão disponíveis para renegociação na plataforma. As condições especiais vão desde um parcelamento maior ou um novo prazo para quitar a dívida, até descontos de 90%. São mais de 120 empresas que participam da ação e contempla 15 cidades, sendo 11 capitais (São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife, Goiânia, Cuiabá, São Luis, Teresina, Rio Branco e Manaus) e quatro cidades do interior do país (Feira de Santana – BA, Ibirité – MG, Pato Branco – PR e Santo Antônio da Platina – PR).


Metodologia

Foram ouvidos 686 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 600 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal apenas com trabalhadores que recebem o 13º salário. A margem de erro é de no máximo 3,7 e 4,0 p.p, respectivamente. A uma margem de confiança de 95%.






terça-feira, 26 de novembro de 2019

Campanha de Prevenção ao Câncer de Pele acontece na Santa Casa de São Paulo no próximo mês


No próximo dia 07 de dezembro de 2019, será realizada em todo o Brasil a Campanha Nacional para Exame da População, dentro do Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele, evento este idealizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, como apoiadora deste movimento, realizará, assim como nos anos anteriores, um “mutirão” para exames da população. Todos os médicos da Clínica de Dermatologia da Santa Casa e a Liga de Dermatologia dos acadêmicos da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, participarão deste evento.

A instituição oferecerá exame gratuito à população que apresentar fator de risco.  A campanha será realizada, no andar térreo do Pavilhão Conde de Lara, das 09:00 às 15:00 horas.

Curável, quando detectado precocemente, o câncer de pele é causado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pele é o câncer mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Com a intenção de estimular a população na prevenção e no diagnóstico ao câncer da pele, o movimento “Dezembro Laranja” lembra a população da importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer mais comum no país.


Natal Solidário no Shopping Penha


Parceria com OAB do bairro arrecada material de higiene para idosos


Este ano o Shopping Penha entrou na Campanha Natal Solidário da OAB do bairro e montou um posto de arrecadação de materiais de higiene que serão doados para duas instituições da região: Abrigo Bezerra de Menezes e a Sociedade Beneficente e Assistência Social Lar das Mãezinhas.

Ao todo, a ação beneficiará mais de 100 idosos que são assistidos pelas entidades. Entre os materiais que eles mais precisam estão itens como fralda geriátrica e lenços umedecidos além de shampoo, sabonetes e perfumes. “Itens de higiene pessoal quase nunca são lembrados por quem costuma fazer doações e, por isso, trabalhamos ativamente nessa campanha para que possamos fazer um Natal mais fraterno”, comenta Ana Claudia Daccaro, comissão de cidadania e ação social da OAB Penha de França.

Para o Shopping, fazer parte de ações beneficentes está no DNA do empreendimento. “Buscamos estar sempre próximo da nossa comunidade e abraçar campanhas como esta nos enche de satisfação. Esperamos fazer um Natal mais feliz para estes idosos.”, conclui Renata Barros, gerente de marketing do Shopping Penha.



Natal Solidário / Shopping Penha

Ação: Arrecadação de material de higiene para idosos. Parceria com OAB Penha de França.
Quando: até  30/12
Locais de arrecadação: Piso G2 / Próximo ao Sonda
                                      Piso Térreo / Próximo à Ótica Keiko.

Posts mais acessados