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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Você sabe como se proteger da dengue efetivamente?




Segundo pesquisa, população desconhece hábitos do vetor transmissor da doença e se protege irregularmente;
conheça dicas e informações importantes para manter o mosquito transmissor da doença longe de sua família

O alto índice de casos de dengue, em particular no estado de São Paulo, tem gerado preocupação na população, fato que se reflete na grande demanda por soluções como repelentes e inseticidas. Efetivos na proteção, os produtos ganham ainda mais eficiência quando combinados a informações a respeito da doença e de seu vetor de transmissão, o mosquito Aedes aegypti
“Conhecer o inimigo profundamente é um passo fundamental para ganhar essa guerra”, afirma o biólogo, entomologista e mestre em saúde pública João Paulo Correia Gomes.
Mas será que a população sabe mesmo enfrentar a dengue?
Realizada pela marca de inseticidas SBP, fabricada no Brasil pela anglo-holandesa RB (Reckitt Benckiser), a pesquisa Eu Amo Minha Cidade Sem Dengue chegou a respostas preocupantes.
Apenas um a cada 10 participantes do estudo acertou que o mosquito transmissor da doença vive dentro de casa, e mais da metade dos 1000 respondentes errou ou admitiu desconhecer o período de maior atividade do vetor, que é entre o início da manhã e o final da tarde.
“Prevenção continua sendo primordial, mas noções sobre a dinâmica do mosquito adulto são também importantes, à medida que ajudam na proteção em situações de surto como esta que vivemos agora”, justifica Gomes, consultor da investigação.
Para ajudar a reverter esse quadro e reduzir a suscetibilidade dos cidadãos, confira algumas dicas1 importantes de proteção e prevenção contra a dengue:
  • O mosquito da dengue costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas horas da tarde, porém, devido à variação de temperatura, os mosquitos também podem atacar em qualquer outra hora e por isso devemos nos prevenir ao longo do dia e da noite.
  • O mosquito da dengue costuma se distanciar até cerca de 200 metros do lugar onde nasceu, exceto na desova. Então, se você identificar um mosquito, procure perto do local o possível foco de dengue, elimine-o ou denuncie.
  • O mosquito da dengue voa baixo, em média a 50 centímetros de altura. Como ele pica principalmente do joelho até os pés, é importante passar bastante repelente* nessa área do corpo.
  • Mesmo se estiver usando calça comprida, não se esqueça de passar repelente*. A parte que o inseto usa pra chegar até o vaso sanguíneo e sugar sangue consegue atravessar o tecido.
  • Fique de olho: é preciso limpar os locais suspeitos de foco com bucha, pois o ovo pode se manter vivo por mais de um ano sem água. Os locais mais comuns de encontrar os ovos são ralos, vasos de plantas, caixas d’água e calhas.
Para mais detalhes, informações e curiosidades, visite nossacidadesemdengue.com.br.
Da teoria à prática
Sobre as práticas de combate pela população, a pesquisa revela que apenas 39% utilizam inseticidas diariamente, e só 26% – ou um a cada quatro – fazem uso de repelentes com a mesma frequência.
“Embora estejam entre as soluções de proteção mais populares, muitas pessoas ainda desconhecem as diferenças entre elas e têm dúvidas sobre o modo adequado de usá-las”, afirma Gomes.
Abaixo, confira respostas para algumas questões recorrentes entre os consumidores.
Diferenças entre repelentes cosméticos, repelentes para ambientes e inseticidas
Dúvidas**
Repelentes Cosméticos
Repelentes para Ambientes
Inseticidas
O que são?
Repelentes são produtos cosméticos para proteção individual contra insetos. Como o próprio nome sugere, eles repelem insetos, mantendo-os longe do corpo.
Disponível em diversas apresentações (elétricos líquidos, elétricos de pastilha e espiral), repelentes para ambientes afastam insetos, mantendo-os longe do local onde se encontra o produto ou promovem a diminuição dos movimentos dos insetos (ficam parados).
Inseticidas domésticos são produtos classificados como saneantes, e diferentemente dos repelentes, eles matam insetos.

Como funcionam?
Ao serem aplicados sobre a pele, os repelentes cosméticos exalam uma substância química que age sobre uma proteína presente na antena dos insetos, impedindo-os assim de perceber o odor humano. 
Os repelentes para ambientes expelem uma substância que age diretamente sobre o sistema nervoso dos insetos. As antenas dos mosquitos detectam essa substância irritante fazendo com que se afastem do ambiente tratado. 

A maioria dos inseticidas domésticos é feita à base de piretrina, um composto químico derivado do crisântemo. Esse composto atua sobre o sistema nervoso do inseto provocando uma contração descontrolada de seus neurônios e causando assim sua morte.  
Como usá-los?
Aplique o repelente por todo o corpo, homogeneamente, e reaplique sempre que necessário, principalmente após mergulhos, ao sair do banho e em caso de sudorese excessiva. Use o repelente sobre protetor solar, cremes e maquiagem, respeitando sempre o tempo de fixação indicado pelos fabricantes.
Utilizar o produto conforme instruções da embalagem.
Utilizar o produto conforme instruções da embalagem.

*Atenção: o uso de repelentes não dispensa nem substitui as demais medidas de combate às doenças transmitidas por mosquitos.
** Siga as instruções do rótulo e conserve fora do alcance de crianças e animais domésticos.
1 Fontes: SBP e Repelex, com consultoria do biólogo, entomologista e mestre em saúde pública João Paulo Correia Gomes.

** Nielsen Global Database, (2) Euromonitor, Nich Hall, ACNielsen. (3) Financial Reports, 2012

Com falta de verbas, AMAs ficam sem médicos em pleno surto de dengue




 Com a redução do repasse da Prefeitura, as Organizações Sociais cancelaram plantões extras dos médicos, deixando a população desassistida
 Sem qualquer explicação, a Prefeitura de São Paulo reduziu o repasse de verbas para as organizações sociais (OSs) desde março. Alegando que o valor recebido não é suficiente, algumas OSs cancelaram os plantões extras dos médicos em unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA), deixando alguns equipamentos sem nenhum médico para realizar o atendimento em determinados horários. O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) avalia que a situação é catastrófica e precisa ser solucionada o quanto antes para não comprometer a assistência à população.
 As informações sobre os cortes chegaram ao Simesp por meio de denúncias de profissionais preocupados com a manutenção dos atendimentos e que também foram prejudicados com a medida. Eles informam que a OS Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) fez cortes nos plantões extras a partir do dia 12 de março, sem aviso prévio, nas AMAs Vila Guarani, Jardim Santo André, Vila Carrão, Vila Antonieta, Humberto Gastão Bodra, Sapopemba, São Francisco II, Jardim Grimaldi, além do Pronto Atendimento São Mateus. No dia 19 de março, as AMAs Conquista, Jardim Santo André e Laranjeiras estavam sem nenhum médico.
 “Os usuários já enfrentavam longas filas para serem atendidos, agora encaram uma situação muito pior. A situação é mais alarmante ainda tendo em vista que a cidade de São Paulo enfrenta um grande surto de dengue, o que aumenta a demanda por atendimento nos serviços de saúde”, conta Eder Gatti, presidente do Simesp.
 A SPDM afirmou aos funcionários que o motivo das desmarcações dos extras foi a redução de 17% do repasse feito pela prefeitura para a OS. O Sindicato dos Médicos de São Paulo solicitou audiência com o secretário de saúde, José de Filippi Júnior, para esclarecer a questão e outros problemas enfrentados pelos trabalhadores de organizações sociais.
 O Simesp entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para obter informações sobre o corte. A reposta foi a seguinte: “A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que está discutindo o fluxo de caixa com as Organizações Sociais (OSs), pois algumas delas possuem saldo em caixa, sendo convênio ou contrato de gestão. A premissa da SMS é que isso não prejudique o atendimento”.
Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp)
Fundado em 1929, o Sindicato defende a atividade médica, e luta pela dignidade no exercício da medicina e o acesso à saúde como direito do cidadão. Aborda temas como planos de saúde, Sistema Único de Saúde (SUS), organizações sociais (OSs), salário dos médicos, entre outros.

Câmara aprova prisão para quem matar cães e gatos




Pena, segundo o texto que ainda será votado no Senado, será de 1 a 3 anos de detenção. Texto também criminaliza o abandono dos animais e a realização de rinha de cães
Maus tratos contra animais podem render até dez anos de prisão
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (29), o Projeto de Lei 2833/11, do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), que criminaliza condutas contra a vida, a saúde ou a integridade de cães e gatos. A matéria, aprovada na forma de uma emenda substitutiva do deputado Lincoln Portela (PR-MG), será votada ainda pelo Senado.
De acordo com o texto, matar cão ou gato terá pena de detenção de 1 a 3 anos. A exceção será para a eutanásia, se o animal estiver em processo de morte agônico e irreversível, contanto que seja realizada de forma controlada e assistida.
Se o crime for cometido para controle populacional ou com a finalidade de controle zoonótico, a pena será de detenção de 1 a 3 anos. Neste último caso, ela será aplicada quando não houver comprovação de enfermidade infecto-contagiosa que não responda a tratamento.
Essas penas serão aumentadas em 1/3 se o crime for cometido com emprego de veneno, fogo, asfixia, espancamento, arrastadura, tortura ou outro meio cruel.
Assistência e abandono
Para o agente público que tenha a função de preservar a vida de animais e não prestar assistência de socorro a cães e gatos em situações de grave e iminente perigo, ou não pedir o socorro da autoridade pública, a pena será de detenção de 1 a 3 anos.
O abandono de cão ou gato provocará a detenção por 3 meses a 1 ano. O abandono é definido pelo projeto como deixar o animal de sua propriedade, posse ou guarda, desamparado e entregue à própria sorte em locais públicos ou propriedades privadas.
No caso da rinha de cães, a pena será de reclusão de 3 a 5 anos; e a exposição de cão ou gato a perigo de vida ou a situação contra sua saúde ou integridade física provocará detenção de 3 meses a 1 ano. Todas as penas previstas no projeto serão aumentadas quando, para a execução do crime, se reunirem mais de duas pessoas.
Interesse da sociedade
O autor da proposta disse que o projeto vai ao encontro das expectativas dos eleitores. “Estamos decidindo dentro do que a sociedade nos pede”, disse Tripoli.
“Cada vez cresce a preocupação da sociedade brasileira para corrigir essas práticas de covardia que ainda acontecem”, acrescentou o deputado Daniel Coelho (PSDB-PE). Segundo ele, estatísticas demonstram que quem maltrata animais tende a maltratar mais idosos, crianças e mulheres.
Mesmo com orientação de todos os partidos a favor do texto, houve críticas à medida. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) pediu mais tempo para analisar o projeto. “O mérito é indiscutível, mas há uma confusão para usar o direito penal para mudar comportamento. Tenho dúvidas se o texto está adequado.”
Já o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) considerou uma “loucura” a Câmara votar a proposta, porque, em sua avaliação, ela pode causar superlotação de presídios. “Seria preciso usar o Maracanã para colocar as pessoas que agem contra cães e gatos.”

Fonte: congressoemfoco.uol.com.br/

1º de Maio




Excesso de ruído no ambiente de trabalho pode
 causar perda de audição
Muitas portas têm se fechado a candidatos considerados inaptos a uma vaga de trabalho em função de alterações na audição. Saiba como se proteger!
Conviver com o barulho é inevitável em muitas profissões. Operadores de Call Center, trabalhadores de gráfica, músicos, DJs, operadores de áudio em emissoras de rádio e TV, operários de fábrica, funcionários que atuam nas pistas de aeroportos, operadores de britadeiras, entre muitos outros, estão expostos a ruídos intensos. Prevenir a perda auditiva, porém, é possível com o uso do protetores de ouvido que, em muitos casos, acaba sendo um acessório inseparável.
Profissionais que atuam com qualquer tipo de exposição a ruídos estão sujeitos a desenvolver problemas na audição. "Nós não imaginamos, mas em um ambiente normal de trabalho, como um escritório, o som pode chegar a até 70, 80 dB. Em muitas atividades, sejam elas de trabalho ou mesmo lazer, há uma grande exposição ao ruído, de forma alternada ou contínua. Isso faz com que o índice dos que têm perda auditiva induzida por ruído (PAIR) esteja crescendo”, explica a fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas. 
A exposição continua a sons acima de 85 decibéis por mais de oito horas pode levar à perda de audição. Tanto que, para algumas atividades profissionais, a legislação determina o uso de EPI -Equipamento de Proteção Individual. Acima de 120 decibéis (som de uma explosão, por exemplo) o barulho pode ocasionar trauma acústico.
“O problema é que a lesão auditiva não acontece de um dia para o outro, ela é cumulativa. Uma hora ouvindo música acima de 100 decibéis hoje (pior ainda se for com fones de ouvido), somada a outros hábitos e ambientes barulhentos, pode, com o tempo, dificultar a compreensão durante a conversa”, explica a fonoaudióloga. “Para preservar a audição, é preciso estar atento a intensidade do volume do som que ouvimos e a duração em que isso acontece”, recomenda.
Por causa do barulho intenso do trânsito, pessoas que trabalham na rua também podem apresentar perda auditiva induzida por ruído. São policiais, ambulantes, motoboys e guardas de trânsito, entre outros. Dentro de um ambiente de trabalho, a preocupação também deve ser grande. Trabalhadores de indústrias, por exemplo, têm que ser submetidos a exames de audiometria periodicamente e, quando constatada alguma alteração, serão solicitadas outras avaliações mais detalhadas. Isso pode ocasionar, a longo prazo, afastamento da função ou remanejamento para outra área. Já os músicos que trabalham frequentemente em shows, costumam estar expostos a sons de maior intensidade que podem alcançar 130 decibéis, podendo ocasionar, em alguns casos, danos auditivos 
Especialistas lembram que esse problema é típico do período pós-Revolução Industrial. Antes da industrialização, só depois dos 50 anos, as pessoas costumavam apresentar algum grau de surdez. Hoje, o problema aparece a partir de 35 anos nas grandes cidades.
Muitas pessoas vêm procurando a Telex Soluções Auditivas devido a problemas decorrentes da profissão que exercem, como relata a fonoaudióloga Isabela Carvalho: "São comuns os casos de pessoas que desencadearam uma perda auditiva por exposição ao ruído intenso ou por trauma acústico. Atualmente, temos recebido também em nossas lojas pessoas que trabalham com música, que já possuem perda auditiva, e também aquelas que procuram alguma solução para prevenir um possível dano", comenta.
A fonoaudióloga recomenda o uso frequente de protetores auriculares. "Eles reduzem o volume excessivo, mas quem usa não deixa de ouvir o som ambiente", explica. Os protetores da Telex - ou atenuadores, como são chamados - são feitos em acrílico e moldados de acordo com a anatomia do ouvido de cada pessoa. Existem dois tipos: os que diminuem o barulho ambiente em 15 decibéis e os que reduzem o ruído em 25 decibéis. Além desses, os protetores feitos em silicone para impedir a entrada de água nos ouvidos também são usados por muitas pessoas para diminuir o barulho, já que eles também promovem a vedação entre os ouvidos e o ambiente.
A realidade é que muitas portas têm se fechado a candidatos considerados inaptos a uma vaga de trabalho em função de alterações na audição. Em nosso país, a legislação exige que o trabalhador seja submetido a exames admissionais e, entre esses exames, os resultados da audiometria tonal liminar acabam sendo usados, ao contrário de seu objetivo, para selecionar o trabalhador no momento da admissão. O resultado é a existência de um contingente de trabalhadores com perdas auditivas, dos mais diversos graus, que encontram dificuldades de reingressar em um novo emprego.
"A perda auditiva causada por ruído é muito mais comum do que se pensa e, nos dias agitados de hoje,  tende a aumentar. O que a fonoaudiologia e a otorrinolaringologia procuram fazer é informar a população de que a exposição a sons de alta intensidade por um período prolongado, junto com a predisposição, pode levar a uma perda auditiva irreversível. É preciso aprender a se desligar de tudo por alguns minutos, ao longo do dia, e procurar locais de silêncio completo, além de dormir sem interferência de ruídos", conclui a fonoaudióloga da Telex.
De acordo com o Censo do IBGE de 2010, cerca de 9,7 milhões de brasileiros declararam ter alguma deficiência auditiva, o que equivale a 5,1% da população brasileira. Já segundo a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO), cerca de 15% a 20% da população no país têm zumbido, sintoma que indica perda auditiva - e destes, apenas 15% procuram ajuda médica. A entidade informa ainda que cerca de 30% a 35% das perdas de audição são decorrentes da exposição a sons intensos, sejam eles em ambientes profissional ou de lazer.

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