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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

O hype na cultura gamer: o mercado além do jogo



Engana-se quem ainda acredita que o mercado funciona através da simples oferta e procura. A indústria aprendeu, há anos, que a procura não precisa vir da necessidade real, mas pode ser criada através da propaganda, por exemplo. Bom, no caso da indústria dos games, essa procura criada, ou expectativa, está se tornando uma extensão valiosa do próprio produto.

Aquilo que hoje conhecemos como hype, é justamente toda a ansiedade, expectativa, e todos os produtos adjacentes criados, apenas para discutir, analisar e ansiar por um produto novo. No mundo dos jogos digitais essa ansiedade pode durar anos, já que ela se inicia com o primeiro anuncio de um jogo novo, ou com o fim de um jogo antigo que promete uma continuação ainda melhor.

O hype alimenta o mercado consumidor, faz com que pessoas que não se interessariam pelo produto, passem a se interessar, faz com que a urgência em ter o novo jogo seja tão alta nos fãs que pré vendas esgotem estoques que nem existem, só para citar alguns efeitos dessa “febre”.

Nesse cenário, vemos um mercado consumidor criado a partir de uma promessa, e que se retroalimenta com produtos de conteúdo. Um exemplo disso é a produção de vídeos, podcasts, campanhas promocionais, concursos, análises críticas, etc, todas criadas a partir do hype gerado por um produto que ainda nem existe.

Todo esse conteúdo tem valor. Um valor que faz com que canais do Youtube, blogs, revistas, lojas de jogos e acessórios, empresas diversas, lucrem com uma expectativa em cima de algo que é apenas uma “esperança”.

Desde o anuncio de uma nova produção até seu efetivo lançamento, muito dinheiro se ganha e se perde através do hype. Ele se incorporou à indústria, e quem sabe ganhar dinheiro, está ganhando muito com isso.

O hype também ajuda a melhorar os produtos em que ele se baseia. A expectativa do jogador é tão grande, que melhorias são pensadas para atender às suas grandes expectativas. As desenvolvedoras estão atentas a isso, sabem que é importante estar atento ao mercado, e de vez em quando dar a ele um gostinho do que está por vir.
Essa é a função das feiras de jogos, como a BGS, a E3, ou mesmo a Comic Com que ocorre agora. Ficar excitado de expectativa já se tornou parte da diversão, já é cultural da comunidade gamer. 

Querem ver um exemplo? Pokemon Go. Se você acompanha os canais que falam de jogos, já riu com os absurdos cômicos dos novos “treinadores pokemon”, ou até já se solidarizou com algum acidentado em seu processo de caça.

Nesse caso o hype está tão alto que está incentivando a ilegalidade, só para dar uma noção da dimensão que isso pode tomar. O jogo, com data de lançamento adiada no Brasil, já tem diversos brasileiros jogando através de servers piratas, e também muitos brasileiros com seus smartphones infectados por vírus feitos para atingir a esses “ansiosos” que baixam o jogo através de um canal não oficial.

Isso mostra como o hype pode ser perigoso para o gamer. Grandes lançamentos criam grandes expectativas, e algo que deve ser ressaltado é justamente a importância de lançamentos mundiais.

A época de desconsiderar um mercado consumidor, como o Brasil, já passou. Somos o quarto maior mercado do mundo e o maior da América Latina. Ações que ignoram a expectativa de um público tão grande acabam incentivando coisas como a pirataria. Isso é inevitável.

Esse é um dos motivos pelos quais a UZ Games sempre mantem bons relacionamentos com as distribuidoras e desenvolvedoras. Isso permite que sempre haja produtos disponíveis simultaneamente no mercado nacional e internacional, alimentando os estoques da nossa rede franqueada. Essa é uma medida que a empresa toma visando manter e alimentar o mercado nacional. 

No caso do Pokemon Go, nada podemos fazer, já que ele é uma mídia para celular gratuita, entretanto, é preciso ser consciente. Não se pode ignorar, o hype já é uma das forças da cultura gamer, ignorá-lo é correr o risco de ser deixado para trás.
Hoje em dia estamos muito além dos jogos!



João Mendes - Diretor de Operações da UZ Games.

8 ações que vão aumentar a produtividade no trabalho



Você chega à empresa cheio de vontade de trabalhar. Olha os e-mails, atende alguns telefonemas, despacha alguns malotes, faz uma reunião rápida e... já é meio-dia. Nesse momento, você se pergunta: o que eu realmente produzi nesse período? 

Viver nesse estado deve ser considerado algo grave, pois demonstra que a pessoa está com problemas de produtividade. Por isso, para ajudar a reverter esse cenário, selecionei oito dicas práticas que vão ajudar a aumentar o rendimento no trabalho. São ações simples e que qualquer um consegue aplicar no dia a dia. Confira:

Controle - Se você quer aumentar o seu rendimento, o primeiro passo é saber exatamente de que forma está gastando o seu tempo. Essa informação pode dizer muito sobre os seus problemas de produtividade. Monitore suas horas de trabalho durante alguns dias - uma semana é o suficiente. Depois, use as informações obtidas para descobrir como trabalhar de maneira mais produtiva.

Foco - O hábito que mais atrapalha o rendimento no trabalho é multitarefar. Pode até parecer que você está produzindo mais, porém, a qualidade dessas tarefas será pior. A chance de erro é grande e, certamente, será preciso refazer algo em algum momento. E, mesmo que não cometa equívocos, você precisará de mais tempo para completar uma tarefa simples se não estiver concentrado nela. Foque em apenas uma tarefa de cada vez, não aceite interrupções. 

Habilidade de delegar - Se você tiver dez tarefas para entregar hoje, é provável que não consiga fazer tudo sozinho. A melhor maneira de lidar com altas demandas, em um prazo curto, é desenvolver a habilidade de delegar. Para isso, é preciso conhecer bem cada membro da equipe, dessa forma será possível distribuir as tarefas entre os funcionários que apresentam o perfil necessário para executá-las. Além disso, lembre-se de que esses profissionais estão assumindo a responsabilidade pelo resultado, portanto, eles também precisam ter autonomia para desenvolver o trabalho da maneira que consideram mais adequada.

Relacionamento - Contar com a sua equipe será um grande reforço para melhorar seu rendimento no trabalho. O local de trabalho é um ambiente em que há muita pressão, muita política e desenvolver um bom relacionamento com colegas de outros setores representa uma vantagem importante. Com isso, você consegue agilizar o seu trabalho naqueles momentos em que depende dessas pessoas. Por exemplo, imagine que quer entregar um relatório comercial, mas precisa que o gestor de finanças avalie os números. Se o seu relacionamento com esse gestor for positivo, provavelmente, ele vai dar prioridade à sua solicitação. Do contrário, você pode esperar algum tempo para ter uma resposta.

Prioridades - Com uma agenda cheia, chega um momento em que você começa a escolher o que será realmente possível realizar (e, se ainda não está escolhendo, é possível que esteja afogado em um oceano de projetos, sem conseguir completar nenhum). Para fazer essa escolha, é preciso estabelecer prioridades. Comece estabelecendo qual é sua meta nesse momento. Depois, analise cada uma das tarefas que estão na sua lista de atividades. Será que ler seus e-mails vai ter mais impacto do que elaborar uma proposta para um cliente? Será que elaborar uma proposta vai gerar mais efeito do que fazer aquela reunião de feedback com a equipe? É por meio dessa análise constante que você vai determinar o que precisa ser feito agora e o que pode esperar.

Aprendizado - Em muitos casos, o rendimento no trabalho está baixo porque você não está familiarizado com determinada atividade. Por exemplo, senão sabe usar o Excel, vai levar muito tempo para fazer uma planilha. Quando se prepara bem para executar uma atividade, você está fazendo o que chamamos de “front-load”, ou seja, está trabalhando mais antes de começar, para ganhar tempo depois. Pense nisso da seguinte maneira: se gastar cinco horas para aprender Excel hoje, quantas horas vai economizar preparando as planilhas no futuro?

Pausas - Fazer pausas regulares é uma maneira contraintuitiva de melhorar seu rendimento. Como nosso cérebro só consegue se manter concentrado por intervalos reduzidos de tempo, fazer uma pausa ajuda na preparação para alcançar o máximo de foco no próximo período. Durante essas pausas, afaste-se do computador. Assim, você também reduz o cansaço na vista e diminui as chances de desenvolver problemas de visão e dores de cabeça.

Uso diário de uma solução digital - Existem algumas plataformas virtuais que promovem o gerenciamento e a otimização da produtividade. Estão disponíveis diversos recursos relacionados às dicas que vimos aqui: prioridades, metas, prazos, tarefas, como a plataforma Neotriad. Com a aplicação dessa metodologia em um software, é possível economizar diariamente horas reais de trabalho, por meio da execução focada de suas atividades.




Christian Barbosa - Maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade, é CEO da TriadPS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo. Ministra treinamentos e palestras para as maiores empresas do país e da Fortune 100. Autor dos livros "A Tríade do Tempo"; "Você, Dona do Seu Tempo"; "Estou em Reunião"; co-autor do "Mais Tempo, Mais Dinheiro"; e "Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?". Sua mais recente obra: "60 Estratégias práticas para ganhar mais tempo".



O fim das dívidas, saiba como



Antes de iniciarmos a abordagem do tema é importante diferenciar o que é endividamento de inadimplência. Estar endividado não significa algo ruim, pois as maiores empresas do mundo, os países mais ricos, as pessoas que financiam um carro, imóvel,  MBA, viagem, que utilizam o cartão de crédito, fazem um empréstimo para abrir um negócio, entre outros estão endividados.

O grande desafio surge quando devemos e não pagamos, ou seja, estamos inadimplentes. A inadimplência significa não honrar o pagamento dos compromissos mensais, e isso acontece quando a renda pessoal está altamente comprometida.

Como consequência, o nome do devedor poderá ser negativado pela instituição ao qual você está devedor. 

Mas, qual melhor maneira de pagar as dívidas? Lá vão algumas dicas importantes:

a.                  Anotar quais são as suas dívidas e para qual Instituição você deve;
b.                  Prazos e taxas de juros cobradas;

c.                   Quais são os valores de cada uma delas;

d.                  O total de parcelas pagas, não pagas e a vencer;

e.                  Some o valor total da sua dívida;

f.                   Quais das dívidas podem negativar o seu nome rapidamente;

g.                  Entrar em contato com quem você deve, para começar a negociar;

h.                   Avaliar o que pagar primeiro, de acordo com o orçamento.

Depois de verificar a real situação, o grande desafio é: O que eu pago primeiro?

1.    Crédito rotativo: cheque ou cartão?

Se você não superou o seu limite do cheque especial e nem passou nenhum cheque sem fundo, o melhor seria quitar integralmente a fatura do seu cartão de crédito, pois as taxas são mais altas e a negociação com o banco é melhor.
Caso você tenha estourado o limite do cheque especial ou passado cheque sem fundo, poderá ter o seu nome incluído no SPC e SERASA.

2.                  Financiamento de carro e casa ou as contas do dia-a-dia?
Os financiamentos requerem prioridade absoluta, pois o não pagamento poderá ocorrer a retomada do bem. Isso poderá acontecer em até três meses. Os bens irão a leilão e caso o valor da venda seja menor que a dívida você continuará devedor, além de arcar com todas as despesas até o final da situação.

Se você tiver limite do cheque especial e for utiliza-lo por pouco tempo, poderá ser uma alternativa para quitar pequenas dívidas do dia-a-dia.

3.                  Crediário: Empréstimo pessoal em banco ou junto ao varejista?
Vai depender dos valores e do prazo do financiamento junto à instituição, pois os juros do empréstimo pessoal são mais baratos que a do varejista. Importante lembrar que existe mais possibilidade de negociar junto ao banco, onde o devedor poderá alongar o prazo do pagamento. Você pagará mais juros, mas evitará ter o seu nome negativado.
O mais importante é traçar um plano de prioridades de pagamento de suas dívidas e não ultrapassar o endividamento de 30% do seu rendimento líquido mensal.



Getúlio Barroso de Sousa Júnior - diretor e consultor financeiro GPF Consultoria

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