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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Cuidado: a “desinformação” é inimiga da dieta e da saúde!



Especialistas alertam sobre os principais riscos da comunicação inadequada em nutrição

 
Atualmente, a grande quantidade de dicas sobre alimentação, boa forma, entre outros modismos propagados na mídia pelos formadores e influenciadores de opinião, expõem a sociedade ao perigo disfarçado de informação. São comuns notícias com celebridades e depoimentos de emagrecimento rápido devido à exclusão de determinados nutrientes das refeições. 

No Ganepão 2017, um dos maiores eventos de saudabilidade da América Latina, durante palestra promovida pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO) em parceira com a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), o nutrólogo Mauro Fisberg foi claro ao alertar: “é importante reforçar o perigo da falta de explicação científica para embasar estes modismos e os riscos das alterações radicais na alimentação sem o devido acompanhamento nutricional. Esses comportamentos podem acarretar em problemas de saúde, como excesso de peso e o desenvolvimento de doenças crônicas”. 

De acordo com Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da ABITRIGO, independente do objetivo da dieta, é essencial procurar um médico especializado no assunto antes de mudar ou restringir qualquer alimento do cardápio. “Praticar atividade física regularmente e manter um menu equilibrado, ou seja, com todos os grupos alimentares presentes (proteína, carboidrato e gordura) além de trazer a boa forma trará também o bem estar mental”, explica. 

Por isso é importante retomar o prazer de comer sem terrorismo nutricional. “As ditaduras da beleza desenvolvem nas pessoas uma relação de amor e ódio com a comida, ocasionando estresse e aumentando o risco de ganhar ainda mais peso e desenvolver algum tipo de transtorno psiquiátrico, como anorexia, bulimia e até mesmo depressão”. 

Saiba mais sobre os riscos das dietas das modas e fique atento à sua saúde!





Como ficará a cicatriz?



O cirurgião plástico Alexandre Audi explica que há vários fatores que determinam a marca de uma operação 


Quem passa por uma cirurgia plástica, além de estar atento ao procedimento, fica preocupado com a marca que ela vai deixar, ou seja, a cicatriz.

Em qualquer cirurgião, o especialista tem de cortar a pele. E, depois de realizado o procedimento, é hora de suturar (de costurar).  Esta etapa é complexa, como o cirurgião plástico Alexandre Audi explica: “As células que formam a pele têm respostas que variam de acordo com cada área do corpo e com cada indivíduo”.

Ele acrescenta que outros fatores também interferem nesses “cortes e costuras”. “É preciso realizar o repouso após todas as cirurgias. Os esforços e as tensões na cicatriz, antes da cicatrização completa, podem levar a cicatrizes alargadas e mesmo deiscências, que são os rompimentos dos pontos.”
Ainda influenciam alterações genéticas, no caso dos negros e orientais, por terem maior predisposição a desenvolver cicatrizes hipertróficas e queloides. “Quando o nosso tecido é cortado ou ferido, imediatamente, se inicia o processo de crescimento de novas células na região. Não há o controle de quantas células deverão ser fabricadas para preencher aquela área cortada, podendo produzir mais que o necessário, o que faz com que as cicatrizes, às vezes, se tornem altas, endurecidas, avermelhadas e até dolorosas, o que, infelizmente, foge do controle do cirurgião”, comenta Alexandre Audi.


Muitas pessoas se baseiam na cicatriz anterior de uma cirurgia para imaginar como ficará a cicatriz da próxima operação. Isso nem sempre funciona, porque os procedimentos são diferentes assim como a pele de determinadas regiões do corpo. Não dá para se comparar a cicatrização em uma abdominoplastia ou mamoplastia, onde se irá retirar excesso de pele, esticar e dar pontos, com à de uma cesariana em que sobra muita pele e não resta nenhuma tensão.  “Na abdominoplastia, em vez de tirar a tensão como no parto, estaremos gerando muita tensão, traremos a pele desde a região do umbigo para uma nova posição. Vamos esticá-la bem e prendê-la na região do púbis”, pontua o cirurgião.

Uma cicatriz é formada por células novas com um colágeno diferente do qual nascemos, por isso ela nunca irá sumir, mas poderá ficar bem discreta, assim como todos os cortes profundos, marcas de vacina e outras existentes no seu corpo.


Existem vários tratamentos para as cicatrizes inestéticas, que vão desde pomadas, adesivos, injeções, placas de silicone, betaterapia, que é uma radioterapia específica na região da cicatriz, para inibir o crescimento de um queloide, até a necessidade de uma nova cirurgia plástica no local.             




DR. ALEXANDRE AUDI – é cirurgião plástico, formado pela Faculdade de Medicina da USP, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, cirurgião plástico do Hospital da Aeronáutica de São Paulo e do Núcleo de Feridas Complexas do Hospital Sírio-Libanês

 


6 Perguntas e Respostas sobre as Olheiras



Origem do problema pode ser hereditário e pode piorar com fatores ambientais

O rosto é o nosso cartão de visitas, mas infelizmente os primeiros sinais de envelhecimento surgem exatamente na região da face. As olheiras, cujo nome médico é hiperpigmentação periorbital, é um problema comum que atinge mais frequentemente as mulheres. Embora não tenha impacto na saúde física, as olheiras afetam a autoestima e a qualidade de vida.

Isso porque essa condição interfere na aparência facial, causando um aspecto de cansaço, tristeza ou até mesmo de ressaca, o que pode comprometer a vida social e profissional de quem sofre com esse problema. Segundo Dra. Tatiana Nahas, oftalmologista, especialista em cirurgia de pálpebras e Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, a olheira é a diferença de cor entre a pele que reveste as pálpebras e o restante da pele facial.

“A região ao redor dos olhos, que chamamos de periorbital, é uma das primeiras áreas a mostrar os sinais do envelhecimento. Além das rugas e da flacidez, é muito comum ocorrer a hiperpigmentação dessa região, ou seja, as temidas olheiras”, explica a médica.


1. De onde vêm as olheiras?
 
Dra. Tatiana explica que a origem das olheiras é complexa e inclui diversos fatores. “As causas podem ser primárias, quando há fator genético envolvido, ou secundárias quando há apenas fatores ambientais. Não há uma definição exata de sua origem, mas hipóteses sugerem fatores como hereditariedade, excesso de exposição solar, hiperpigmentação pós-inflamatória, excesso de vascularização subcutânea, hipertransparência da pele, edema periorbital e herniação da gordura palpebral como as causas mais prováveis”, afirma a médica.

Os descendentes de árabes, turcos, hindus e ibéricos costumam herdar essa característica geneticamente. “Mas ela pode se agravar se a pessoa se expuser aos fatores de risco, como fumar, consumir álcool em excesso, dormir pouco e fizer uso de certos medicamentos. Portanto, encontramos condições mistas. Outros fatores de risco envolvidos nas olheiras são as doenças alérgicas, como rinite e asma, doenças que atingem os rins, coração e tireoide”, comenta Dra. Tatiana. 


2. Quais são os tipos de olheira?
 
Como há diferentes tipos de olheiras, é preciso cautela nos tratamentos. Cada paciente irá demandar uma ou mais terapêuticas diferentes, mesmo porque raramente a olheira é causada por apenas um fator. A melhora dos “olhos escuros e cansados” é feita por combinações de tratamento.
  • Pigmentar (olheira verdadeira): olheiras que surgem pelo acúmulo da melanina. O tratamento deve ser realizado em conjunto com o dermatologista, que geralmente aplica laser para melhora do quadro.
  • Muscular: ocorre quando há hipertrofia do músculo orbicular pré-tarsal: O tratamento com toxina botulínica alcança bons resultados.
  • Bolsa de gordura: por protusão (protuberância) das bolsas de gordura inferiores. O tratamento é feito por meio da blefaroplastia (cirurgia de pálpebras) inferior transconjuntival ou transcutânea.
  • Sulco Nasojugal: ocorre pela formação de sombra abaixo dos olhos por evidência do ligamento palpebromalar (ou sulco nasojugal). O tratamento é feito com preenchimento com ácido hialurônico.

3. Como a toxina botulínica melhora aspecto da olheira?

Quando a pessoa sorri e fica um “gordinho” logo abaixo dos cílios, significa que ela tem um músculo orbicular mais espesso e forte que, ao se contrair, simula uma olheira. Para amenizar esse aspecto, é usada a toxina botulínica (Botox R) para diminuir a contração das fibras musculares. O tratamento dura no máximo seis meses.


4. Como o preenchimento melhora o aspecto da olheira?
 
Existem diversos preenchedores faciais. O mais próximo do “ideal”, atualmente, é o ácido hialurônico. Ele está presente em diversos tecidos do organismo, inclusive na pele, mas perde suas qualidades de hidratação e elasticidade com o tempo. Por isso quando confeccionado industrialmente possui ligações intercelulares mais estáveis (crosslinking) e pode durar até 18 meses. O ácido hialurônico é usado para preencher espaços entre as células e quando colocado no sulco nasojugal dá volume a uma área deprimida, refletindo mais luminosidade no local tratado, disfarçando as olheiras. 


5. Como a blefaroplastia melhora o aspecto da olheira?
 
Nos casos em que há excesso de pele ou de gordura nas pálpebras, é possível corrigir por meio de uma blefaroplastia, cirurgia feita nas pálpebras. Atualmente, a Blefaroplastia é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados pelo Oftalmologista especializado em Cirurgia Periocular, uma vez que este profissional tem profundo conhecimento da dinâmica palpebral e das necessidades de proteção do olho.


6. É possível prevenir? 
 
Veja algumas dicas da Dra. Tatiana para prevenir o agravamento ou surgimento das olheiras:
  • Dormir de 7 a 8 horas por noite
  • Não fumar
  • Consumir álcool com moderação
  • Evitar coçar os olhos, pois a fricção pode levar ao rompimento de vasos sanguíneos e consequentemente ao escurecimento das pálpebras
  • Usar protetor solar específico para a região dos olhos e evitar a exposição solar, mesmo que esteja usando protetor solar
Diminuir o consumo de sal e sódio, pois essas substâncias levam à retenção de líquido, que pode impactar no inchaço das pálpebras.




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