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domingo, 26 de novembro de 2017

Alerta verão! Como cuidar do couro cabeludo na época mais quente do ano



Em Dezembro começa oficialmente o verão e com ele aqueles cuidados necessários com o corpo e a pele. E a cabeça é uma das áreas que mais sofre na estação por estar completamente exposta aos raios ultravioletas e praticamente sem proteção. Essa situação piora no caso de homens ou mulheres que sofrem com a calvície em seus mais diversos graus e motivos. O couro cabeludo é uma das áreas mais sensíveis do corpo humano e requer muito cuidado.

Para tratar e cuidar do couro cabeludo de forma correta, Márcio Crisóstomo, cirurgião plástico especializado em transplante capilar e especialista em tratamento do cabelo, indica as mais diversas formas para evitar queimaduras e problemas mais graves como o câncer de pele, por exemplo, além de mostrar como é possível manter o couro cabeludo protegido.


  1. É necessário passar protetor na cabeça?
O protetor é essencial para o corpo inteiro, inclusive no couro cabeludo. Quem é careca ou calvo precisa ter atenção redobrada com os raios UVA e UVB. O ideal é utilizar protetores solares com alta proteção, fator 50. O mercado ainda disponibiliza produtos em spray e leave-ins com proteção solar para serem utilizados nos fios e no couro cabeludo.


  1. Chapéu prejudica o couro cabeludo?
Pelo contrário, usar chapéus, bonés, lenços, sombrinhas e guarda-sóis também são ótimas escolhas na hora de proteger o couro cabeludo em todos os casos. As peças evitam que os raios prejudiciais atinjam a área diretamente. Atualmente, existem tecidos com proteção UV. Esses cuidados também ajudam na proteção do rosto.


  1. O transplante capilar pode ser uma opção para proteger o couro cabeludo?
Com certeza. Os fios de cabelo protegem o couro cabeludo da irradiação direta. Os transplantados também podem utilizar produtos de proteção solar sem contra-indicação, desde que a pessoa não seja alérgica ou tenha siga alguma recomendação médica. 


  1. É possível realizar um transplante capilar próximo do verão ou durante a estação?
Sim, o paciente só deverá evitar a exposição ao sol durante o período de recuperação da cirurgia recomendada pelo médico responsável, que varia de acordo com o procedimento realizado.

Para quem pretende aproveitar as férias de verão para realizar o transplante capilar pode optar pela técnica FUE (sigla do termo em inglês que significa Follicular Unit Extraction ou Extração de Unidades Foliculares), as unidades foliculares são removidas uma a uma diretamente da área doadora. O cirurgião faz uma pequena incisão ao redor da unidade folicular e aprofunda na mesma direção do nascimento do pelo. Sem necessidade de ponto para fechamento, o que torna a cicatrização muito rápida. Ou, ainda, pela técnica clássica, em que o cirurgião retira um faixa do couro cabeludo e as unidades foliculares são individualizadas uma a uma por técnicas ao microscópio. Nesta técnica há a possibilidade de obter um número maior de fios por sessão, mas existe a dependência da elasticidade do couro cabeludo para a retirada da faixa. Uma fina cicatriz linear permanece no lugar. 

Para os casos mais severos de calvície em que o paciente necessita de um número maior de fios a serem transplantados, existe ainda a técnica combinada procedimento criado pelo médico, que une em apenas uma cirurgia o FUE – sem remoção de pele na retirada e implante dos fios -, à técnica mais tradicional de transplante (Técnica Clássica ou Strip) - quando é retirada uma faixa do couro cabeludo para obtenção dos fios de cabelo para implante.
O procedimento a ser utilizado varia de acordo com a necessidade do paciente e avaliação do cirurgião plástico. 


  1. Quem fez transplante capilar pode tomar sol?
Claro, sem problema algum. Basta esperar a recuperação completa da cirurgia indicada pelo médico responsável e, claro, proteger sempre a área. 


  1. Devo usar quais produtos para o couro cabeludo?
É importante usar produtos como shampoo e condicionador, que tenham proteínas específicas para os fios e para o couro cabeludo. Por mais que não haja cabelo é importante o uso dos produtos para que os poros do couro permaneçam sem impurezas e devidamente hidratados. O dermatologista pode indicar o melhor produto a ser utilizado por cada pessoa.


  1. Me queimei. E agora?
Procure um médico em primeiro lugar, invista na hidratação com cremes leves e que tenham aloe vera. Cremes específicos para queimaduras podem ajudar a diminuir a ardência e na hidratação.




Hiperidrose & Bromidrose



Quantas vezes você se deparou com odores de pessoas nas ruas, nos ônibus, em festas. O famoso "desodorante vencido" muitas vezes não está ligado ao descuido com a higiene e sim com um problema de saúde. O mesmo exemplo vale para aqueles que apresentam suor excessivo nos pés e ao tirarem os sapatos afastam quem está por perto. O popular "chulé" também está ligado a produção de suor que ao ter contato com fungos e bactérias produz um cheiro forte.
O ser humano possui dois tipos de glândulas sudoríparas, as écrinas e as apócrinas. A primeira está espalhada por toda a derme e é responsável por manter a temperatura do nosso corpo em torno de 36,5. Essa glândula é responsável pela produção do suor composto por água e sais minerais, que é expelido pelos poros. Esse suor é inodoro, sem cheiro.
Já aquele suor que causa mau cheiro é produzido pelas glândulas apócrinas, que estão localizados em pontos específicos do corpo humano: axilas, mamilos, região genital, couro cabeludo e planta dos pés. "O suor produzido por essas glândulas possui mais que água e sais minerais. Na maioria das vezes, esse suor tem também restos celulares e quando estão em contato com fungos e bactérias (microorganismos) ocorre uma ação química e o inocente suor apresenta um odor fétido", relata o cirurgião plástico, Dr. Alexandre Kataoka (membro da SBCP e Perito do Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo (IMESC).
Sabe-se que quem tem diabetes, quem apresenta alterações hormonais, usam certos tipos de antibióticos e pessoas que fazem uso excessivo do álcool ou abusam de alimentos como pimenta, alho e cebola podem apresentar o quadro de bromidrose.
Mas como e quando iniciar o tratamento?
O primeiro passo é fazer corretamente o diagnóstico. Essa identificação deve ser feita por um médico que irá prescrever o tratamento correto.

Higiene

Quem apresenta o quadro de bromidrose não pode descuidar da higiene. Seja para evitar o mau cheiro nas axilas ou na planta dos pés, a higienização deve ser redobrada principalmente no verão. Utilizar produtos anticépticos e desodorantes antitranspirantes, trocar o sapato e roupas diariamente e secar bem as axilas e os pés são algumas dicas.

Toxina ou Cirurgia?

Dependendo do quadro e estágio da bromidrose dois tratamentos são indicados.
O uso da toxina botulínica após avaliação médica é uma importante arma no combate da bromidrose, tendo uma taxa de melhora em aproximadamente 60% dos pacientes.
A aplicação deve ser feita a cada 06 meses. O objetivo é paralisar as glândulas, com a finalidade de diminuir a sudorese e a produção de microorganismos locais.
"Em casos que a toxina não foi efetiva, a opção é o procedimento cirúrgico. Dentre as cirurgias, 2 podem ser realizadas, a lipoaspiração superficial da região afetada ou a retirada total da região, ou ainda a combinação da duas técnicas", diz o cirurgião. Como todo procedimento cirúrgico, algumas medidas têm que ser adotadas, com a finalidade de um procedimento seguro, como exames pré operatórios e realização do procedimento em local adequado. A recuperação é rápida, cerca de 15 dias (variando de caso a caso).






Dr. Alexandre Kataoka - cirurgião plástico: Médico perito concursado pelo Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo (IMESC), Membro Titular da sociedade brasileira de cirurgia plástica e Preceptor dos residentes do Serviço Prof. Dr. Oswaldo de Castro.






Atividade física e alimentação equilibrada também previnem doenças oculares




O alerta é de especialistas do maior grupo de hospitais oftalmológicos da AL, HOBrasil


A maioria das pessoas liga o sedentarismo e alimentação desregulada apenas a problemas cardíacos e Acidente Vascular Cerebral (AVC), mas os prejuízos da falta de cuidados com o corpo são muito maiores e podem causar, inclusive, doenças oculares graves, gerando até a perda da visão. 

O oftalmologista Marcelo Freitas, sócio-fundador do Instituto de Olhos Freitas, Salvador (BA), um dos hospitais do Grupo HOBrasil, lembra que a falta de exercícios aliada a maus hábitos alimentares e ao excesso de peso, são fatores de risco para o desenvolvimento da Hipertensão Arterial Sistêmica (pressão alta) e do Diabetes Mellitus (DM), principalmente o Tipo 2. “Esse conjunto de situações clínicas aumenta de forma considerável o risco de eventos cardiovasculares e circulatórios, como infartos e tromboses, tendo uma relação estreita e direta com a circulação retiniana, promovendo obstruções vasculares, arteriais ou venosas e retinopatia diabética, ambas apresentando possibilidades reais de perda parcial ou total da visão”, explica Freitas.

A retinopatia diabética, doença silenciosa, é a maior causa de cegueira da população economicamente ativa, ou seja, abaixo dos 60 anos, de acordo com o especialista do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, Joinville (SC), Evandro Luiz Rosa. “Diabetes causa lesões e danos a pequenos vasos, rupturas hemorragia interna e acumulo de líquidos. Com essas alterações paciente vai perdendo gradativamente a visão, podendo chegar até à cegueira”, conta o médico.

Para o paciente, duas orientações: manter o controle do diabetes, para que a doença ocular evolua mais lentamente e responda melhor ao tratamento e consultar periodicamente ao oftalmologista. “A retinopatia é tratável e se diagnosticada e tratada precocemente, o paciente pode manter a boa visão por muito tempo”, garante Rosa.

O especialista do Hospital Oftalmológico de Brasília, Sergio Kniggendorf concorda que manter a qualidade de vida ajuda a evitar ou agravar doenças oculares. “Os olhos, assim como qualquer órgão, envelhecem e estão propensos à degeneração macular e doenças, como catarata,  mas alterações causadas por hipertensão ou diabetes também  podem  gerar perda parcial ou total da visão”.

Por isso, Kniggendorf reforça o alerta sobre a importância de manter a qualidade de vida e incluir a consulta ao oftalmologista na rotina em busca da saúde. Segundo o médico, “os olhos são a janela para os outros órgãos” e alguns exames podem, inclusive detectar outras patologias, além das oculares. 

 “Nenhum outro órgão de nosso corpo permite um exame com diagnóstico tão imediato, sem imagem, como é o caso dos olhos. Uma trombose ocular, por exemplo, é sinal de colesterol alto ou hipertensão em um paciente que nem sempre sabe que está com essas alterações”, conclui.





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