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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

5 dicas para comer menos sem ficar com fome



Atitudes como não comer estressado e fazer uma refeição em frente ao espelho podem ajudar



Reduzir a quantidade de comida é essencial para quem deseja perder peso. Mas não basta prometer para si mesmo que vai comer menos – isso é muito vago. O importante é identificar o que está fazendo com que você coma em excesso e, a partir daí, tomar as devidas providências. Para auxiliar nesta autorreflexão, Susan Bowerman, especialista em nutrição e Diretora Global de Treinamentos em Nutrição da Herbalife, listou os cinco comportamentos mais comuns de quem exagera a mesa, bem como algumas sugestões para corrigir os maus hábitos:

1.       Não prestar atenção ao alimento
S.B.: Quando o foco está na televisão, na internet, no trânsito ou no trabalho e não no prato, é fácil extrapolar sem perceber. Solução: reserve cerca de 20 minutos para cada refeição. Neste período, em vez de olhar e-mails, aproveite para curtir o sabor, o cheiro e aparência da comida. Se estiver em casa, coma sentado à mesa, com direito à toalha e uma música suave ao fundo.

2.       Exagerar na hora de se servir
S.B.: A maioria de nós tende a não querer desperdiçar a comida posta. Solução: para não comer mais do que deveria e se arrepender depois, pense no tamanho da sua fome antes de se servir. Isso deverá ajuda-lo a reduzir cerca de 20% das calorias ingeridas.

3.       Ficar muito tempo em jejum
S.B.: Se a sua estratégia para comer menos for espaçar os horários das refeições e dos lanches, saiba que isso é errado. Ficar muito tempo sem se alimentar só aumenta a fome e faz com que você coma demais assim que tiver uma oportunidade. Solução: para a maioria das pessoas, a cada três ou quatro horas o corpo manda um recado avisando que precisa de combustível (leia-se alimento). Para estar preparado, basta planejar suas refeições antes de sair de casa e consumir um pouco de proteína para postergar a chegada da fome.

4.       Comer estressado
S.B.: O problema disso é que você sempre ingere muito mais calorias do que deveria. Solução: uma das melhores estratégias para lidar com o emocional é encontrar outras forma de lidar com o estresse, como, por exemplo, chamar um amigo para conversar, fazer caminhada ou tomar uma xícara de chá. Assim que perceber que está comendo compulsivamente, procure anotar em um papel o que está sentindo naquele momento. Isso pode ajudá-lo a descobrir quais são seus gatilhos para a comida e acionar o freio por um ou dois minutos, o que, às vezes, pode ser suficiente para controlar o apetite.

5.       Mastigar pouco a cada garfada
S.B.: O cérebro leva cerca de 20 minutos para registrar que o estômago está cheio. É por isso  que quem come muito rápido pode até se sentir bem no início, mas vai ter mal estar mais tarde. Solução: uma dica curiosa é comer na frente do espelho. Muitas pessoas comem mais devagar ao se verem comendo.   Além disso, experimente comer por etapas, ou seja, primeiro a salada e depois a carne, ou então, iniciar pelos alimentos menos calóricos até chegar no prato principal. Inclua também alimentos ricos em fibras, que exigem mais da mastigação e, por isso, desaceleram a refeição.

Inclusão da pessoa com necessidade especial no mercado de trabalho




Muito além de um evento esportivo, as Paralimpíadas do Rio de Janeiro também levantam a questão da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. Mas quais esforços são feitos pela sociedade para de fato inserir essas pessoas? Esse pessoal enfrenta uma série de barreiras no seu cotidiano que, em situações extremas, dificulta a locomoção e a permanência no mercado de trabalho, podendo colocá-las em situações de vulnerabilidade social. Com isso, os deficientes dependem de uma atenção especial por parte do poder público, de modo a produzir políticas que tenham por objetivo diminuir essas desigualdades e conferir maior autonomia na sua vida.

Uma das formas que o poder público encontrou para tentar amenizar essa situação foi com a implementação de regras que obrigam determinadas empresas a contratar pessoas com deficiência física ou mental. Essa estratégia possibilitou a entrada de muitas dessas pessoas no mercado formal de trabalho, o que certamente é um avanço considerável. No entanto, essa regra não foi capaz de resolver a situação e muita coisa ainda precisa ser feita para a lei ser melhorada. É necessário haver uma constante atuação junto ao setor empresarial para que o ambiente seja preparado para o recebimento de uma pessoa com necessidades especiais, garantindo-se igualdades de condições, mas, principalmente, respeitando e reconhecendo essas necessidades em termos de cobrança e tratamento profissional.

O poder público precisa estar atento para as necessidades das pessoas com deficiência além do mercado de trabalho e, dessa forma, elas possam desempenhar suas funções com dignidade e protagonismo. Por exemplo, é necessário que exista uma logística de transporte condizente com as necessidades das pessoas, bem como os acessos aos diversos aparelhos públicos. Outro ponto importante se refere à necessidade de as pessoas com deficiência terem melhores condições e oportunidades para frequentar escolas, tendo em vista que somente assim elas estarão mais capacitadas para enfrentar as dificuldades que certamente encontrarão no mercado de trabalho.



Marina Helou - administradora pública. Na empresa Natura, ela liderou a implantação da estratégia de inclusão de pessoas com deficiência. Com seu programa, atingiu a meta de 5% do quadro de trabalhadores e fixou um objetivo de 8% até 2020. É candidata a vereadora pela Rede Sustentabilidade na cidade de São Paulo. 


Ministério da Agricultura aprova o único medicamento para tratamento de Leishmaniose Visceral Canina no Brasil





A aprovação do MilteforanTM, desenvolvido pelo laboratório farmacêutico veterinário Virbac para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina, representa um marco na medicina veterinária brasileira. Por não haver, até então, tratamento comprovadamente seguro e eficaz, os animais acometidos pela zoonose eram indicados à eutanásia. O cão é o principal reservatório da doença, que é transmitida para os humanos pelo “mosquito-palha”


A Leishmaniose Visceral Canina é caracterizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das seis doenças infecciosas mais importantes do mundo. Ela já foi detectada em pelo menos 12 países da América Latina, sendo que 90% dos casos ocorrem no Brasil. Entre 2009 e 2013 foram registrados aproximadamente 18 mil casos confirmados em seres humanos e, para cada caso reportado, estima-se que haja 200 cães infectados, segundo pesquisas do Ministério da Saúde juntamente com a Secretaria de Vigilância em Saúde.

Este mês, por meio de nota oficial conjunta, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Ministério da Saúde anunciaram a autorização do registro do produto MilteforanTM, de propriedade da empresa Virbac - indústria farmacêutica francesa de presença mundial e dedicada exclusivamente à saúde animal. Indicado para o tratamento da leishmania nos cães, o produto está previsto para ser lançado oficialmente no início de 2017.

O processo de aprovação contou com o apoio e influência de membros do Brasileish (Grupo de Estudos sobre Leishmaniose Animal), que há oito anos lutam junto com a Virbac pela aprovação da comercialização do Milteforan no Brasil, tendo em vista que este é o principal medicamento para tratamento da doença em outros países, principalmente na Europa. “Essa vitória é extremamente importante, pois se trata de um assunto de saúde publica, já que os cães infectados, quando tratados corretamente, deixam de ser reservatórios para o mosquito que transmite a doença para o homem”, afirma Valdir Avino, gerente de assuntos regulatórios da Virbac.

Além disso, a aprovação do tratamento no Brasil representa maior segurança para os donos dos cães, uma vez que é de amplo conhecimento que muitas pessoas, por não aceitarem sacrificar seus cães, apelavam para o mercado negro, importando o medicamento de forma ilegal e sem qualquer garantia em relação à qualidade do produto.

O que é a Leishmaniose Visceral Canina?
A Leishmaniose é uma zoonose classificada entre as seis endemias prioritárias no mundo, cuja transmissão ocorre pela picada do vetor flebótomo (Lutzomia spp – “mosquito-palha”) infectado. O homem pode ser contaminado se estiver presente em uma área endêmica, como viajante ou como residente. Não há transmissão direta de pessoa para pessoa.

Cenário atual no Brasil
A doença, que possuía caráter eminentemente rural, expandiu-se para as áreas urbanas, tornando-se um problema de saúde pública. Hoje, a região Nordeste é a mais acometida, além de outros grandes centros como Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS) e outros municípios paulistas como Araçatuba, Bauru, Presidente Prudente.

MilteforanTM – A única solução para o controle da Leishmaniose
A Virbac, maior companhia farmacêutica independente dedicada exclusivamente à saúde animal, é pioneira ao trazer para o Brasil o MilteforanTM, o único medicamento veterinário aprovado para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina no Brasil. O produto é uma formulação especifica para o uso veterinário com o principio ativo a Miltefosina, primeiro agente de administração oral eficaz no controle da Leishmania.

De acordo com os estudos realizados pela Virbac, o MilteforanTM proporciona visível melhora clínica dos animais com uma importante redução de sua carga parasitária, o que o torna uma ferramenta importante para a diminuição da transmissão da doença.

Posse Responsável
Os animais tratados com MilteforanTM requerem monitoramento periódico. A cada quatro meses, todos os animais devem ser reavaliados por seus médicos veterinários para que um novo ciclo de tratamento de 28 dias seja instituído.

“Os médicos veterinários e os proprietários de cães infectados devem assumir a responsabilidade de reavaliá-los e de retratá-los por toda a vida. É um compromisso importante que devem assumir para que se interrompa o ciclo da doença”, explica Avino.

Identificação da doença
A Leishmaniose Visceral Canina é uma patologia que pode ser confundida com outras doenças e requer diagnóstico específico. Este deve ser realizado por uma triagem sorológica, confirmado por uma avaliação clínica correta e por exames específicos, como o PCR-RT e citologia de medula.





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