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terça-feira, 27 de abril de 2021

Especialista ajuda a identificar e evitar a Síndrome de Burnout

Psicólogo especializado em Crises e Emergências dá dicas para manter a sanidade mental e fugir do esgotamento


A ideia, lá no início da pandemia, de que o teletrabalho traria mais qualidade de vida à dura rotina imposta pela quarentena, aos poucos revelou uma realidade diferente: estamos trabalhando mais. “Não há mais, em muitos casos, uma jornada de trabalho definida. Uma pesquisa feita pelo Datasenado mostrou que 78% dos entrevistados disseram já ter trabalhado além do horário normal da jornada”, afirma o psicólogo especializado em Crises e Emergências e especialista em Gestão de Pessoas, Alexandre Garrett.

Para as mulheres, essa situação tem impactos muito mais relevantes e negativos. “Com os filhos fora da escola, elas têm que se desdobrar para acompanhar aulas virtuais, cuidar da casa e trabalhar em uma jornada estendida. E os reflexos disso na saúde mental e física já são perceptíveis: os casos de Síndrome de Burnout cresceram muito entre o público feminino”, completa o psicólogo.

A síndrome, que foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da OMS em 2019, se caracteriza pelo esgotamento físico, emocional e mental provocado pelo excesso de trabalho e tarefas. Saber identificar os sinais para tratar o problema é fundamental. “O alerta acende quando acordamos com a sensação de esgotamento mesmo após uma boa noite de sono. Ansiedade, nervosismo, impaciência e dores no corpo são outros indicativos de que algo está errado e é preciso parar”, completa o especialista.



Casos de Síndrome de Burnout cresceram,
principalmente, entre o público feminino


Garrett conta que mudar alguns hábitos podem evitar o adoecimento. “É preciso respeitar os limites de horário no trabalho, dividir as tarefas domésticas com os membros da casa e reservar um tempo para cuidar da sua saúde física e mental. Quando fazemos exercícios físicos, não cuidamos apenas do corpo, mas também da mente. Nosso organismo libera hormônios relacionados ao bem-estar, como a endorfina e a dopamina. A endorfina cria uma sensação de felicidade e diminui o estresse e a dopamina age como calmante e analgésico. Quando nos exercitamos regularmente, ficamos mais fortes para encarar as adversidades desses tempos difíceis”, completa.

Outra recomendação do psicólogo especializado em Crises e Emergências é a meditação. “Respirar fundo tem o poder de tranquilizar a mente e baixa os níveis de ansiedade. A meditação, assim como uma boa noite de sono, alimentação saudável e prática de atividades físicas são os pilares para uma mente e corpo saudáveis. Mas, em momentos de crise, é fundamental buscar ajuda especializada. A terapia, aliada a todos esses hábitos, ajuda não só a tratar esses episódios, como preveni-los”, pontua.

O psicólogo diz que é preciso fazer pausas e sair da frente das telas de computador, celular e televisão por um tempo. “A exposição prolongada cansa a mente e provoca doenças psicossomáticas, insônia, problemas de visão, dores na coluna, pescoço e até depressão”, completa.

Garrett recomenda que essas pausas sejam preenchidas com atividades que tragam satisfação, como brincar com os filhos, dedicar um tempo aos animais de estimação, conversar com amigos e cuidar de plantas, por exemplo. “Enfrentar esse período de restrições exige bom humor, e uma boa saída pode ser a terapia do riso. Assistir a comédias ou vídeos engraçados tem o poder de ajudar a manter o equilíbrio emocional, relaxar, além de diminuir a intensidade de emoções negativas e de manter os músculos relaxados”, ensina o especialista.


Pesquisas indicam que fumantes estão consumindo mais cigarros e dormindo mal durante a pandemia

Dados da startup Vigilantes do Sono apontam que consumir cigarro até duas horas antes de dormir piora a qualidade do sono.


De acordo com um levantamento realizado pela Fiocruz, 34% dos fumantes brasileiros afirmam ter aumentado o número de cigarros fumados durante a pandemia e este crescimento foi ainda mais significativo em mulheres e pessoas com quadros de depressão e insônia.

No que se refere a qualidade do sono, segundo a Pesquisa de Vigilância dos Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, realizada pelo Ministério da Saúde em 2020, aproximadamente 42% da população brasileira demonstra algum problema com o sono durante a pandemia.

A startup Vigilantes do Sono fez uma análise com os dados de aproximadamente 70 mil noites de sono registrados por mais de 6 mil pessoas no último ano. Estes dados coletados pela Vigilantes do Sono indicam que quando uma pessoa fuma até duas horas antes de dormir, ela demora em média 21 minutos a mais para pegar no sono e ainda fica mais tempo acordada na cama após despertares noturnos espontâneos, até 26 minutos. Além disso, apesar de ficarem mais tempo na cama nos dias que fumam próximo ao horário de dormir, mesmo assim tem 34 minutos a menos de sono nestas noites.

Para Laura Castro, sócia e diretora de psicologia na Vigilantes do Sono, "ao pensar em saúde e qualidade de vida, não podemos deixar de dizer que no caso da nicotina, o melhor dos cenários seria a abdicação total, mas se você é fumante e tem problemas com o sono, já adianto que quanto maior for o intervalo entre o último cigarro e o início do sono, melhor".


Aceitação é o principal ensinamento que mães querem passar às filhas, diz estudo

Segundo a Kantar, ter autoconfiança e dividir ensinamentos também estão entre os temas mais abordados entre mães e filhas em 2021

 

Aceitação. É este o principal ensinamento que as mães gostariam de passar às filhas atualmente. O recente estudo “O que as Mulheres Querem”, da Kantar Insights, concluiu que 20% das mulheres em 2021 querem transmitir às suas filhas e outras mulheres com quem convivem a consciência de que elas são perfeitas e especiais como nasceram, que não devem se comparar tanto, nem ter vergonha do corpo. No mesmo levantamento feito em 2019, a aceitação era prioridade apenas para 9% das entrevistadas. Neste ano, o índice cresceu especialmente entre o público feminino da faixa entre 18 e 29 anos. 

Não à toa, outro quesito próximo dessa ideia continuou como um dos mais citados: o cuidado com a autoestima e autoconfiança. Para 15% das entrevistadas, espalhar a certeza de que cada mulher deve acreditar em sua própria capacidade e valor e deve confiar em si mesma é fundamental para uma vida mais “leve”. No entanto, quando o mundo chega à marca de um ano vivendo sob a pandemia, é a autoestima que tem sofrido, especialmente entre as mães. Nesse grupo, a quantidade de mulheres que se declarou com uma autoestima acima da média diminuiu significativamente, de 35% em 2019 para 21% em 2021. 

“Estresse por sobrecarga decorrentes do acúmulo de tarefas domésticas, preocupação com a família e com o trabalho decorrentes desse momento de pandemia. Isso se soma a um maior convívio entre os casais onde a desigualdade do papel do homem e a tripla jornada feminina ficam mais evidentes. Esses aspectos levam a uma exaustão física e mental que impacta na crença sobre a sua capacidade e na percepção sobre o seu valor”, afirma Luciana Piedemonte, Diretora de Contas da E-commerce. 

Outros ensinamentos que aparecem no topo do ranking que tem norteado o relacionamento entre mães e filhas brasileiras no dia a dia são também não ligar para os outros dizem em relação às suas decisões de vida (13%) e priorizar o amor próprio e respeito a si e ao outro (15%). 

A pesquisa “O que as Mulheres Querem” ouviu 800 pessoas em 2019 e 2021 e, na atual edição, outros dois temas também cresceram na percepção do público, que é a divisão de conhecimento e empatia. As mudanças que a pandemia trouxe para dentro dos lares têm impacto nesta escolha. No último ano, quando mulheres viveram em maior número a perda do emprego e da renda, o aumento da carga horária com cuidados extras com a casa e os filhos e alarmante crescimento dos índices de violência doméstica, olhar para o lado e compartilhar experiências e conhecimento tem sido uma saída. 

Para 18% é importante partilhar com as filhas e a comunidade ensinamentos que vão além do currículo escolar e histórico profissional.


O saldo da quarentena: queda na atividade física pode ocasionar em doenças como diabetes tipo 2

Pesquisas revelam que a redução de atividades físicas e o pouco movimento podem impactar diretamente em doenças como diabetes e outras complicações venosas, principalmente na saúde das pernas


Em março, somamos um ano de quarentena por conta da pandemia do coronavírus. Muitos ainda permanecem em casa a maioria do tempo, o que também significa mais tempo parado e menos movimento. Especialistas estimam que a redução no nível de atividade física observada nos primeiros meses de quarentena pode gerar um aumento anual de mais 11,1 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 e resultar em mais 1,7 milhão de mortes.

Estudo dos pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) revelam em um artigo publicado na revista Frontiers in Endocrinology que o confinamento das pessoas reduziu consideravelmente o nível de atividade física, aumentou o comportamento sedentário e piorou a qualidade da alimentação, o que pode ser preocupante a longo prazo.

Para chegar nessa conclusão, os pesquisadores usaram os dados de levantamento internacional realizado on-line por um grupo de 35 instituições de pesquisa de vários continentes. De acordo com os resultados, ainda preliminares, nos primeiros meses de confinamento houve redução de 35% no nível de atividade física e aumento de 28,6% nos comportamentos sedentários, como passar mais tempo sentado e deitado, além de maior ingestão de alimentos não saudáveis. Estudos anteriores já mostravam que a inatividade física foi responsável por cerca de 33 milhões de casos de diabetes tipo 2 em 2019 e 5,3 milhões de mortes em 2018.

De acordo com a OMS, adultos entre 18 e 64 anos, devem praticar, por semana, ao menos 150 minutos de exercício aeróbico moderado ou 75 de alta intensidade. Por isso, mesmo com o distanciamento e a necessidade de ficar em casa, é importante que as pessoas definam um período no dia dedicado à prática de exercício e a outras ações que auxiliem em uma quarentena mais saudável. Além dos riscos de doenças como diabetes, a diminuição de movimentos e muito tempo sentado pode ocasionar em problemas na saúde vascular, que, combinada com outras comorbidades, pode piorar o quadro clínico.

Segundo o médico Dr. Marcelo Eckert Zanoni, cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, se movimentar dentro de casa precisa ser considerado parte da rotina. "Estamos vivendo uma pandemia de Covid-19, mas não podemos descuidar das outras doenças que podem surgir se pararmos de prestar atenção nelas", indica.

Além da atividade física, o membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular recomenda:

• Movimente-se em sua estação de trabalho: recomenda-se para quem trabalha sentado que, a cada meia hora, levante e realize alguma atividade leve, de dois a cinco minutos, como andar pela casa ou ambiente de trabalho, subir e descer escadas ou qualquer outra que seja possível.

• Controle a alimentação: com a correria do dia a dia, estando sempre em casa, às vezes é difícil se dedicar e preparar refeições frescas diariamente, o que acaba nos levando a pratos prontos. Dedique um dia do final de semana para cozinhar para os dias da semana ou optar por pedidos de refeições frescas e que sejam balanceadas entre as vitaminas e proteínas necessárias.

• Use meias de compressão graduada: a compressão graduada, além de promover conforto e bem-estar, auxilia no direcionamento correto do fluxo venoso e linfático de volta ao coração. Com isso, não ocorre o acúmulo de sangue na região inferior das pernas, permitindo uma nítida melhora na circulação, reduzindo a sensação de peso nas pernas, inchaços e outros sintomas. Existem meias de compressão de diferentes estilos e cores, como a linha Hoby, da SIGVARIS GROUP, empresa líder no mercado de acessórios de compressão graduada, que pode ser usada no dia a dia para trabalhar ou fazer qualquer outra atividade. Não esquenta, é confortável e colabora para uma circulação mais saudável.

• Pratique exercícios: a atividade física deve ser uma de nossas prioridades e não estamos somente referindo-se a prática de esportes, mas desde a atividade fisioterápica até os treinos de força e de performance. Inúmeras patologias osteomusculares e pulmonares necessitam de fisioterapia para a sua recuperação e depois de atividade física progressiva. Os treinos online, pilates on line e fisioterapia on line ganharam força no último ano e tornaram-se alternativa interessantes. Busque orientação de profissional capacitado, acompanhe treinos gratuitos na internet e realize caminhadas próximas a sua casa, de máscara, e em lugares menos movimentados. Assim como o trabalho se adaptou, cuidar da saúde também deve ser uma prioridade.

 

 

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Cabelos, maquiagem e cuidados com a pele são os temas dos vídeos que mais engajam quando o assunto é beleza nas redes sociais


Levantamento da Winnin ainda aponta quem são os creators e formatos mais populares entre o público, e podem ser inspiração para as marcas

 

Quando a pauta é beleza, os temas e as possibilidades são bem amplos, tendo as mais diferentes vertentes, já que, apenas no Brasil, temos uma infinidade de tons de pele, tipos de cabelo e estilos. Mas como falar com todos esses públicos? Pensando nisso, a Winnin, martech que empodera a criatividade por meio da ciência de dados, mapeando a cultura nas redes através da inteligência artificial, identificou o que mais engaja e quais são os conteúdos mais relevantes dentro deste tema, facilitando o trabalho das marcas que desejam se comunicar com o público.

Segundo o levantamento, o top 3 dos tópicos que geram maior engajamento é composto, respectivamente, por conteúdos sobre cabelo, maquiagem e cuidados com a pele. O relatório ainda traz detalhes de subcategorias que também são bastante relevantes para o público, como por exemplo: os desafios de maquiagem, truques sobre as unhas, maquiagem artísticas e até procedimentos estéticos como lipo LDA.

O estudo ainda mostrou quem são os creators que mais tem engajado o público em seus vídeos: a youtuber Franciny Ehlke investe em desafios de transformação e testes de produtos do momento, já Rapha Bartowski traz uma visão mais profissional e aposta nos vídeos de reactions e Thais Carla prefere produzir diferentes formatos de vídeos sobre aceitação, corpo livre e estilo de vida.

Ainda foi possível perceber que cada rede social segue sua lógica quando o assunto são os formatos. Os vídeos do Instagram trazem rotinas de beleza em poucos minutos, mostrando o lado mais artístico, já no Youtube as postagens são mais longas e trazem testes e técnicas testadas na íntegra, o que torna o conteúdo mais longo. Pensando no Tiktok, os vídeos trazem a estética acompanhada de trilha sonora e efeitos visuais, sempre com posts rápidos. Quando o assunto é Facebook, os conteúdos são educacionais e longos, com receitas caseiras e hacks.


O levantamento também traz algumas receitas de sucesso para não errar ao construir vídeos de beleza para as redes sociais:


#1 Maquiagem e música com efeitos de vídeo
A junção da música com a maquiagem é um fenômeno de engajamento. Creators que dominam as transições e efeitos de vídeo e ficam de olho nos hits mais ouvidos são os que mais engajam. Um dos destaques nesta categoria é o creator Rafael Santos (@santosrafaelblog) com um crescimento exponencial de views em mais de 148% entre fevereiro e março.

#2 Ensine novas técnicas e como gastar menos
Uma aposta é produzir vídeos educacionais e tutoriais. Isso não só para quem quer aprender a fazer a unha em casa e gastar menos, por exemplo, mas também para profissionais do meio conseguirem acompanhar as tendências online. A Ana Paula Villar, com o canal Cola na Villar no Youtube, tem orientado profissionais a fazerem unhas artísticas. Esses vídeos chegam a ter mais de 7 milhões de views.

#3 Reactions e narrações reunindo a família toda
Os vídeos que unem beleza e humor estão engajando bastante por meio de narração e reaction. Criadores de conteúdo estão se juntando com familiares e namoradxs em um desafio que está dominando o feed. Como é o exemplo da Camila Pudim, dona do canal no Youtube Batom Atrevido, que conta com mais de 462 milhões de views.

#4 Abra espaço para pautas mais sérias
Sendo o país que mais faz cirurgias plásticas no mundo, o debate sobre autoestima e aceitação no Brasil só cresce. Vlogs e esquetes com depoimentos sobre esses temas têm cada vez mais espaço e as marcas precisam se posicionar. Nesse assunto, Alexandra Gurgel (@alexandrismos) vem ganhando espaço e obteve um crescimento de mais de 43% nos views de fevereiro e março em seu perfil.

#5 Confie no poder de bons reviews
Vlogs com batalha de produtos e reviews avaliando desde a qualidade e preço até o posicionamento de marcas em relação a pautas sociais do universo de beleza também chamam atenção do público. Um exemplo é a Karen Bachini que tem mais de 377 milhões de views em seus vídeos no Youtube.

Metodologia do relatório
As métricas são provenientes de dados do Brasil no Facebook, YouTube e Instagram de março de 2021. O levantamento foi criado a partir de análise de dados feito pela inteligência artificial da Winnin, que analisou dentro do ecossistema de consumo da população sobre os conteúdos de beleza e mapeou quais são os temas e creators, que estão dominando essa conversa. O intuito é mostrar que não faltam oportunidades para marcas se assumirem como criadoras de conteúdo e turbinar seu alcance e performance online mesmo em um universo tão amplo como o da beleza. Todos os insights foram construídos a partir de dados do software proprietário de inteligência de vídeo da startup, o Winnin Insights, que mapeia novas tendências emergentes de acordo com múltiplas variáveis como setor, público-alvo e objetivo de negócios, entregando insights e permitindo que marcas e agências ajam rapidamente para criar produtos, ações e estratégias mais assertivas e relevantes.

 

Por que os cabelos quebram?

O problema tem nome, ou melhor, estágios, a quebra dos cabelos pode se chamar Tricorrexe, Tricorrexe nodosa, Bubble hair, Tricoptilose, conforme explica Dr Ademir Leite Junior, que é médico e tricologista

A quebra de cabelos é uma queixa comum em pess

oas com cabelos muito longos. Obviamente que os cabelos naturalmente mais finos e delicados quando expostos a tração comum no pentear ou prender podem sofrer mais quebras, independentemente do comprimento, mas no caso do problema chamado tricorrexe nodosa não é assim que os danos ocorrem.

A tricorrexe nodosa é a fratura incompleta do fio, ou seja, a haste ainda não está totalmente quebrada, mas existem “nós” de fragilidade que anunciam a iminência da quebra. O diagnóstico preciso vem da avaliação de um profissional e requer equipamento específico, embora seja um problema que deixa sinais vistos a olhos nus nos fios. Quem detalha as informações sobre os problemas que tem como consequência a quebra de cabelo é Dr Ademir Leite Junior, que é médico e tricologista, Presidente da Academia Brasileira de Tricologia. O profissional explica sobre três tipos de danos que podem causar a quebra dos cabelos:

Tricorrexe - é a quebra capilar completa provocada por um dano na haste;

Tricorrexe nodosa - é a fratura incompleta do fio, ou seja, a haste ainda não está totalmente quebrada, mas existem “nós” de fragilidade que anunciam a iminência da quebra;

Bubble hair - é a denominação dada às bolhas de ar nos cabelos causadas pelo excesso de danos térmicos (secador e chapa);

Tricoptilose - é a formação de pontas duplas (que podem ser triplas, quádruplas ou múltiplas).

Vale ressaltar que esses problemas não são exclusivos aos cabelos mais compridos, a quebra também ocorre em comprimento médio ou curto, podendo, inclusive, estar vinculada ao excesso de agressões climáticas, na maioria das vezes as radiações UV.

Em qualquer dos casos uma queixa comum é notar o não crescimento dos cabelos, ou ter a quebra assim que os cabelos crescem até certo ponto. Para o tricologista não tem mistério a ser desvendado: “A causa para isso é simples, os cabelos literalmente quebram pela condição dos danos”.

As mulheres são as maiores reclamantes dessa condição que, infelizmente, vem muitas vezes da forma que lidam com os cabelos no dia-a-dia. Dr Ademir explica que “viverá esta situação com mais facilidade aqueles que têm cabelos mais susceptíveis aos danos, pessoas com cabelos finos, secos, que usam muito secador e chapa e que acumulam procedimentos químicos nos fios, tendo as progressivas como as maiores causadoras de problemas. Os que descolorem também”.

Por isso, a importância de cuidar para ter couro cabeludo e bulbo capilares saudáveis. Dr Ademir explica que “O cabelo é uma estrutura que não se regenera. Ele é substituído pelo cabelo que vai sendo formado a partir do couro cabeludo, do folículo piloso, e a substituição de um cabelo danificado por um não danificado se dá em uma média de crescimento de 1cm/mês”.


A importância da vitamina “T” para os cabelos

O crescimento dos cabelos é um processo lento, ou que pouco se percebe mês a mês. Quando se tratam de fios com tricorrexe nodosa, bubble hair ou tricoptilose o profissional aconselha a inclusão do corte na rotina de cuidados que, para quem deseja muito ter os cabelos mais comprimidos, é vista como uma das últimas e temidas soluções.

A vitamina “T”, como é popularmente conhecido o corte inevitável de fios danificados pode ser feito em etapas espaçadas a depender do estado dos fios. Fato é que há um consenso entre cabeleireiros de que pontas danificadas não é o mesmo que comprimento, ou seja, mais vale eliminar essa parte em um corte e ganhar um estado mais íntegro da haste, que correr o risco de ter esse dano aumentando gradativamente durante o crescimento.


Como tratar cabelos quebradiços

Dr Ademir ressalta a importância do foco em reestabelecer ou reforçar o crescimento de cabelos sadios e resistentes por meio de cuidados com a saúde capilar de forma geral. “Sobre os cuidados e tratamentos para a tricorrexe nodosa, seja ela congênita ou adquirida, uma boa restauração da fibra, suplementos que ajudam a melhorar a saúde dos folículos e dos fios de cabelo, além de se evitar os agentes que causam o dano, são alternativas interessantes, claro”, finaliza.

 


Dr. Ademir C. Leite Jr. – CRM 92.693
https://www.instagram.com/drademircleitejr/?hl=pt-br
http://www.otricologista.com/

 

Fonte: https://otricologista.com

Labioplastia: você sabe como funciona uma das cirurgias plásticas mais realizadas no país?

Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética, o Brasil é o lugar que mais realiza procedimentos do tipo


Mesmo que temas da saúde íntima feminina ainda sejam tabus no Brasil, isso vem mudando pouco a pouco ao longo dos últimos anos. Com a grande disseminação de informação na internet, por meio de grupos e fóruns normalizando discussões de todos os tipos sobre como é ter uma vagina, as próprias mulheres começam a se sentir mais confortáveis com o tópico.

E claro, como não poderia ser diferente, no país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, o assunto também se vira para a estética. De acordo com o último senso da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS na sigla em inglês), em 2019 o Brasil foi o país que mais realizou a labioplastia, ou seja, a redução dos pequenos lábios vaginais.

“Por motivos genéticos, ou pela perda natural de elasticidade com o avanço da idade, os pequenos lábios ficam flácidos e se sobrepõe aos grandes,” explica Patricia Marques, cirurgiã plástica especialista em procedimentos de reconstrução e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Mesmo que pareça um problema até fútil, essa assimetria dos lábios vaginais pode causar diversos desconfortos para quem os possui. Segundo Marques, a maior parte das reclamações em seu consultório se relaciona a parte sexual, já que essa desproporção pode causar dor na hora da relação, e também afeta a autoestima e confiança. 

Além disso, os possíveis problemas também se estendem a área da saúde. “Esse excesso de pele deixa a limpeza do local mais difícil, o que pode causar odores desagradáveis, ressecamento da região, e ainda aumento das chances de doenças como a candidíase ou até infecções,” esclarece a especialista.

A cirurgia é pouco invasiva, consistindo em retirar a parte da pele que está ‘sobrando’ além da linha dos grandes lábios, e dura em torno de 40 minutos a 1 hora. Ela é realizada com anestesia local em conjunto com a sedação, e variando de caso para caso, pode-se ter alta já no dia seguinte.

O pós-operatório não é muito extenuante, mas requer uma grande quantidade de repouso. “Durante 10 dias devem ser paradas todas as atividades. Após esse período, caminhadas leves e pouco esforço podem acontecer dependendo do nível de desconforto. Mas exercícios pesados e atividades sexuais só podem retornar depois de 30 a 45 dias,” explica a especialista.

Outro ponto muito comum abordado entre suas pacientes são as cicatrizes. Marques deixa claro que como em todo procedimento operatório, elas devem ser esperadas, mas são praticamente imperceptíveis no caso da cirurgia íntima. Devido ao tipo de tecido da região e o local em que é feita a incisão, na borda do lábio, elas não são fáceis de se notar após os 6 meses de recuperação completa.

Mesmo que se fale pouco sobre esse tipo de operação, felizmente temos caminhado em direção à uma vertente de autoconhecimento muito importante para a saúde física e mental, até pouco tempo atrás ignorada. “Fico muito feliz, como mulher e como médica, que já é possível disseminar informações de uma parte tão significativa da educação sexual feminina de forma natural,” finaliza a especialista.

 


Doutora Patricia Marques -  CRM- SP 146410 - graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com especialização em reconstrução de mama e cirurgia linfática no Hospital Santa Creu i Sant Pau em Barcelona, e complementação em cirurgia reparadora de mama, cabeça e pescoço no Hospital Memorial Sloan-Katering Cancer Center, em NY, EUA.


COMO MANTER UM PESO SAUDÁVEL NA GRAVIDEZ? ESPECIALISTA EXPLICA

A expert em emagrecimento, Edivana Poltronieri, dá dicas para as gestantes gerenciaram seu peso, longe de dietas 

 

Muitas mulheres imaginam a gestação como o período em que se pode ganhar peso à vontade. É o famoso argumento: comer por dois. Mas, segundo a especialista em emagrecimento Edivana Poltronieri, engordar muito durante a gravidez merece atenção, especialmente se a futura mamãe for considerada com sobrepeso ou obesidade ao engravidar.  Isso porque, mulheres nesse perfil apresentam mais riscos de desenvolver problemas de saúde, como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia – aumento da pressão arterial. A seguir, a expert dá dicas para um ganho de peso saudável nessa fase.

 

Comece a gestação com um peso saudável, se possível

“Isso é tão importante quanto tomar a vitamina pré-natal antes de engravidar”, diz Edivana Poltronieri.  Ela explica que se a gestante já for adaptada a uma rotina saudável antes da gestação, vai ter uma gravidez mais leve e manter o peso recomendado, de acordo com as orientações do médico ginecologista ou obstetra. “Para quem estiver tentando engravidar, o ideal é agendar uma consulta antes da concepção para que se possa fazer uma avaliação do índice de massa corporal e seguir maneiras saudáveis de perder peso, se necessário”.

 

Não faça dieta, faça boas escolhas

Algumas mulheres já estão acima do peso quando engravidam e outras engordam muito rapidamente durante a gravidez.  De qualquer forma, independente da condição, Edivana alerta que grávidas não devem fazer dieta ou tentar perder peso durante a gravidez.  “É melhor se concentrar em comer os alimentos que tenham um grande impacto nutricional e que promovam mais saciedade e se manter ativa”, recomenda.

 

Escolha lanches saudáveis entre as refeições

Uma alimentação variada será determinante para a mamãe conseguir os nutrientes necessários sem ganhar muito peso, segundo Edivana. “Que tal trocar os lanches da manhã e da tarde, muitas vezes com bolachas pobres em vitaminas, por exemplo, por lanches que incluam proteínas, fibras e alguma gordura saudável? Os carboidratos naturais, como a batata doce, também são ótimos aliados. Outros exemplos incluem uma banana ou maçã com pasta de amendoim, ovo mexido com espinafre, iogurte natural com nozes e castanhas. O ideal é fazer refeições pequenas e frequentes, porém ricas em vitaminas”, afirma.

 

Não convide o vilão para casa

“A melhor maneira de evitar alimentos não saudáveis, como batatas fritas, sorvete e bolachas recheadas, é não ter esses alimentos em casa. E, se for comer fora, prefira locais que oferecem saladas, sopas e vegetais”, orienta Edivana.  Quando o desejo bater forte à porta, a especialista recomenda buscar o equilíbrio. “É totalmente normal sentir vontade de alguma guloseima na gestação, mas o segredo está em conseguir manter o controle. Você pode até satisfazer seus desejos, mas é importante garantir que está obtendo todas as vitaminas que você e o bebê precisam”.

 

Beba bastante (água)

Edivana afirma que beber água tem um benefício adicional à futura mamãe. Além da hidratação, a água ajuda a mantê-la satisfeita entre as refeições. Ela recomenda manter uma garrafa próxima o tempo todo para aumentar a ingestão.  “Especialmente as grávidas devem monitorar a cor da urina. Se for amarelo escuro é um sinal de que o corpo precisa de mais líquidos. O ideal é beber água ao longo do dia para manter a cor da urina amarelo claro, sinal de uma hidratação adequada”, orienta Edivana.

 

Movimente-se

Existem muitos tipos diferentes de exercícios que são seguros durante a gravidez, de acordo com a especialista em emagrecimento. “A gravidinha pode, inclusive, até pedir ao parceiro, família ou amigos para fazer algumas atividades com ela. Isso pode tornar o processo ainda mais leve e divertido”, indica. 

Algumas atividades incluem: caminhadas, exercícios de natação especiais para as futuras mamães, dança, yoga, passear no parque. Para Edivana Poltronieri essas atividades, mesmo que simples, são ótimas maneiras de se manter ativa e garantir uma gestação saudável, além de ajudar a gerenciar o ganho de peso.

 

Mês de Conscientização do Autismo

  Especialista explica como as células-tronco mesenquimais podem auxiliar no tratamento de portadores do Transtorno do Espectro do Autismo

Material é capaz garantir melhoras no caso clínico de pacientes com essa condição

 

O mês de Conscientização do Autismo, também conhecido como Abril Azul, é um período voltado para discussão sobre a importância da inclusão de pessoas com o Transtorno de Espectro Autista (TEA) na sociedade. Essa condição é caracterizada pela dificuldade de comunicação, inabilidade de estabelecer interações sociais e comportamentos monótonos e repetitivos, que podem implicar nos níveis de coordenação cognitiva e motora. Isso acontece porque o autismo é um distúrbio de neurodesenvolvimento.

Alguns estudos já conseguem apontar para prováveis fatores genéticos, hereditários, mas também é possível que fatores do ambiente possam ter grande efeito no desenvolvimento da doença. De acordo com a última pesquisa do Center of Deseases Control and Prevention (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, a cada 54 pessoas uma nasce com o transtorno.

Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, aponta que a terapia celular vem sendo estudada como uma intervenção terapêutica para pacientes com essa condição, onde o uso de células-tronco mesenquimais vem resultando positivamente no tratamento de indivíduos com autismo. "O material biológico pode restaurar a organização das áreas cerebrais e, dessa forma, facilitar o desenvolvimento de habilidades sociais", contextualiza.

Um estudo realizado no Shandong Jiaotong Hospital, na China, com 37 crianças portadoras desse transtorno, entre 3 e 12 anos de idade, revelou que a aplicação de células-tronco mesenquimais, somado a terapias de reabilitação, resultou em um avanço significativo nas suas relações interpessoais, apresentando melhorias na interação, nas respostas emocionais e consciência corporal.

O especialista explica que esse material tem propriedades imunomoduladoras e regenerativas únicas, com grande poder de multiplicação, o que justifica o seu bom desempenho no tratamento. "O Transtorno do Espectro Autista trata-se de uma inflamação neurológica e a terapia celular mostra-se muito promissora em reduzir o dano tecidual afetado e colaborar na melhora do quadro clínico de pessoas com autismo. Porém, o estudo ainda se refere como um campo experimental", ressalta.

O médico informa que essas células-tronco podem ser encontradas na coleta do tecido do cordão umbilical, na medula óssea e na polpa do dente de leite. "É importante que elas sejam armazenadas em laboratórios especializados, em tanques com nitrogênio líquido (- 196 °C), para que nunca percam sua qualidade e potencialidade", adverte. De acordo com o Dr. Nelson, esse material precisa ser valorizado, pois tem a capacidade de auxiliar no tratamento de diversas doenças imunológicas e degenerativas

 


Criogênesis

http://www.criogenesis.com.br

Entenda o que é Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia e como ela pode melhorar a qualidade do seu sono

 Psiquiatra Marco Abud explica como o método terapêutico pode contribuir para noites bem dormidas; Conheça o relato de quem conseguiu superar a dificuldade para dormir e reestabelecer a saúde


Um ano após o início da pandemia para conter a Covid-19, uma das certezas é de que o brasileiro tem dormido menos. E pior. Esse é o resultado de diversas pesquisas que analisaram as consequências das medidas de quarentena no dia a dia da população. Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), realizada em 2020, aponta que 50% dos brasileiros relataram alterações no sono. Segundo o Mapa do Sono dos Brasileiros, mais de 60% de nós relatou algum problema em relação ao sono.

Apesar da baixa procura por médicos, a maioria dos entrevistados, 77% dessas pessoas afirmam que o distúrbio é consequência de outras enfermidades, ou seja, desconhecem insônia como doença específica que precisa de tratamento. Nestes casos, o mais indicado é aplicar a Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia (TCC-I), considerada pelas sociedades médicas e de sono nacionais e internacionais o tratamento padrão-ouro e de primeira escolha.

Um dos especialistas no tema é o psiquiatra Marcos Abud, que além de atender pacientes em consultório conta com um canal com mais de 1,4 milhão de seguidores no Youtube, o Saúde da Mente - considerado o maior sobre o tema no Brasil -, por meio do qual promove conscientização e desmistifica os problemas que afetam o nosso equilíbrio emocional.

Segundo ele, a mudança de rotina imposta pela COVID-19 causou estresse, agravando o panorama do sono de uma grande parcela da sociedade.

"Essa confusão de espaço pessoal com profissional, aumento nas tarefas domésticas, cuidados com os filhos, o isolamento social, que nos colocou longe de familiares e amigos e, claro, o medo da doença ou de algum familiar contraí-la, e até mesmo as inseguranças com a economia do país. Tudo isso virou um caldeirão de emoções e o sono é um dos que mais sofrem com esses momentos, pois é o período que precisamos relaxar, mas também aquele em que tudo vem à tona: o dia a dia, as angústias, a sensação de que é preciso encontrar soluções imediatas para os problemas da nação a todo custo", explica.



O que é a TCC-I e como ela pode te ajudar

O médico explica que a TCC-I atua em várias frentes e não apenas na hora em que o paciente precisa dormir. Segundo ele, a técnica "entende o sono como parte de um todo e que vai ser afetado com as escolhas do dia a dia de cada um, desde o primeiro momento do dia até a hora de deitar", comenta.

Antes mesmo da eclosão da pandemia, Abud já promovia uma série de vídeos sob a chancela "Viva livre da insônia" para ajudar na conscientização sobre esta questão que raramente é associada por quem sofre com o problema como sendo um aspecto relativo à saúde mental. Atualmente são mais de 15 conteúdos sobre o tema disponíveis no canal Saúde da Mente. O psiquiatra criou ainda um curso digital, o Sono Pleno, onde usa métodos da Terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I) para ajudar pessoas do outro lado da tela a adotarem ações de autocuidado a partir do controle de estímulos externos, higiene do sono e relaxamento, entre outros.

E a razão para essas iniciativas são justificadas pelos números: as dificuldades relacionadas ao sono já afetavam 73 milhões de brasileiros quando a COVID-19 sequer dava seus primeiros sinais de existência. "A TCC-I é indicada como primeira alternativa no tratamento da insônia, tendo como principal missão ajudar as pessoas insones a entenderem os gatilhos que comprometem o sono, compreendendo melhor as suas causas primárias e os desdobramentos disso. A terapia dá a essas pessoas os subsídios, com técnicas cognitivas e comportamentais, para a retomada de um sono mais tranquilo", frisa Abud.

Ele explica ainda que há um mito em torno da qualidade do sono, que relaciona o número de horas dormidas ao bem estar físico. "Na verdade esse é um ponto chave: cada corpo tem uma necessidade particular. Não existe uma fórmula que dita a regra geral sobre o volume de horas ideal a serem dormidas para garantir o pleno bem estar. A grande virada é entender como é o nosso sono e aprender o que é suficiente para que o nosso corpo e a nossa mente consigam ter um descanso de qualidade. A angústia relacionada a essa ‘validação’ de horas dormidas só prejudica ainda mais quem tem dificuldades para relaxar e desligar um pouco os motores que nos mantém acordados. Algumas pessoas podem ter uma incrível sensação de noites bem dormidas com cinco ou seis horas de sono, enquanto outros precisam de mais, talvez nove ou dez horas. O importante é reconhecer o que te faz bem e deixar um pouco de lado essa matemática que não traz nenhum ganho para a nossa saúde", diz.

Mesmo quando aplicadas por um profissional à distância, Marco Abud ressalta que os benefícios da adoção dessas técnicas vêm sendo provados. Um estudo da Universidade de Michigan, divulgado no ano passado, destacou que pacientes que buscaram a terapia por meio da telemedicina tiveram respostas tão positivas quanto aqueles que passaram pessoalmente pelo processo. E isso abre frentes que podem possibilitar um acesso mais amplo ao cuidado especializado - o que tem ainda mais valia em tempos de quarentena estendida.



Conheça a história de quem venceu a insônia

A funcionária pública baiana Leusenira Farias Galvão, de 40 anos, conta que a insônia passou a fazer parte da sua vida no final de 2016. Casada e mãe de dois filhos, com idades de 10 e 13 anos, a agente de saúde notou que estava passando por crises de ansiedade e, junto com elas, o sono passou a sofrer impactos. Ela buscou prontamente auxílio médico e passou a fazer uso de medicações. Ao longo de mais de três anos, Leusenira passou por etapas de idas e vindas, intercalando períodos de pausa e de necessidade de retomada de uso de remédios.

"Apesar da recomendação profissional e acompanhamento adequado, eu seguia sem conseguir dormir. Eu tinha uma sensação de ficar acelerada à noite, com a mente em ebulição, o que trazia à tona pensamentos ruins, e isso só aumentava o medo da insônia. Eu procurei fazer terapia, comprava livros de autoajuda, mas nada mais funcionava, eu já havia perdido completamente o controle do meu sono. Eu deitava na cama e não conseguia de jeito nenhum dormir. Essa hora de dormir se tornou uma hora ameaçadora, ao invés de ser um momento de relaxamento para mim representava horas de tensão", relata.

Leusenira chegou a tentar também uma medicação para auxiliá-la a pegar no sono, mas ela temia que isso a levasse a uma dependência eterna, ao mesmo tempo em que achava que nunca mais eu ser capaz de dormir. Ela recorda o quanto a falta de noites bem dormidas afetava a sua rotina profissional e suas relações familiares, o que a levou a buscar alternativas que não medicamentosas. E foi por intermédio do seu marido que ela descobriu a Terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I).

"No início de 2020, eu decidi experimentar a TCC-I com apoio de um psiquiatra, a partir de um curso voltado a pacientes como eu é que promovia essa primeira etapa de autoconhecimento. E foi assim que comecei a sair dessa fase nebulosa e entender melhor tudo aquilo que envolvia a minha insônia. Foi um mergulho no conhecimento de técnicas, atividades e, principalmente, no meu caso, como lidar com os meus pensamentos negativos. Por que afinal eles existiam? Por que eles estavam tirando meu sono? E não era só uma questão de lidar com a insônia, mas com a ansiedade também. Eu enfim passei a me conhecer a partir de alguns exercícios práticos. Não basta a teoria fazer sentido, a gente tem que levar isso a sério e começar devagarzinho a colocar em prática algumas mudanças. Na prática isso não é rápido - e nem precisa ser. O importante é aos poucos ir tentando mudar a forma como a nossa mente está lidando com as adversidades e mudar aquilo que está de alguma maneira fora de ordem. Eu não tinha como expulsar simplesmente os pensamentos na marra pra fora da minha cabeça. Mas dá para aprender a não dar importância a eles e buscar trazer algum outro lado, algo que seja melhor. Eu sempre comparo os meus pensamentos ruins com fake news criadas pela da nossa mente e quando conseguimos reconhecê-los como tal fica muito mais fácil deixar eles de lado e relaxar", descreve.

Leusenira explica que essa melhora não significa que ela ou outras pessoas com insônia que conseguem superar o problema com o auxílio do TCC-I passam a deitar na cama e automaticamente adormecem. "O objetivo é que a gente tenha ferramentas para espantar aquilo que compromete o sono e conseguir voltar pro nosso rumo, conseguir relaxar o corpo, conseguir entrar num estado de sono de qualidade mesmo diante de cenários como o que estamos vivendo, de pandemia e de situações que nos causam efetivamente preocupação conosco, nossos familiares, amigos e sociedade em geral".

Outro ponto que ela faz questão de destacar é que a alimentação equilibrada, feita nos horários certos, também contribuí para a quebra desse ciclo persistente da insônia, complementada por suplementos recomendados por um médico para o caso específico. Da mesma forma, a agente de saúde comemora um grande aprendizado: mesmo que haja uma noite mal dormida, não há motivos para desespero ou frustração.

"A ideia é a gente reprogramar o nosso cérebro pra ele aprender novamente a dormir bem . Ele sabe dormir naturalmente, mas a gente, devido a vários acontecimentos do nosso dia a dia, acaba mandando sinais que criam um código novo que faz com que pareça certo permanecermos acordados à noite, nunca desligar. Mas se você se tornar capaz de encontrar esses códigos alterados, vai ser possível corrigi-los e devolver ao cérebro o acesso à sua programação original. Não brigue com a sua insônia. Não brigue com a sua ansiedade. Hoje eu não sofro mais", afirma.

Leusenira conseguiu, além de aprender a superar sua dificuldade com o sono, a lidar com os gatilhos que levavam às suas crises de ansiedade. Assim ela conseguiu passar pelo desmame das medicações que fazia uso - o que só pode ser feito com acompanhamento do psiquiatra, especialista que irá orientar da melhor forma essa diminuição crescente da dose até que seja possível suspendê-la por completo.

"E eu passei a beber muito chá, em especial de Camomila. Claro que não é só o chá, mas esse consumo da bebida me traz um conforto, o que junto com as outras técnicas e mudança de hábitos, é positiva para mim. Saber o horário de dormir e acordar, não ficar em computador ou celular na cama e sempre questionar aquele pensamento negativo - de onde ele está vindo? Por qual motivo? - são as minhas formas de fazer a minha higiene do sono. Com a devida orientação dá para reestabelecer a qualidade de sono", finaliza Leusenira.

A seguir, o psiquiatra Marco Abud lista quatro impactos severos da falta de sono para a saúde física e mental e outros quatro benefícios de um período de sono bem dormido:



Impactos negativos da insônia


● Dificuldade na perda de peso;
● Prejuízos na libido e na vida sexual;
● Dificuldade em lembrar coisas importantes;
● Enfraquecimento do sistema imunológico.


Benefícios do sono


● Melhora da concentração, memória e atenção;
● Combate o envelhecimento;
● Reduz o risco de Alzheimer;
● Reduz o estresse e alterações de humor.


Confira 10 dicas para cuidar da sua saúde mental durante a pandemia


Como cuidar da sua saúde mental durante a pandemia? A terapeuta Catia Simionato sugere 10 dicas incríveis para você ter uma vida equilibrada mesmo nos dias de hoje.


Desemprego ou medo de perder o emprego ou clientes, dificuldades financeiras, insegurança, problemas de saúde, perdas de entes queridos devido à Covid-19, notícias negativas o tempo todo na TV. Este cenário que vivemos há mais de um ano com a pandemia pode, sim, afetar a sua saúde mental, prejudicando o seu equilíbrio e atrapalhando a sua felicidade. Tudo depende de como cada um de nós lida com esses desafios no seu dia a dia.

A terapeuta Catia Simionato, especialista em desenvolvimento pessoal, autoconhecimento, expansão da consciência, meditações e espiritualidade, entre outras terapias integrativas, tem uma visão bem objetiva dessa nossa realidade. “Eu sempre acho que o grande problema é a nossa mente, que eu chamo de ‘cabeção’, que fica tentando controlar o mundo e, como não consegue, literalmente cria boa parte das preocupações que atormentam as pessoas”, explica.

Catia lembra que boa parte dos “problemas” que nos afligem, com ou sem pandemia, dizem respeito a lembranças do passado ou a cenários negativos para futuro que a nossa mente se encarrega de criar o tempo todo. “O desafio para manter a nossa saúde mental, portanto, é acalmar o ‘cabeção’”, acrescenta. E como fazer isso na prática? Aqui, Catia lista 10 dicas úteis para não deixar o seu “cabeção” destruir o seu equilíbrio e o seu foco positivo na vida.


1) Meditação Ativa ou Passiva. Você sabe a diferença entre esses dois tipos de Meditação? A Meditação Ativa não é muito comentada, mas é uma forma de facilitar a prática da Meditação. Ela é realizada ao mesmo tempo em que você faz qualquer tarefa, como caminhar, lavar louça, passar roupa, cuidar das plantas, praticar um esporte ou simplesmente limpar a casa. Ela consiste em manter sua mente focada no que você está fazendo, observando o movimento de pés e mãos, sentindo a textura ou temperatura do local que estiver tocando, observando tudo que puder ao seu redor, sentir os aromas e ouvir os sons do ambiente. Seu principal objetivo é viver o momento presente o mais intensamente possível, e não prender sua mente em eventos do passado ou do futuro. A Meditação Ativa funciona muito bem para pessoas inquietas, que têm dificuldade de se concentrar para praticar a Meditação mais tradicional, a Passiva. E pode ser, também, a porta de entrada para a Meditação Passiva, na qual a pessoa permanece imóvel, numa posição confortável, prestando atenção na sua respiração ou desenvolvendo técnicas de visualização, concentração e relaxamento do corpo. Em ambas, o desafio é deixar a mente calma. Nesse estado, ela é capaz de ser mais produtiva, criativa e inovadora.


2) Exercícios de atenção plena. Eles também são um tipo de meditação. São práticas que buscam direcionar a atenção para o momento presente e a pessoa passa a se concentrar apenas na experiência que está vivendo naquele instante, permitindo aos seus pensamentos fluírem sem julgamentos. Exemplos: comer com consciência (prestando atenção aos sabores, visuais, temperaturas e texturas dos alimentos), andar ou correr com consciência (observando todo o movimento do corpo, as sensações dos pés e até as diferentes texturas do piso percorrido), colorir ou desenhar com consciência (concentrando-se em cada cor) e cozinhar com consciência (sentindo cada sabor ou cheiro dos ingredientes utilizados).


3) Perceber que existe uma voz falando dentro da sua cabeça (se alguém está falando, quem está ouvindo?). A nossa mente, ou “cabeção”, está sempre falando, criticando, comparando, lembrando do passado, traçando cenários ruins, projetando o pior para nossas vidas. Perceber essa vozinha dentro de nós – e aprender a ignorá-la - é um dos passos importantes para atingir o equilíbrio e a felicidade.


4) Exercitar-se. A prática regular de exercícios físicos é fundamental para a saúde física e mental. Além de ajudar a prevenir doenças, proporciona a sensação de bem-estar e relaxamento, que contribuem com a qualidade de vida. O sedentarismo leva a maiores taxas de ansiedade, contribuindo para baixa autoestima, baixa imunidade (em tempos de pandemia isso pode salvar vidas!), irritabilidade, mal humor e depressão. E mais: praticar esporte com regularidade influencia positivamente o cérebro, liberando hormônios do prazer e bem-estar, como dopamina, serotonina, irisina e oxitocina. Tudo isso contribui para reduzir o estresse e a ansiedade.


5) Cuidar do corpo: nutrição, hidratação, descanso e higiene. Além de praticar exercícios físicos, há outras formas de cuidar do corpo, a começa por uma alimentação saudável. O que você tem colocado dentro do seu corpo? Evite fast-foods e alimentos industrializados. Aumente o consumo de alimentos que você compra na feira! Você pode aumentar a vitalidade do seu corpo por meio de uma alimentação “viva” (alimentos in natura, com produtos veganos e crus), aqueles obtidos diretamente de plantas (como folhas e frutos) sem passar por qualquer processo de industrialização. Isso também inclui hidratação adequada, com água ou sucos 100% naturais. Mas cuidar do corpo ainda inclui descansar (dormir bem) e ter uma boa higiene (inclusive para evitar doenças).


6) Ir para a natureza sempre que possível. Catia está apresentando em seu canal Ser Felicidade, do YouTube, uma web série inédita que trata exatamente desta questão: da conexão e do equilíbrio do ser humano por meio da aproximação com a natureza (https://www.youtube.com/watch?v=6ulqyA3suaw&t=699s). A série foi gravada em São Miguel do Gostoso, pequena vila de pescadores localizada a cerca de 100 km de Natal (RN), repleta de praias lindas e desertas. Catia levou sua equipe para esse paraíso tropical após sentir na própria pele sintomas de desequilíbrio e desconexão. Seguindo seus próprios ensinamentos, ela foi para a natureza. E lá, os poucos, ela conseguiu. “Primeiro a gente se equilibra. Depois, nos conectamos com tudo de bom que tem nessa vida e com aquele lugar dentro de você onde habita a paz, o amor, o poder, a sabedoria e a felicidade”, explica Catia. Além disso, a relação entre natureza e saúde mental vem conquistando destaque também no meio científico. Há estudos que mostram como a exposição à natureza pode trazer benefícios enormes às pessoas – isso inclui o contato com plantas e flores, abraçar uma árvore, andar descalço na terra, areia ou pedras, tomar sol, entrar no mar ou tomar um banho de cachoeira. Pesquisa da revista “Nature” mostrou que apenas duas horas por semana de contato com a natureza podem promover, por exemplo, aumento na sensação de bem-estar, melhorar o humor e aliviar os sintomas de depressão, ansiedade e estresse.


7) Desenvolver algo simples que dê prazer: cozinhar, tocar um instrumento, cantar, trabalhos manuais. Em outras palavras, encontre um hobby que lhe traga alegria ao praticá-lo. Um hobby alivia as tensões do dia a dia e lhe proporciona um momento só para você. Para você viver o seu presente, e não dar ouvidos à sua mente. Mais do que isso, o hobby também pode estimular a sua criatividade.


8) Ouvir mantras ou Frequências de Solfeggio. Podemos definir um mantra como hino, oração, canção sagrada, sílabas programadas e, até mesmo, poema religioso. Quando se pronuncia um mantra, ele é capaz de acalmar os pensamentos e nossas ações, facilitando a concentração. O nosso trabalho durante o mantra consiste justamente em trazer incessantemente a mente de volta para o som do mantra e refletir sobre seu significado. Isso traz como consequência o aquietamento da mente. Existem mantras específicos para diversos tipos de questões, pois eles focam a energia que circula no chakra responsável por aquele ponto da vida. Já as Frequências de Solfeggio são compostas por um conjunto de seis sons musicais eletromagnéticos que os monges gregorianos costumavam usar quando cantavam em meditação. Tudo no mundo vibra. E toda vibração tem a sua própria frequência. Expondo o corpo e a mente às Frequências de Solfeggio, você pode conseguir maior sentido de equilíbrio, cura interior profunda, evolução e autoconhecimento, pois elas penetram profundamente na mente consciente e subconsciente.


9) Preparar-se para dormir. “Muitos dos meus alunos reclamam das dificuldades para dormir. Isso acontece porque, no meu ponto de vista, as pessoas passam o dia numa vida muito cerebral, muito mental, principalmente por conta dos eletrônicos que a gente usa o dia inteiro, como o celular o tempo todo na mão. E o excesso de atividade mental dificulta mesmo o sono”, diz Catia. Então, diz ela, se preparar para dormir significa, uma hora antes de dormir, desligar todos os eletrônicos, fazer um chá calmante, deixar tudo na meia luz (ou no mais escuro possível), ir para o silêncio interno, fazer uma meditação com uma música bem suave – isso tudo traz um relaxamento e uma possibilidade de dormir muito melhor e com um sono profundo, que também é revitalizante.


10) Ter um animal de estimação ou plantas. Ter plantas em casa tem relação direta com o tópico sobre a importância da natureza. Ter plantas em casa, portanto, significa levar um pouquinho da natureza e dos seus benefícios para mais perto de você diariamente. Sobre os animais de estimação, de acordo com um artigo publicado no site da Prefeitura de São Paulo, “ter um pet é um ato de amor que beneficia não só os bichinhos, mas também os seres humanos. Os laços de afeto dessa relação têm um grande impacto na saúde mental das pessoas que possuem um animal de estimação”. Pesquisa realizada pela Edellman Intelligence, em parceria com o The Human Animal Bond Research Institute (HABRI) e a empresa Mars Petcare, apontou que 80% das pessoas se sentem menos sozinhas com um pet, ajudando a lidar com a depressão. Uma das descobertas científicas mais recentes, publicada pela revista Science, é que os cachorros amam seus donos com o mesmo amor que o bebê sente pela sua mãe. Além disso, de acordo com a ciência, olhar o pet nos olhos, brincar ou acariciar ele produz forte dose de oxitocina, a chamada “molécula do amor”.

 



CATIA SIMIONATO - Presente em todas as redes sociais com seu canal Ser Felicidade. Palestrante internacional, professora de meditação e condutora de retiros espirituais para a expansão da consciência. Autora do curso “Método MRI” (Manual para Reorganização Interna), novo modelo de terapia individual onde a pessoa trabalha internamento o seu desenvolvimento em diversos níveis: físico, emocional e espiritual. O objetivo é realizar uma jornada de transformação, na qual a pessoa se livra de pensamentos negativos que a impedem de ser mais feliz. Com seus vídeos semanais, Catia também está promovendo o movimento “Da mente ao Coração”, no qual propõe que as pessoas ouçam menos sua mente crítica e autocrítica e encontrem dentro de si mesmas a sua felicidade, valorizando, por exemplo, o autoamor e a autoestima.

YouTube (www.youtube.com/channel/UC-7Un7ZJ9Z_ZOmTE_Vc0UwQ


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