Pesquisar no Blog

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Saiba mais sobre dermatite atópica


Doença ocorre mais em crianças, mas também atinge adultos. É preciso tratar 


Coceira excessiva, vermelhidão e lesões na pele são sintomas conhecidos e recorrentes para quem tem dermatite atópica. Trata-se de uma doença crônica, provocada por desequilíbrio do sistema imunológico, o que gera resposta inflamatória exagerada e quebra da barreira da pele.

“A dermatite atópica é uma manifestação alérgica, assim como diarreia e vômito. Só que nesse caso ela ocorre na pele. Como as demais patologias crônicas, não existe um remédio que elimine o problema, mas é possível controlar”, explica o pediatra e nutrólogo, Dr. Fábio Ancona.

A dermatite está presente em cerca de 25% das crianças. Porém, adultos também podem sofrer com a enfermidade – estima-se que entre 2% e 9% tenham a doença.

“As causas do desequilíbrio que gera a dermatite atópica não são claras. Mas sabemos que o fator genético influencia bastante. Em famílias com histórico de alergias, como asma ou renite, há maior probabilidade de ocorrer o problema”, comenta o Dr. Ancona.

Embora não seja exclusivo das crianças é na primeira infância que a dermatite aparece. Nessa faixa etária as opções de tratamento para minimizar os sintomas são escassos. Porém, opções seguras podem ser encontradas em produtos à base de pimecrolimo.

“Os pais precisam ficar bem atentos ao tipo de tratamento que farão. É preciso falar com o pediatra, pois o nível de toxidade na maioria dos medicamentos (como corticoides) é muito elevada para expor a criança. Mas isso não significa que o paciente ficará sem tratamento, pois já existem opções adequadas e seguras, principalmente os produtos à base de pimecrolimo, que pode ser utilizado a partir dos três meses de vida, reduzindo as crises de dermatite. Pacientes adultos também precisam ter essa atenção”, explica o Dr. Fábio Ancona, que ressalta ainda que as fórmulas em creme são absorvidas melhor.

A dermatite atópica tem maior recorrência no rosto e nas juntas do corpo, podendo assim influenciar as relações sociais dos pacientes. Por isso, é necessário ter cuidado. “É possível viver sem coceiras, dormir bem e ter pele saudável com a doença, mas também é necessário buscar indicação de um médico para o melhor tratamento. A palavra-chave é controlar”, conclui o pediatra.

COVID-19, SARS, H1N1 - o que estas doenças têm a nos dizer sobre os problemas ambientais?



Há grandes especulações sobre a origem do coronavírus. Alguns dizem que o vírus veio de morcegos, outros mencionam o pangolim — um animal que vive na região da China e cuja carne e pele são altamente apreciados pela gastronomia local, além de suas possíveis propriedades afrodisíacas. Há quem diga que ele é uma quimera (um monstro mitológico com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente, ou ainda, a combinação heterogênea ou incongruente de elementos diversos) entre um vírus selvagem e o vírus do HIV. O fato é que a maior parte dessas doenças é de origem animal e muitas delas vindas de animais silvestres.

Independentemente de valores culturais e éticos de alguns povos, vale ressaltar que a natureza é uma grande caixa-preta de microrganismos que nem sequer sabemos (ainda) que existem. Neste caso, ao adentrarmos esse grande quarto escuro, nós estamos sujeitos a encontrar vírus, bactérias e fungos que podem causar enfermidades para as quais nosso corpo não possui defesas.

Estudos publicados nos últimos 15 anos mostravam que havia enorme tendência do surgimento de novas doenças em função do tipo de alimentação de algumas populações, da destruição de habitats dos animais silvestres, do desmatamento, do crescimento populacional desordenado, da pobreza e do aquecimento global. Pois bem! É isso que estamos vivenciando. São as chamadas doenças emergentes em função desses fatores.  Dentre essas doenças, podemos destacar Ebola, AIDS/HIV, SARS, H1N1, gripe aviária, febre amarela, a famosa COVID-19, entre outras.

Por outro lado, temos uma boa notícia em meio ao caos. Podemos notar uma recuperação, uma sobrevida da natureza, mostrando sua enorme capacidade de resiliência. Vimos o reaparecimento de animais silvestres em algumas cidades em quarentena, melhoria da qualidade da água, redução da quantidade de poluentes na atmosfera e a consequente melhoria da qualidade do ar que respiramos. A pandemia da COVID-19 fez com que as atividades industriais diminuíssem consideravelmente. Há inúmeros cancelamentos de voos, reduzindo em cerca de 40% (de acordo com a Agência Espacial Europeia) as emissões de gases de efeito estufa e a poluição do ar em todo o mundo. Se há algo de positivo a tirar dessa terrível crise, pode ser o gostinho do ar puro que poderemos respirar em um futuro de baixo carbono.

O que podemos fazer para evitar situações como essas? Potencializar a comunicação entre ciência/cientistas com a população em geral. Implementar políticas públicas de saneamento básico, atuar no ensino com ênfase em educação socioambiental e em saúde pública desde os anos iniciais do ensino. Buscar o equilíbrio com o meio ambiente, respeitando a natureza e seus recursos e compreendendo que deve haver uma harmonia entre nós. Caso contrário, estaremos fadados a ser uma espécie em vias de extinção.

É sempre bom lembrar que nós, cidadãos, somos corresponsáveis pela disseminação da doença e, portanto, devemos nos cuidar e também pensar de forma coletiva. Para isso, adotar o uso de máscaras, evitar sair de casa sempre que possível, higienizar as mãos e tudo o que entra em nossos lares (cuidando para não gastar muita água) são formas de “achatar a curva” e determinar que esse período não se prolongue tanto.





Rodrigo Silva -biólogo, doutor em Ciências e coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter


Presença de insetos nas residências é maior durante a quarentena



Pragas podem disseminar mais de 13 milhões de microrganismos e são atraídas pela luz ou pela falta dela 


A quarentena está mudando a rotina e o dia a dia de diversas famílias no país, e com ela, o aumento no consumo de energia elétrica nas residências.  Além do valor a mais pago na conta de luz, outros problemas podem ser percebidos com maior frequência, como é o caso da presença mais frequente de insetos com fototropismo positivo, ou seja, que são atraídos pela luz, como por exemplo mosquitos, mariposas, abelhas, formigas, dentre outros.  

Conforme a bióloga Natalie Amorim, diretora técnica da LarClean, empresa que atua com saúde ambiental e sanitização de espaços públicos e privados com sedes na Bahia e em Goiás, os insetos  podem contribuir para a disseminação de mais de 13 milhões de microrganismos, dentre estes vírus e bactérias que são responsáveis por diversos tipos de doenças. 

Mas, é preciso tomar cuidado também com os ambientes que estão fechados como é o caso de lojas, restaurantes, dentre outros,  pois, neste caso, é comum encontrar insetos com fototropismo negativo, aqueles com aversão a luz, como é o caso das baratas  que também são responsáveis por disseminar milhares de microrganismos. 

Nos dois casos conforme Natalie é importante que a população e as empresas atentem para as ações de controle de pragas e escolham empresas certificadas. “O controle de pragas é um serviço essencial de importância médica ou econômica, para isso, a busca por uma empresa especializada é importante, não só para ter um respaldo de garantia do seu serviço, como a confiabilidade da aplicação, manuseio e execução. Deve-se procurar empresas com registro do alvará da vigilância do município de Salvador dando a garantia de que as empresas são fiscalizadas e que possuem responsável técnico no respectivo conselho de classe visando garantir a proteção do ambiente a ser tratado”, orienta.


Posts mais acessados