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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Especialista aponta as 10 perguntas ‘etaristas’ mais repetidas em processos seletivos de profissionais 45+

Talento Sênior (Divulgação)

Cristina Sabbag CDO (ChiefDiversity Officer), sócia e principal Researcher da Talento Sênior é mestre em Gestão para Competitividade e atua em práticas de diversidade etária como estratégia e inovação

 

Com o envelhecimento da população, as empresas vão precisar aderir à contratação de profissionais seniores. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país conta com mais de 32,9 milhões de idosos. A expectativa é que esse número salte para 58,2 milhões em 2060 e a quantidade de profissionais maduros no mercado de trabalho aumentará junto. O preconceito ainda é a principal barreira que diminui as chances de emprego após os 40 anos.


Impedir um candidato de participar de uma seleção e fazer exigências relacionadas a sexo, cor, estado civil, idade, entre outras na hora de divulgar uma oportunidade é crime previsto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal.


Para evitar o “etarismo”, “ageismo” ou “idadismo” (nome que se dá ao preconceito contra idade), Cristina Sabbag CDO (Chief Diversity Officer) - sócia e Principal Researcher da Talento Sênior (empresa que atua na inclusão de profissionais 45+ no mercado de trabalho e uma das empresas do grupo Talento Incluir) - aponta as 10 perguntas mais “etaristas” feitas por selecionadores durante entrevistas de emprego e que revelam o preconceito para admitir um candidato pela sua idade ao invés de seus talentos, portanto devem ser evitadas:

  1. Quando pretende se aposentar?
  2. Você é uma pessoa saudável?
  3. Você tem vida social adequada ou é solitário (a)?
  4. Você ainda dirige?
  5. Você consegue se adequar a um ambiente jovem e inovador?
  6. Você conhece alguma coisa de computador e internet?
  7. Você tem boa memória?
  8. Você tem dificuldade em ambientes de escada?
  9. Por que mudar de profissão nessa altura do campeonato?
  10. Você se considera jovem de coração e atitude?

 

A convivência intergeracional já se comprovou saudável e positiva para as empresas alcançarem bons resultados em seus negócios. Para isso, de acordo com Sabbag, as empresas precisam aumentar a inclusão desses profissionais e eliminar atitudes etaristas, a partir das seguintes ações: 

  • Promover ações educativas individuais e coletivas sobre o envelhecimento;
  • Combater piadas relacionadas à idade;
  • Evitar generalizações como, por exemplo: todo velho é doente;
  • Repudiar publicamente toda publicação ou política pública com viés etarista;
  • Abrir vagas apenas para profissionais 50+;
  • Capacitar gestores e equipes para que não haja exclusão de currículos apenas com base na idade ou tempo de experiência. É importante que a intergeracionalidade esteja representada nas equipes de trabalho em todos os setores ou áreas. 

Um estudo na área revelou que sete em cada dez adultos gostam de trabalhar com pessoas de outras gerações. Isso se dá ao fato de que os trabalhadores mais velhos apreciam o conhecimento técnico, tecnológico e a criatividade dos mais jovens. Os mais jovens, por sua vez, valorizam a experiência, o comprometimento e a maturidade emocional dos mais velhos. 

“Para que pessoas de diferentes idades tenham a oportunidade de aprender umas com as outras, é importante que os resultados exijam interdependência de tarefas e funções e que a integração entre eles seja feita de forma contínua. Então, é preciso começar a planejar como estabelecer políticas de integração e manutenção de profissionais maduros na empresa e preparar equipes e líderes para essa realidade. O preconceito precisa ser combatido. Isso abre as portas da empresa para a inclusão completa e produtiva e essa será a melhor maneira para lidar com o futuro”, conclui Sabbag.

 


Cristina Sabbag -  CDO (Chief Diversity Officer), sócia e principal Research da Talento Sênior - empresa do grupo Talento Incluir - que tem como objetivo colaborar com a inclusão de profissionais 45+ no mercado de trabalho. Como mestre em Gestão para Competitividade pela Fundação Getúlio Vargas, defendeu o tema: “Envelhecimento nas organizações: práticas de diversidade etária como estratégia e inovação”.  Desenvolve estudos para entender o impacto do envelhecimento da força de trabalho na capacidade competitiva e de inovação das empresas e o preconceito etário nas organizações. Atua também como consultora e palestrante, elaborando trabalhos de curadoria sobre temas como a importância da diversidade para inovação, viés inconsciente, ageísmo e suas intersecções, gestão multigeracional e cultura inclusiva. É também facilitadora em programas de diversidade e participa de workshops de cocriação utilizando metodologias como ‘design thinking’ e ‘curadoria de conhecimento’. Formada em Administração, Cris tem MBA pela Fundação Dom Cabral, e pós-MBA no programa internacional FDC/Kellogg School of Management, além de ‘Curadoria de conhecimento’ e ‘Black Belt em Six Sigma’.

Para mais informações Talento Sênior e Talento Incluir.


21 de dezembro – Dia do Atleta

Destaque paralímpico, Daniel Yoshizawa encontrou no esporte o caminho para superar a meningite

 

Levantador titular da seleção brasileira de vôlei sentado nos jogos paralímpicos de Tóquio relembra os desafios e ressalta a importância da vacinação contra a doença que quase o tirou a vida

 

Vinte e um de dezembro é o Dia do Atleta. Em alusão à data, um personagem do esporte paralímpico do Brasil construiu uma história de transformação baseada no esporte como mecanismo transformador, inclusivo e inspiracional: Daniel Yoshizawa. O levantador da equipe de vôlei sentado do SESI-SP começou a carreira esportiva em 2009, após um longo processo de superação de um quadro grave de meningite meningocócica, doença que levou à amputação de suas pernas e parte dos dedos das mãos, aos 21 anos de idade. 

Apesar de já ter recebido uma dose da vacina na infância, o atleta não tomou o [TS/1] reforço na adolescência. “O processo foi muito doloroso. Sempre fui uma pessoa independente e, do dia para a noite, adoeci, fiquei em coma, precisei amputar partes do meu corpo e me vi em uma situação de total dependência. Perdi força muscular e precisei fazer muita fisioterapia para conseguir me reabilitar”, relembra o atleta paralímpico. 

Após ter enfrentado uma dura e repentina realidade de tornar-se cadeirante, Yoshizawa recorreu ao esporte como uma esperança para retomar os projetos de vida. “Depois de um ano e meio, minha vida começou a se transformar, quando conheci o vôlei sentado e fui apresentado ao SESI São Paulo. Valorizo muito a oportunidade que o esporte me deu de renascer como pessoa e profissional. Hoje, tenho uma carreira vitoriosa e sou um exemplo para muitos que passam pelo que passei”, relembra o atleta de vôlei sentado da seleção brasileira. 

A meningite meningocócica é considerada uma enfermidade imprevisível, com início de sintomas inespecíficos[TS/2] , dificultando o diagnóstico precoce, mas também com potencial de desenvolvimento e evolução muito rápidos, podendo levar à morte em até 24 horas após o início dos sintomas.[1]. “Na juventude, me lembro de ver campanhas para o público infantil, sem foco nos adolescentes. Isso me faz pensar no meu papel de alertar a todos sobre a doença, as sequelas que me deixou, e a importância do reforço da vacinação”, finaliza Daniel. 

Cerca de 20% dos adolescentes e jovens adultos podem ser portadores do meningococo[1][2], pessoas que hospedam a bactéria sem adoecer, podendo transmitir doença aos outros[5]. Entre 2015 e 2018, mais de 50% dos casos de meningite meningocócica, doença prevenível por meio da vacinação, ocorreram em indivíduos maiores de 15 anos de idade[3].

 

Proteção estendida da vacina contra a meningite meningocócica disponível, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde

Desde outubro de 2020, a vacina ACWY, que protege contra quatro sorogrupos de meningite meningocócica, foi incorporada ao Programa Nacional de Imunização (PNI) para adolescentes entre 11 e 12 anos4. Isso significa que o imunizante passou a ser disponibilizado, gratuitamente, na rede pública, e que esses jovens terão uma dose de reforço com proteção ampliada, ajudando a prevenir novos casos da doença5.

 

Sanofi  

 

 

[1] Christensen H, May M, Bowen L, Hickman M, Trotter CL. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis. 2010;10(12):853-61.

[2] Burman C, Serra L, Nuttens C, Presa J, Balmer P, York L. Meningococcal disease in adolescents and young adults: a review of the rationale for prevention through vaccination. Hum Vaccin Immunother. 2019;15(2):45969.

[3] Ministério da Saúde. Meningites. Disponivel em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites. Acesso em 04/12/2020.

[4] Ministério da Saúde. Orientações técnico-operacionais para a Vacinação dos Adolescentes com a Vacina Meningocócica ACWY (conjugada). Disponível em: https://saude.es.gov.br/Media/sesa/PEI/Informe%20T%C3%A9cnico%20Informe_ACWY___Adolescente_02_03_2020.pdf. Acesso em 04/12/2020.

[5]. Relatório para Sociedade – Conitec – Disponível em http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2020/Sociedade/ReSoc211_meningococica_ACWY.pdf. Acesso em 29/06/2020 . Acesso em 04/12/2020.


Como se manter atualizado na carreira depois dos 50? Confira dicas

Com as mudanças contínuas no mercado de trabalho atualmente, muitas pessoas têm dúvidas de como se atualizarem para se manterem estáveis em suas carreiras; Mara Leme Martins, PhD e VP BNI Brasil - Business Network International, dá algumas dicas que para ajudar nesse processo


 

A mudança de cargo ou até mesmo de carreira pode ocorrer em todas as idades. Para se ter uma ideia, em uma pesquisa realizada pela plataforma americana RetirementJobs.com, há dez anos, 96% dos entrevistados concordavam que era determinante em um cargo apenas a idade e não a condição física do profissional. 

Porém, essa realidade é diferente nos dias de hoje. O mercado de trabalho está sempre em constante mudança e requer que os profissionais criem soft skills, ou seja, as habilidades não técnicas como autogestão, por exemplo. "A idade não pode ser um problema na hora da contratação, visto que os profissionais mais velhos também podem agregar com suas experência, mas é importante deixar claro que todos precisam encontrar formas de se atualizarem, hoje com a internet é fácil de encontrar recursos", comenta Mara Leme Martins, PhD e CP do BNI Brasil - Business Network International.

 

A especialista ainda explica que alguns dos colegas mais jovens podem ocupar cargos melhores e é provável que esses profissionais adotem uma abordagem híbrida para suas redes de trabalho, mesmo após a pandemia. “À medida que a abordagem híbrida acontece, as pessoas que estão mais tempo no mercado precisam de alguma forma se atualizar, apostando em mais networking de negócios ocorrendo por meio de algum tipo de formato de realidade mista, que globaliza o mercado”, complementa a especialista.

Abaixo, Mara lista 6 dicas para se manter atualizado na carreira depois dos 50. Confira:

 

1- Mantenha-se atento às novidades: “A pandemia mudou a forma em que fazemos negócios e deixou ainda mais claro que, para quem quer seguir adiante e se dar bem na carreira, é importante entender a melhor forma de criar conexões com as pessoas. Tudo isso é possível por meio de sites que te ajudam a descobrir vagas e até mesmo as pessoas que já trabalham naquele meio. Utilizar o Linkedin é uma boa para esse momento de se manter informado e investir em um networking online", afirma Mara Leme.

 

2- Cuide da sua saúde: “Quem pensa que cuidar da saúde não parece ser uma maneira de se manter atualizado, engana-se, já que isso potencializa ainda mais a vitalidade na hora de realizar a mudança efetiva de cargo ou carreira. Uma pessoa que se mostra saudável gera uma aparência mais revigorada em todos os aspectos.”, comenta Mara Leme.  

 

3- Aposte no networking: “É importante falar com as pessoas e pensar em maneiras criativas de construir o seu negócio. Dedique tempo aos relacionamentos que você já tem. Estenda a mão e pergunte se os outros estão bem, se há algo que você pode fazer para ajudá-los. A correria do dia a dia nos faz pensar que nunca há tempo para fazer networkings, mas na realidade sempre há, às vezes em um cafezinho ou até na conversa do elevador. Nunca é tarde demais para começar a construir sua rede, uma pessoa de cada vez”, aconselha Leme.

 

4- Faça cursos de atualização: “Os cursos livres, além de ampliar as horas dedicadas à sua carreira, é uma maneira de se atualizar de maneira rápida e econômica sobre o assunto e as novas perspectivas, por meio do uso da tecnologia que ajuda sobre o avanço daquele assunto”, comenta Mara. 

 

5- Entender sobre a filosofia “Givers Gain”: “Se eu lhe ajudar indicando negócios, você vai se interessar em me ajudar também”. É a Lei da Reciprocidade em ação sobre o mundo dos negócios. Por meio dessa filosofia, o progresso na carreira depois dos 50 anos pode acontecer rapidamente.", aconselha Leme.

 

6- Utilize a sua idade ao seu favor: “Em um mercado de trabalho super atualizado, oferecer funções diferenciadas aprendidas ao longo dos anos por meio da vivência, valoriza mais ainda. Apesar das pessoas mais novas serem mais ágeis em muitos casos, podem desenvolver ansiedade severa que a internet proporciona. Ter profissionais com mais de 50 anos se torna um diferencial, quando há presença de atualizações tanto sobre questões políticas, sexuais como profissionais”, finaliza Mara.



Leme Martins - PhD e VP BNI Brasil - Business Network International


Como escola e pais podem ensinar às crianças inteligência emocional para administrar situações difíceis

Pixabay
A Educação Não Violenta ensina as crianças a serem mais comunicativas e abertas, além de lidar com ansiedade, estresse e frustrações


A ansiedade já é considerada o mal do nosso século e, por causa disso, se tornou um tema recorrente quando falamos sobre saúde mental não só na vida pessoal, mas também no ambiente escolar e profissional. A pesquisa da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), realizada em 2021, aponta que cerca de 30% das pessoas nas Américas têm quadro de transtorno mental e os sintomas de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes dobraram após o início da pandemia de Covid-19.

Fica claro que uma nova forma de educar crianças e adolescentes é urgente para que eles sejam mais comunicativos, abertos e tenham inteligência emocional para administrar situações de estresse, frustração e mudanças.

É o que prega a Educação Não Violenta (CNV), conhecida também como Comunicação Voltada para a Paz. A técnica, criada e desenvolvida pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, ensina as pessoas a serem mais conscientes e perceptivas com relação ao outro e ao momento presente da conversa, por meio da observação de comportamentos, da escuta ativa e profunda. Dessa forma, as interações podem ocorrer com mais respeito, atenção e empatia, o que reflete no desenvolvimento emocional.

Um exemplo prático: em vez de causar impactos negativos e que podem ser traumáticos ao chamarmos de lenta uma criança que desenvolve uma ação de maneira devagar, podemos perguntar se as instruções foram entendidas e se há alguma dificuldade na compreensão da instrução ou no processo de execução, explicar nossas expectativas e ainda alinhar um objetivo em comum. O diálogo permite que uma ponte seja construída com o outro e cria espaço para que qualquer conflito seja resolvido com calma.

Em momentos de crise, é possível ver além e identificar gatilhos que geram comportamentos de conflito. As crianças se sentem confortáveis para demonstrar suas insatisfações e podem aprender a lidar e ter mais controle de suas emoções.

Confira algumas dicas de Susan Clemesha, diretora acadêmica da Rede Sphere International School, sobre como mudar alguns hábitos simples em casa e na escola para ensinar usando a Educação Não Violenta.


Check-in diários

É importante para as crianças falarem sobre suas emoções, entrar em contato com elas e se sentirem confortáveis para compartilhar seus sentimentos e experiências com os adultos. Check-ins diários entre alunos e professores antes de iniciar a rotina do dia escolar são um bom jeito de fazer isso. Em casa, os pais também podem fazer o mesmo antes de dormir ou durante as refeições.


Brincar de faz-de-conta

As brincadeiras e atividades de faz-de-conta também são boas oportunidades para fortalecer o vínculo com as crianças, percebendo como cada aluno reage a determinados contextos.


Faça perguntas para as crianças

Muitas vezes os adultos subestimam as crianças, mas é importante que os adultos questionem antes de assumirem um posicionamento. Perguntas simples, como "Mas por que você está dizendo isso? O que você está sentindo? Me conte como aconteceu. Por que você está chorando?", podem ser valiosas para o desenvolvimento do autoconhecimento. No final, a própria criança pode perceber que não há motivo para se frustrar ou apontar o que está errado, por exemplo.


Mindfulness não é só para adultos

Em um mundo de informações rápidas, constantes mudanças e acesso a diversos canais e plataformas, todos nós ficamos sobrecarregados. Os hábitos diários de mindfulness são uma maneira de trazer mais intencionalidade e atenção às ações dos estudantes. A ideia é que consigam focar no que estão fazendo no tempo presente, prevenindo a ansiedade.



Sphere International School

 

Novo Ensino Médio: o que já mudou nas escolas e o que vai continuar em 2022

Instituições de ensino terão até março para implementar o novo currículo; Escola Vereda se antecipou para incluir os itinerários formativos em 2021 e espera fornecer algo ainda mais rico em 2022


A permanência dos estudantes no Ensino Médio sempre foi considerada um desafio para a educação no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) deste ano, 407,4 mil jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola no 2º trimestre de 2021. Apesar de ser um número inferior ao período pré-pandêmico (em 2019, esse número era de 680 mil jovens), os especialistas alertam que a crise da Covid-19 agrave outros problemas que podem culminar no abandono e evasão escolar nos próximos anos.

Entre os motivos para a desistência dos estudos, há a falta de interesse no modelo de ensino tradicional, somada à necessidade de trabalhar logo cedo. Segundo Maira Piovezana, Diretora de Ensino da Escola Vereda, quando o estudante entra no Ensino Infantil, a curiosidade, o engajamento e o interesse são enormes, porque “ele sedento por aprendizagem, quer saber tudo. Toda criança fica perguntando ‘mas por quê?’ de uma forma intensa e, conforme a escolaridade vai chegando, ele se perde, e começa perguntar ‘por que eu tenho que aprender isso?’

Com o objetivo de tornar a escola um espaço mais interessante, a Lei nº 13.415/2017 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu uma mudança na estrutura do Ensino Médio, que inclui o aumento da carga horária e a oferta de itinerários formativos. De acordo com a regulamentação, todas as instituições de ensino que abrangem esse segmento terão até março de 2022 para implementar o novo currículo.

A mudança prevê, no mínimo, três mil horas de momentos dentro da escola para o Ensino Médio. Como o ensino na Escola Vereda é integral, a carga chega a 3.600 horas. “Com a Formação Geral Básica, parte do currículo em que todos participam, o estudante consegue fazer o Enem e passar em qualquer vestibular, porque isso é uma preocupação futura, obviamente. O trabalho com os Itinerários Formativos possibilita que o ele se aprofunde nos conhecimentos de seu interesse, se preparando para o futuro e se tornando autônomo de fato”, afirma Maira.

Inicialmente, a Escola Vereda oferece um itinerário voltado para Linguagens e Ciências Humanas e outro para Matemática e Ciências da Natureza. A ideia é que o estudante escolha a área que mais o interessa e não só aprofunde as matérias vistas na formação geral básica, mas use aqueles conteúdos de forma prática, colocando de fato a mão na massa. Segundo a diretora, aquela pergunta, “para que eu vou usar isso?”, será respondida dessa forma – na prática –, algo que era mais restrito com o currículo antigo.

Os eixos estruturantes dos itinerários, que estão em todas as documentações e que norteiam as aulas, são: investigação científica – os estudantes precisam buscar informação de maneira científica, organizada, com processo –; processo criativo do próprio estudante – como que ele vai conduzir tudo –; empreendedorismo, que é ter a visão do seu projeto de vida, o passo a passo, aonde ele vai chegar; e mediação sociocultural, em que o estudante acaba produzindo algo importante para o comunitário, para sociedade em que ele está inserido.

A Vereda ainda soma a esse currículo aulas de redação, de projeto de vida com empreendedorismo e a aula de programação para todos os estudantes, além de possibilitar que todas as séries do Ensino Médio escolham entre ter aulas de teatro ou de artes plásticas. Em 2022, a expectativa é que o presencial continue enriquecendo a experiência “já que a possibilidade de interação aliada aos Itinerários Formativos promove dinâmicas de qualidade entre os jovens”, finaliza a diretora.

 

Escola Vereda

www.escolavereda.com.br


10 dicas para tornar sua empresa menos abusiva em 2022

Durante os quase dois anos de pandemia, o home office começou a ser seguido, fazendo com que muitas pessoas entrassem em uma onda de estresse; com este cenário, as empresas precisam pensar em medidas para tornar o ambiente de trabalho menos abusivo; especialistas listam dicas

 

 

O estresse excessivo no ambiente de trabalho afeta centenas de trabalhadores e merece atenção das empresas. Esses sintomas já são conhecidos pela Organização Mundial da Saúde como Síndrome de Burnout, onde é preciso procurar formas de implementar medidas no ambiente de trabalho tanto para evitá-la quanto para ajudar a tratá-la. Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa realizada pelo Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, os casos de burnout apresentaram um aumento expressivo durante a pandemia.

 

De acordo com a Mentora de Feminismo e Inclusão Mayra Cardozo, especialista em Direitos Humanos, as empresas estão sendo reconhecidas pelo potencial de não violarem a lei e os direitos humanos. "Mas também é preciso implementar uma política com um impacto transformador na sociedade, mudanças transformadoras. Antes, as empresas tinham um papel mais passivo em somente respeitar leis, e agora elas têm posturas mais ativas de implementar uma missão de proteção de direitos humanos para construir uma sociedade melhor", explica.

 

Para a psicóloga Vanessa Gebrim, um ambiente de trabalho humanizado reúne condições dignas, confortáveis e, na medida do possível, divertidas para aliviar o estresse e a pressão por resultados. "A humanização é primordial para ajudar a prevenir o adoecimento devido ao estresse, sobrecarga, assédio moral, metas inatingíveis, cobrança excessiva e clima pesado. Para tanto, colaboradores de todos os setores devem ter espaço para se expressar, sugerir melhorias e dar feedbacks. A humanização melhora o clima organizacional, reduz o “turnover” nas empresas, contribui para a retenção de talentos, diminui o absenteísmo e presenteísmo (quando o colaborador está na empresa mas é incapaz de desempenhar suas tarefas) e melhora a produtividade e eficiência como um todo", complementa. 

 

Abaixo, as especialistas listam dicas para tornar a empresa menos abusiva em 2022:

 

Comunicação inclusiva: "Uma das maneiras das empresas terem essa abordagem menos abusiva é se atentar para a sua comunicação, essa é uma forma que o ser humano tem de expressar os seus sentimentos. Quando essa comunicação é abusiva e ignora certas identidades, ela acaba não reconhecendo que algumas pessoas existem, ou não dando direito dessas pessoas existirem dentro da corporação. Uma empresa pode ter vários danos quando não atua com esse tipo de comunicação, ou quando ela não está atenta a questões de diversidade e inclusão", comenta Mayra Cardozo.

 

"Outro sinal é a falta de comunicação, as orientações equivocadas sobre tarefas a serem realizadas e até a falta de feedbacks e a ausência de diálogo na troca de informações", diz Vanessa.

 

Treinamento de funcionários: "O colaborador precisa estar alinhado à política da empresa. Podemos citar como exemplo o caso da Zara, que usava código racista como sinal de alerta para impedir a entrada de negros na loja. A empresa precisa ter treinamentos para funcionários e políticas bem claras de que práticas discriminatórias são inaceitáveis. Treinamentos para evitar assédio, programas que incentivem os colaboradores a serem mais diversos, por meio de política de quotas, mas como um ambiente inclusivo, que todos se sintam parte da corporação também são práticas importantes. Precisa alcançar inclusão", complementa Mayra.

 

Qualidade de vida aos colaboradores: "É preciso que a empresa ofereça um ambiente adequado, com atividades físicas, horários flexíveis, um bom clima para se trabalhar, uma cultura para celebrar as vitórias, conquistas, datas comemorativas e o investimento em programas de saúde, incluindo a saúde mental. Quando ela deixa de promover o bem-estar, pode prejudicar a qualidade de vida de um colaborador. Por isso, além de se atentar ao básico, é necessário enxergar as necessidades dos indivíduos. Além disso, um estudo da universidade de Warwick, no Reino Unido, confirma que colaboradores mais felizes e autoconfiantes são 12% mais produtivos. E para ter funcionários satisfeitos é preciso investir em um dia-a-dia que preze pela qualidade de vida e bem estar", explica Vanessa Gebrim.

 

Respeitar o horário de descanso: "Outro fator é a falta de descanso, pois alguns líderes acabam não respeitando os horários de descanso e de lazer de seus colaboradores. A ausência de ferramentas adequadas para a execução também é um fator prejudicial, assim como a falta de treinamento adequado e o assédio moral ou sexual", complementa Vanessa.

 

Consolidar projetos no intuito de trazer mais diversidade: "O colaborador pode ser mais inclusivo através da comunicação, não deixando as mulheres serem interrompidas durante as reuniões, coisas mais individuais nas posturas. Mas é muito difícil um colaborador que está abaixo da pirâmide, ele transformar toda uma organização. Quando falamos de política, diversidade e inclusão, ela tem que vir de top down, respaldada a nível de CEO para baixo, não de baixo para cima. O colaborador pode implementar posturas inclusivas mas não tem o poder de mudar a organização. Muitas vezes a sinalização dos abusos depende muito do tamanho da empresa. As empresas brasileiras ainda não perceberam o quanto é importante investir em justiça social, porque hoje o consumidor compra a marca”, conclui Mayra Cardozo.

 


 


Mayra Cardozo - Advogada especialista em Direitos Humanos pela Universidade Pablo de Olavide (UPO) – Sevilha. A professora de Direitos Humanos da pós-graduação do Uniceub - DF, é palestrista, mentora de Feminismo e Inclusão e Coach de Empoderamento Feminino. Membro permanente do Conselho Nacional de Direitos Humanos da OAB e do Comitê Nacional de Combate à Tortura do Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos.




Vanessa Gebrim - Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP. Teve em seu desenvolvimento profissional a experiência na psicologia hospitalar e terapia de apoio na área de oncologia infantil na Casa Hope e é autora de monografias que orientam psicólogos em diversos hospitais de São Paulo, sobre tratamento de pacientes com câncer (mulheres mastectomizadas e oncologia infantil). É precursora em Alphaville dos tratamentos em trauma emocional, EMDR, Brainspotting, Play Of Life, Barras de Access, HQI, que são ferramentas modernas que otimizam o tempo de terapia e provocam mudanças no âmbito cerebral. Atua também como Consteladora Familiar, com abordagem sistêmica que promove o equilíbrio e melhora relações interpessoais. Tem amplo conhecimento clínico, humanista, positivista e sistêmico e trabalha para provocar mudanças profundas que contribuam para a evolução e o equilíbrio das pessoas. Mais de 20 anos de atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e idosos, trata transtornos alimentares, depressão, bullying, síndrome do pânico, TOC, ansiedade, transtorno de estresse pós traumático, orientação de pais, distúrbios de aprendizagem, avaliação psicológica, conflitos familiares, luto, entre outros

 

5 passos para entrar no azul em 2022

Banco de Imagem / Canva
Educador financeiro há mais de 16 anos, Uesley Lima lista cinco passos para entrar em 2022 no azul

 

A crise econômica tem afetado a vida de milhões de brasileiros. Não à toa, o País acumula cerca de 62 milhões de inadimplentes. Segundo o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro, divulgado este ano pelo Banco Central do Brasil, cerca da metade dos brasileiros estão em situação de baixa saúde financeira e 58,4% afirmam que as finanças causam estresse e refletem na vida familiar.

 

Os bancos e cartões de crédito seguem sendo os maiores credores dos cidadãos inadimplentes no Brasil, representando 28,7% das dívidas. Em seguida, estão as dívidas de contas básicas, como água e eletricidade, que correspondem a 23% dos devedores. As empresas de comércio varejista aparecem em terceiro lugar, com 13% das dívidas registradas no Serasa.

 

De acordo com o analista e educador financeiro Uesley Lima, com mais de 16 anos de atuação, é necessário que as pessoas tenham um controle cada vez mais minucioso sobre suas finanças: “Basicamente, é preciso tratar as nossas finanças pessoais como uma empresa, com controle total do quanto entra, e sai da sua conta. Hoje em dia, existem diversos recursos que podem te ajudar”, afirma.

 

Neste momento de fragilidade da economia brasileira, alguns cuidados com as contas pessoais são imprescindíveis. Pensando nisso, Uesley Lima listou cinco passos para ajudar as pessoas a organizarem as suas finanças, e começar o ano de 2022 com uma perspectiva financeira melhor.

 

1º Passo: Faça o seu diagnóstico financeiro

 

Comece fazendo uma análise categórica das suas finanças. A recomendação é organizar em uma planilha de controle as suas fontes de renda - do salário até outras receitas que você possa ter, e os seus gastos fixos. Assim, você terá uma ideia do seu balanço mensal, isto é, se você está fechando os meses no vermelho, ou com um saldo positivo.

 

2º Passo: Evite fazer novas dívidas

 

Evitar o acúmulo de novas dívidas é outro ponto fundamental para colocar sua saúde financeira nos trilhos. Neste caso, recomenda-se fugir do uso exacerbado de cartões de crédito e, principalmente, do cheque especial. O ideal é priorizar as compras à vista, para assim, impedir o efeito bola de neve do endividamento.

 

3º Passo: Elimine ou diminua as despesas supérfluas

 

Para sair da crise, é essencial diminuir as despesas não necessárias. O importante é se manter focado nas suas prioridades atuais. O pensamento a longo prazo será o seu maior aliado. À medida em que suas contas estiverem mais balanceadas, será possível melhorar o seu padrão de vida, e logo você poderá comprar o que tanto deseja.

 

4º Passo: Renegocie suas dívidas

 

Feito o seu diagnóstico financeiro e o enxugamento das suas despesas, é hora de organizar-se a respeito do quanto você deve aos credores, e como pagá-los. Neste ponto, é fundamental que você tenha consciência plena dos valores viáveis dentro do seu orçamento mensal, e é preciso deixar clara a sua real situação financeira. Assumir parcelas mais altas do que o previsto nos gastos mensais é um erro que pode comprometer tudo o que você havia organizado até então. 

 

5º Passo: Pense a longo prazo

 

Priorizar o pensamento a longo prazo dentro do seu plano de ação para enfrentamento da crise só irá te proporcionar vantagens posteriormente. Sempre que puder, lembre-se de poupar um pouco mais, ou quem sabe até investir esse dinheiro. Planejar o seu futuro é um investimento para melhorar a sua qualidade de vida, e este planejamento prévio irá te proporcionar benefícios não somente financeiros, mas um bem-estar pessoal impagável.

 

Para o educador financeiro, evitar a contração de novas dívidas nas festas de fim de ano é importante para não comprometer o planejamento de um novo ciclo: “Normalmente, o que deixa o brasileiro no “fundo do poço” das finanças é o cartão de crédito e o cheque especial. O principal problema do brasileiro é comprar sem ter o dinheiro”, explica o especialista. 

“Se você começar a planejar seu futuro baseando-se em grandes sonhos, como comprar uma casa, ou um carro melhor, você precisa deixar de gastar de imediato, e economizar para gastar melhor no futuro, em alguma coisa que vá gerar muito mais prazer para você e sua família. Então, é preciso se programar”, completa Uesley Lima.



Uesley Lima - Analista, educador financeiro e trader da Bolsa de Valores, Uesley Lima dedica seu tempo ao desenvolvimento de conteúdos com o intuito de instruir tanto iniciantes como experientes no mundo dos investimentos e finanças. Co-fundador da empresa THEO3 Investimentos, o especialista dispõe de mais de 6 mil clientes, e já prestou auxílio à mais de 5 mil pessoas em seus cursos, palestras e workshops em todo território nacional. 


Detran.SP alerta: óbitos são 6,7 % maiores entre Natal e Ano Novo nas vias e rodovias do Estado

Departamento coordenará ações especiais da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) nos dias 22 e 29/12 na capital paulista no período de festas

 

Levantamento do Infosiga, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, traz dados que acendem o sinal vermelho para motoristas no período de festas: entre os dias 24 de dezembro e 1 de janeiro, o total de óbitos é 6,7% maior nas vias e rodovias do Estado, comparando-se a outros dias.  A análise abrangeu de 2015 a 2020. Nos dias entre Natal e Ano Novo, a média de óbitos foi de 16 por dia, enquanto que nas demais datas a média foi de 15. 

No sentido de aumentar a responsabilidade do condutor ao volante, o Detran.SP, em parceria com a Polícia Militar, coordenará duas ações especiais da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) de fiscalização da Lei Seca, nos dias 22 e 29 de dezembro na capital paulista. As blitze integram equipes do departamento e das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. 

As ações ocorrem em locais de maior movimento de bares e no horário noturno, pois levantamento do Infosiga detectou que dos 892 óbitos de motoristas registrados no estado, entre janeiro de 2019 e julho de 2021 com suspeita de embriaguez ao volante, 378 mortes (42,3%) aconteceram aos finais de semana à noite. Jovens entre 18 e 24 anos representam 18% das vítimas fatais.

 


"A realização da ODSI nesta época de festas é uma ação fundamental para conscientizarmos os motoristas de todo o estado, e ajudar na redução de acidentes e mortes no trânsito. Lembrar que bebida e direção definitivamente não combinam é fundamental, pois o álcool afeta o sistema nervoso e compromete a capacidade de fazer escolhas racionais na direção”, alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP. 

1.029 multas aplicadas em três meses pela ODSI

De setembro a novembro deste ano, 842 pessoas foram multadas no Estado por se recusarem a fazer o teste do bafômetro. Outras 145 apresentaram até 0,33% miligramas de álcool por litro de ar expelido. Ou seja, as duas infrações representam 96% do total de 1.029 multas aplicadas durante a Operação Direção Segura Integrada (ODSI). Nestes três meses, foram feitos 20.860 testes de bafômetro em 61 municípios em 70 operações realizadas no Estado. 

Todos os motoristas autuados por recusa ao teste do bafômetro ou que apresentaram até 0,33 % miligramas de álcool por litro de ar expelido foram multados. Cada um em R$ 2.934,70. Os infratores responderão a processo de suspensão da carteira de habilitação. Tanto dirigir sob a influência de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Já os 42 condutores (4% do total das infrações) que apresentaram mais de 0,34% miligramas de álcool por litro de ar expelido responderão na Justiça por crime de trânsito. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como "tolerância zero".

 


Dicas para garantir a segurança dos motoristas

 

·        Bebida e direção não combinam

O álcool reduz os reflexos e a capacidade de reação dos motoristas. Quem for flagrado no teste do bafômetro, ou se recursar a fazer o teste recebe multa de R$ 2.934,70 e responde a processo de suspensão da CNH.  Se apresentar mais de 0,34 miligramas de álcool por litro expelido no sangue o motorista responde na justiça por crime de trânsito.

 

·        Obedecer os limites de velocidade

Dirigir acima do limite máximo permitido pode aumentar o risco de envolvimento em acidentes, por vezes graves, além de gerar multas. Mantenha uma distância segura do veículo da frente para evitar colisões. Não se esqueça que dirigir em rodovia é diferente do que dirigir em cidade. Uma distração pode ser fatal.

 

·        Descanso é essencial

O descanso antes da viagem é fundamental, deixa o motorista mais atento durante o trajeto e garante uma viagem tranquila e segura, principalmente em trechos de longa distância.

 

·        Documentos em dia e celular carregado

Habilitação dentro da validade ou, no máximo, vencida há 30 dias e licenciamento em dia são vitais. Vale lembrar que há um novo cronograma completo para CNHs que tiveram vencimento entre 1/3/2020 e 31/12/22. No caso de falta de licenciamento, a multa é de R$ 2.934,70 e sete pontos na carteira e o veículo pode até ser apreendido. Em caso de CNH vencida, se o motorista estiver com outra pessoa que possua CNH no carro este deverá assumir a direção; caso contrário o carro será retido. Tanto a CNH como o licenciamento estão disponíveis de forma digital; portanto, não se esqueça de deixar o celular devidamente carregado caso seja abordado em alguma fiscalização. 

 

·        Celular longe do volante

Quando estiver ao volante, não faça selfie, foto ou vídeo da paisagem, nem fale ao celular. Segundos de distração são suficientes para o envolvimento em um acidente de trânsito. 

 

·        Cinto e cadeirinha são fundamentais

O cinto de segurança é item indispensável para o motorista e para todos os passageiros. Crianças com idade superior a 7 anos e meio e inferior ou igual a 10 anos, ou crianças com altura superior a 1,45m, deverão ser transportadas no banco traseiro com cinto de segurança.

Entre 0 e 7 anos e meio precisam usar as cadeirinhas, que reduzem os riscos de ferimentos graves em casos de batida ou freada.

 

·        Capacete e viseira

O capacete protege a cabeça do condutor em casos de acidentes e quedas, e a viseira impede que pedras e insetos batam nos olhos e prejudiquem a visão. Crianças menores de 7 anos não podem ser transportadas em motos.

 

·        Chinelo só fora do veículo

Calçados que não fiquem firmes nos pés, como chileno, não devem ser usados na condução do veículo, pois comprometem a utilização dos pedais. Nessa situação, o melhor é dirigir descalço.

 

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