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quinta-feira, 29 de junho de 2017

A importância da nutrição estética



Entender as necessidades nutricionais de cada indivíduo colabora diretamente para o sucesso e manutenção de tratamentos estéticos, explica a Profa Mestre Amanda Calegari



Em se falando de beleza estética, todo mundo sabe responder, de prontidão, alguma coisa no corpo que gostaria de melhorar. Para isso, muitas pessoas investem em produtos dermocosméticos que sozinhos não trazem os efeitos esperados.

Docente do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP), com campi em Salto e Itu, cidades do interior de São Paulo, a Prof.ª Mestre Amanda Calegari atua como Coordenadora dos cursos de graduação e pós-graduação em Nutrição e Estética e aborda os benefícios da Nutrição voltada para as questões estéticas.

Em linhas gerais, a professora apresenta a nutrição como uma forma de tratar ou atenuar o envelhecimento cutâneo, acne, celulite, flacidez cutânea ou muscular, além de carências ou deficiências das unhas e cabelos. “A nutrição estética envolve a promoção e manutenção da beleza de dentro para fora”, explica Amanda.

O tratamento começa com uma consulta em um nutricionista especializado em estética. Por meio de exames específicos é possível detectar as deficiências de nutrientes apresentadas por cada indivíduo e mensurar o nível da desordem estética apresentada.

Com o diagnóstico em mãos, o profissional de nutrição consegue realizar as indicações capazes de suprir o nível de deficiência apresentado no estado nutricional de cada paciente e de acordo com a dedicação pessoal de cada um. Como exemplos, indivíduos com processo acelerado de envelhecimento de pele recebem a prescrição de alimentos ricos em antioxidantes, colágeno e zinco.

Veja abaixo exemplos de alimentos ingeridos para melhorar ou, até mesmo, prevenir desordens estéticas:


·         Prioritariamente antioxidantes: previne danos provocados por radicais livres, que causam inflamação e morte celular. São considerados agentes anti-inflamatórios e previnem acne e celulite. Exemplos de alimentos: ricos em vitaminas A, C e E como: frutas frescas, cítricas, castanhas, cenouras, uvas roxas (resveratrol), encontrado na casca da uva) morango, vegetais folhosos verde-escuros e chá verde, entre outros.

Ainda nessa categoria ficam incluídos o ômega 3, catequinas, betacaroteno, resveratrol e vitamina C. Exemplos de alimentos: salmão, sardinha, atum, linhaça e amendoim.

·         Alimentos de baixo índice glicêmico previnem o aparecimento de acnes, flacidez dérmica e muscular, além do envelhecimento cutâneo, entre outras patologias. Exemplos de alimentos: laticínios, frutas, verduras e legumes.

Nesse tópico, a coordenadora do CEUNSP indica diminuir a ingestão de produtos açucarados e associados aos farináceos brancos, sugere a substituição por integrais.


·         Probióticos (microorganismos vivos) e prebióticos (fibras alimentares): atuam na melhor absorção dos nutrientes da alimentação e estão relacionados à saúde intestinal, que por sua vez contribui para a eliminação das toxinas pelo organismo além de refletir no fortalecimento do sistema imunológico e na redução do apetite por doces e a sensação de bem-estar. Exemplos: leite fermentado, iogurte desnatado, cereais integrais, aveia, linhaça, frutas, legumes e verduras, fontes naturais de fibras.

Por fim, a professora destaca que o consumo adequado de água –aproximadamente 8 copos por dia –, e o sono reparador, que pode variar entre 6 a 8 horas para cada pessoa, são fatores que agem de forma benéfica à conquista da estética. É importante saber que o fumo e as bebidas alcoólicas também prejudicam.





CEUNSP 





 

Mesmo no frio, excesso de sono pode ser sinal de alerta



Que o frio do inverno faz um convite irresistível para uma cama quentinha e um filme, todo mundo sabe. No entanto, a vontade permanente de querer dormir ou até mesmo de ficar deitado pode ser um alerta emitido por nosso organismo. Quem dá o aviso é o médico Theo Webert, que atua em nutrologia e qualidade de vida.

Segundo ele, é normal sentir vontade de se jogar na cama depois de um dia todo fora de casa, mas todo o excesso precisa ser bem observado. “Sentir aquela fadiga incompreensível por vários dias consecutivos é sinal de que algo não vai bem com sua saúde. Quando digo saúde, me refiro tanto a saúde física como mental”, afirma.

O especialista elenca que sedentarismo, desequilíbrio hormonal, má alimentação, estresse e sono acumulado são alguns dos problemas que contribuem para o cansaço. “Se não tratado, pode provocar baixa autoestima, enxaquecas e até outras doenças no organismo como psoríase e gastrite,”, revela.

A alimentação bem regulada é, para o médico, a melhor alternativa para despistar e evitar sintomas da fadiga. “O grande segredo de nosso corpo é respeitá-lo e isso começa com uma dieta saudável, que reequilibre nossas funções vitais, valorizando sempre a alimentação rica em frutas e verduras frescas”, lembra.

Além disso, continua, praticar exercícios físicos e relaxar pode não só ajudar como também prevenir o problema. “Em todo caso, sempre é bom procura uma avaliação médica, já que cada corpo é um universo”, ressalva.





Uso excessivo de celulares e outros dispositivos móveis pode ser fobia



 Saiba se você é um nomofóbico


A crescente utilização da internet por meio de dispositivos móveis, intensificados pela facilidade, dinamicidade e praticidade na aquisição e disseminação de informações, compartilhamento de dados, realização de operações financeiras, compra de produtos, serviços e outros, se faz cada vez mais presente na vida cotidiana.

Introjetados na sociedade contemporânea, os celulares, smartphones, tablets e computadores tornaram-se “necessários” na sociedade, que até em alguns casos podem ser comparados a ingestão de alimentos.

Conforme dados da consultoria IDC Brasil, estima-se que, neste ano, mais de 30% das operações financeiras sejam realizadas por meio de soluções móveis, aplicativos que possibilitam a realização de pagamentos e diversos serviços bancários, além da compra de presentes, dentre outras ações.

Conhecida como “Nomofobia”, a fobia ou medo de permanecer isolado e desconectado do mundo virtual é um dos grandes males da sociedade atual.
Os sintomas da abstinência do uso de aparatos tecnológicos e internet no convívio social é tão grave que em até alguns casos, podem ser comparados com a abstinência de drogas como álcool e o cigarro.

Para o professor e psicólogo da Faculdade Santa Marcelina (FASM), Breno Rosostolato, é necessário e urgente discutir com profundidade o problema da dependência desses aparelhos, uma vez que o uso desses dispositivos faz parte de um fenômeno social cada vez mais comum e rotineiro na relação das pessoas com a informatização.

O perigo é tão iminente que algumas correntes psicológicas cogitam que o vício do uso de dispositivos móveis e da internet podem ter uma correlação com a Síndrome do Pânico. “A pessoa acometida pela síndrome não consegue sair de casa sem o aparelho, com medo de passar mal na rua e não ter um contato imediato para ajuda. Convence-se que o aparelho é imprescindível e indispensável para se sentir segura” – alerta.

De acordo com Rosostolato, embora o uso da tecnologia seja importante e essencial na contemporaneidade, fundamental é entender o cerne da questão, que pode estar associada ao prazer.

“O uso indiscriminado e demasiado de aparelhos conectados a internet pode estar associado a banalização do prazer, que em algum momento, irá causar problemas e dificuldade na vida da pessoa viciada”.

O especialista ainda destaca que se o indivíduo não têm controle de suas ações, acessa a internet constantemente, verifica mensagens, e-mails, redes sociais e outras funções com frequência, chega atrasado em compromissos, não realiza as refeições em horários habituais, perdendo o controle dos próprios horários, ou mesmo não conclui atividades simples do dia a dia devido ao uso do celular, talvez sejam indícios e alertas de dependência, pois conforme explica, o vício é ritualístico, ou seja, a pessoa está condicionada a usar o aparelho para sentir-se bem, fazendo da ação uma rotina e um hábito.

“A repetição desse comportamento transforma-se em um movimento automático, concretizando e sedimentando o estado de dependência”, afirma.
Em consequência da preocupante situação, o psicólogo salienta que é imprescindível que as pessoas e familiares que percebam algum indício de Nomofobia em um indivíduo, procurem atendimento clínico profissional, a fim de não comprometer seu cotidiano e os relacionamentos sociais.





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