“O governo deve orientar
a gerar trabalho para cumprir com os objetivos fundamentais da República, a
erradicação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais, de acordo com
o editorial do Estadão de 06/07/2020.”
A
pandemia põe em perigo os problemas de uma nação ressaltando a desigualdade
social, a economia e a organização como sociedade. A crise mostrou nossas
diferenças e diminuir a desigualdade é o mais acertado para a conquista da
igualdade de um país para a erradicação da pobreza e a diminuição das
desigualdades sociais, um dos meios de resolver o problema é ter fundamento na
sugestão do neocooperativismo, através da geração de trabalho em cooperação
econômica.
Não
há cidadania sem trabalho e a solidariedade econômica é um dos recursos. É
preciso estimular a geração de trabalho e não doações assistencialistas. A
pandemia produziu uma grande destruição no mercado de trabalho e no econômico
que se agravou no mundo e o neocooperativismo é um recurso em época de crise.
A pandemia afetou
o mundo em impacto econômico e prejudicou a geração de trabalho em termos de
alcance. È preciso uma solidariedade econômica a nível nacional como global,
uma vez que as empresas de todo o mundo estão sofrendo com as guerras
tarifárias e a desaceleração da economia que tem provocado uma recessão global.
A
crise da pandemia alertou para atuação do Estado aos mais vulneráveis e uma
sugestão é ”unificar todos os programas assistenciais para maior transparência
dos gastos” de acordo com o artigo o Estado de São Paulo de SP 06/07. Outra
instigação é a organização do trabalho em cooperação econômica pela
reformulação do segundo princípio cooperativista, o controle democrático que
organiza o social pela geração de trabalho como propõe o neocooperativimo.
No Brasil houve
um aumento na queda das vagas formais e informais, além da redução da jornada
de trabalho e salários, consequentes da pandemia e isto prejudicaram a
economia e a geração de trabalho. No momento o neocooperativismo é a uma
ferramenta que com a “doutrina econômica da cooperação” poderá resolver o
problema do mercado de trabalho no globo para organizar a desigualdade social e
o desemprego.
Outro estímulo é
criar o MERCOOP –( Mercado Econômico Cooperativo) para se adaptar a esta quarta
revolução industrial e tecnológica a dos modernos meios de comunicação que
aproximam as culturas, povos e nações, numa ação global, através da interação
em cooperação e aplicar a quota-parte para um maior retorno social e para a
iempresa, e passar a controlar a especulação e regulamentar o mercado financeiro.
O
emprego caiu substancialmente e a recuperação fica comprometida, mas virá de
maneira lenta e requer como solução que as pessoas se reúnam em cooperativas ou
iempresas, empresas autogestionária, terceiro setor etc... O problema é que há
mais pessoas desempregadas do que trabalhando. Uma questão de difícil solução é
o econômico e a sugestão a ser resolvido é pela cooperação econômica. Nesta
situação o neocooperativismo é o meio das pessoas se organizarem em grupo e
desenvolverem atividades de maneira cooperativa em solidariedade econômica.
A
transferência de renda é um meio de estimulo de grande apelo político,
outra sugestão seria impelir com antecedência para a geração de trabalho,
através do neocooperativismo que precisa de parceria e estimulo com o governo.
Outro efeito seria aproveitar os vários programas sociais de transferência de
renda para organizar a geração de trabalho pela educação. Passado o isolamento
social é necessário preocupar-se com a transferência de renda e não só pelo
elevado custo do auxilio emergencial, mas pelo fato da oferta de trabalho.
A transferência de renda não estabelece as
bases para a inclusão social e a solução é a inclusão produtiva e a iempresa
pode ser uma alternativa por organizar o capital particular do cooperador/dono
gerando trabalho em cooperação econômica. É preciso incrementar a renda e
alcançar a sustentabilidade para organizar o mercado de trabalho em
solidariedade econômica. O trabalho é o maior dever social e o programa de
Renda Brasil ou qualquer outro programa assistencial precisa adotar a educação
e a geração de trabalho, através da adesão livre e a preocupação com a
comunidade, princípios cooperativistas, que devem ser aplicados para
acabar com o assistencialismo que é usado para fins eleitoreiro, em vez de
promover o desenvolvimento social. É preciso incluir a sociedade no mercado de
trabalho e investir na economia solidaria que pode ser uma das opções por
gerarem trabalho com sustentabilidade, É um meio simples de implantar que pode
ser útil para resolver o problema do mercado de trabalho em países comunistas
ou capitalista.
A disseminação da covid no mundo altera o
modelo econômico, rediscute o papel do Estado para recuperar a economia
arruinada, a valorização do sistema público de saúde, atividades à distância.
No pós-pandemia redimensionará a redução das pessoas entre fronteiras e maior
busca pela cooperação cientifica a nível global. Estas são algumas sugestões a
serem repensadas como investimento em educação, saúde, produção e tecnologia.
Por que não empregar capital na educação com qualidade, saúde preventiva,
emprego digno, saneamento, sustentabilidade e focalizar na redução da
desigualdade?
Rosalvi Monteagudo - contista,
pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária
pública aposentada e articulista na internet.
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