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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Bazar especial de fim de ano da Casa Hope acontece nesta semana

Com itens novos e seminovos de marcas famosas, além de doações de roupas, utensílios domésticos, brinquedos, calçados e decoração, instituição 100% filantrópica realiza evento nos dias 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro, das 9h às 17h, durante três dias, em sua sede no Planalto Paulista para arrecadar fundos para manutenção dos serviços oferecidos aos seus hóspedes 

 

A Casa Hope - instituição 100% filantrópica fundada por Cláudia Bonfiglioli que oferece apoio biopsicossocial e educacional às crianças e aos adolescentes portadores de câncer e transplantados de medula óssea, fígado e rins, juntamente com seus acompanhantes – realiza seu tradicional Bazar Especial de fim de ano nos dias 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro em sua sede localizada no bairro do Planalto Paulista, em São Paulo, das 9h às 17h.

Nele, estarão sendo comercializados roupas, sapatos, acessórios e utensílios domésticos novos e seminovos doados, com o objetivo de arrecadar fundos para manutenção dos serviços oferecidos aos seus hóspedes, pois durante todo o período que lá estão, a instituição oferece moradia, alimentação, transporte (para hospitais, aeroportos e rodoviárias), assistência social e psicológica, medicamentos, vestuário, escolarização, terapia ocupacional, cursos de capacitação profissional, recreação dirigida, passeios culturais e festas comemorativas, sem nenhum custo para eles.

Conforme explica Claudia Bonfiglioli, presidente da instituição, “são necessários uma estrutura complexa de serviços, uma equipe multiprofissional qualificada e recursos financeiros elevados para viabilizar o apoio integral indispensável para o enfrentamento da situação da doença, melhoria das condições biopsicossociais (físicas, psicológicas e sociais) e educacionais para a eficiência e a garantia da continuidade dos tratamentos e, ainda, o preparo para a reinserção na vida familiar e social após a alta médica. E são pelas doações que recebemos e pelos eventos e bazares que fazemos que conseguimos esse apoio”.


Sobre a Casa Hope

Ao proporcionar uma rotina normal às crianças e adolescentes, a Casa Hope contribui para o aumento de suas reais chances de vida, descentralizando-os da doença e oferecendo esperança, carinho, dignidade e respeito.

Atualmente, são 48 dormitórios com 192 leitos, refeitórios, salas de TV e de convivência, escola, brinquedoteca, biblioteca, consultórios de serviço social, psicologia e terapia ocupacional, espaços específicos para o desenvolvimento de cursos de capacitação profissional, teatro e ampla área de lazer, além de outros espaços, distribuídos em mais de 6.000 m².

A Casa Hope oferece atendimento multidisciplinar alinhado sob os princípios: foco no ser humano integral, manutenção de ambiente domiciliar, manutenção das rotinas da vida, acolhimento, valorização do indivíduo e a sua dignidade, respeito às individualidades, atitude participativa e ativa diante da vida, melhoria da qualidade de vida presente e futura, crescimento pessoal, garantir as condições adequadas de subsistência durante o tratamento, contribuir para o enfrentamento da situação da doença, tratamentos e reinserção social, melhor aderência aos tratamentos, melhoria na qualidade de vida, resgate das possibilidades de planejamento de vida futura, incremento na capacidade de autogeração de renda, promoção humana, pessoas em primeiro lugar, comprometimento, respeito, ética, solidariedade e transparência.

Para mais informações sobre a Casa Hope e/ou realizar uma doação, acesse https://hope.org.br/ e também pelas suas redes sociais oficias Instagram, Facebook, LinkedIn e Youtube e também pelo telefone (11) 5056-9700.

 

  Bazar da Casa Hope

 Alameda dos Guainumbis, 1027, Planalto Paulista - São Paulo - SP - 04067-002.


Ações de saúde distribuem autotestes de HIV nas Estações Barueri e Itapevi da Linha 8-Diamante


Campanha Fique Sabendo, de combate à AIDS, será realizada neste sábado (02), das 10h às 16h


No próximo sábado (02), as Estações Barueri e Itapevi da Linha 8-Diamante terão a distribuição de autotestes de HIV e folhetos que conscientizam sobre a prevenção e combate à AIDS. A ação será realizada das 10h às 16h, com uma equipe de Saúde presente nos locais.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre as secretarias de Saúde das Prefeituras de Barueri e Itapevi com a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos de São Paulo, está com quatro novos trens em operação.


Dezembro Vermelho

A ação é realizada durante o Dezembro Vermelho, por meio da campanha Fique Sabendo, de combate à AIDS. A doença é causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (da sigla em inglês HIV).

Esse vírus, do tipo retrovírus, ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Logo uma pessoa pode estar infectada pelo vírus HIV e não estar em situação de AIDS.

Os pacientes soropositivos, que têm ou não AIDS, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

O diagnóstico precoce é fundamental para o início do tratamento e para a qualidade de vida do portador. Todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com os medicamentos antirretrovirais, imediatamente, e, assim, poupar o sistema imunológico.

Esses medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células T CD4+ e evitam, assim, que tenha a queda da imunidade e assim a AIDS. Ainda com o uso de antirretrovirais a carga viral pode ser reduzida para indetectável o que evita a transmissão da doença para outras pessoas.

Assim, o Dezembro Vermelho, campanha instituída pela Lei nº 13.504/2017, marca uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras IST (infecções sexualmente transmissíveis), chamando a atenção para a prevenção, a assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.

A campanha é constituída por um conjunto de atividades e mobilizações relacionadas ao enfrentamento ao HIV/Aids e às demais IST, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde, de modo integrado em toda a administração pública, com entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais.


Novembro Roxo: OMS aponta que Brasil ocupa a 10ª posição no ranking mundial de prematuridade com cerca de 340 mil bebês prematuros ao ano

Diretora-presidente do Instituto Opy, Heloisa Oliveira, e fundadora e diretora-executiva da ONG Prematuridade.com, Denise Suguitani, abordam os cuidados e direitos dos recém-nascidos prematuros 

 

Com o tema “Pequenas ações, GRANDE IMPACTO: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares”, a campanha Novembro Roxo deste ano, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e todas as instituições que compõem a Aliança Global para o Cuidado do Recém-Nascido (GLANCE), incluindo a ONG Prematuridade.com, visa demonstrar os benefícios que o contato físico traz para o bebê prematuro, com repercussões ao longo da vida, além de enfatizar os cuidados que os familiares e responsáveis precisam ter. Segundo a OMS, o Brasil ocupa a 10ª posição no ranking mundial de prematuridade com cerca de 340 mil bebês prematuros ao ano, o equivalente a 930 nascimentos por dia.

De acordo com o levantamento realizado pela Associação Brasileira de Pais, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros (ONG Prematuridade.com), com base nos dados do DATASUS, do período entre 2017 e 2021, o Acre possui a maior taxa de prematuridade do país, com 14,02%, em seguida, aparecem Roraima (13,98%); Amapá (13,82%); Rio Grande do Norte (12,7%), e Rio Grande do Sul (12,04%). A pesquisa registra ainda o crescimento da prematuridade no Brasil, passando da média de 10,95% em 2017 para 11,57% em 2021.

Os cuidados especiais iniciam desde o momento do nascimento prematuro. A fundadora e diretora-executiva da ONG Prematuridade.com, nutricionista Denise Suguitani, salienta que  “os recém-nascidos prematuros são mais suceptíveis a doenças e infecções devido ao desenvolvimento incompleto de seus sistemas, incluindo o imunológico. As vacinas são fundamentais para garantir que os pequenos estejam protegidos, favorecendo o crescimento e desenvolvimento adequado.”

Nesse contexto, recentemente, o SUS adotou a ampliação dos critérios para a aplicação, em prematuros, da vacina hexavalente (Hexa acelular - DTPa/Hib/HB/VIP) para a proteção contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo B, poliomielite e hepatite B, em uma só injeção. “Por meio do Programa Nacional da Imunização (PNI), foram ampliados os critérios de aplicação da vacina para bebês prematuros; agora, os nascidos com menos de 33 semanas de gestação têm acesso à imunização com a hexavalente; anteriormente, era disponibilizado para menores de 31 semanas. A hexa pode ser encontrada nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), presentes em todos os estados brasileiros”, pontua Denise.

Para orientar familiares e responsáveis sobre os cuidados que os bebês prematuros necessitam nos primeiros anos de vida, a produção do Maurício de Sousa, com apoio da Sanofi, realizou uma ação inédita com um gibi especial da Turma da Mônica, que conta também com atividades educativas e um QR Code para acessar o calendário vacinal do prematuro. “O gibi aborda o tema de forma simples e didática com a história de Miguel, primo da Mônica, que nasce prematuro e ao invés de ir para a casa, precisa ficar mais tempo no hospital. Os pais de Mônica explicam quais os cuidados que o novo membro da família precisa, como UTI Neonatal e visitas periódicas ao pediatra, além de reforçar a importância da vacinação”, explica Denise.


Mudanças nas leis atuais

Levando em conta o papel crucial do contato entre a mãe e o recém-nascido prematuro, principalmente nos casos em que há intercorrências no nascimento, a diretora-presidente do Instituto Opy, Heloisa Oliveira relata que há algumas iniciativas que já estão em tramitação no Congresso Nacional para a extensão da licença-maternidade e do convívio entre a mãe e o bebê para os casos de nascimentos prematuros de ocorrências, de complicações no parto e que demandem cuidados hospitalares. “O tema tem sido debatido em proposta de Emenda à Constituição e em Projeto de Lei do Senado, sendo que o segundo está avançando de forma rápida, e atualmente está em análise na Comissão de Assuntos Sociais. Após a aprovação do Senado, deverá ser apreciado na Câmara dos Deputados”, afirma.

Na regra atual, as mães têm direito a licença de 120 dias sem prejuízo do emprego e do pagamento, além do salário-maternidade durante o período de afastamento em razão da gravidez. O PL 386/2023 altera a CLT, Decreto-Lei 5.452, de 1943, e os Planos de Benefícios da Previdência Social, Lei 8.213/91. “No texto original do Projeto, o benefício extra seria de 60 dias após a alta hospitalar, apenas para casos de nascimentos prematuros. O substitutivo, aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos, determina que, em casos de internação que supere duas semanas, a licença e o salário-maternidade poderão se estender em até 120 dias após a alta da mãe e do recém-nascido, descontado o tempo de repouso anterior ao parto, incorporando outras situações que demandam cuidados hospitalares, como a ocorrência de complicações no parto, nascimentos de bebês portadores de doença rara ou com deficiência”, relata.

Atualmente, está em vigor uma decisão do STF no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 6327, que confirmou que o marco inicial da licença-maternidade e do salário-maternidade é a alta hospitalar da mãe ou do recém-nascido - o que ocorrer por último. Porém, essa medida se restringe aos casos mais graves, em que as internações excedam duas semanas.

Heloisa salienta que “é importante que as mudanças prosperem e alterem as leis vigentes para que mães e bebês possam desfrutar da convivência que a licença-maternidade assegura, alcançando também aquelas famílias cujos recém-nascidos nasceram prematuramente, que tiveram mães ou bebês hospitalizados por um período mais longo, e com isso, menor tempo de convivência.”

 

Instituto Opy de Saúde,


Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros – ONG Prematuridade.com


Qual a melhor época do ano para iniciar um tratamento de alinhamento dentário?

Alinhadores transparentes são ótimas opções para
quem busca um tratamento com vantagens estéticas
Divulgação/ClearCorrect  

Além de calma e atenção, o comprometimento é fundamental para alcançar resultados satisfatórios 

 

Com o final de ano se aproximando, os tratamentos e procedimentos estéticos voltam a ficar em alta, e um dos procedimentos que tem conquistado muitos adeptos nos consultórios odontológicos é o alinhamento dos dentes com alinhadores transparentes. O tratamento ortodôntico, antes direcionado principalmente à adolescência, hoje é cada vez mais procurado por adultos que buscam um segundo tratamento ou que não tiveram a oportunidade de fazê-lo mais cedo, e as vantagens estéticas dos alinhadores encorajam a adesão.

“Mesmo que seja um tratamento de longa duração, a escolha do momento certo para iniciar o procedimento, dentro da rotina individual de cada pessoa, pode ser fundamental para o início do processo”, comenta a dentista e supervisora de Treinamento e Educação da ClearCorrect, Fernanda Santini. A virada do ano pode ser uma das melhores épocas para isso, pois é comum ver pessoas definindo novas metas nesse período, incluindo a melhoria da qualidade de vida e, consequentemente, da autoestima. Durante os meses de janeiro e fevereiro, as pessoas também costumam tirar férias ou ter mais disponibilidade para realizar exames e consultas, facilitando o início imediato do tratamento. 

 

Comprometimento

No entanto, se a intenção é alcançar um sorriso alinhado até o final do ano, é fundamental o planejamento antecipado do tratamento ortodôntico. Isso assegura resultados perceptíveis a tempo de eventos importantes, como as festas de final de ano ou até mesmo casamentos, comuns nesta época. “Para os adultos que precisam do tratamento, mas desejam evitar que os aparelhos interfiram no visual ao longo do processo, os alinhadores transparentes são uma excelente alternativa. Por serem mais discretos e praticamente imperceptíveis, tornam-se atrativos para quem busca discrição durante o tratamento”, destaca a dentista.

Em resumo, não há uma data certa para iniciar um tratamento ortodôntico que seja adequada para todas as pessoas. O ideal é encontrar um momento que encaixe com as necessidades de cada paciente e permita o comprometimento necessário para atingir os objetivos e as necessidades. 

 

Causas e sintomas

Além da questão estética, existem outros fatores que indicam a necessidade de um tratamento ortodôntico. Dentre eles, estão alguns sintomas funcionais como dificuldade de mastigar e problemas na fala. Dentes desgastados, trincados ou quebrados são indicativos importantes para avaliar a necessidade de procedimentos.


ClearCorrect

Como a obesidade influencia no aparecimento do câncer de próstata? Oncologista explica

Freepik
Quanto mais excesso de peso, maior também será a probabilidade da ocorrência da doença 


De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 55,4% da população brasileira está acima do peso. Ainda, quanto maior o grau de obesidade, maior também será a probabilidade de ocorrência de um câncer. A obesidade está diretamente ligada à forma como as pessoas têm mudado seus hábitos alimentares e estilo de vida. 

O Instituto afirma que o excesso de gordura corporal provoca um estado de inflamação crônica que promove o crescimento de células cancerígenas, aumentando as chances de desenvolvimento da doença. Entre os tipos de câncer que podem ser desenvolvidos pela obesidade estão o de ovário, endométrio, tireoide, próstata, entre outros. 

No caso do câncer de próstata, a obesidade não só influencia ao aparecimento da doença, mas sim em seus tipos mais avançados e agressivos. É o que explica a Dra. Fauzia Naime, oncologista especializada em câncer de próstata do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC): 

“O excesso de gordura aumenta os hormônios masculinos, que vão não só estimular o aparecimento da doença mas também ao crescimento rápido das metástases. O paciente tem grande quantidade de tecido adiposo e isso aumentará a produção de radicais livres. Esses radicais danificam as células saudáveis do organismo”, ressalta a médica. 

Além da obesidade, os principais fatores de risco para o câncer de próstata são idade, sedentarismo, histórico familiar e raça. Parentes de primeiro grau de pacientes com câncer de próstata têm um risco aumentado de desenvolver a doença. Isso vale para pais, filhos e irmãos de homens com tumor. 

“Esse componente genético é muito importante, porque no surgimento da doença ele costuma a aparecer em homens mais jovens do que o usual. Por isso é necessário fazer o rastreamento quando existem casos genéticos, a partir dos quarenta anos de idade, apesar da idade média da doença atingir os 65 anos”, diz a Dra. Fauzia. 

O diagnóstico precoce ainda é a melhor alternativa, pois não apenas aumenta as perspectivas de cura, mas também reduz a taxa de mortalidade. Porém, atitudes como manter uma dieta saudável, praticar exercícios, realizar exames de rotina, influenciam na prevenção deste tipo de doença. 

A médica finaliza ao abordar como a dieta é um dos pontos chaves para a qualidade de vida dos homens: “A dieta pode influenciar a maneira pela qual os genes protegem as células saudáveis dos fatores de risco. Incluir no cardápio alimentos como couve, repolho, tomate, goiaba vermelha, melancia, linhaça dourada, cebola, alho e romã é essencial”, diz. “E também evitar o consumo exagerado de carne vermelha, tentar substituir pela carne branca”, conclui.

 

 Instituto Paulista de Cancerologia (IPC)

 

2 de dezembro: Dia Pan-Americano da Saúde

Data comemorativa mobiliza o continente em campanhas de qualidade de vida e bem-estar 

 

Comemorada desde 1941, quando foi instituída pelo Decreto nº 8.229, o Dia Pan-Americano da Saúde tem o objetivo de mobilizar o continente em torno de campanhas de educação e prevenção, buscando qualidade de vida e bem-estar para os indivíduos. Essas campanhas educacionais têm como foco a conscientização da população sobre os principais cuidados necessários para prevenir doenças que são típicas da região.

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), criada em 1902, é o órgão das Nações Unidas responsável por melhorar as condições de saúde dos países que pertencem ao continente americano. Com a data comemorativa, muitas conquistas foram alcançadas, dentre elas, a erradicação da poliomielite (paralisia infantil), ocorrida depois de extensivas campanhas de vacinação. O Dia Pan-Americano de Saúde chama a atenção, ainda, para a necessidade de que a saúde na região seja vista como um todo, não apenas no nível individual, e para a importância de que se exija dos governos serviços públicos de saneamento, vacinação, atenção à saúde da população, entre outros.

Destacam-se, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, os passos para uma vida mais saudável, com qualidade e bem-estar:

  • A adoção de hábitos saudáveis: alimente-se de maneira saudável; não fume; evite café e bebidas alcoólicas em excesso; não dirija após ingerir bebida alcoólica; procure dormir 8 horas diárias; faça atividades esportivas e de lazer regularmente; resolva problemas de forma racional, encarando-os positivamente; administre seu tempo realizando uma atividade de cada vez; cultive o bom humor.
  • Trabalho: programe e tire férias anuais; não leve serviço para casa; mantenha o ambiente de trabalho limpo, iluminado, ventilado, sem cigarros, poluição ou barulho excessivo; em momentos de tensão faça um relaxamento com respiração lenta e pausada.
  • Esporte e lazer: faça 30 minutos diários de atividade física, de forma contínua; suba e desça escadas em vez de usar elevador; nos momentos livres faça caminhada, pratique esportes, dance; escute música; faça passeios ao ar livre; saia com amigos e família; reserve um tempo só para você. Atividades físicas proporcionam benefícios físicos e psicológicos, tais como: controle do peso corporal; controle dos níveis de glicose, de colesterol, da pressão arterial; melhora da mobilidade das articulações; aumento da densidade óssea (previne a osteoporose); aumento da resistência física; ajuda no controle da depressão; melhora a qualidade do sono; mantém a autonomia; evita o isolamento social; alivia o estresse; aumenta o bem-estar; melhora a autoimagem e a autoestima.
  • Cuidado com o sol: busque as horas mais frescas do dia e evite exposição prolongada ao sol; use sempre protetor solar nas áreas expostas; use óculos escuros e roupas claras, chapéu ou boné para se proteger.
  • Alimentação: coma frutas, legumes e verduras variados diariamente; evite alimentos ultraprocessados; beba pelo menos dois litros (6 a 8 copos) de água por dia; faça as refeições em ambiente calmo e nunca assistindo televisão; evite comer em excesso quando estiver nervoso ou ansioso.


Apesar dos esforços das campanhas de prevenção, o câncer é apontado como segunda causa de morte nas Américas, devendo atingir a cada ano 2,9 milhões de pessoas na região, com a morte de 1,3 milhão, segundo informações da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). A maior taxa de mortes por câncer no continente ocorre prematuramente em pessoas com 65 anos de idade ou menos. A organização prevê que até 2025 os casos de câncer aumentarão para mais de 4 milhões de novos casos e 1,9 milhão de mortes.

A OMS afirma que, entre 30 e 50% dos cânceres podem ser prevenidos “evitando fatores de risco e implementando estratégias de prevenção baseadas em evidências”. Muitos tipos têm grandes chances de serem curados se diagnosticados precocemente e tratados adequadamente, afirma a OMS.

Atualmente, as maiores dificuldades dos tratamentos anticâncer são a crescente resistência dos tumores às drogas, a heterogeneidade do tumor e o metabolismo individualizado de quimioterápicos. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente quais terapias podem ser mais eficazes para cada caso particular auxilia na tomada de decisão dos médicos oncologistas. 

Pesquisas na área têm demonstrado que os tratamentos individualizados estão revolucionando a medicina ao oferecer uma abordagem terapêutica personalizada. Leva-se em conta que cada paciente é único, cada tumor é único e as respostas às terapias também devem ser assim consideradas. 

Dentre as novas ferramentas que têm proporcionado a terapia personalizada, está o modelo “Organoides Derivados de Pacientes” (PDOs). Trata-se de um cultivo celular que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo. 

Os investimentos da Invitrocue Brasil na tecnologia de organoides levaram ao Teste Onco-PDO. A tecnologia deste teste inovador permite recriar em um ambiente controlado organoides a partir das células do tumor do próprio paciente que foram retiradas por biópsias ou durante cirurgia. Esses organoides derivados do paciente são nutridos, crescem e se auto-organizam em laboratório de forma similar àquela observada no organismo. Ao expor os PDOs a diferentes tratamentos, é possível avaliar quais terapias induziram a morte das células cancerosas, fornecendo dados para que os médicos oncologistas possam ter uma melhor compreensão da resposta do tumor e assim traçar um plano terapêutico personalizado.

 

Disponível em todo o Brasil para coleta, o Teste Onco-PDO é indicado para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário. Com ele, o médico escolhe 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para o médico oncologista. 

Os especialistas ressaltam que a prevenção e o diagnóstico precoce são as medidas mais importantes e que 70% das neoplasias podem ser curadas, dependendo do estágio da doença. Consulte o seu médico para mais orientações.


Invitrocue Brasil
www.invitrocuebrasil.com.br

 

Infecção prévia por zika eleva risco de caso grave ou internação por dengue na sequência, conclui estudo

Tanto o zika quanto o dengue são transmitidos
 pelo mosquito 
Aedes aegypti (foto: CDC)
Pesquisa liderada por brasileiros sugere que mecanismo de exacerbação da doença é diferente do registrado em contaminações sucessivas somente de dengue; achado é peça importante para vacina contra zika

 

Pesquisa liderada por brasileiros demonstra que a infecção prévia por zika aumenta o risco de casos graves e de internação por dengue contraída na sequência. O achado é uma peça importante para estudos que buscam uma vacina contra a zika.

Até agora, a literatura científica destaca que a segunda infecção por qualquer sorotipo de dengue (atualmente há quatro conhecidos) é predominantemente mais grave do que a primeira, sem fazer correlação com a outra doença.

Publicado na PLOS Neglected Tropical Diseases, o novo trabalho, porém, sinaliza que o mecanismo que exacerba a infecção por dengue após zika é diferente. Em casos de um segundo episódio de dengue há um aumento de carga viral, com concentrações elevadas de citocinas inflamatórias, o que não ocorreu com zika.

Os cientistas detectaram outros marcadores, sugerindo que o aumento da gravidade se dá por ativação de células T (cuja função é auxiliar a produção de anticorpos). Esse é o chamado "pecado antigênico original", ou seja, quando células T produzidas durante uma infecção anterior estimulam a produção de mais linfócitos no momento em que uma nova infecção acontece. Como não são específicos para destruir o vírus, eles acabam induzindo uma produção descontrolada de citocinas inflamatórias que atacam as proteínas e provocam danos aos tecidos do organismo e até hemorragias.

O estudo analisou amostras de 1.043 pacientes com dengue, com confirmação laboratorial, no ano de 2019 na cidade de São José do Rio Preto (no interior de São Paulo). Foram investigadas infecções prévias por zika e dengue.

O município é considerado uma região hiperendêmica, com características geoclimáticas que favorecem a circulação de arbovírus (causadores das duas doenças) durante o ano todo. As maiores epidemias relatadas na cidade ocorreram em 2010, 2013, 2015, 2016 e 2019, quando houve recorde de casos com a recirculação do sorotipo 2 de dengue.

"Vimos que caso prévio por dengue, neste estudo, não foi um fator de risco para o agravamento porque acreditamos que os pacientes já estavam em terceira ou até quarta infecção. Já a infecção prévia por zika foi um fator importante e agravante para um segundo episódio de dengue. Com isso, sugerimos novos mecanismos e vamos renovando o conhecimento da história natural da doença”, diz à Agência FAPESP a médica infectologista Cássia Fernanda Estofolete, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e primeira autora do artigo.

O trabalho recebeu apoio da FAPESP por meio de auxílio à pesquisa para Estofolete, de Bolsa de Pós-Doutorado a Alice Freitas Versiani e de um Projeto Temático concedido ao professor da Famerp Maurício Lacerda Nogueira, autor correspondente do artigo.

“Nossos resultados comprovam os obtidos em um estudo anterior, realizado com crianças que tiveram zika na Nicarágua. Depois, quando elas tiveram dengue, o risco aumentou para casos graves. Mostramos que isso ocorre em adultos também no Brasil. E o segundo achado é que o ADE [sigla em inglês para antibody-dependent enhancement ou amplificação dependente de anticorpos] não é clássico. Isso cria um questionamento sobre o tipo de vacina de zika que deve ser usado e qual o melhor momento. Seria aplicada juntamente com a vacina de dengue para não criar a situação de uma depois da outra, por exemplo? São possibilidades para entender como prescrevê-las. Mas, no Brasil, ainda continua sendo mais importante vacinar primeiro para dengue pelo número de casos", explica Nogueira.

O ADE a que o professor se refere acontece quando os anticorpos produzidos por uma infecção anterior, em vez de neutralizar completamente um vírus na infecção subsequente, acabam facilitando a entrada deles em células do organismo, agravando a infecção.

Notificações

O Brasil já superou neste ano o número de casos de dengue de 2022, com 1,372 milhão de notificações, dos quais 1 milhão foi confirmado entre janeiro e julho (último boletim disponível). São Paulo e Minas Gerais são os Estados mais afetados, segundo o Ministério da Saúde.

Em relação à zika, são 4.773 casos prováveis neste ano no país, dos quais 1.725 confirmados, com Bahia e Rio Grande do Norte com maior número de registros. Epidemiologistas apontam que, em geral, há subnotificações de casos de arboviroses, seja pela dificuldade de detectá-los ou porque os sintomas podem ser leves e as pessoas nem sequer procuram os serviços de saúde.

Em 2016, quando o mundo viveu surtos da doença, o Brasil teve mais de 1,5 milhão dos 2,38 milhões de confirmações nas Américas. Em 2019, a América do Sul registrou uma epidemia de dengue com mais de 3,13 milhões de casos notificados e quatro anos após o surgimento do vírus da zika (ZIKV, do gênero Flavivirus) no continente.

Em março deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma vacina contra a dengue de fabricante japonesa, que atualmente está disponível na rede particular de saúde. O Instituto Butantan também está desenvolvendo um imunizante. Para zika, há estudos, porém, em etapas anteriores.

Além de serem transmitidas pelo mesmo mosquito (Aedes aegypti), as duas doenças apresentam sintomas semelhantes, muitas vezes dificultando o diagnóstico. A dengue é mais grave porque, além de causar febre, dores no corpo e de cabeça, manchas na pele e indisposição, pode provocar hemorragias, levando à morte.

Já a zika provoca sintomas mais leves, porém, causa sérios problemas em gestantes e seus bebês, como a microcefalia, também podendo estar relacionada a uma síndrome neurológica que causa paralisia, a síndrome de Guillain-Barré.

Especialistas vêm destacando que as temperaturas mais altas decorrentes das mudanças climáticas estão fazendo com que doenças transmitidas pelo Aedes se proliferem até mesmo para regiões mais frias. Além disso, o desmatamento contribui para agravar o quadro, já que florestas ricas em biodiversidade tendem a inibir o mosquito transmissor com maior número de predadores da espécie. Método

As amostras de pacientes com infecção confirmada foram avaliadas quanto ao histórico para os vírus da dengue e de zika usando um ensaio imunoenzimático (do tipo Elisa) desenvolvido em parceria com o pesquisador Lee Gehrke, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Estados Unidos). O ensaio foi pensado especificamente para eliminar a reatividade cruzada entre Flavivirus observada nos kits comerciais disponíveis no mercado.

As análises mostraram que pacientes com histórico de infecção por zika tinham um risco 2,34 vezes maior de desenvolver formas graves de dengue e risco 3,39 vezes maior de internação em comparação aos controles (indivíduos sem histórico de dengue ou zika). Além disso, pacientes com idade acima dos 59 anos também apresentaram mais risco.

Há anos estudando o tema, o grupo coordenado pelo professor Nogueira publicou em 2021 um trabalho mostrando que a infecção prévia por dengue não aumenta o risco de uma gestante infectada pelo zika dar à luz um bebê com microcefalia (leia mais em: agencia.fapesp.br/ 35942).

Agora, Estofolete iniciou uma nova etapa da pesquisa, ampliando as amostras para casos de 2022, com sorotipo diferente. “A ideia não é só responder sobre a gravidade, mas saber se esse mecanismo detectado é igual para todos os sorotipos de dengue porque isso tem outras influências, até mesmo em mecanismos relacionais. Temos pouco conhecimento acumulado em relação à vacina de zika”, afirma a infectologista.

O artigo Influence of previous Zika virus infection on acute dengue episode pode ser lido em: https://journals.plos.org/plosntds/article?id=10.1371/journal.pntd.0011710.

 

Luciana Constantino
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/infeccao-previa-por-zika-eleva-risco-de-caso-grave-ou-internacao-por-dengue-na-sequencia-conclui-estudo/50346


Conheça os Tumores Ginecológicos: atingem 30 mil mulheres todos os anos

O câncer de colo do útero é o terceiro tipo mais prevalente nas mulheres brasileiras, sendo responsável por 17 mil novos casos até 2025, segundo o Inca. Este tipo de câncer entra na categoria de tumores ginecológicos, mas não é o único que merece atenção. Conheça os tipos da doença e como preveni-los 



O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo, figurando como uma das principais causas de morte e, consequentemente, uma das principais barreiras para a longevidade com qualidade de vida. Na maioria dos países, corresponde à primeira ou segunda causa de morte prematura, antes dos 70 anos. Para o Brasil, a estimativa para o triênio de 2023 a 2025 aponta que ocorrerão 704 mil casos novos de câncer. Esses dados foram divulgados, neste ano, pelo Inca (Instituto Nacional do Câncer).

Nas mulheres, o câncer de colo do útero é o terceiro tipo mais prevalente, sendo responsável por 17 mil novos casos até 2025. Este tipo de câncer entra na categoria de tumores ginecológicos, mas não é o único que merece atenção. Recentemente, a atriz Marieta Severo, de 76 anos, revelou seu diagnóstico de câncer do endométrio. A artista contou que descobriu a doença em estágio inicial, sendo possível começar o tratamento antes de qualquer complicação. Contudo, ela optou pela retirada do útero e dos ovários para não haver novas manifestações da doença.

“Entre todas as áreas que abrangem a saúde da mulher, os cânceres ginecológicos exigem atenção especial e precisamos falar mais sobre eles. Sangramento vaginal anormal, dores pélvicas, inchaço abdominal, lesões na vagina, como corrimento fétido e feridas, e perda de peso sem causa aparente, são sinais de alerta”, explicou o médico Marcos Maia, especialista em ginecologia oncológica. “Mas é preciso deixar claro que os sintomas desses tumores variam muito de acordo com o tipo e a localização, então é fundamental as mulheres ficarem atentas a esses sintomas e, se apresentar um ou mais, procurarem um especialista”, complementou.

Cerca de 30 mil mulheres no Brasil recebem o diagnóstico de algum tipo de câncer ginecológico todos os anos, ainda de acordo com o Inca. Outra medida preventiva indispensável, segundo Marcos Maia, é manter os exames ginecológicos em dia. “Ainda que não sintam nada, as mulheres precisam fazer os exames regularmente. Esse hábito contribui, inclusive, para detectar a doença em sua fase inicial, o que aumenta consideravelmente as chances de cura e de um tratamento menos invasivo”, destacou o médico.

Por isso, neste Dia Nacional de Combate ao Câncer (27 de novembro ), é importante falar sobre essa categoria da doença e ampliar o conhecimento da população feminina sobre os cânceres ginecológicos. Conheça os principais:



Câncer de Colo do Útero: A Importância da Vacinação e Rastreamento

O vírus HPV é um dos principais fatores de risco para o câncer de colo do útero. A vacinação contra o vírus é uma ferramenta valiosa na prevenção. Além disso, exames regulares, como o Papanicolau, são essenciais para detectar alterações nas células cervicais antes que se tornem cancerosas.


Câncer de Ovário: Silencioso e Desafiador


Muitas vezes chamado de "assassino silencioso", o câncer de ovário é conhecido por sua natureza insidiosa, apresentando poucos sintomas perceptíveis nas fases iniciais. Consultas ginecológicas regulares e a compreensão dos sinais de alerta são cruciais para a detecção precoce.



Câncer de Endométrio: Atentos aos Sinais Precoces

Este tipo de câncer afeta o revestimento do útero e, geralmente, é diagnosticado em estágios iniciais devido aos sinais, como sangramento anormal. A atenção a qualquer irregularidade menstrual e consultas ginecológicas regulares são vitais.



Câncer Vulvar: Conhecendo o Nosso Corpo

Menos comum, mas não menos importante, o câncer vulvar também merece destaque. Conhecer o próprio corpo e estar ciente de qualquer alteração na região vulvar é fundamental para a detecção precoce. Isso porque, grande parte das mulheres com câncer vulvar não apresenta sintomas mas há indicações, como coceira que não melhora, uma pele mais espessa e mais clara do que a pele normal em torno da região vulvar ou até mesmo colorações (vermelho, rosa ou mais escura) diferentes da pele ao redor.

Como essas alterações são, muitas vezes, provocadas por outras condições clínicas, algumas mulheres não percebem que podem ter uma doença grave.



Câncer de Vagina: Raro e Não Menos Importante

O carcinoma vaginal, uma forma rara de câncer, costuma originar-se nas células que revestem a vagina, predominantemente em mulheres com idade acima de 60 anos. Seus sintomas incluem ocorrência de sangramento vaginal atípico, especialmente após atividade sexual ou em mulheres na fase pós-menopausa.

O HPV, transmitido pelo contato sexual, é a principal causa deste tipo de tumor. Ele pode causar alterações genéticas nas células da região de forma que elas se tornem células cancerígenas.


HPV é uma das principais causas de câncer ginecológico

O papilomavírus humano (HPV), transmitido pelo contato sexual, é a principal causa dos cânceres de colo do útero, vulva e vagina. Ele pode causar alterações genéticas nas células da região de forma que elas se tornem células cancerígenas.

No Sistema Único de Saúde (SUS), o imunizante está disponível para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Para adultos, só na rede particular. Há também a opção da vacina NONAvalente, que protege de nove sorotipos do HPV. A vacina do SUS é a quadrivalente e protege contra somente quatro sorotipos, que são os principais na gênese de doenças associadas ao HPV (6, 11, 16 e 18).

Em todos os casos, a informação e a educação são as melhores aliadas na prevenção. Consultas médicas regulares, exames de rastreamento e a adoção de um estilo de vida saudável são passos essenciais para garantir a saúde ginecológica. A conscientização não apenas salva vidas, mas também capacita as mulheres a cuidarem de sua saúde de maneira proativa e informada.



A importância do Ginecologista Oncológico para o Tratamento

Uma vez identificados, esses tipos de cânceres podem ser tratados por um especialista em ginecologia oncológica, capacitado para exercer ações e procedimentos de alta complexidade - tais como os cirúrgicos - bem como acompanhar a paciente em seu tratamento.

“O tratamento dos cânceres ginecológicos vão desde um tratamento cirúrgico, como também quimioterapia, radioterapia e até imunoterapia, uma modalidade bem moderna e que dá bons resultados para alguns tipos”, explicou o ginecologista oncológico, Marcos Maia.

Ainda de acordo com o especialista, o Ginecologista Oncológico tem a capacidade técnica de prescrever o melhor tratamento. Às vezes, é indicada uma quimioterapia antes da cirurgia, como nos casos de câncer de ovário. Outras vezes, já vai direto para a cirurgia. Em outros casos, o procedimento cirúrgico nem é indicado a princípio. A paciente pode se beneficiar muito com apenas radio e/ou quimioterapia. "O tratamento envolve muitas coisas, inclusive o estadiamento da doença. Trata-se da extensão do tumor, o perfil clínico da paciente, se ela está bem de saúde, se tem alguma comorbidade. Mas tudo isso é conversado com ela e, às vezes, com a família também, para que haja a indicação do melhor protocolo”, finalizou o especialista.



Perigo dentro de casa: mofo pode causar alergias e até pneumonia

 

Especialistas explicam problemas que o mofo gera para a saúde e como evitar que ele se espalhe nas construções

 

O mofo nas paredes e tetos dos imóveis, problema ainda visto como “normal” pelos brasileiros, é subestimado quando o assunto é saúde. Ele pode levar a rinites, asma, sinusites, alergias cutâneas e até pneumonias fúngicas. E, na maioria das vezes, a culpa de tudo isso está no passado: um projeto de construção malfeito. 

O alerta é da médica alergologista Meire Kadowaki Komatsu, do Hospital Japonês Santa Cruz, e do engenheiro civil Anderson Oliveira, gerente técnico sênior do Grupo Soprema. Os especialistas dão dicas para evitar e resolver problemas do mofo tanto do ponto de vista de saúde quanto da construção civil. 

De acordo com Meire, o mofo em paredes e outros locais está ligado ao aumento do número de ácaros no ambiente. “Isso piora o quadro alérgico dos pacientes, inclusive de pessoas que não são alérgicas a fungos", explica a especialista.

 

Sintomas e tratamentos 

Segundo ela, os sintomas decorrentes dessa situação são bem variados. “No caso de alergias, os sintomas podem ser espirros, coceira nos olhos e problemas respiratórios graves. Em outros casos, incluindo pessoas não alérgicas, os sintomas podem ser tosse, obstrução nasal e mal-estar. Há situações mais graves que podem levar a sinusite ou pneumonias fúngicas”, afirma Meire. 

“Os tratamentos também dependem das condições do paciente. Em casos de alergia, pode ser feito o uso de anti-alérgicos. Se houver obstrução nasal, inalação, ingestão de líquidos e soro fisiológico podem ajudar. Já no caso de pneumonias, o tratamento pode ser feito com antibiótico e, em determinadas ocasiões, a internação hospitalar é necessária, principalmente para idosos”, diz a médica alergologista. 

Meire ressalta que há sempre a necessidade de procurar um profissional da saúde especialista na área e iniciar o tratamento o mais rápido possível, independente do caso.

 

Prevenção 

Segundo o engenheiro civil Anderson Oliveira, é crucial evitar o mofo nas habitações, e a melhor forma é protegendo-as ainda na fase construtiva, pois, uma vez que o mofo já foi instaurado no imóvel, é preciso avaliar a origem (umidade do solo, condensação…) para tomar medidas eficazes. “A umidade dentro das casas pode ter diversas origens, como a que vem do solo através da fundação, a proveniente de condensação, como banheiros mal ventilados e paredes em contato com o solo. Cada origem requer um tipo de impermeabilização a ser utilizada”, afirma. 

Após a identificação, de acordo com o especialista, deve ser avaliada a forma de tratar. No caso de umidade ascendente, pode ser necessário reparar o reboco contaminado e criar uma barreira com produtos impermeáveis. “A correta identificação e tratamento devem ser feitos por profissionais experientes, para evitar que o problema retorne após alguns anos”, alerta. 

“O ideal é que, em todas as obras e construções, fossem utilizados produtos impermeabilizantes para prevenir problemas como a umidade e infiltrações, mas, infelizmente, a maioria dos projetos construtivos ainda não contemplam a prevenção neste assunto. A longo prazo, isso vira sinônimo de mofo e outras complicações”, diz o engenheiro. 

Outro ponto que também deve ser observado no projeto é a correta ventilação de áreas como banheiros, cozinhas e porões, com o objetivo de deixar os ambientes arejados e com incidência da luz do sol.


Rotina saudável pode evitar o aparecimento do diabetes


Especialista explica que mesmo quando há fatores genéticos, um bom estilo de vida pode ser a melhor prevenção 

 

 



Manter hábitos saudáveis ou até mesmo, mudar estilo de vida, são atitudes que contribuem para a prevenção de diversos problemas de saúde, como o Diabetes, uma doença silenciosa evidenciada no mês de fevereiro, indicado pela cor roxa. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de brasileiros vivem com a patologia hoje em dia. Mas, mesmo quando há a influência genética para o surgimento, a maior parte dos casos podem ser evitados quando existe a adoção de uma rotina saudável.

A professora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Juliane Casas, diz que existem vários tipos de diabetes, sendo o Diabetes Mellitus Tipo 1 e o Diabetes Mellitus Tipo 2, os tipos mais conhecidos o e que ambos, quando não estão bem controlados, podem trazer complicações à saúde. “A insulina é um hormônio que controla a glicose que está presente em nossa corrente sanguínea. Em pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 1, ocorre a elevação da glicose no sangue. Esse aumento acontece devido ao pâncreas não conseguir produzir a insulina. Os portadores da doença Tipo 2, possuem uma dificuldade na ação da insulina, na maioria dos casos o problema é ocasionado pela hereditariedade, obesidade e o sedentarismo, fazendo com que a insulina não trabalhe de forma adequada no organismo”, explica.

A especialista comenta que manter os níveis de glicemia elevados, pode trazer vários riscos à saúde, como a propensão a doença renal; problemas de visão, circulatórios; e alterações na sensibilidade nos pés, “a doença pode levar a amputação de membros inferiores”, ressalta. A professora diz que é preciso atenção aos sintomas da doença para a busca de tratamento precocemente. Os sintomas mais comuns são fome excessiva, perda de peso sem motivo aparente, fraqueza, fadiga, sede constante, urinar muitas vezes a noite, formigamento nos pés, feridas que demoram para cicatrizar, visão embaçada e outros sintomas, são alertas e precisam ser investigados em uma consulta médica.

Juliane ressalta que o Diabetes tipo 2 é o mais frequente e pode ser evitado. A nutricionista explica que manter uma alimentação saudável, equilibrada, redução de doces, e rica em legumes, verduras e frutas, é uma boa estratégia. Explica ainda que emagrecer é uma boa solução para o controle da glicemia, em casos de pessoas obesas, mas ressalta que a alimentação saudável independe de ter ou não a doença, ou de estar ou não acima do peso.

“As pessoas acabam associando de maneira indevida o elevado peso corporal à necessidade de uma alimentação saudável, mas é preciso destacar que todas as pessoas, tendo ou não obesidade ou diabetes, precisam seguir uma dieta balanceada e também praticar atividades físicas não só para emagrecer, mas para ter saúde a longo prazo, principalmente na terceira idade”, recomenda.

A professora elenca cinco hábitos saudáveis essenciais para prevenir o diabetes e manter a boa saúde, que podem ser adotados por todos no dia a dia:


1. Comer verduras, legumes e frutas todos os dias e ingerir proteínas em quantidade individualizada; controlar o consumo de ácidos graxos saturados, priorizando o consumo de carnes magras, leite desnatado e consumo mínimo de carnes processadas;

2. Reduzir o consumo de sal, açúcares e gorduras;

3. Praticar exercícios físicos regularmente (30 minutos 5 x por semana);

4. Cessar o hábito de fumar e de beber bebidas alcoólicas;

5. Manter o peso controlado. 


Preconceitos ainda são barreira para a realização do exame de toque retal em homens

Procedimento é crucial para um prognóstico melhor e uma maior qualidade de vida

 

O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum para os homens, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma, e é o que mais mata essa população. A estimativa é de que ocorram 71.730 novos casos deste tipo de câncer por ano para o triênio 2023-2025 no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

Exames, como o toque retal, são fundamentais para a prevenção e o tratamento precoce da doença, no entanto o procedimento desperta medo em um a cada sete homens, segundo uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). 

Muitos homens ainda se sentem resistentes, constrangidos, com vergonha, medo ou falta de informação em relação ao procedimento. “Apesar disso, o toque retal é um exame simples, indolor, rápido e eficiente para detecção de problemas na região da próstata, sendo essencial para diagnosticar o câncer de próstata e outras condições”, explica o urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Dr. Adriano Pinto. 

O exame de toque retal ainda é cercado por mitos e preconceitos:

·  O exame faz com que o homem perca a masculinidade.

É mito. Muitos homens acreditam que o exame irá prejudicar sua masculinidade e que se tornarão “menos másculos”, mais fracos e, inclusive, que perderão a libido. Todos argumentos sem fundamento científico.

·  É doloroso.

Mito. Alguns homens receiam sentir dor durante o exame, o que contribui para a recusa em fazê-lo. É importante ressaltar que o exame de toque retal é um procedimento simples, indolor, rápido e eficiente para detecção de problemas na próstata, sendo essencial para diagnosticar o câncer de próstata e outras condições.

·  É preciso ficar em posição ginecológica para o exame de toque.

Não é verdade. O exame de toque pode ser realizado com o paciente deitado de lado em uma maca, em pé, quando o profissional solicita que o paciente faça uma leve flexão do abdômen ou deitado normalmente com uma ou as duas pernas fletidas. O mais importante é que não haja resistência ao toque porque isto sim causa desconforto. Você estará se opondo a ele.

·  Pode ser substituído pelo PSA.

Também é inverídico. O exame PSA e o exame de toque retal são complementares e utilizados conforme a indicação do urologista. O toque traz ao médico a consistência da próstata e, portanto, mostra onde existem nódulos (caroços). Nenhum exame de sangue consegue substituir o tato!

·  Somente idosos precisam fazer.

Mito. O exame de toque retal é indicado a todos os homens acima de 50 anos e para aqueles com histórico familiar da doença a partir dos 40 anos. A SBU recomenda também que homens negros e obesos façam o exame do toque retal a partir dos 45 anos.

Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são:

·  Dificuldade de urinar;

·  Demora em começar e terminar de urinar;

·  Sangue na urina;

·  Diminuição do jato de urina;

·  Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.

Esses sinais e sintomas também ocorrem devido a doenças benignas da próstata como a hiperplasia da próstata, que é o aumento benigno da mesma, e afeta mais da metade dos homens com idade superior a 50 anos. Outra doença dessa região é a prostatite, uma inflamação na próstata, geralmente causada por bactérias.

A SBU alerta que no país um em cada 10 homens terá câncer de próstata e que quando são identificados sintomas, 95% dos casos já estão em estágio avançado. O especialista do São Camilo destaca ainda a importância dos homens adotarem uma rotina de observar o estado e as reações do próprio corpo para cuidar da saúde em tempo, além de visitar regularmente o médico. 

“A realização do exame de toque é crucial para um prognóstico melhor e uma maior qualidade de vida, uma vez que a detecção precoce do câncer de próstata apresenta um prognóstico muito melhor de cura e qualidade de vida”, afirma o urologista.

 

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

 

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