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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

SIMULADOS DE ACIDENTES COM CARGAS DE PRODUTOS PERIGOSOS TRAZEM REALISMO A EXERCÍCIOS DAS EQUIPES DE SOCORRO DAS RODOVIAS CONCEDIDAS

Foto divulgação da ARTESP
A atividade acontece ao longo do ano e conta com a participação da ARTESP, Polícia Militar Rodoviária, Corpo de Bombeiros, Samu, CETESB, empresas parceiras, entre outros


Pelo menos uma vez por ano cada uma das 20 concessionárias do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo, gerido pela  ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo, realiza em um trecho da malha sob sua responsabilidade uma atividade que, muitas vezes, pode ser confundida com um grave acidente rodoviário. Os exercícios de Simulado de Atendimento a Acidente com Produtos Perigosos tem como cenário um quadro que envolve pelo menos um caminhão, carros de passeio, às vezes ônibus com vários passageiros e, em quase totalidade das vezes, vítimas com ferimentos de gravidade leve a gravíssima ou presas em ferragens. E, claro, sempre há vazamento de produtos tóxicos na pista.

 

Entre as prioridades do exercício estão a capacitação das equipes de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) e operacional frente a situações de emergência. A realização da atividade tem, entre outros objetivos, integrar as equipes das concessionárias com as de órgãos como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Rodoviária (PMRv), Defesas Civis estadual e municipais, Cetesb, Águia da Polícia Militar, entre outras. A ação é prevista no contrato das concessionárias que operam os 11,1 mil quilômetros de rodovias concedidas do Estado de São Paulo. Cabe a ARTESP coordenar a programação e a fiscalizar os simulados, conforme previsto na ficha técnica do Simulado de Atendimento a Acidente com Produtos Perigosos.

“É muito importante treinar e manter as equipes de atendimento em condições de assistência e suporte a qualquer ocorrência ou sinistro. A integração das equipes envolvidas com a Polícia Militar Rodoviária, Bombeiros, SAMU e Cetesb busca preparar para situações de emergência que podem acontecer diariamente nas rodovias concedidas”, diz Milton Persoli, diretor-geral da ARTESP. 

Foto divulgação da ARTESP 

ENTENDA COMO FUNCIONA

O cenário e o roteiro da ação são baseados nas experiências de rotina, estudos  das características dos produtos transportados na malha viária, tipo de acidente registrado, e contam, ainda, com a contribuição de órgãos parceiros, além de serem aprovados pelo Programa de Redução de Acidentes (PRA), que define grau de dificuldade, quantidade de vítimas,  quantidade de veículos envolvidos e o tipo do produto perigoso. 

 

A preparação dos roteiros dos simulados, bem como a narrativa da história, são produzidos pelas equipes de operações das concessionárias e contam com representantes de diferentes áreas como engenharia, meio ambiente e sustentabilidade. Há sempre a participação de outros agentes que atuam nas rodovias, como a Polícia Militar Rodoviária, Bombeiros, SAMU, Defesas Civis estadual e municipais, Departamento de Estradas de Rodagem (DER), empresas parceiras,  além de outros órgãos de resgate e do governo, para definição da atuação operacional de cada instituição. 

Para a encenação, as vítimas (atores) são estudantes de enfermagem convidados, funcionários voluntários das próprias concessionárias, colaboradores terceirizados, entre outros. Os envolvidos também produzem cenografia, caracterização e maquiagem. 

 

CENÁRIO 

A cena é montada tendo como premissa o desafio técnico e treinamento mais próximo de uma situação real. Assim, poderão ser realizados ensaios de acordo com o grau de dificuldade proposto para a cena, bem como reuniões de alinhamento prévio com todos os envolvidos, onde participam tanto as equipes internas, quanto as externas como técnicos da área de operações da ARTESP e policiamento rodoviário.  

 

Os veículos utilizados nos simulados são algumas vezes da própria concessionária, veículos de passeios sucateados para que as equipes de resgate e Bombeiros possam treinar as técnicas de salvamento de vítimas presas em ferragens. As operadoras contam com o apoio de empresas parceiras para o empréstimo de ônibus e caminhões de transportadoras, que participam do evento. 

Foto divulgação: Arteris Intervias

LOCAL

Já para a escolha do local são levados em consideração pontos como o baixo risco de congestionamento e que gere menor impacto aos demais usuários do trecho, garantindo também a segurança dos participantes. Antes do exercício simulado é feito um “simulado de mesa”, onde são realizados os últimos ajustes e orientações de posicionamento dos recursos para  a encenação do atendimento ao acidente.

 

“Os simulados de acidente com derramamento de produtos perigosos trazem impactos positivos para a agilidade na tomada de decisão frente a uma situação real com múltiplas vítimas e  contaminação de solo, pois reforçam que o treinamento das equipes operacionais e de APH, além de garantir integração fundamentais para salvar vidas”, explica Walter Nyakas, Diretor de Operações da ARTESP.

 

 

AVALIAÇÃO DO SIMULADO

A equipe da Diretoria de Operações (DOP) da ARTESP avalia o atendimento disponibilizado pelas concessionárias, fazendo sugestões e exigindo melhorias, quando necessário. São avaliados os tempos de resposta para o atendimento, sinalização, integração de todas as equipes envolvidas e os demais procedimentos adotados para que os objetivos sejam atingidos.


Crianças e adolescentes órfãs de vítimas de feminicídio terão direito a benefício social em São Paulo; advogadas explicam como buscar o auxílio.

DIVULGAÇÃO
Lei municipal da cidade de São Paulo cria o "Auxílio Ampara"; valor do benefício não foi fixado, mas não deve ultrapassar um salário-mínimo.

 

Agora é lei na cidade de São Paulo: a Prefeitura sancionou a Lei 18.851/2022, que cria o Auxílio Ampara, benefício que pagará até um salário-mínimo a crianças e adolescentes órfãos em decorrência do feminicídio, que é o assassinato de mulheres cometido em razão do gênero. A norma já foi publicada Diário Oficial da cidade de São Paulo. Para ter direito ao Auxílio Ampara é preciso que o beneficiário tenha menos de 18 anos, seja morador da cidade de São Paulo, esteja matriculado em uma instituição de ensino na capital além de estar inscrito no CadÚnico (Cadastro Único).

A advogada Marilia Golfieri Angella, sócia fundadora do Marília Golfieri Angella – Advocacia Familiar e Social, especialista em Direito de Família, Gênero e Infância e Juventude, mestranda em Processo Civil pela Faculdade de Direito da USP e professora colaboradora do FGV Law, traz outras informações sobre o benefício, que ainda precisa ser regulamentado pela Prefeitura Paulista. Segundo ela, o auxílio não poderá ser acumulado com outros benefícios de ordem previdenciária ou assistencial. “Será assegurado ao beneficiário o direito de escolher entre o benefício que considerar mais vantajoso. Uma das exigências é que a criança ou o adolescente sejam titulares de conta corrente bancária em seu nome para que o benefício possa ser depositado”, explica Marilia.

Outra regra prevista da lei é que a guarda da criança e do adolescente esteja oficializada com uma família acolhedora ou com um parente (no mundo jurídico essa segunda opção chama-se tutela provisória outorgada a terceiro). “Neste caso o parente administrará o benefício e não poderá ser o autor do crime, coautor ou partícipe. Além disso, a  renda somada dessa família deverá ser de até três salários-mínimos”, completa Marcela Matumoto Cosentino, advogada no Marilia Golfieri Angella Advocacia Familiar e Social.

Ainda de acordo com as advogadas, para receberemm o Auxílio Ampara, a criança ou o adolescente não podem ter cometido ato infracional e serão acompanhados pelo Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio (SASF), política pública municipal que integra a rede de proteção de famílias vulnerabilizadas. “Também é obrigatório o cumprimento do calendário vacinal completo, o acompanhamento do estado nutricional, e a frequência escolar de, no mínimo, 75%. Ou seja, a criança precisa estar protegida com todas as vacinas aplicadas de acordo com o calendário oficial do Governo, estar saudável e frequentando a escola, o que será averiguado pelos técnicos do SASF”, afirma Marilia Golfieri Angella, sócia-fundadora do escritório.

Para Marcela Matumoto Cosentino a lei merece ser celebrada."A iniciativa legal reconhece a situação de vulnerabilidade de crianças e adolescentes, vítimas secundárias do feminicídio, que ao perderem suas mães e/ou responsáveis legais, carregam imenso trauma psicológico, além de perder toda a referência afetiva e familiar. Certamente o auxílio financeiro não apagará esses traumas, mas poderá ajudar a reorganizar a vida de crianças e adolescentes órfãos e garantir acesso a direitos básicos, tais como alimentação, saúde, vestuário, educação, lazer, entre outros”, completa .

Ainda segundo Marcela, “a norma é uma importante ferramenta de combate da violência de gênero, por chamar atenção da população para o tema do combate ao feminicídio, lembrando que um dos efeitos da prática deste crime é a perda do poder familiar, seja o crime praticado contra a mulher titular do mesmo poder familiar, sendo a mãe, avó, tia ou qualquer outra pessoa designada pelo Judiciário, ou mesmo contra filho, filha ou outro descendente”.

Embora já esteja em vigor, a norma ainda precisa de regulamentação da Prefeitura de São Paulo para a definição do valor exato a ser pago como benefício.


Solução end to end: por que este é o modelo de negócio da nova geração?

Companhias que investem em solução end to end têm um ganho substancial no que diz respeito à agilidade de seus processos

 

O principal objetivo do marketing é atingir seus clientes potenciais onde, quando e da forma que eles desejam ser alcançados. E, em se tratando de transformação digital e da indústria 4.0,  a cadeia de suprimentos tem se tornado cada vez mais orgânica. 

 

Neste sentido, criar uma estratégia eficaz para alcançar esse público é o principal desafio, afinal, para ter sucesso na produção e nas vendas, é necessário alinhar os objetivos do varejo e da indústria. Além disso, é preciso aproximar ainda mais os elos que compõem o fluxo de mercadorias. É justamente neste ambiente que surge o chamado Marketing End to End (E2E) ou Marketing ponta a ponta.

 

Levando em consideração os dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), sobre a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) que subiu 1,4% em setembro, alcançando 84,4 pontos - que segue a tendência de alta iniciada em janeiro deste ano, onde o patamar supera em 16,5% o resultado de setembro de 2021 - conseguiremos compreender a importância da solução E&E para os negócios. Quando ocorre uma alta no fluxo de consumo, como o mencionado, gera um estímulo nas marcas para atender essa demanda, logo, aderir a essa solução é o mais recomendado.

 

Basicamente, o conceito de Marketing E2E, em uma tradução adaptada, faz referência a uma solução de ponta a ponta para a cadeia de suprimentos. “O End to End é uma ferramenta que coloca os processos em contato, favorecendo a gestão desse fluxo como um todo, passando pela produção à distribuição, estoque, frota, formação dos colaboradores e pelo relacionamento com clientes e fornecedores”, explica o Sócio e Diretor Comercial da Maui, Renan Miyamura.

 

Resumidamente, é uma cadeia onde o ponto de contato permite ter uma visão global de todos os processos, além de fiscalizar se tudo está sendo feito conforme o que foi estabelecido, de modo a evitar falhas e reafirmar os valores da empresa, ou seja, o objetivo do workflow da solução E&E é otimizar o ritmo das tarefas.

 

Essa praticidade é o que torna a solução E2E o principal modelo de negócio da nova geração, pois proporciona uma maior flexibilidade, visibilidade e visão ampla do negócio.

 

“Além disso, um dos principais benefícios do marketing E2E é que a sua implantação ajuda a economizar. A empresa tem a opção de utilizar um único software de gerenciamento, o que reduz os custos. Mas há também a possibilidade de unificação de processos. Este garante maior precisão e facilita o compartilhamento de informações ao longo da cadeia, o que tende a resultar em decisões mais acertadas, menos desperdício e possibilidade de identificar áreas onde é possível enxugar os custos”, pontua Renan.

 

Por que a solução End to End é necessária hoje em dia?


Em tempos onde a tecnologia está ao alcance de todos, a integração é importante para que o cliente possa acompanhar de perto todas as etapas, com a vantagem de ter que lidar apenas com um ponto de contato, pois apenas um grupo especializado fica responsável por solucionar problemas, reorganizar o cronograma e fazê-lo funcionar, enquanto o cliente fica livre para trabalhar mais estrategicamente e focar em seu core business.


“Companhias que investem em solução end to end têm um ganho substancial no que diz respeito à agilidade de seus processos, evitando que se gaste tempo com o controle de cada etapa por conta própria”, conclui o diretor comercial.


Vale lembrar que hoje o cliente potencial busca valor e não apenas preço, vantagens e uma boa experiência. Por essa razão, a solução E&E é indicada para quem deseja integrar canais, tecnologias e elementos de marketing online, a fim de guiar seu público em seu funil de vendas e assim torná-los consumidores da marca.

   

Maui - Agência de marketing


Abertura de negócio por necessidade cresce entre os empreendedores mais velhos

No ano passado, indicador chegou a 60% na faixa etária de 55 a 64 anos, revela recorte especial sobre a Pesquisa GEM disponibilizado pelo do Sebrae


O empreendedorismo por necessidade avançou na faixa etária de 55 a 64 anos. De 2018 a 2021, houve praticamente uma inversão no quadro de oportunidade X necessidade entre os empreendedores seniores, conforme indica levantamento do Sebrae a partir de dados da pesquisa internacional Global Entrepreneurship Monitor (GEM). 

O estudo mostra que, no ano passado, a maioria dos empreendedores seniores (60%) abriu um negócio devido à necessidade. Em 2018, no entanto, a situação era a oposta e o empreendedorismo por oportunidade galgava espaço na camada mais velha dos entrevistados, registrando um aumento de 15,3% em comparação a 2017, chegando a 62,1%.   

Para além dos empreendedores acima de 55 anos, em 2021, à medida que a idade dos empreendedores brasileiros avançava, a motivação por necessidade crescia. Aproximadamente 44% dos jovens empreendedores iniciais (de 18 a 34 anos) começaram uma iniciativa empreendedora motivados pela necessidade de encontrar alternativas de trabalho e renda. Esse dado subiu para 52% no extrato seguinte, formado pelos empreendedores da faixa etária intermediária, de 35 a 54 anos. 

Nesse contexto, iniciar um negócio devido à “escassez de empregos” foi a motivação mais presente para 80% dos entrevistados seniores em 2021, contra 77% dos empreendedores da faixa etária intermediária e 75,8% dos jovens. Na visão do presidente do Sebrae, a inversão na motivação de oportunidade por necessidade é um reflexo claro da realidade econômica, tão duramente afetada pela pandemia de Covid-19 nos últimos anos. 

“Infelizmente, muitos aposentados se viram obrigados a voltar ao mercado de trabalho para sustentar suas famílias e, ao não conseguirem emprego, encontraram a solução no empreendedorismo, muitas vezes, informal”, pontua Carlos Melles. “Esperamos que medidas como a expansão na oferta de crédito para os pequenos negócios possam impulsionar esse segmento e reverter esse cenário”, argumenta.

 

Perfil dos empreendedores seniores 

A GEM de 2021 traça outras características do perfil de empreendedor sênior – as atividades de maior representatividade, por exemplo, estavam relacionadas à alimentação – como catering, bufê e comida preparada –, restaurantes e outros estabelecimentos de alimentação e bebidas, que alcançaram 21,2% entre os seniores. Em termos comparativos, esse setor compreende apenas 8,4% dos empreendedores jovens. 

O estudo também sinaliza que nos empreendedores com mais idade, em qualquer dos estágios do empreendimento, a proporção é maior daqueles que tem o ensino fundamental incompleto. Nesse grupo entre 55 e 64 anos, é possível fazer outro recorte interessante: quase 54% dos empreendedores iniciais se declaram pretos ou pardos. Na outra ponta, no grupo dos jovens entre 18 e 34 anos, a proporção dos empreendedores iniciais que se autodeclaram negros sobe para 61%.


Profissionais de TI do setor manufatureiro devem ajustar suas abordagens à medida que a próxima era de inovação ganha ritmo

No contexto de um mercado turbulento e imprevisível, a indústria está aumentando seus programas de transformação digital como forma de conseguir mais agilidade e flexibilidade em suas operações e responder às necessidades dos clientes. 

A mudança para tecnologias nativas da nuvem está atuando como um catalisador para uma nova onda de inovação no setor, à medida que as organizações adotam aplicativos modernos para aumentar a velocidade de desenvolvimento e fornecer experiências digitais mais intuitivas e personalizadas para clientes e funcionários.

 

Mas, em sua ânsia de aproveitar essas novas oportunidades, os fabricantes devem olhar também para a necessidade de equipar seus times de TI com as ferramentas e insights necessários para oferecer inovação acelerada de forma consistente. Eles precisam garantir que as equipes tenham visibilidade total e unificada em ambientes dinâmicos nativos de nuvem para que possam gerenciar e otimizar a disponibilidade e o desempenho o tempo todo.

 

Isso permitirá que ultrapassem o combate a incêndios dos últimos anos e adotem uma abordagem mais proativa e sustentável à inovação.


 

O trabalho está mais difícil, mas os profissionais de TI estão otimistas


Muita coisa mudou para os profissionais de TI da indústria manufatureira nos últimos anos. Operando sob pressão para oferecer inovação e velocidade, tiveram que mudar diversas vezes para responder às necessidades de negócios em constante transformação. Eles tiveram que mover operações online, digitalizar grande parte de suas organizações e permitir o trabalho remoto e híbrido. Tudo isso em um cenário de riscos de segurança elevados, pressões orçamentárias e níveis crescentes de complexidade em um ambiente de TI cada vez mais fragmentado.

 

A pesquisa Agents of Transformation 2022, da AppDynamics, empresa do grupo Cisco, identificou que 96% dos profissionais que trabalham na indústria de manufatura sentem que os últimos quatro anos mudaram o que é ser um profissional de TI e o que é necessário para oferecer experiências digitais em um mundo de trabalho híbrido.

 

Apesar das mudanças que estão enfrentando, a pesquisa revelou um forte senso de otimismo entre os profissionais de TI do setor manufatureiro, que estão orgulhosos de suas contribuições durante a pandemia e empolgados com o futuro - de fato, 93% dizem que agora se consideram líderes empresariais dentro de suas organizações, mais do que seus pares em qualquer outro setor.

 

Nos últimos seis meses, eles reconheceram a necessidade de adaptar sua abordagem após a pandemia e mudar para um modo de operação mais proativo e estratégico. De fato, apenas 18% sentem que seu departamento de TI ainda está no modo reativo de combate a incêndios após a pandemia, menos do que em qualquer outro setor.


 

Reimaginando aplicações para atender às necessidades do cliente


O impulsionador dessa mudança é o apetite implacável pela transformação digital nas organizações de manufatura. O ritmo da inovação no setor continua a acelerar à medida que as empresas buscam impulsionar a vantagem competitiva, oferecendo experiências digitais cada vez melhores.

 

As organizações reconhecem que precisarão repensar completamente suas aplicações nos próximos 12 meses para atender às necessidades em evolução de clientes e funcionários. Isso explica a mudança para aplicações nativas da nuvem que estamos testemunhando. Mas, para colher os benefícios das tecnologias nativas da nuvem, os fabricantes terão que investir e melhorar em diversas áreas críticas - incluindo segurança e monitoramento da TI e Experiência dos  usuários finais. 


 

Observando tecnologias nativas da nuvem


A pesquisa da AppDynamics também destaca uma necessidade urgente de melhor visibilidade da disponibilidade e desempenho nas tecnologias nativas da nuvem. Mais da metade dos profissionais de TI já admitem que se sentem sobrecarregados pela complexidade e pelo ruído de dados, e estão cientes de que esse problema deve piorar à medida que fazem a transição para tecnologias nativas da nuvem dinâmicas e altamente voláteis. Esses sistemas contam com milhares de contêineres e geram um grande volume de métricas de OpenTelemetry, eventos, logs e rastreamentos (MELT) a cada segundo.

 

Diante desse desafio, os profissionais da indústria manufatureira reconhecem a necessidade urgente de gerar visibilidade completa e unificada de todo o seu ambiente de TI. Mas, mais do que isso, as equipes de TI também devem garantir que sejam capazes de vincular dados de desempenho a métricas de negócios em tempo real, para que possam eliminar o ruído e identificar e priorizar os problemas que realmente podem prejudicar a experiência digital.

 

Significativamente, 87% dos entrevistados consideram a observabilidade full-stack como essencial para a transformação sustentável e a inovação em sua organização, mais do que em qualquer outro setor. Isso é realmente positivo e demonstra até que ponto eles estão adotando uma abordagem proativa e estratégica para a inovação e procurando preparar os programas de transformação digital de suas organizações.

 

A mudança para tecnologias nativas da nuvem, sem dúvida, sinaliza o início da próxima era de inovação na manufatura, em que as organizações se moverão a uma velocidade enorme para aproveitar novas oportunidades e reagir às necessidades em evolução dos clientes, com a experiência digital como o principal campo de batalha.

 

João Fabio de Valentin - Head da AppDynamics para América Latina


3 benefícios gratuitos para estudantes das escolas municipais de São Paulo

Mães com filhos matriculados em escolas e creches da capital paulista têm direito ao vale uniforme, materiais escolares e ao programa vale leite


Mais de 1 milhão de crianças estão matriculadas nas escolas municipais de São Paulo, segundo dados da Secretaria Municipal de Educação. Muitas mães podem não saber, mas têm direito a alguns benefícios, como o Vale Uniforme, Cartão Material Escolar e Programa Leve Leite.

 

“São Paulo é um estado que incentiva a formação das crianças e se preocupa com o desenvolvimento e o futuro das famílias. Sendo assim, é disponibilizado para as mães que possuem seus filhos matriculados em escolas e creches da rede pública alguns benefícios em prol do dia a dia dessas crianças, para que tenham os recursos necessários para estudar sem que seus pais precisem arcar com custos de materiais, uniformes e o leite que consomem em casa”, afirma Mateus Sinieghi, coordenador da Use Uniforme, e-commerce licenciado pela Prefeitura de São Paulo para venda de uniformes escolares.

 

Confira mais detalhes sobre os benefícios:


 

Vale Uniforme


O benefício é usado apenas para compra dos uniformes municipais escolares para alunos que cursam até o ensino médio. Cada aluno cadastrado no programa recebe R$453,79, com validade determinada pela prefeitura e que não pode ser sacado ou destinado para outros fins.

 

Existem empresas que aceitam apenas o benefício como pagamento, como a Use Uniforme, que entrega em toda grande São Paulo.


 

Cartão Material Escolar


Para a compra do material escolar necessário ao longo do ano letivo, o município disponibiliza o benefício, porém os valores dependem da série em que a criança ou adolescente está matriculado, que pode variar entre R$39,72 e R$200,38. 

 

Programa Leve Leite

O benefício atende crianças matriculadas nas escolas municipais, a partir de quatro meses. Para acesso, as famílias precisam realizar uma inscrição no CadÚnico e morar na cidade de São Paulo, porém, a única exceção são as crianças PCD's até o 5º ano do Ensino Fundamental, que não precisam do cadastro prévio.

Para crianças até um ano de idade, a entrega é realizada pela própria instituição de ensino. Para as demais, os Correios entregam a cada quatro meses


  Use Uniforme


No Novembro Azul, Anadem esclarece direitos dos homens com câncer e reforça a necessidade do acompanhamento periódico

Entidade orienta pacientes a fazerem valer seus direitos, seja no setor público, privado ou suplementar, e fala da importância dos homens vencerem o preconceito relacionado à consulta médica

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada três pessoas adultas que morrem no Brasil, duas são do sexo masculino. Um dos motivos que explica esse cenário é o fato de os homens procurarem menos a consulta médica preventiva. O câncer de próstata fica em segundo lugar como o mais incidente nos homens (perde apenas para o de pele não-melanoma) e ocupa a mesma colocação como o que mais mata, atrás do câncer de pulmão. No ano passado, 16.055 homens morreram em consequência da doença, o que corresponde a cerca de 44 mortes por dia. 

O presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), Dr. Raul Canal, fala da necessidade e da importância das consultas médicas preventivas: “É de suma importância que os homens se conscientizem da necessidade de ir a consultas médicas preventivas e periódicas. Temos que acabar com essa ideia de que homem não adoece.” 

Em estágio inicial, o câncer de próstata tem 90% de chance de cura, porém, nesta fase, a neoplasia não costuma apresentar sintomas. Quando eles aparecem, o tumor está em uma fase mais avançada. Soma-se a esta condição outros dois componentes: a resistência masculina em procurar consulta médica e a demora para iniciar o tratamento (pesquisas indicam que, apenas no estado de São Paulo, o tempo médio é de 82 a 88 dias, após o diagnóstico). Com isso, a qualidade de vida do paciente e o tratamento da doença ficam completamente comprometidos. 

Para tentar dirimir os estragos que a neoplasia pode causar e acelerar o processo de identificação e de tratamento da doença, existem algumas leis em vigor que, muitas vezes, são desconhecidas do público em geral. Entre as legislações e os direitos pouco divulgados e reivindicados estão a Lei nº 13.045, de 2014, que determina que as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) devem realizar exames para a detecção precoce do câncer de próstata sempre que o médico considerar necessário; a Lei n° 13.767, de 2018, que permite a homens e a mulheres se ausentarem do trabalho, sem prejuízo no salário, por até três dias em cada 12 meses trabalhados, para a realização de exames de detecção de câncer; e o direito que todo paciente diagnosticado com câncer possui de resgatar o FGTS por tempo de serviço. 

O presidente da Anadem comenta a importância de se fazer valer os direitos e as leis, tendo em vista o momento delicado do paciente: “Em casos de desrespeito às leis, os pacientes podem buscar a ajuda da Defensoria Pública. Já para as pessoas que possuem planos de saúde, a orientação é fazer uso do Código de Defesa do Consumidor”. Para ele, a falta de informação é um dos principais motivos para as pessoas desistirem de buscar o cumprimento de normas constitucionais, muitas vezes ignoradas por entes particulares. “O conhecimento é um aliado do cidadão. Temos que motivar as pessoas a conhecerem seus direitos e a se apropriarem deles”, afirma o especialista em Direito Médico. 

Independentemente se a pessoa faz o uso do serviço de saúde no setor público, privado ou suplementar, Dr. Raul Canal reforça a necessidade de não se privar da busca por atendimento médico. “Essa atitude de medo ou de passividade em ir ao médico é extremamente prejudicial. Isso porque pode levar a uma situação de risco iminente para a saúde da pessoa. Pesquisas mostram que quando o homem vai ao médico -- muitas vezes, depois de uma árdua campanha de convencimento de seus familiares --, na maioria dos casos, a doença já está no estágio II, em primeiro lugar, ou no estágio IV, em segundo lugar. Portanto, ele tem que ter seus direitos preservados integralmente e o tratamento iniciado o quanto antes para que possa ser eficiente em todos os sentidos. Ele não pode ficar preocupado com outra coisa que não se curar da doença”, finaliza Raul Canal.

 

Sobre a Anadem

Criada em 1998, a Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) promove o debate sobre problemas relacionados ao exercício profissional da medicina. Por meio da análise de discussões relacionadas a esse tema, a Anadem apresenta soluções não só no campo jurídico, mas em todas as áreas de interesse do médico associado.

 

Como planejar suas metas para 2023

Consultor de carreira dá dicas de como traçar metas e concretizar sonhos profissionais para o próximo ano


O planejamento de metas é algo fundamental para entendermos e alcançarmos os nossos objetivos e, com a chegada de mais um ano, é hora de avaliar o que passou e analisar o que devemos fazer daqui para frente. 

Para o consultor de carreira da ESIC Internacional, Alexandre Weiler, o planejamento é essencial para estruturar um plano pessoal e de carreira que tenha o potencial de ser o mais eficaz o possível, oferecendo dentro de um período de tempo, parâmetros que possam ser mensurados. “Ao realizar um planejamento, mesmo que simples, as chances de alcançar o objetivo são maiores. Muitas vezes os sonhos de uma viagem, a compra de um carro, ou o crescimento na carreira e nos estudos ficam adiados por anos devido a não haver um planejamento correto. E por mais que seja algo que deva ser sempre analisado, ao chegarmos próximos ao final do ano, fica mais fácil colocar uma barreira de tempo que nos permite analisar, reavaliar e programar tudo aquilo que queremos”, afirma.

Alexandre conta que a melhor maneira é separar as metas em etapas, usando para isso um espaço de tempo real, possível e ao mesmo tempo desafiante. Além disso, é também fundamental colocar tudo no papel, fazendo um plano de ação. Com isso é possível obter resultados muito mais rápidos, com um mínimo de estresse. “Tirar um tempo para analisar aquilo que já conquistou ajuda a entender os próximos passos. Planilhas que fazem relação com finanças podem ajudar a entender sobre o custo daquele sonho e o quanto você terá que economizar para alcançá-lo. As opções são várias, mas o importante é organizar tudo num local acessível, onde será possível fazer a análise periódica ao longo do ano, seja para a carreira, seja para o pessoal”, reforça.

 

Dicas para colocar as metas no papel e traçar diretrizes para concretizá-las:

Autoconhecimento: primeiro de tudo é importante saber quais são as suas necessidades, potencialidades, oportunidades e ameaças, somente com isso é possível entender o que é essencial para o sucesso, tanto na vida pessoal quanto na carreira.

Crie metas possíveis: metas concretas e realistas são fundamentais, para isso defina o tempo necessário para concluí-las, dividindo-as em metas menores se for preciso, e em um prazo de no máximo 12 meses.

Faça um plano de ação: defina quais são as suas metas, dividindo-as ao longo dos três trimestres do ano. Prazos são fundamentais.

Deixe as anotações visíveis, seja no desktop do computador ou no bloco de notas do celular e crie alertas para lembrar dos prazos.

Desmembre todas as metas e responda perguntas assertivas sobre elas como: o quê, quem, quando, onde, como, quanto e por quê. Com isso é possível prever os desafios das etapas.

Revise periodicamente e, se precisar, faça ajustes na “rota”: metas não são coisas engessadas e podem mudar conforme a necessidade. Defina um dia do mês para revisar o seu planejamento e verifique as etapas executadas, os resultados alcançados e se há necessidade de priorização ou adaptação.

Tenha prazos e indicadores: definir prazos é fundamental para que haja uma avaliação realista. No caso de etapas mais críticas, priorize um acompanhamento diário.

Invista em conhecimento: adquirir conhecimento sobre aquilo que se pretende é ponto fundamental para entendermos sobre o caminho a ser traçado. Para isso invista em cursos rápidos, graduação, pós-graduação, módulos específicos e o que achar necessário para aperfeiçoar o seu conhecimento. Aprender é fundamental.

Atualize-se: busque conhecer sobre as ferramentas digitais e tudo o que possa ajudar a potencializar a sua carreira e sonhos.

Invista em networking, principalmente com pessoas da sua área de interesse. A troca de experiências encurta caminhos e ajuda a identificar oportunidades.

 

5 dicas para poupar dinheiro e investir a longo prazo

Sete em cada dez brasileiros não guardam dinheiro, especialista em finanças mostra como poupar e definir prioridades

 

Diante de um cenário de volta às atividades pós-pandemia, poucos são os brasileiros que conseguem manter luxos como comprar itens não essenciais ou viajar. De acordo com uma pesquisa produzida pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), um em cada quatro brasileiros sofre com a falta de dinheiro para pagar todas as contas no final do mês, e apenas 29% da população consegue guardar dinheiro.  

 

Segundo Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, é necessário que os brasileiros mudem os seus hábitos de consumo. “É um momento de se reorganizar e definir as prioridades, gastando o menos possível, ou seja, usar o dinheiro apenas para as necessidades reais, e poupar o que sobrar para investir com segurança. O mais importante é se atentar para não entrar no vermelho. Pensando nisso, a executiva elencou algumas dicas de como poupar dinheiro e começar a investir. 


 

Defina um objetivo ou tenha um bom motivo


É preciso estabelecer o motivo pelo qual está poupando o dinheiro, e, entender que poupar, como a própria palavra diz, é abrir mão de certos “luxos”, para poder guardar um dinheiro a mais que sobra na conta no final do mês, como possível garantia de conforto para um futuro breve. Seu objetivo pode ser comprar um carro, uma casa, fazer uma viagem ou simplesmente guardar pensando em uma garantia no futuro caso perca um emprego, etc. 


 

Ter conhecimento do quanto gasta fixo todo mês


Ao dar início no mês, já coloque na ponta do lápis quais são os gastos cruciais mensais, já calcule também o quanto pode usar em 4 semanas para “luxo” e saídas, e, já tire da conta o que sobrar para poupar e não ter risco de usar. Além disso, com essas contas, é possível também analisar se consegue cortar alguns desses gastos ou adiá-los. 


 

Defina um valor mensal para poupar


Depois de fazer as contas fixas, é possível estabelecer um valor mensal para retirar e, se possível, investir. Não importa se for apenas 50 reais, o importante é se educar para poupar impreterivelmente todo mês. E claro, se for possível colocar em determinado mês além do estabelecido, melhor ainda. O que não pode deixar acontecer, é não colocar ou colocar menos do “combinado”. 


 

Faça um investimento


Guardar dinheiro na gaveta ou na poupança não é um ato recomendável, pois o rendimento é muito pequeno. Porém, já é melhor do que não guardar nada. O recomendado é fazer um investimento no mercado, mas, para isso, vale avaliar qual seu perfil de investidor com um profissional da área, que irá te instruir sobre investimentos seguros e acessíveis. A ideia é já tirar o dinheiro da conta assim que receber o salário ou a renda mensal e colocar nesses canais. 


 

Não crie novas dívidas e evite cartões de crédito


É importante se policiar para não precisar incluir um novo gasto mensal desnecessário que coloque em risco o dinheiro do investimento estabelecido, ou, ainda pior, fazer com que se torne uma dúvida. Além disso, não ter em mãos o cartão de crédito como opção, assim não se perde o controle daqueles gastos mensais. A ideia é já no início do mês separar o dinheiro para cada data, conta ou “evento” e manter esse compromisso com você mesmo. 

 

Simplic


"COP 27 é o palco correto para o empreendedorismo brasileiro"

Gerente de competividade do Sebrae comenta a importância de apresentar as soluções dos pequenos negócios de energia verde para a conferência global


De forma inédita, o Sebrae está participando da 27ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022, no Egito. Essa é a primeira vez que os pequenos negócios brasileiros apresentam suas soluções contra os efeitos do aquecimento global em um evento desta magnitude. A ação visa posicionar o Brasil como a nova cadeia de suprimentos do mundo, fortalecida pelos pequenos negócios, que proporcionam uma matriz energética cada vez mais limpa, segura e sempre diversificada. O evento segue até 18 de novembro na cidade de Sharm El Sheikh.

Em entrevista para a ASN, o gerente de Competitividade do Sebrae, César Rissete, explica que a COP 27 funciona como uma vitrine para os produtos e serviços das micro e pequenas empresas além da oportunidade de networking com os maiores players do ecossistema de energia do mundo. “Estamos otimistas com a nossa participação no Egito. Estamos ampliando o diálogo e atraindo investimentos para o segmento, que é quem abastece os grandes players e consolida nosso país pelas soluções complexas desenvolvidas para integrar as fontes de energia”, afirma.

Confira a íntegra da entrevista:

 

Qual é a importância desta participação?

CR: Esse é o debate do presente e do futuro. Cada vez mais essa questão da sustentabilidade e da energia renovável tem sido uma constante no dia a dia dos negócios. Então estar na COP 27 pela primeira vez institucionalmente marca uma diferença do ponto de vista de posicionamento – afinal, estamos participando de um grande debate mundial. A mudança climática é um assunto prioritário e que demanda novos investimentos em todo o mundo.

Na prática, como está sendo a participação do Sebrae na Conferência?

CR: Os representantes das micro e pequenas empresas estão participando de 40 painéis, sendo 21 deles presenciais na COP 27, no Palco Empreendedor Sebrae, dentro do Pavilhão Brasil, e 19 painéis com transmissão remota de diversos pontos do Brasil. Em todos eles, estão sendo apresentadas as diferentes soluções desenvolvidas para a descarbonização das cadeias produtivas nas indústrias, redução do consumo de energia, água, além das soluções territoriais com energias renováveis.

Os temas da nossa programação vão desde as estratégias e fontes de financiamento das energias limpas no Brasil, à Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação, engajamento da juventude na energia, a presença feminina no mercado de energia, tecnologias sociais do uso de recursos naturais para redução do consumo. O Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), que fica em Cuiabá, também está mostrando todo o trabalho que tem feito ao longo da sua história também.

Ampliando o olhar para o segmento, existe um objetivo maior do Sebrae na COP?

CR: Com certeza. Para além das inovações apresentadas e dos negócios que estão sendo gerados na COP, estamos reforçando, a nível mundial, a mensagem que as micro e pequenas empresas são indispensáveis no processo de busca por soluções e energias renováveis que as grandes empresas precisam. A solução para o cumprimento das metas de redução de gases de efeito estufa passa, necessariamente, pelo empreendedorismo.

Partindo desta lógica, como as pequenas, médias e grandes estão ligadas?

CR: Cada vez mais as grandes empresas procuram o Sebrae para fazer parcerias visando melhorar sua cadeia de valor, de quem fornece serviços, produtos e tecnologia. Isso significa que estamos no palco correto mostrando empreendedorismo, mostrando a solução. A solução das novas economias passa pelos pequenos negócios, não só do ponto de vista de emprego, mas da sustentabilidade do Brasil e do mundo. É isso que o Sebrae está fazendo nesses dias na COP.

Quais serão os benefícios para os donos de MPE que estão na COP 27?

CR: Além de levar apresentar sua solução (produto ou serviço) ao mundo, os empreendedores estão fazendo contatos comerciais e participando de rodadas de negócios. Os empresários selecionados para a Conferência já são clientes do Sebrae, já fazem parte dos nossos projetos, então vão potencializar os ganhos do encadeamento produtivo. Sem contar a visibilidade que eles terão, que ajudará muito como credencial na volta, quando eles terão todo o acompanhamento do Sebrae no sentido de planejar a expansão internacional desses negócios sustentáveis.


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