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domingo, 28 de fevereiro de 2021

Insetos no verão: precauções e tratament

Freepik
Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS tem dicas importantes para evitar maiores problemas


O verão traz, além de altas temperaturas, uma combinação indesejada que é o aparecimento em massa de insetos como mosquitos, formigas, baratas e moscas. O calor facilita a reprodução dos insetos, ocasionando uma proliferação maior e mais rápida. Para amenizar os incômodos e evitar problemas graves de saúde, a Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS (SBD RS), sugere o uso constante de telas nas janelas de casa e a redução dos focos de água parada, como vasos de plantas, além de observar os ralos dos banheiros para evitar possíveis transtornos com o contato.

Existem diferenças entre as picadas de insetos e, para evitar que o pior aconteça, a médica dermatologista e diretora da SBD-RS, Clarissa Prati, alerta para a importância do uso de repelentes, especialmente pelas crianças e gestantes. Se ocorrer uma picada, a especialista orienta sobre as formas de evitar a dor ou coceira.

“Se ocorrer uma picada, compressas geladas são uma opção prática e de rápido alívio para os sintomas. O uso de substâncias calmantes e anti-inflamatórias deve ser bem precoce, com diversas opções de venda livre. É importante um cuidado muito maior para picadas de aranha e as múltiplas de formigas, que devem ter avaliação e acompanhamento médico”, explica.

Segundo ela, os erros mais comuns são a utilização de pomadas ou outros medicamentos sem indicação médica, não atentar para sinais de gravidade, como cor arroxeada ou mais escura, dor intensa e sintomas sistêmicos, como mal-estar e dor de cabeça.

“A anafilaxia por picadas de insetos é rara, mas muito grave, por rapidamente evoluir para comprometimento cardiorrespiratório. Podem ocorrer manchas vermelhas na pele, elevadas e com coceira, inchaço nos lábios, pálpebras, orelhas, pés e mãos, obstrução nasal, falta de ar, cansaço, tontura, náuseas e vômitos. É mais comum com picadas de abelhas, vespas e marimbondos, por exemplo”, acrescenta.

De um modo geral, as reações graves devem ser imediatamente avaliadas para tratamento, com uso de adrenalina e outras medidas de suporte.

 


Fernanda Calegaro


Coordenação: Marcelo Matusiak


Brasil usa tecnologia pioneira para criar banco de gametas e gerar corais de proveta

Foto: Enrico Marcovaldi
Banco de gametas congelados deve garantir a sobrevivência de espécies em caso de extinção; uma série de artigos científicos deve ser publicada em 2021 com as descobertas


Um projeto pioneiro no sul da Bahia está desenvolvendo uma tecnologia inédita no Brasil para criar um banco de gametas congelados de corais e, assim, preservar espécies da extinção. Desenvolvida pela Rede de Pesquisas do Instituto Coral Vivo, com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, a iniciativa usa técnicas de criogenia e de reprodução assistida para garantir que, na eventualidade de um evento extremo que leve à extinção dos corais, eles possam voltar à natureza pelas mãos da ciência.

Os efeitos das mudanças climáticas e o consequente aumento da temperatura do oceano têm colocado em risco a sobrevivência dos ecossistemas formados por esses animais, um dos mais importantes para a biodiversidade marinha. Cientistas estimam que metade dos recifes de coral do planeta já morreram e o prognóstico para o restante não é dos mais otimistas. Se nada for feito para conter o aquecimento global, mais de 90% deles poderão estar em crítico risco de extinção até 2050, de acordo com um relatório da World Resources Institute (WRI).

“A cada ano, a mortalidade nos recifes de coral fica mais intensa. A ideia do projeto é trabalhar propostas para contra-atacar essa destruição e criar ferramentas que garantam a perenidade das espécies diante de um cenário em que o oceano está cada vez mais quente”, diz o coordenador técnico do projeto, Leandro Cesar de Godoy. Especializado em biotecnologias aplicadas à reprodução de organismos aquáticos, ele é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e um dos poucos cientistas no mundo que estudam a criogenia (conservação da vida em baixas temperaturas) com foco na conservação dos corais.

A pesquisa se divide em duas partes: o congelamento de gametas – que são as células sexuais dos corais (espermatozoides e óvulos) – e a fecundação artificial em laboratório. O objetivo é conhecer detalhes dessas células e desenvolver protocolos de congelamento, descongelamento e reprodução específicos para cada espécie de coral. Inicialmente, os estudos estão sendo feitos com a Mussismilia harttii, uma espécie de coral que existe somente no Brasil.

“Temos no país cerca de 40 espécies de corais de águas rasas. No entanto, os corais pétreos, que são aqueles que formam esqueleto de carbonato de cálcio, são apenas 17. Dentre esses, há quatro espécies de corais-cérebro pertencentes ao gênero Mussismilia que são os principais construtores dos recifes da costa brasileira. A espécie M. harttii foi escolhida também porque já se encontra na lista de espécies ameaçadas de extinção”, explica Godoy.

A técnica desenvolvida no projeto é aliada à proteção da biodiversidade. “A preservação do material genético das espécies, sejam de corais ou não, e a formação de um banco de gametas, é uma das grandes contribuições que a ciência pode dar à natureza. Conforme percebemos que mais espécies se aproximam da extinção, com certeza isso vai criar uma maior demanda para essa técnica, que tende a se popularizar cada vez mais”, prevê a coordenadora de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário, Marion Silva.


Coleta de gametas

A Mussismilia harttii é uma espécie hermafrodita – ou seja, o mesmo indivíduo produz os óvulos e os espermatozoides –, com pico reprodutivo entre os meses de setembro e novembro. É nessa janela que os pesquisadores vão a campo, no litoral sul da Bahia, e coletam exemplares do animal. Estes são levados para viveiros da Base de Pesquisa do Coral Vivo, onde são mantidos nas mesmas condições do mar até que deem início ao processo de desova.

A reprodução dos animais está associada à fase da Lua Nova. Dessa forma, os pesquisadores conseguem estimar, com certa precisão, quando será feita a liberação dos gametas. Eles são lançados pelos corais dentro de invólucro (como uma cápsula) de cerca de 1,5 centímetro de diâmetro. Cada um desses “pacotinhos”, como chama Godoy, contém bilhões de espermatozoides e centenas de óvulos.

Após a coleta dos gametas, as colônias de corais são devolvidas ao recife, nos mesmos locais de onde foram retiradas. “A pandemia atrapalhou muito, pois todas as atividades em laboratório foram paralisadas. Essa é uma espécie que se reproduz num período específico do ano. Não ir a campo, portanto, significa quase um ano sem trabalho”, conta o pesquisador.

Diferentemente dos espermatozoides humanos, que são móveis no trato reprodutivo, na maioria dos organismos aquáticos eles só conseguem se movimentar quando entram em contato com a água. No entanto, uma vez lançados no mar, sua sobrevivência depende de acharem um óvulo da mesma espécie para realizar a fecundação – e essa é uma corrida contra o relógio.

De forma geral, espermatozoides de peixes marinhos conseguem viver de 15 a 20 minutos após entrarem em contato com a água. Algumas poucas espécies resistem por uma hora. Porém, os pesquisadores descobriram que os gametas masculinos dos corais podem sobreviver até 22 horas, algo sem precedentes. “É uma descoberta muito surpreendente e que mostra como a evolução foi imprimindo características muito específicas nos corais do Brasil. E estamos descobrindo características que são únicas aos gametas desses corais”, destaca o pesquisador, observando ainda que, no caso da Mussismilia harttii, esse tempo é de 16 horas.


Congelamento

Assim que são colhidos pelos pesquisadores, os gametas são congelados em nitrogênio líquido, a -196°C, e levados para a UFRGS, em Porto Alegre. É lá que Godoy e sua equipe começam a desenvolver os protocolos de descongelamento dos gametas, numa dinâmica similar à montagem de um quebra-cabeça. De cada um daqueles pacotinhos com bilhões de espermatozoides, cerca de 30% sobrevivem até essa etapa.

Isso porque os cientistas não podem simplesmente pegar o material biológico e colocá-lo em baixa temperatura, pois, assim como os seres humanos, os corais são compostos em grande parte de água e, ao serem expostos a temperaturas abaixo de 0°C, invariavelmente são formados cristais de gelo. Se um cristal de gelo – que é pontiagudo e irregular – se forma e cresce dentro de uma célula, ela morre. Para evitar este desfecho, são usadas substâncias conhecidas como crioprotetores, que entram nas células e invadem os espaços ocupados pela água, reduzindo o ponto de congelamento e a possibilidade de formação de cristais. Esse trabalho começa a ser feito já no Arraial D’Ajuda EcoParque (BA), onde fica a base do Coral Vivo, antes de os gametas serem imersos no nitrogênio líquido.

Contudo, Godoy conta que os crioprotetores têm um lado positivo e outro negativo. “Ao mesmo tempo que eles têm esse benefício, também são substâncias tóxicas. Então, nosso trabalho é achar o tempo de exposição ideal das células aos crioprotetores e a dose correta. Por isso, a construção dos protocolos é um processo longo”, conta o coordenador do projeto. “O objetivo é achar a fórmula ideal que, quando eu descongelar os gametas, eu tenha a maior quantidade possível de células vivas e intactas. É como se a célula tivesse parado no tempo”.



A reprodução in vitro

No laboratório, os pesquisadores retiram os gametas do nitrogênio líquido e iniciam o processo de descongelamento, que é igualmente crucial para a pesquisa, já que os cristais de gelo também podem se formar nessa etapa de manipulação do material. Assim, tão importante quanto desenvolver protocolos de congelamento é desenvolvê-los para o descongelamento – sempre com o objetivo de preservar a maior quantidade possível de células.

Com o material biológico em temperatura ideal, são utilizadas técnicas de microscopia eletrônica e de fluorescência que possibilitam aos pesquisadores analisar a saúde dos gametas em nível molecular, permitindo a escolha das melhores células para a reprodução in vitro. A reprodução é feita em provetas – tubos de vidro alongados – onde os gametas masculinos e femininos são injetados para que se encontrem e formem um embrião, dando origem a uma larva. Eventualmente, após o processo de metamorfose essa larva se transformará em um jovem coral (recruta). Embora o projeto ainda não tenha chegado nesta etapa, é possível no futuro que esses bebês corais criados em laboratório sejam utilizados em outras pesquisas e também possam ser levados a habitats naturais para ajudar na recuperação de recifes degradados, sobretudo de espécies em declínio populacional.

“Os trabalhos do Leandro Godoy dentro da Rede de Pesquisas do Coral Vivo já estão mostrando indícios de sucesso na fertilização in vitro de gametas preservados – e isso vai ter implicações muito grandes para a conservação. Além disso, estão mostrando que os gametas dos corais brasileiros são bastante singulares em relação a espécies de outras partes do mundo. Então, acho que ainda teremos muitas novidades importantes nessa linha de pesquisa”, afirma Miguel Mies, coordenador de Pesquisas do Projeto Coral Vivo.
Ciência nova

A criobiologia ainda é uma ciência nova. A primeira vez que conseguiram congelar uma célula com sucesso foi em 1949, em um centro de pesquisa agropecuária da Inglaterra. Inicialmente, sua aplicação era focada em animais domésticos, como bovinos, aves e suínos, como forma de garantir linhagens de sucesso. Ao longo do tempo, ganhou aplicação em toda a indústria agropecuária e, paralelamente, hoje é usada na reprodução humana. Todas as clínicas de reprodução assistida no mundo trabalham com técnicas de criopreservação. Entretanto, pesquisas com reprodução de corais in vitro a partir de gametas congelados ocorrem apenas no Brasil, Taiwan e Estados Unidos, com a primeira tentativa em 2006, no Havaí.

Todas as descobertas feitas pela equipe devem ser publicadas em uma série de artigos científicos ao longo de 2021, ajudando na construção de protocolos eficientes de criopreservação que poderão, inclusive, serem usados como referência para pesquisas de outras espécies. Além disso, a pesquisa também conta com um canal de comunicação com a sociedade civil, por meio do Instagram @projetoreefbank_. Há ainda a previsão de lançamento de um jogo voltado a crianças e adolescentes que estimule a educação ambiental.



Fundação Grupo Boticário



Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN)

www.fundacaogrupoboticario.org.br

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Sábado de Lua Cheia em Virgem: energia influencia o trabalho e a saúde



Praticidade do signo deixa o período mais produtivo e favorece também quem quer melhorar a qualidade de vida com exercícios e alimentação


Neste sábado, 27, acontece o ápice da Lua Cheia, às 5h19. O evento tem uma energia muito potente e é um ótimo momento para liberar aspectos da vida que já não servem mais, como hábitos, vícios, relacionamentos, atitudes etc. Este mês, a lunação é em Virgem, o que carrega a influência do signo para estas questões e deixa as coisas mais práticas.

“As Luas Cheias sempre são vistas como momentos em que a energia astrológica atinge o clímax. No signo de Virgem, a energia é voltada para a produtividade e o ajuste, favorecendo tarefas que consomem tempo, detalhes e concentração”, explica a astróloga Sara Koimbra.

Quando a Lua está em Virgem, as questões práticas ficam mais em evidência. É um bom momento para prestar qualquer tipo de serviço, principalmente na área profissional. Além disso, é possível perceber uma pequena melhoria no ambiente de trabalho. “As conversas e as emoções durante esse trânsito são repletas de análises, às vezes críticas ou para encontrar falhas. Usar a crítica de uma maneira construtiva é importante porque as soluções práticas vêm agora e é mais fácil dividir as metas em etapas”, aconselha a especialista.

Outro ponto em alta neste período é a saúde, que entra no radar. “É um bom momento para olhar sua rotina diária. Este movimento favorece readequações à dieta e implementação de exercícios para que o sistema corporal funcione melhor”, conta Sara.

A astróloga também destaca um ritual para aproveitar a energia dessa Lua Cheia em Virgem.

“Pegue uma caneta, um papel, uma vela branca e um pratinho. Escolha o dia do ápice da Lua Cheia, depois do pôr do Sol, e um ambiente tranquilo para o ritual. Esteja calmo e concentrado em suas intenções ao aceder a vela. Visualize uma luz azul e escreva seus desejos no papel, sendo bastante sincero. Como a Lua será em Virgem, pedidos de saúde, cura, organização, clareza de ideias, ansiedade, depressão, estudos, concursos e tudo o que é voltado à mente, à saúde ou para ajudar o outro são potencializados. Coloque o papel embaixo do pratinho e deixe a vela queimar. É importante que ela queime com a sua presença no ambiente, por isso, se precisar sair pode apagar a vela e, ao voltar, acenda novamente. Ao terminar, dobre o papel três vezes e guarde em um local que só você tenha acesso. À medida que os pedidos vão se realizando, vá queimando o papel. Quando já estiverem todos realizados, pegue as cinzas e jogue de volta para a natureza, na terra, na água corrente, ao vento etc.”

 


Sara Koimbra -  atua há mais de 10 anos como astróloga, numeróloga e taróloga. Alia seus conhecimentos a terapias e orientação vocacional para adolescentes em busca da primeira profissão e adultos que querem se reinventar profissionalmente. Atua também com avaliação da política usando suas técnicas. instagram.com/sarakoimbra


Sonhos: O que significa sonhar com discussão?

 

Mau presságio? Os especialistas do Astrocentro contam tudo sobre isso

 

Já sonhou com alguma discussão e não sabe o que significa? Esse tipo de sonho sempre nos deixa bastante preocupados, afinal é algo desagradável, que nos deixa agitados ao acordar, principalmente se alguém conhecido estiver nesse sonho.

 No entanto, esse sonhos podem representar diferentes coisas, sonhar com discussão está relacionado a algum assunto pendente que você precisa resolver ou mesmo com conflitos internos que você não está sabendo lidar.

Ficou curioso? Confira abaixo os significados mais interessantes segundo o Astrocentro.

O que significa sonhar com discussão?

Para compreender o significado de sonhar com discussão é preciso primeiro analisar o contexto desse sonho e pela fase de vida que você está passando, pois sonhar com discussão de casal, por exemplo, pode ter uma interpretação diferente de sonhar com discussão com colega de trabalho.

Sonhar com discussão em família

Se você está com a consciência pesada, sonhar com discussão em família pode fazer todo sentido, pois esse sonho indica que você pode estar preocupada por ter falado de maneira grosseira com alguém do seu convívio ou mesmo feito algo que a fez se arrepender depois. 

Mas lembre-se, brigas e desentendimentos dentro de casa fazem parte da vida de todo mundo, no entanto, é sempre importante ter cuidado com seus atos e ações para evitar magoar o próximo e é preciso saber reconhecer quando está errada para assim ter um ambiente familiar mais harmonioso. 

Sonhar com discussão com namorado(a)

Sonhar com discussão com namorado ou namorada pode ser interpretado de maneiras diferentes. Caso você não namore esse sonho significa que em breve você encontrará um amor, então, esteja aberta para novas oportunidades que a vida te reserva.

No entanto, se você namora, sonhar com discussão com namorado indica que vocês são um casal apaixonado e que você tem medo de perder essa pessoa tão especial, no entanto, não se preocupe, pois brigas são normais, mas vocês vão viver momentos lindos e felizes juntos. 

Sonhar com discussão com colega trabalho 

Sonhar com discussão com colega de trabalho significa que você tem se aborrecido com alguém que trabalha com você ou mesmo seu chefe. Mas uma dica importante é não tomar atitudes precipitadas, espere o momento certo para conversar e expor o que tem te deixado chateada, pois assim será muito mais fácil resolver as desavenças

Sonhar que vê uma discussão

Se você sonhar que vê uma discussão, porém você não participa dela, esse sonho pode indicar conflitos internos que você tem dificuldade de resolver. 

Então, é hora de começar a colocar para fora o que te aflige, pois isso fará com que você se sinta mais em paz consigo mesma e até mesmo que consiga se expressar melhor. 

Sonhar com discussão de casal

Sonhar com discussão de casal não é um bom presságio, pois esse sonho significa que você pode vir a enfrentar dificuldades no seu relacionamento, no entanto, não precisa se desesperar.

Altos e baixos existem em todos relacionamentos, porém, é preciso ter paciência, calma e resiliência para enfrentar os problemas de frente e procurar sempre manter o diálogo aberto para assim passar de maneira mais tranquila por essas fases complicadas da vida. 

Sonhar que ganha uma discussão

Se você sonhar que ganha discussão é um sinal que você está guardando muita mágoa e raiva dentro de si, assim sendo, você está à flor da pele e precisa ter mais atenção para não magoar as pessoas ao seu redor.

Então, nos próximos dias procure manter a cabeça fria e se controlar, pois alguns conflitos não valem a pena e só vai causar ainda mais magoa

Sonhar com discussão com amiga

Sonhar que está discutindo com amiga é um sinal de alerta, pois você pode vir a passar por alguma dificuldade financeira. 

Desse modo, comece a colocar todos os seus gastos e contas no papel, planejar bem e assim evitar dores de cabeça com dívidas no futuro

Sonhar que discute com pai ou mãe

Filhos discutindo com pai e mãe é algo muito comum na realidade, não é mesmo? E isso também pode acontecer no sonho e pode ser interpretado de maneiras diferentes. 

Se você sonhar com discussão com pai ou mãe que já faleceu é um sinal de saudade que você sente dessa pessoa tão especial, e isso é natural.

No entanto, se você sonhar com discussão com pai ou mãe que está vivo isso é um sinal de que você se sente muito pressionada por essa pessoa. Por isso, é importante que vocês consigam sentar e conversar para que assim a relação melhore e todos consigam ter uma convivência melhor. 

Outra interpretação com sonhar que discute com pai ou mãe está relacionado a uma boa relação que você pode ter com essa pessoa, e caso você não fale com seu pai ou sua mãe, pode ser que vocês comecem a se aproximar novamente e ter uma relacionamento com mais empatia de ambas as partes. 

Sonhar que discute com alguém que não conhece

Sonhar que discute com alguém que não conhece é um bom sinal, pois indica que alguma boa novidade está chegando em sua vida. Então, mantenha-se alerta para agarrá-la quando chegar.

 

ASTROCENTRO

www.astrocentro.com.br

O que fazer quando os valores estão adormecidos

Hoje, as pessoas vivem uma espécie de sonambulismo em relação aos seus valores, desconectando-se cada vez mais deles. Quando não conhecemos os nossos valores ou não os respeitamos, nos submetemos a situações a contragosto daquilo que de fato é importante para nós. Isso nos leva a autodestruição, ou seja, ficamos depressivos, ansiosos e doentes.

Os valores definem a forma como enxergamos o mundo e está diretamente relacionado a maneira com a qual nos relacionamos com as outras pessoas. Eles motivam as nossas ações. Temos à disposição diferentes veículos para vivermos os nossos valores, como na família (que pode estar relacionada com os valores respeito, amor, segurança, acolhimento), no trabalho (estabilidade, crescimento, segurança), na religião (fé, espiritualidade, amor), no casamento (parceria, respeito, amor), entre muitos outros. No entanto, hoje vivemos tão no automático que não conseguimos identificar quais são os nossos valores, ou seja, o que realmente nos importa. Por exemplo, o valor do seu marido pode ser variedade, ele gosta de mudar de emprego, de casa, de viajar. O seu é o estabilidade. A partir do momento que você conhece e entende o valor dele e ele o seu, é mais fácil estabelecer limites e conviver em harmonia. No entanto, sem essa consciência, o comum é que a relação entre em conflito de valores.

Se o seu valor principal é o respeito, por exemplo, mas vive numa relação em que a outra pessoa não tem esse valor e tampouco tem consciência do quanto você valoriza o respeito, certamente você vivenciará eventos nos quais se sentirá desrespeitada, só que não poderá se esquivar da responsabilidade, é você quem está se permitindo continuar nesse relacionamento em detrimento daquilo que valoriza. E com o tempo essa situação acaba minando suas energias.

Existem pessoas que têm uma tremenda dificuldade de relacionamento por não conhecerem seus valores e por isso, ainda não conseguiram se conectar com outras que tenham valores semelhantes, ou ao menos que possam falar abertamente sobre os valores de cada um.

O valor é a única coisa que separa as pessoas, que segrega. Pedir demissão de uma empresa, divórcio por não estar feliz ou não se relacionar bem com os pais. Todos esses eventos podem ser uma questão de conflito de valor. Quanto mais você se desconecta dos seus valores, mais você fica à mercê desses conflitos.

No trabalho, por exemplo, você se sente mal, fala que não gosta do chefe, ou do modo de gestão da empresa, apenas porque seu valor não bate com o da empresa. Se você prioriza a estabilidade e a empresa o crescimento, existe um conflito de valor que em algum momento poderá vir a tona, gerando um descontentamento.

Ou ainda, vamos supor que sua empresa visa o crescimento e o risco, mas você percebeu que valoriza a estabilidade e a segurança, que nunca quis mudar de casa, de carro, não gosta de mudanças radicais, ou seja, seus valores simplesmente não estão conectados com os dessa empresa.

O autoconhecimento é o caminho para entender quais são os seus principais valores. Quanto mais você age de acordo com os seus princípios, mais vive feliz e sua autoestima aumenta. Supondo que eu preze o respeito, o amor e a paz e busco por meio de veículos como família, trabalho e casamento viver esses valores, automaticamente minha autoestima vai se elevar.

Mas como descobrir o seu valor? É um exercício de olhar para dentro de si e pensar o que é importante para você. Quais são os sentimentos que o trabalho, a família, o relacionamento, dinheiro, as relações humanas despertam em você? Vale lembrar que valores são estados emocionais, sentimentos, por isso dizemos que família é um veículo e não um valor.

Outro alerta é que podemos confundir o valor do outro com o nosso. Isso significa que quando não conheço meus valores,  posso achar que o valor do meu pai ou do meu marido é o mesmo que o meu e vivo em função disso. Mas isso não é bom. Descubra e viva os seus valores. A regra para viver o seu valor deve estar em você e não no outro. Eu vivo o respeito quando eu me respeito. Vivo o amor quando eu me amo. Não posso esperar ser amada quando a outra pessoa estiver disponível para me amar para então viver o meu valor.

Por fim, não podemos continuar mais vivendo nas sombras dos nossos valores. Vamos acordar desse sono profundo, dessa vida no automático, vamos resgatar o que de fato valorizamos, levando ao mundo mais harmonia e mais felicidade.


 

Karin Panes - treinadora comportamental, Master Coach especialista em Psicologia Positiva, Neurocientista e CEO da Ato Solutions, empresa especializada em Consultoria, Treinamento e Desenvolvimento Humano.


Inteligência Emocional: aprendizado para a vida

A escola é o primeiro lugar onde se aprende a socializar fora do ambiente familiar, onde culturas e opiniões distintas dão início aos primeiros conflitos, é uma excelente oportunidade de aprendizado, tanto de frustações, medo do novo e de mudanças quanto de troca de experiências.


 A Neurociência comprova que estimular a criança o quanto antes a conhecer e saber lidar com seus sentimentos, ajuda a criar caminhos neurológicos que faz com que ela se recupere de uma experiência negativa ou de alguma frustração com mais sabedoria e rapidez, porque estimula o córtex pré-frontal, área do cérebro que atua no planejamento, pensamento criativo, capacidades emocionais e modulação do comportamento.

A Inteligência Emocional auxilia na prevenção do bullying, preconceitos, uso das drogas, violência e suicídio. Pesquisas revelam uma melhora significativa no rendimento escolar e nas notas das avaliações, mostrando que devido ao estado emocional equilibrado se aprende com maior facilidade, pois a competência socioemocional está ligada diretamente ao processo de aprendizagem, além de ser uma das habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho, porque envolve trabalho em equipe, resiliência e comunicação. Por este motivo, o aluno terá este aprendizado para a vida toda.

 Mas para uma criança ser saudável emocionalmente não significa que não poderá chorar, muito pelo contrário, isso também faz parte do autoconhecimento. É imprescindível que ela se expresse, exteriorize e aprenda a se acalmar.

Em 1990, a Unesco promoveu uma conferência Mundial da Educação para todos, na Tailândia, onde foram definidos quatro pilares importantes para a educação, também abordados na Base Nacional Comum Curricular, são eles: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Todos eles estão interligados com as habilidades socioemocionais.

Aprender a conhecer: é o interesse em buscar o conhecimento, manter-se atualizado. Vê-se necessário manter em alta essa habilidade em tempos onde a tecnologia entrega tudo pronto.

Aprender a fazer: é colocar em prática os aprendizados, aperfeiçoando-os com as atualidades.

Aprender a conviver: em uma sociedade interativa, é necessário desenvolver a percepção, o respeito e saber argumentar sua opinião sem entrar em conflitos.

Aprender a ser: desenvolver o pensamento crítico, ser autônomo e estar aberto para conhecimentos novos.

Para facilitar essa busca pelo desenvolvimento da criança em sua plenitude pela Educação Emocional, Daniel Goleman, escritor renomado, psicólogo, jornalista científico nos Estados Unidos apresenta cinco aspectos centrais:

Autoconhecimento: identificar e lidar com suas próprias emoções e limitações, quanto mais consciente estivermos acerca de nossas emoções, mais facilmente entenderemos o sentimento de outra pessoa;

Consciência social: reconhecer que o outro também tem sentimentos, pensamentos e expectativas (empatia);

Tomadas de decisões responsáveis: identificar, analisar, refletir e ter habilidades para solucionar um problema por meio de atitudes éticas e construtivas;

Habilidade de relacionamentos: relações interpessoais saudáveis e;

Autocontrole: aprender a controlar suas emoções, sentindo, respirando e pensando sobre como solucionar sem a intensidade da emoção.

Algumas práticas em sala de aula podem ser facilitadoras, como jogos cooperativos que acrescentam muito nessa conquista, trabalham o grupo, desenvolvendo estratégias e ensinando a lidar com as perdas e frustações.

Um ambiente dinâmico onde há interação entre professor e aluno e entre aluno e aluno, propicia respeito com as diferentes opiniões, ensinando o aprendiz a ser um bom ouvinte, fazendo com que se sinta acolhido, respeitado e que tenha uma maior autoestima.

A experiência da autoavaliação com o intuito de buscar uma melhor versão dentro de si, buscando a concentração e equilíbrio interior e estados de espírito positivos, enquanto duram, aumentam a capacidade de pensar com flexibilidade e mais complexidade, tornando assim mais fácil a resolução dos conflitos.

Apresentar as emoções através de livros, filmes, buscar formas lúdicas como a confecção de um termômetro dos sentimentos, “emociometro”, colocando os sentimentos base, que a cada dia se faz a referência para a criança pensar sobre o que está sentindo e relacionar que pensamentos tem reações que precisam ser repensadas antes das atitudes.

Desenvolver atividades que envolvam interpretar emoções através de expressões faciais e corporais, dramatizações, apresentação de peças teatrais, dança, música e até mesmo brincar de mímica para compreensão da empatia e buscar formas positivas de auxiliar o outro.

Para trabalhar o autocontrole e ludicidade fazer o semáforo, sendo vermelho (Pare e se acalme), amarelo (verificar seu sentimento, pensar em soluções construtivas para tentar prever consequências), verde (siga com o melhor plano). Além de técnicas de relaxamento, como Mindfulness que evita o stress, trabalhar o conhecimento e controle da respiração, meditação entre outras.

Os educadores de modo geral, necessitam de conhecimentos e habilidades desenvolvidas para aplicar todos esses ensinamentos, uma vez que servem também para lidar com seus próprios sentimentos, procurando por reciclagens em treinamentos, leituras, cursos e outros, porque é importante dar bons exemplos de atitudes e servir de referências para muitas crianças com comportamentos positivos além de ensinar e incentivar, gera segurança e conforto para os aprendizes.

 

 

Sabrina Mader Ribeiro - Professora do Colégio Santa Amália – Unidade Saúde, em São Paulo, instituição mantenedora da Liga Solidária.


Dicas para aplicar Feng Shui em casa

Consultora holística de organização e interiores do GetNinjas explica como renovar a energia do lar


A pandemia fez com que os brasileiros passassem mais tempo em casa por conta do trabalho e estudo remoto, bem como por causa da reclusão. Sem a correria, as pessoas perceberam como seus lares interferem no seu bem-estar e para tornar os ambientes mais confortáveis e agradáveis, uma solução é investir em uma repaginada na decoração e se aprofundar no Feng Shui, técnica chinesa milenar de harmonização dos espaços. Para ajudar aqueles que querem equilibrar a energia da casa, a Karis Brito, consultora holística de organização e interiores em São Paulo cadastrada no GetNinjas, selecionou quatro dicas sobre a aplicação do Feng Shui.


O que é

Primeiramente, Karis esclarece que Feng Shui não tem nenhuma ligação com religião. Trata-se de uma técnica chinesa milenar de harmonização dos espaços. Com o Feng Shui é possível identificar padrões vibratórios de energia de um determinado local - através da leitura da planta baixa e da observação - e harmonizar seus espaços garantindo bem-estar e equilíbrio mental e espiritual
para os moradores do imóvel.


Benefícios

"A nossa casa é como a nossa alma, reflete nossa essência e nosso estado de espírito!", explica a consultora. Sendo assim, ao harmonizar a energia do lar com o Feng Shui, os moradores podem ter inúmeros benefícios, tais como: ter mais saúde, melhorar a carreira, obter prosperidade, ter mais criatividade e concentração, solucionar problemas de relacionamento, conquistar realização pessoal, aumentar o foco e cultivar o otimismo. Entretanto, o primeiro passo para conquistar tais benefícios é depositar intenção e confiança ao seguir o Feng Shui.


Home Office

"No home office é importante que a mesa esteja posicionada de uma forma em que a pessoa sentada veja quem está entrando no local; é o que chamamos de posição de comando. Precisamos estar na posição de comando para que nossa vida flua e a gente consiga tomar as rédeas da vida. Porém é preciso evitar que o móvel fique de costas para a janela, pois essa é uma posição desfavorável para o sucesso. Outra posição que deve ser evitada é a de manter a mesa de frente para a porta de entrada, pois dessa forma, há muito desgaste de energia e a pessoa pode se sentir cansada e ter falta de foco e ânimo para trabalhar", aconselha
Karis.


O que evitar

Há algumas arrumações e organizações de móveis que devem ser evitadas e que são fáceis de reproduzir na casa, tais como: posicionar o sofá de costas para a porta de entrada ou posicionar sofá, cama, mesa de costas para a janela. Segundo o Feng Shui, a cozinha e o fogão simbolizam prosperidade, e por isso, é preferível manter o espaço sempre limpo e evitar usar apenas uma das bocas do eletrodoméstico.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Fevereiro Laranja e a importância da doação de sangue para o tratamento da Leucemia

 Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a Leucemia é o 9º. tipo de câncer mais comum entre os homens e o 11º. entre as mulheres. Apesar dos índices estatísticos, é uma doença que atinge também crianças e idosos.

Ela se origina na medula óssea e se espalha pelo sangue, impactando na produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos, causando sérios danos ao organismo, como anemia aguda, infecções e hemorragias.

A Campanha Fevereiro Laranja foi instituída nacionalmente para alertar a sociedade de que a prevenção e o diagnóstico precoce ainda são as estratégias mais eficientes no enfrentamento à doença.

Nesse contexto, é importante também conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue para pacientes em tratamento de Leucemia.

A médica Dra. Ana Paula Carrijo Rodrigues, do Banco de Sangue de São Paulo, explica que pacientes com leucemia aguda certamente necessitarão de transfusões de sangue ao diagnóstico e no decorrer do tratamento.

"Isso ocorre porque, com o progresso da doença, que se origina na medula óssea, há um bloqueio na produção natural do sangue pelo organismo por ocupação da medula óssea pelas células tumorais. Dessa forma, os pacientes com esse tipo de câncer necessitam de transfusão de plaquetas e hemácias", informa a Dra. Ana Paula Carrijo Rodrigues.


Como o sangue é convertido em plaquetas?

A Dra. Ana explica que há duas formas para obtenção de plaquetas, sendo uma por meio da doação de sangue total, na qual o sangue é separado em concentrado de hemácias, de plaquetas e plasma.

O segundo método é por aférese de plaquetas, processo em que o sangue do doador passa por uma máquina que separa apenas as plaquetas e devolve ao doador as hemácias e o plasma. Neste processo, a quantidade de plaquetas corresponde a cerca de sete doações de sangue total e expõe o paciente a menos doadores, o que é recomendado a pacientes com leucemia.

O Banco de Sangue de São Paulo ressalta que todos os doadores, de todos os tipos sanguíneos, são bem-vindos nesta ampla rede de solidariedade. Não há restrição para doações de sangue que serão utilizados em tratamentos de leucemia, desde que os doadores estejam de acordo com os requisitos básicos descritos abaixo.


Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;

• Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;

• Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.


Critérios específicos para o CORONAVÍRUS:

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 30 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;

• Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 30 dias após o último contato com essas pessoas;

• Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação).



Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo

Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Fatores psicológicos e ambientais também influenciam no desenvolvimento de LER/Dort

Domingo é o Dia Mundial de Combate à LER/Dort, problema que têm aumentado no Brasil nos últimos anos
Divulgação

Especialista explica o que é preciso estar atendo em relação ao problema, que ainda afasta muitos profissionais do trabalho


Se você sente sensação de fadiga muscular e cansaço constante; seguida pela presença de dor nos membros superiores e nos dedos, que varia de intensidade, mas atrapalha na execução de atividades diárias; dificuldade para movimentá-los; formigamento; alteração da temperatura e da sensibilidade e redução na amplitude de movimento, fique atento, pode ser Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort). Cerca de 39 mil trabalhadores foram afastados do trabalho em 2019 por causa da LER/Dort, de acordo com dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.  

A condição tem aumentado muito no Brasil nos últimos anos e merece atenção. Segundo o estudo Saúde Brasil 2018, produzido pelo Ministério da Saúde, o total de registros cresceu 184% entre 2016 e 2017, saltando de 3.212 casos para 9.122. Mulheres de 40 a 49 são as mais atingidas. Diante da gravidade do problema, foi criado o Dia Mundial de Combate à LER/Dort, celebrado em 28 de fevereiro. O fisioterapeuta Thiago Vilela Lemos, que atende na Care Clinic, no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, explica que é preciso estar atento, pois os sintomas não começam necessariamente com dores. 

“Iniciam com sensação de fadiga, cansaço, porque o ambiente de trabalho também influencia. A dor pode aparecer apenas quando o problema já está mais avançado”, destaca. Ele reforça que é importante observar esses sinais, e se permanecerem por duas a três semanas é preciso buscar ajuda de um profissional. “Muitas pessoas só procuram ajuda quando não dá mais para trabalhar, o que é errado”, completa o especialista. Segundo ele, os problemas mais comuns são nos membros superiores, como punho, cotovelo e ombro, além da coluna. 

De acordo com o especialista, não é apenas o trabalho físico que leva a Dort, é multifatorial. O aspecto psicossocial também contribui para causar e agravar a doença, “Quando o trabalho é estressante ou se tem muita pressão, pode ser um fator de risco e deve ser observado”, pontua. Para prevenir o problema ele dá as dicas: “praticar atividade física, cuidar da saúde mental e ter um bom relacionamento no ambiente de trabalho”, explica o fisioterapeuta, que exerce a profissão há 16 anos.

 

Entendendo a doença 


A LER representa um grupo de afecções do sistema musculoesquelético (tendão, nervo, músculo, ligamento, osso, articulação, entre outras estruturas), decorrentes de sobrecargas mecânicas, que apresentam manifestações clínicas distintas e variam em intensidade, porém o termo foi substituído por Dort, por ser mais abrangente. “Nem toda LER poderia ter relação com trabalho, poderia ser de outras causas, como esportiva. Além disso, a lesão não é aparente. E com a Dort é preciso comprovar que está relacionada ao trabalho”, explica. A doença é mais comum em profissionais que realizam trabalhos manuais, como costureiras, torneiros mecânicos, carpinteiros; profissões onde há requisição dos membros superiores ou que fazem trabalhos finos com as mãos, mas também afeta trabalhadores da indústria, comércio, alimentação, serviços, entre outros. 

Ao contrário do que se pode pensar, de acordo com Thiago, o home office veio para contribuir com uma possível redução de casos e não aumento. “O home office não é um agravador dessas lesões, pois em casa as pessoas ficam mais confortáveis e em um ambiente que gostam, mas é preciso analisar a adaptação do espaço para o trabalho” alerta ele. O tratamento da LER/Dort, segundo o profissional, é feito, na maioria das vezes, com fisioterapia, adequações no ambiente de trabalho e terapias. “Em 90% das vezes são feitos esses tratamentos que chamamos de conservadores, apenas em último caso são realizadas cirurgias”. 


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