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domingo, 20 de dezembro de 2020

Cuidados especiais com os cães nas festas de fim de ano


Em época de comilança exagerada, a atenção com os pets deve ser redobrada para evitar maiores problemas

 

 Quando o assunto alimentação surge, a polêmica costuma ser comum entre os donos de pets. Alguns, são adeptos de compartilhar os alimentos dos humanos com o seu animal e estimação. Outros, mais precavidos, focam em comidas exclusivas, como rações e petiscos preparados industrialmente, ideal para alimentação segura e com os nutrientes indicados para a saúde deles. 

 

Neste tema, a publicitária Francine Ther, criadora de conteúdo e dona da marca Amigo PUG, presente em diversas redes sociais, faz um importante alerta sobre os alimentos que são proibidos para os cães nesse período de festas. “Principalmente para quem acabou de receber um filhote, e terá a casa cheia com crianças e até adultos, às vezes, uma simples ação inocente de oferecer o mesmo alimento que está consumindo, achando que pode estar apenas agradando o cãozinho, vai causar um grande problema para a família, colocando em risco a saúde do animal”.

 

Pensando nisso, e nas festas de fim de ano que se aproximam, Francine destacou alguns itens que são extremamente proibidos para seu Pug e demais cachorrros. 

 

  • Salpicão: muito comum nas ceias brasileiras, o alimento é extremamente nocivo ao seu amigo de quatro patas, uma vez que contém diversos elementos excessivamente gordurosos, como maionese e outros temperos; 
  • Farofa: a exemplo do item acima, também tem muita gordura e, além disso, é rica em sal, que faz muito mal ao cão; 
  • Molhos: muito utilizado como acompanhamento de saladas e proteínas oferecidas na ceia, devem ficar distante do seu amiguinho. Quando ingerido, podem gerar pancreatite ao seu Pug, por exemplo;
  • Chocotone: extremamente proibido! O chocolate, em alta quantidade no alimento, tem um composto chamado teobromina, que é tóxica aos cães e pode levar a óbito se ingerida em grande quantidade, independente da raça; 
  • Nozes: comum na parte de entradas da ceia, qualquer tipo de nut faz muito mal ao seu amigo pug. Assim como o chocolate, elas são tóxicas e não devem ser ingeridas pelo seu bichinho;  
  • Uva: apesar de ser uma fruta, quando ingerida em excesso pode gerar a falência dos rins de seu pet. Por isso, não dê para seu bichinho ingerir! 
  • Bebidas: a ingestão de álcool é muito comum nessa época. Por isso, cuidado redobrado aqui: mesmo em pequena quantidade, a bebida alcóolica pode causar significantes intoxicações aos animais.

 

Na dúvida do que oferecer ao seu pet, fique no básico: mantenha a ração que já é de hábito do animal. Caso queira algo diferente, busque empresas especializadas em desenvolver uma alimentação natural para eles. Assim, você curte suas festas de fim de ano sem sustos posteriores.

 




Foto: Laura Beth Snipes/Unsplash

AMIGO PUG, Francine Ther - Criadora do Conteúdo

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Dezembro Verde: 10% dos cães sem lar no mundo vivem pelas ruas do Brasil

 

A realidade é mais triste do que nunca: o abandono de animais aumentou durante a pandemia.  Já que o número de adoções foi maior no início do isolamento social, acredita-se que muitas pessoas usam a pandemia como desculpa para abandonar seus pets quando, porém, na verdade, a “atitude criminosa” é apenas a constatação posterior de que ter um animal de estimação, seja cão ou gato, é algo que dá trabalho e requer muita paciência e disponibilidade.

 

O Dezembro Verde foi criado justamente para conscientizar os tutores sobre a importância de não abandonar seu companheiro. O mês escolhido se deu pelo fato de que esse índice cresce ainda mais no período de férias, chegando a aumentar em até 70% em alguns municípios. Ou seja, temos aí dois fatores importantes neste debate: o abandono durante a pandemia e aqueles inúmeros casos de pets deixados para trás durante o período de descanso das famílias.

 

“É triste, mas é a pura verdade. Muitas pessoas viajam nas férias e descartam os animais em qualquer local, até nas estradas. O Dezembro verde objetiva também combater esse crime, por isso é tão importante que tenhamos o apoio da sociedade para fiscalizar e conscientizar amigos, vizinhos e conhecidos”, diz Luana Sartori, veterinária da Nutrire e responsável pela Monello Select.

 

Segundo uma pesquisa feita pela Associação Veterinária Mundial, há cerca de 200 milhões de cães abandonados no mundo. No Brasil, segundo a OMS, existem 30 milhões de animais em situação de rua e a grande maioria foi vítima de abandono. Existe no Brasil uma população canina de 55,2 milhões e uma felina de 22 milhões, segundo estimativas do IBGE. No entanto, nem todos esses animais possuem um lar definitivo, por isso são chamados de animais em situação de rua.

 

Vídeo para conscientizar sobre a crueldade do abandono

A Nutrire criou um vídeo que visa sensibilizar as pessoas contra o abandono animal, mais ainda nesses tempos de quarentena. “Queremos que as pessoas percebam ao redor e não apenas sintam pena, mas façam algo pelo cachorro largado à própria sorte. Se não for possível adotar, que trate, leve ao veterinário e busque um lar para esse bichinho”, diz Leonardo Oliveira, um dos idealizadores da campanha. 

 

Recentemente, a Nutrire doou 4 toneladas de ração para ONG´s de Minas Gerais, estado onde fica uma das sedes da indústria, que também faz ações na sua base natal, no Rio Grande do Sul.  

 

“Estamos fazendo nossa parte e convidamos a todos que façam também. Apoie as pessoas que resgatam esses animais na sua cidade, busque as instituições que precisam de ajuda e, se não puder doar alimento, ofereça seu tempo para cuidar desses cães e gatos tão necessitados. E, claro, se presenciar casos de abandono ou agressão, denuncie imediatamente”, pede Oliveira.


Vídeo, criado pela Agência 8poroito

                                     https://www.youtube.com/watch?v=aBMFTufS4BA

 

Abandono é crime e você deve denunciar


O abandono é considerado crime por ser uma forma de maus-tratos e está no artigo 32 da lei 9.605/98, sendo a pena de três meses a um ano de detenção e multa. Se houver morte do animal a pena é aumentada em um sexto a um terço. Além da Lei 9.605/98, a própria Constituição Federal e o Decreto 24.645/34 também ajudam a proteger os pets.

“Se você não pode adotar um animalzinho e se comprometer a cuidá-lo até o final de sua vida, não adote. E se observar um caso de abandono ou outros tipos de maus-tratos, por favor, denuncie. Essa é a única forma de fazermos justiça pelos que não se defendem sozinhos”, conclui Luana.

Faça isso através da Promotoria de Justiça (Ministério Público), de preferência acompanhado de provas, que podem ser fotos, áudios, filmagens ou de testemunhas. Procure o órgão de devesa dos animais da sua cidade e informe o crime. Também é possível ligar para o 190 (Polícia Militar) ou 181 (disque-denúncia). Não esqueça: anotar a placa do carro que cometeu o abandono é fundamental.


Não dê um pet de presente neste Natal: planeje para ter um!

Na corrida pela escolha dos presentes de Natal, não é raro que um gato ou cão se torne uma opção irresistível. O importante é sempre lembrar que eles não são brinquedos.

 

Essa é a época do ano em que as pessoas mais presenteiam. Do equipamento mais moderno ao brinquedo mais simples, procurando opções tanto on-line como em lojas físicas, o objetivo é sempre encontrar o presente que trará mais alegria a quem recebe.

Muitas pessoas ao redor do mundo ganham um novo gato ou cão durante as festas de final de ano. A intenção de quem presenteia é sempre a melhor, afinal ser tutor de um animal de estimação pode ser uma das experiências mais surpreendentes da vida. E é gratificante para os animais também, uma vez que dezenas de milhares que estão abandonados têm a chance de encontrar um lar para sempre. No entanto, presentear com um pet é mais do que um momento de alegria, trata-se de um compromisso de longa data, por toda uma vida.

Seria ótimo se gatos e cães viessem com manual de instruções, mas a verdade é que eles não vem. Em alguns casos, o pet pode ter sido escolhido sem que todos da família tenham feito parte da decisão. Na verdade, muitas vezes, uma das pessoas mais importantes não faz parte da conversa. Quem? Um Médico-Veterinário. Uma voz confiável e neutra que pode fazer perguntas difíceis e orientar a decisão de se ter ou não um animal de estimação.

O novo pet será parte da família por anos e, por isso, é importante dedicar tempo de qualidade para pesquisar sobre o perfil ideal, bem como organizar sua chegada e integração ao novo lar.

Confira 7 pontos essenciais, mapeados pela ROYAL CANIN®, a serem considerados antes de presentear alguém com um pet neste Natal:

1.               Qual perfil de pet é o mais recomendado?

Cada gato e cão é diferente. Seu tamanho, idade, níveis de energia e temperamentos podem afetar a dinâmica familiar. Consultar um Médico-Veterinário é um recurso-chave para a busca por informações confiáveis. Eles podem, até mesmo, recomendar criadores, ONGs e abrigos de animais abandonados que adotem diretrizes de bem-estar responsáveis.
 

2.               Você tem condições financeiras para assumir as despesas?

Ter um pet em sua família pode não ser tão barato, mas pergunte a qualquer tutor e ele lhe dirá que vale cada centavo. Lembre-se que o orçamento dedicado precisa atender as emergências médicas e despesas de rotina como, por exemplo, alimentos, brinquedos, vacinações, visitas ao Médico-Veterinário e higiene/cuidados necessários.
 

3.               Você já decidiu quem vai cuidar do seu animal de estimação?

Escolha um Médico-Veterinário antes do seu pet chegar e pesquise por potenciais pet sitters e dog walkers (se necessário) para conhecer seu pet antes de contratá-los.

4.               Existem condições especiais de saúde ou necessidades alimentares que o seu futuro animal de estimação pode ter?

Saiba o que seu novo pet precisa para estar saudável e feliz em casa com você.

 

5.               A agenda da sua família é agitada?

A guarda responsável também inclui o planejamento de cuidados do tutor. Todos podem ajudar a cuidar do pet - alimentação, exercícios, adestramento e brincadeiras - ou a responsabilidade estará só com você?
 

6.               Você pesquisou por locais de adestramento para ajudar no aprendizado do seu pet?

Animais de estimação precisam de amor e atenção, mas eles também precisam aprender. Ensinar seu cão requer paciência, dedicação e persistência - e também tempo e dinheiro.

7.               Sua casa está preparada para receber o pet?

Algumas raças precisam de mais estímulo mental e espaço e algumas são mais adequadas para ambientes pequenos. O espaço físico do seu animal de estimação é importante.
 
Não dê um animal de estimação de presente, mas planeje para ter um. Contar com um gato ou um cão na família é uma das experiências mais gratificantes e maravilhosas. Com o planejamento correto, temos certeza de que o pet terá uma casa feliz para a vida toda.

 

 

ROYAL CANIN®

https://www.royalcanin.com/br


Decoração de Natal deve ser segura também para os pets

A curiosidade dos animais pode colocá-los em risco e, por isso, todo cuidado é pouco


Quem tem pet sabe que decorar a casa para o Natal pode ser um verdadeiro desafio, afinal basta um minuto de descuido e lá está ele aprontando e descobrindo as novidades. Por isso, é preciso tomar alguns cuidados a fim de garantir o bem-estar animal e evitar que esse momento tão feliz acabe em uma emergência veterinária.

Para prevenir acidentes e imprevistos, a decoração deve ser planejada e executada pelo tutor com cautela. É o que afirma a médica-veterinária Maria Cristina Reiter Timponi, presidente da Comissão de Entidades Veterinárias do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). “Em relação a enfeites e pets, todo cuidado é pouco! As bolas e o pisca-pisca são potenciais fontes de acidente, pois podem cortar e causar choques.”

Para Cristiane Pizzutto, presidente da Comissão Técnica de Bem-estar Animal do CRMV-SP, as precauções a serem tomadas variam de acordo com a espécie. “Deve-se tomar cuidado com as coisas que piscam, principalmente se a pessoa tem gatos, pois o animal pode ir atrás desse brilho todo e se enroscar ou tomar um choque”, diz a médica-veterinária.

“Os gatos também têm a tendência de pular nas coisas. Então, é melhor evitar bolas de vidro, pois podem cair e quebrar, colocando o animal em risco. Enfeites cortantes, tipo estrelas pontiagudas, também devem ser evitados, já que o felino é curioso e pode se ferir”, acrescenta Cristiane.

Maria Cristina reforça que, quando os gatos tentam escalar as árvores natalinas, muitas vezes elas acabam tombando sobre eles. “Uma dica para os tutores é montar a árvore de natal em local alto ou sem acesso para o bichano.”

No que se refere aos cães, Cristiane recomenda mantê-los entretidos, para que não tenham tempo de se ocupar com a decoração de Natal. “A árvore vai ser uma novidade. O cheiro dos enfeites que estão guardados também atrai, portanto, é interessante trabalhar com outros estímulos enquanto decora o ambiente. O ideal é dar outros brinquedos para que interajam durante a montagem. Assim, esse passa a ser um momento natural da casa”, indica.


Acidentes podem ser fatais

Maria Cristina afirma que os cães mais jovens são os que aprontam mais. “Lembro de um lhasa apso, de três meses, que mordeu as luzes da árvore de Natal, tomou um choque, deu um grito e caiu desmaiado. Por sorte não foi fatal. Outro caso que me recordo é o de um cão que teve cortes na boca porque mastigou uma bolinha de vidro. É necessário que o tutor fique atento aos detalhes”, alerta.

A médica-veterinária reitera que outro acidente comum é a ingestão de objetos pequenos que acabam obstruindo o intestino delgado. Isso pode causar lesões e hemorragias, ou, ainda, levar o animal à morte se não for feita a remoção, o que muitas vezes dependerá de uma cirurgia de emergência.


Dicas para um Natal seguro

  • Não use bolas de vidro ou enfeites de metal pontiagudos;
  • Não enfeite a árvore de Natal com pisca-pisca. Prefira colocar as luzes em varandas ou do lado de fora das janelas, onde os pets não tenham acesso;
  • Não deixe festões e fitas pendurados ao alcance de gatos e cães filhotes;
  • Evite enfeites muito pequenos, que possam ser engolidos pelos animais;
  • Certifique-se de que a árvore está bem fixada no chão e que não há perigo de tombar se o animal tentar subir;
  • Deixe o pet acompanhar a montagem da árvore. Isso evita a surpresa de conhecê-la só depois de pronta, o que potencializa a curiosidade.

“Os pets são muito curiosos e arteiros e, na brincadeira, podem se machucar e acabar com a festa”, conclui Maria Cristina Timponi.

 



Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Vetnil destaca alimentos da ceia de Natal que podem ser tóxicos para pets

O Natal é sinônimo de mesa farta, cheia de delícias para toda a família. Porém, muitas destas comidas típicas da data podem ser extremamente tóxicas para os pets. Para os tutores que gostam de compartilhar guloseimas com seus animais na hora da ceia, o veterinário Kauê Ribeiro da Silva, analista de desenvolvimento de produtos da Vetnil, destaca alguns alimentos que devem ser evitados: 


Uvas e passas: as uvas são frutas amplamente consumidas nas festas de fim de ano, in natura ou em passas. Porém, ainda que muitos humanos as adorem, o alimento pode gerar intoxicações graves nos pets, causando problemas renais e quadros que podem até evoluir a óbito.

Carnes e demais pratos temperados: um bom prato natalino certamente estará repleto de alho e cebola. Esses vegetais, pertencentes ao gênero Allium, merecem muita atenção pois podem causar alterações sanguíneas (oxidação da hemoglobina) significativas nos pets, mesmo em quantidades pequenas ou após terem sido cozidos.

Nozes: especialmente as nozes da macadâmia, presentes em diversos alimentos, são tóxicas aos pets, podendo gerar diarreia, vômito, hipertermia, taquipneia (respiração mais rápida), pancreatite e reações alérgicas.

Doces: apesar de deliciosos para os humanos, eles podem ser muito perigosos para os pets. Entre os mais perigosos estão chocotone, pavê, quaisquer doces que tenham chocolate e receitas que levem leite condensado. É importante destacar também que doces diets, apesar de serem considerados mais saudáveis para os humanos, podem ser ainda mais prejudiciais aos pets. Alguns adoçantes normalmente utilizados, como o xilitol, são altamente tóxicos e causam quadros severos de hipoglicemia, gerando fraqueza intensa e até convulsões.

Cuidado com ossos!
Sabemos que os cães principalmente adoram ossos, mas não é recomendado oferecê-los, já que podem ser engolidos inteiros e obstruir porções do sistema digestivo, podendo levar o cão a precisar passar por uma cirurgia rapidamente. Além disso, mesmo que sejam triturados, eles podem formar lascas que perfurem diferentes partes do estômago ou intestino, o que também pode ser fatal.

Vale ressaltar que, em geral, a maioria dos alimentos consumidos nessa época do ano pode gerar diarreia e/ou vômito nos pets, pois são alimentos "estranhos" para o trato digestivo deles. Para evitar passar as festas com alguém da família passando mal, Kauê recomenda guardar os alimentos da ceia somente para os humanos. O que o pet vai precisar é a companhia de seus tutores e de uma dieta adequada, com petiscos, suplementos e produtos específicos para ele.




Vetnil
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Saiba como proteger seu pet do barulho dos fogos

Donos de cães a gatos podem tomar algumas providências para manter os animais tranquilos e evitar inconvenientes


Apesar das leis sancionadas em algumas cidades brasileiras, que tem por objetivo proibir a queima de fogos, especialmente rojões, o uso dos elementos pirotécnicos ainda é comum em grande parte dos estados. Para muitas pessoas, os shows de luzes simbolizam alegria e diversão, mas, para grande parte dos animais, o barulho traz muita agitação, incômodos e ansiedade, já que o ouvido dos cães e gatos é mais sensível quando comparado ao dos humanos. 

Segundo a veterinária Adriana Souza dos Santos, clínica geral da AmahVet, algumas técnicas como o adestramento ou o uso de terapêuticos - como os florais - podem ajudar a aliviar esse estresse. “Para isso, no entanto, é recomendado uma consulta com um profissional que indicará o melhor tratamento para cada animal”, explica a veterinária, acrescentando ainda que o efeito pode não ser imediato e que é preciso se programar com antecedência caso os episódios de ansiedade no animal sejam recorrentes nesta época.

Para aliviar o desconforto na noite de réveillon, a especialista separou algumas dicas:

  1. Coloque o animal de estimação no cômodo da casa que tenha menos barulho momentos antes da queima de fogos e lembre-se de o libertar assim que o barulho cessar;
  2. Quem tem gato deve tomar maior cuidado com espaços entre os móveis, sofás articulados, baús, ou qualquer espaço onde o felino possa ficar preso ao tentar se esconder, já que é algo que costumam fazer em situações de insegurança;
  3. Verifique se não há rotas de fuga no local onde o pet ficará;
  4. Não deixe o cão ou gato preso em correntes ou trancado em caixas de transporte, pois eles podem entrar em pânico e se machucarem ao tentar se libertar;
  5. Mantenha portas e janelas fechadas até que a queima de fogos termine, isso ajuda a evitar que o animal fuja ou se perca;
  6. Quem mora em apartamento deve verificar se as telas de proteção não estão danificadas. O ideal é fazer isso dias antes, para dar tempo de fazer os reparos caso necessário;
  7. Com delicadeza, coloque algodão parafinado (hidrófobo) no ouvido do seu pet somente minutos antes do barulho e retire quando terminar a comemoração;
  8. Existem também fones de ouvido e protetores de orelha próprios para cachorros;
  9. Há um método canadense que consiste em atar o cão com um pano para que a circulação sanguínea do corpo do animal seja estimulada, diminuindo, assim, as tensões e a irritabilidade. Informe-se com o veterinário sobre como fazer isso sem machucar o seu bichinho;
  10. Por fim, coloque uma música suave e faça companhia ao pet, pois isso transmite segurança e ameniza o susto com os ruídos.


 

AmahVet

 www.amah.vet


4 dicas para um fim de ano sem estress

Saiba como ajudar seu pet durante os fogos de artifício


As festas de fim de ano - Natal e Réveillon - são marcadas por um momento único: fogos de artifício. A queima de fogos é admirada por grande parte dos humanos e temida pelos pets. A maioria dos cães e gatos se incomoda com os barulhos recorrentes nas datas comemorativas, que podem causar problemas variados, como acidentes e quadros de estresse.

Para garantir o bem-estar dos peludos na virada de ano, Jade Petronilho, Coordenadora de Conteúdo da Petlove, listou algumas dicas para minimizar o sofrimento causado durante a queima de fogos:



Aja naturalmente

Ao mostrar que você não está preocupado com o barulho, o pet tende a se sentir mais confiante e tranquilo com a situação. Não castigue seu pet por qualquer comportamento relacionado ao medo e nem o recompense por se mostrar assim.



Isole o ambiente

Quanto menor for o barulho e a quantidade de flashes das explosões dentro de casa, mais fácil será para o cão recuperar a calma e evitar sinais de estresse.



Ofereça "rotas de fuga" e abrigos

Permita ao seu pet que possa se esconder na hora da euforia dos humanos. Ofereça a ele "rotas de fuga" seguras, onde ele possa se esconder sem ser incomodado. Crie "abrigos artificiais" em sua casa fazendo "tocas" de panos: entre objetos relativamente altos, prenda tecidos (lençóis, cobertores, edredons ou afins) e, no chão, coloque sua caminha "escondida".

Se ele já possui uma cama do estilo toca, coloque-a num local em que a agitação será menor. Muitos gostam de entrar debaixo da cama de seus pais humanos e por ali ficarem por horas, se isso não oferecer risco a ele, permita que fique por lá e só saia quando se sentir bem. Jamais o force a sair de lá: isso o deixará mais estressado e poderá colocar a relação de confiança entre vocês em risco.



Feromônios sintéticos

Atualmente, existem opções que prometem minimizar o desconforto de cachorros e gatos que ficam estressados com os fogos e rojões. Dentre eles estão o Adaptil, que pode ser encontrado em forma de spray ou difusor e o Feliway, também em difusor. Para que tenham o resultado esperado, é aconselhado que o tutor do pet os utilize dias antes do início das comemorações, não sendo tão eficazes quando usados "em cima da hora".

Trabalhando como espécies de feromônios sintéticos específicos, que dão a sensação de prazer e calmaria, os produtos foram respectivamente formulados para cachorros e gatos e também podem ser aplicados em outras situações de ansiedade e agitação como no banho e tosa, pós-cirúrgico, na chegada de um bebê na família, na adoção de um novo animal etc.

Mas, antes de utilizar qualquer produto no seu pet, consulte um médico veterinário para não causar problemas de saúde a ele. Com uma prevenção caprichada, as chances do seu pet ter uma crise de ansiedade ou ficar apavorado é bem menor.



Petlove

 

Ajude seu pet a enfrentar o medo de fogos nas festas de final de ano

A veterinária Dra. Michele C. Monzani Carneiro orienta tutores com técnicas para garantir o bem-estar dos pets durante as queimas de fogos típicas desta época do ano


As festas de final de ano estão se aproximando e com elas, a preocupação dos tutores diante da reação dos pets no momento dos fogos de artifício. Por conta disso, a Dra. Michele C. Monzani Carneiro, da Clínica Veterinária Paco & Sua Turminha, orienta e dá dicas de como ajudar os pets a enfrentar seus medos.
 


Foto: Mark Zamora/Unsplash 

Os pets tendem a sofrer mais com a queima de fogos devido ao fato de terem uma audição mais aguçada que a das pessoas. Eles sentem muito mais a vibração, o que resulta em traumas e reações inesperadas como fuga da residência, tremor, convulsão e até mesmo óbito do pet.

Para diminuir ou evitar que os pets sofram nestes períodos a dica é acostumá-los com esta situação quando são filhotes. “Quando meu cachorrinho Paco era filhote e lançavam um rojão, eu comemorava e fazia barulho com uma panela ou coisas semelhantes, para mostrar que é um sinal de festa para ele ir se acostumando com o barulho”, orienta a veterinária.  

Para atenuar o som dos fogos, ela recomenda: “No dia da queima de fogos, recomendo também colocar um algodão no ouvido do pet. O correto é torcer a ponta de um pedaço de algodão para que fique mais fina e possa ser introduzida no conduto auditivo. Com isso, o som dos fogos será diminuído, porém a vibração continuará sendo percebida pelo pet”. 

A técnica do pano ajuda o pet a se sentir mais seguro e acolhido na hora dos fogos. “Com uma faixa de atadura ou de tecido, o tutor primeiro posiciona a faixa na altura do peito, na parte de baixo do pescoço do pet. Depois deve subir com a faixa pelas laterais e cruzar sobre o pescoço, em direção ao dorso. Logo em seguida, desce com a faixa e faz outro cruzamento na parte inferior, no abdômen do cão ou gato. Daí, é só finalizar amarrando nas costas, próximo à coluna, sem apertar muito”, ensina ela. 

A veterinária indica que a técnica pode ser usada em cães e gatos. “Mas não recomendo que a técnica da faixa seja feita se o pet for ficar sozinho, pois pode se enroscar, ficar preso em algo e acontecer um acidente”, alerta. 

Associadas às técnicas apresentadas, a Dra. Michele aponta outras dicas para diminuir o estresse causado pelos fogos: o uso de remédios homeopáticos ou florais também é indicado no dia das comemorações para já prepará-lo para o que virá. São eles os florais ‘Medo de Fogos’ e o ‘Anizem’, ministrados por via oral duas semanas antes das datas comemorativas; e o ‘Stress Way’, inalável com ação imediata. Todos estes são indicados para cães, gatos, coelhos e aves e ajudam também nos dias de trovões e outros ruídos fortes.  

Para gatos, há ainda o Feliway nas versões em spray de inalação e difusor elétrico, um produto não medicamentoso para auxiliar na adaptação dos gatos em situações adversas. 

Seguindo algumas destas recomendações, a dra. Michele espera que tutores e pets passem as festas com um pouco mais de tranquilidade e alegria. 

Confira a vídeo gravado pela Dra. Michele em que ensina a técnica do pano praticando no seu cachorro Paco: clique aqui e faça o download

 

Curta o verão sem descuidar do seu pet

 Cuidados simples, mas essenciais, evitam que os animais domésticos sofram com o calor e tenham reações graves como hipertemia, insolação e desidratação


Com a chegada do fim de ano e do verão, começam os preparativos para as comemorações, férias e viagens, ainda que com as restrições da pandemia de Covid-19. Dentro destes planejamentos é essencial incluir os cuidados com os pets para garantir que as festas e os passeios sejam tranquilos e proveitosos para todos. E o primeiro item na lista, quando se trata de animais domésticos, é uma visita ao médico-veterinário.

“A avaliação e a orientação de um profissional é fundamental para promover o bem-estar do animal durante essa estação do ano e também no período de festas e férias com a família”. É o que afirma o médico-veterinário Otávio Verlengia, membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais (CTCPA) do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).

Ao seguir as recomendações, o tutor pode prevenir reações graves como hipertermia, insolação e desidratação, aponta Eduardo Pacheco, também integrante da CTCPA do CRMV-SP. “O excesso de calor pode trazer sérias consequências para o pet, inclusive com risco de óbito. Os sinais podem começar com ofegância, salivação excessiva, taquicardia, respiração acelerada, prostração, desidratação, evoluindo para síncope e até convulsões”, alerta.

Além da intermação, que consiste no aumento exagerado da temperatura corporal, algumas doenças são mais comuns nesta época do ano, como intoxicação alimentar por chocolates, frutas ácidas e demais alimentos caseiros; gastroenterites; infestação por ectoparasitas (puliciose e ixodidiose); e verminoses em geral. Também é preciso cuidado com a dirofilariose e a leishmaniose.


Raças mais vulneráveis

Algumas raças, como as braquicefálicas, exigem ainda mais atenção nesta época, pois sentem mais o impacto da temperatura alta. “Quem possui cães de raças como São Bernardo, malamute do Alasca e pug, deve redobrar os cuidados no verão”, diz Pacheco.

Verlengia acrescenta à lista outros exemplos: “bulldog inglês, bulldog francês e shih tzu também requerem atenção especial. São aquelas raças do nariz achatado”, esclarece. Para ele, é importante ampliar os cuidados com os animais idosos e obesos também, independentemente da raça. “Por sua condição física, em que o organismo não está mais tão receptivo às alterações ambientais, eles tendem a sofrer mais com o calor.”


Perigos do calor para os pets

Segundo Verlengia, os cães são os que sofrem mais com as altas temperaturas, já que os gatos dormem bastante durante o período mais quente e evitam passear e fazer esforço físico. “Durante o dia é bom ter um lugar arejado para os animais ficarem, evitando deixá-los em um quintal que pega muito sol. Eles precisam de uma área de descanso com sombra e circulação de ar”.

Para Pacheco, com alguns cuidados simples é possível assegurar o bem-estar dos pets nos meses mais quentes do ano. “O tutor deve evitar passeios e caminhadas nas horas mais quentes do dia, a fim de evitar queimaduras nos coxins do pet; manter banho e tosa em dia; não colocar roupas quentes; e deixar água fresca sempre à disposição - se possível em mais de um local da casa”, indica.


Dicas refrescantes

Sobre o horário do passeio, Verlengia recomenda avaliar bem antes de sair de casa. “O ideal é passear antes das 9h da manhã e depois das 20h, conforme o tempo estiver no dia, não só pelo risco de queimaduras nas patas, mas porque os animais caminham muito mais perto do chão, onde o calor e o mormaço são ainda maiores”, adverte.

“Uma coisa legal para fazer durante o verão é congelar pedacinhos de frutas - evitando as frutas ácidas, e jogar para o cão brincar com o gelo e ainda comer a fruta, assim ele se distrai. Isso também pode ser feito com água de coco congelada”, sugere o médico-veterinário.


Proteção em dia

Os médicos-veterinários alertam que, além dos cuidados com as altas temperaturas, também é preciso estar com as vacinas e a proteção antiparasitária em dia, prevenindo, inclusive, parasitas de maior incidência no verão, como pulgas e carrapatos.

“Para evitar ou minimizar a chance de acometimento das doenças comuns à época recomenda-se a administração de vermífugo e antiparasitário, o uso de coleiras repelentes, manter o animal sempre hidratado e não fornecer alimentos caseiros. Qualquer alteração que o animal apresente, o tutor deve procurar um médico-veterinário”, aconselha Pacheco.


Dicas para viagens de carro

De acordo com Pacheco, é preferível evitar fazer viagens longas de carro com pets. “Se for necessário viajar com o animal, é importante fazer várias paradas durante o percurso para que ele possa se hidratar, defecar e urinar. O ar condicionado do veículo pode ajudar a manter o pet mais estável, mas o ideal é viajar nas horas mais frescas do dia ou à noite”, afirma.

Para Verlengia, deve-se ter cuidado em não oferecer grandes quantidades de alimento antes e durante a viagem para evitar vômitos, e, também, com as moscas de modo geral, especialmente na praia. “Em regiões alagadas há o famoso verme do coração. Neste caso, dá para medicar o pet antes de ir viajar, basta consultar o médico-veterinário para evitar problemas”, diz.


4 dicas para viajar com os pets no verão

1. Vacinação: é preciso garantir que todas as vacinas estejam em dia. Atenção especial a vacinas como V8, Antirrábica, contra Gripe e contra Giárdia/Giardíase.

2. Coleira repelente e antiparasitários: quando o assunto é leishmaniose, a coleira repelente é indispensável. A doença é mais comum no verão, pois as altas temperaturas são ideais para a proliferação do vetor da doença, o mosquito Palha. As altas temperaturas também geram aumento na proliferação de parasitas como pulgas e carrapatos, por isso, é necessário escolher também qual antiparasitário é o ideal para o seu pet.

3. Vermifugação: além da administração do vermífugo, pode ser indicado realizar um exame parasitológico das fezes.

4. Verme do coração: a dirofilariose, conhecida como Doença do Verme do Coração, é comum nos períodos mais quentes também por conta do cenário ideal à proliferação de carrapatos e do mosquito vetor. O ideal é prevenir a picada do mosquito vetor e fazer a desparasitação com o médico-veterinário.

 



Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Gasto dos brasileiros com pets aumenta quase 10% em um ano, aponta Guiabolso

Valor médio mensal passou de R$ 88,67 para R$ 97,04 na comparação de novembro de 2019 x novembro de 2020

 

Os brasileiros estão gastando mais com seus animais de estimação. De acordo com o Guiabolso, plataforma que facilita e melhora a gestão financeira das pessoas ao organizar seus orçamentos, o aumento foi de quase 10% na comparação de novembro de 2019 com novembro deste ano. Passou do valor médio de R$ 88,67 (média de 1,72% da renda dos usuários do aplicativo) para R$ 97,04 (1,87% da renda). O levantamento considera pessoas cadastradas no Guiabolso que têm custos, por exemplo, com compra de ração e veterinário.

 

Mercado pet em alta

De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46,1% dos domicílios tinham pelo menos um cachorro em 2019. Já os gatos eram parte de 19,3% dos lares brasileiros. Em números reais, são 47,9 milhões de domicílios com ao menos um cão ou gato. 

A expectativa para o setor pet no Brasil é de uma alta de 4,6% neste ano em relação aos valores do ano anterior, segundo a Euromonitor. Projeções também indicam que entre 2020 e 2025 ocorra um crescimento de 42,7% no setor, com faturamento médio de R$ 35 bilhões no país. O Brasil é o segundo maior mercado global de produtos pet, com 6,4% de participação. Em primeiro lugar estão os Estados Unidos.



Guiabolso

www.guiabolso.com.br


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