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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Para o Dia dos Namorados taróloga ensina simpatia para conquistar o amor mesmo na quarentena e faz previsões de relacionamento para cada signo


Esse ano está um pouco mais difícil ter um Dia dos Namorados tradicional, o isolamento social está distanciando alguns pombinhos e para os casados, sendo até um dos vilões do divórcio. A situação é mais difícil para os solteiros, que podem até tentar flertar pelas redes sociais, mas sentir aquele friozinho na barriga através da tela do smartphone ou computador, está longe de acontecer.

Então para quem deseja encontrar um amor, mesmo que virtual, reacender a chama do casamento ou namoro, a taróloga Célia Siqueira ensina uma simpatia esperançosa para esses tempos de pandemia.

Coloque no prato mel, seis velas coloridas, seis maças bem bonitas em volta das velas e cubra todo prato com pétalas de rosas vermelhas. Acenda as velas pedindo aos deuses do amor que se for do seu merecimento, que você encontre um amor bom ou que, a paixão no casamento ou namoro volte e que traga um amor leve e prazeroso para sua vida”, diz Célia.

Além da simpatia, Célia também faz previsões de relacionamento para os signos, assim será mais fácil cada pessoa se identificar com a situação atual e colocar em prática suas táticas para não ficar tão solitárias.

 Áries: No Dia dos Namorados é mais provável os arianos passarem a data com amigos ou antigos amores. Infelizmente, um amor novo está muito difícil de acontecer no segundo semestre, se já tiver em um relacionamento, o resto do ano será menos estressante.

Touro: É possível que entre os meses de agosto e setembro, reencontre pessoas do passado ou conheça um novo amor, que traga uma sensação de déjà-vu, mas não quer dizer que será um amor eterno. Os taurinos que já estão em relacionamentos, tomem cuidado e tenham muita calma, pois terão muitos conflitos.

Gêmeos: É um período de muita paixão para os geminianos, difícil encontrar algum sozinho a não ser que queiram. A previsão para os próximos meses é a possibilidade de se relacionar com mais de uma pessoa, não se contentará com uma única. Para aquele geminiano que já está com alguém, está mais aberto a conversas para melhorar a relação.
Câncer: Infelizmente 2020 não é um ano de amor para os cancerianos, o segundo semestre será de muito trabalho, com isso quase não sobrará tempo para os relacionamentos amorosos. Já aqueles que estiverem com alguém, a relação será calma e tranquila.

Leão: Ano de comprometimentos. Para os leoninos que tiverem finalizados relacionamento recentes, terão grandes chances de reatar, tornando a união até mais séria a ponto de assumir um compromisso de morar juntos. Para os solteiros, grande chance de encontrar o grande amor, com previsão de planos para o futuro, mas bom ressaltar que encontrará o amor este ano, porém só ficarão juntos realmente em 2021.

Virgem: Os virginianos estarão se sentindo leves e livres, estão num processo de evolução pessoal e prosperidade, ou seja, para os virginianos também não é um momento de amor, mas sim de muitas conquistas em outros quesitos de suas vidas. Segundo semestre é o período de se pegar sem se apegar, terão casinhos, mas não firmarão relacionamentos. Para os virginianos que estão atualmente se relacionando, já podem estar numa vibe de procurar outros caminhos mais sérios, como namoro firme e até proposta de casamento.

Libra: Não querem se envolver profundamente, nem abrir mão da liberdade. Neste momento estão se livrando de coisas do passado, é um período em que estão se sentindo muito magoados, ressentidos com situações que aconteceram e querem colocar o coração em ordem. Então, nos próximos meses, serão de pouco envolvimento, mas os librianos que se envolverão, serão para relacionamentos sérios. Já aqueles que estão se relacionando com alguém, a tendência é entrar em um momento de conflito, a conversa sincera é o melhor caminho. 

Sagitário: O amor está andando no seu caminho, mas a palavra é paciência para encontrar a cara metade. Os sagitarianos estarão à procura de alguém no mesmo nível emocional que eles, no momento estão fazendo uma grande avaliação da vida e buscando alguém que venha agregar em todos os sentidos. Para os comprometidos, vale conversar sobre futuro, procurando mais intensidade na relação.

Capricórnio: É um ano de sair do muro e assumir um relacionamento sério, mas não conseguirão estar somente com uma pessoa, então é possível que os capricornianos tenham mais de um relacionamento. Quem já está comprometido, tome cuidado, pois é um ano de amor maluco, pode fraquejar e se comprometer com mais alguém, magoando com quem já esteja ao seu lado por um tempo.

Aquário: Momento de se reestruturar, não é de amor, as previsões são de encontrar alguém somente em 2021. O período é da busca de alternativas para abrir caminhos, pois o ano que vem será diferente e próspero.

Peixes: Os piscianos estão mais pé no chão e abertos ao amor. Estão mais realistas, à procura de um romance para trazer leveza na vida e para a parceria do dia a dia, então agora é a hora de investir no charme. Para os piscianos que estão num relacionamento, se ele não houver rompimento de relação nos próximos meses, será uma relação duradoura.





Célia Siqueira


Inclusão digital da terceira idade dispara durante pandemia


Uma coisa é fato: as estratégias das empresas estão sempre com foco no digital, principalmente durante o momento em que estamos vivendo, em que os recursos digitais estão verdadeiramente salvando a nossa pele. Falamos tanto na famosa revolução digital, mas como ficam as pessoas idosas nesse momento?

Em março, as buscas por “como fazer compras on-line” cresceram 198% no Brasil, de acordo com dados internos do Google. Muitas vezes, deixamos de considerar os hábitos dos mais analógicos, mas essa informação deixa claro que nem todo mundo sabe fazer uma compra na internet. Com o objetivo de ajudar o público da terceira idade, principalmente durante a pandemia, algumas marcas, como Itaú e Banco do Brasil, fizeram alguns vídeos tutoriais de como instalar o aplicativo, ensinando a este público a utilizar seus canais digitais.

Esses imigrantes digitais não mudaram seus hábitos de uma hora para a outra, eles conheceram tarde a tecnologia e ainda não são muito próximos dela, por isso são mais acostumados com o analógico. Essas pessoas usam a tecnologia pois são “obrigadas” e não a encaram com naturalidade, pois obviamente está fora do que estão acostumados. Não é o seu habitat natural. É muito mais confortável ir presencialmente a um banco resolver os problemas do que baixar um aplicativo e conseguir navegar por ele, já que viveram a vida inteira sem internet. Como assim agora, do nada, as empresas só funcionam com prioridade no digital, sem sequer uma migração, uma transição?

Não seria melhor falarmos em readequação e reeducação digital em vez de transformação digital, pensando em inclusão? Afinal para essas pessoas, a tecnologia representa até mesmo uma ameaça, já que as empresas que são nativas digitais (compostas por um público que já nasceu em um ambiente digital) muitas vezes não consideram os hábitos dos mais idosos. É o caso de empresas que do nada passam a funcionar apenas por meio de aplicativos, com o uso de QR Codes ou alguma outra tecnologia. Isso faz parte de uma transformação forçada, já que muitas pessoas ainda não têm esses costumes e precisam de tempo para conseguirem se readequar aos novos modelos de negócios.

Ao terem uma experiência ruim com o digital, logo param de considerar seu uso e só usam se forem obrigados, já que pensam que isso não é para eles. Essa é uma tamanha responsabilidade para os profissionais estrategistas digitais: como fornecer uma boa experiência a este público, desacostumado com o digital, mas que ao mesmo tempo quer fazer compras on-line?

Pense em ferramentas intuitivas. Se você gera conteúdo na internet, não desconsidere este público que carece de informações mais claras e especificas. Cuidado também com o excesso de informações e poluição visual, que pode confundir ainda mais. Vale a regra da experiência do usuário: quanto menos cliques o usuário precisar dar para cumprir com um objetivo, melhor. E se você tem idosos por perto, tire um tempinho do seu dia para acompanhar a navegação deles na internet e perceba como seu comportamento é diferente dos nativos digitais.

Pensando em tendências para o futuro, os assistentes virtuais por voz podem ser úteis no auxílio de pessoas com pouca intimidade com a web. Precisamos pensar mais na inclusão.





Maria Carolina Avis - professora do curso de Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter

Crônica de várias mortes anunciadas


Infelizmente, a “onda” da pandemia causada pelo novo coronavírus atingiu o Brasil. E, com ela, também chegaram as funestas consequências da doença, tais como as mortes, o isolamento social, a lotação dos hospitais e, claro, os graves problemas econômicos.

Contudo, antes que a doença aportasse em terras tupiniquins, é fato que tivemos tempo de sobra para nos preparar. Afinal, foram meses observando e assistindo tudo aquilo que ocorria na Ásia e, depois, na Europa.

A partir das experiências adotadas nos demais países, já se podia prever, com certa antecipação, o que iria ocorrer por aqui quando o vírus chegasse. Ou seja, inegavelmente, o Governo teve um período razoável para elaborar, organizar e, principalmente, propor uma estratégia de combate à Covid-19 e aos seus efeitos.

Contudo, seguindo à risca aquilo que faz o brasileiro, deixamos tudo para a última hora. Aliás, a bem da verdade, sequer encontramos o caminho mais adequado para combater a doença, afinal, enquanto o Governo Federal insiste numa determinada política de saúde, é fato que os Governos Estaduais, quiçá porque vivenciam o problema mais de perto, pregam métodos absolutamente opostos.

De toda forma, visando alcançar essa organização que nunca tivemos, é bom dizer que, ainda no início de fevereiro, justamente para que o País pudesse se preparar para a doença, foi publicada a Lei 13.979/2020, cujo texto regulamenta a adoção de medidas específicas para “o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavirus”.

Entre as medidas adotadas, merece destaque aquela prevista no seu artigo 4º, que prevê, textualmente, a possibilidade de ocorrer a “dispensa de licitação para aquisição de bens, serviços, inclusive de engenharia, e insumos destinados ao enfrentamento da emergência de saúde pública”.

É evidente que a excepcionalidade do momento que atravessamos demanda medidas também excepcionais. Desta forma, por mais que fosse estranho dar essa “carta branca” aos gestores públicos, seria mesmo impensável exigir um (demorado) processo formal de licitação para a compra de máscaras, luvas, aparelhos médicos, respiradores etc.

Realmente, da forma avassaladora como a pandemia nos atingiu, fica fácil perceber que, caso fosse preciso seguir as exigências da Lei de Licitações, o nosso (já elevado) número de mortos seria muito maior.

Daí, portanto, ser forçoso reconhecer que o afrouxamento da Lei de Licitações foi mesmo uma medida salutar, uma vez que permite uma atuação mais rápida e eficaz dos administradores públicos diante das urgências do momento.

De toda forma, como tivemos um bom tempo para prepararmos nossas defesas, imaginava-se, dentro de um ideal de gestão pública, que as medidas de prevenção e combate ao coronavírus fossem adotadas antes da pandemia atingir o país.

Assim, o uso da “dispensa de licitação” poderia ficar restrito apenas às questões realmente urgentes e, principalmente, pontuais.

Entretanto, na esteira do enorme despreparo até aqui demonstrado pela Presidência da República – que chegou ao cúmulo de trocar dois Ministros da Saúde, bem no meio do furacão –, boa parte dos Governos Estaduais também não se preparou adequadamente para conter a propagação do vírus.

Com efeito, muito por conta da absoluta ausência de uma política de saúde pública ordenada e unificada, eis que existe total desconexão entre a Presidência e os Estados, é certo que a maioria dos governadores só atinou para a gravidade do problema quando o vírus já batia a sua porta.

Foi aí, então, que muitos deles, porque fortemente pressionados pela população para aprimorar e aparelhar as equipes de saúde, viram-se obrigados, de um lado, a construir, às pressas, hospitais de campanha e, de outro, a “sair às compras” para adquirir respiradores, ambulâncias, máscaras e demais itens necessários para melhor combater o novo coronavírus.

Enfim, por conta de uma absoluta incapacidade de prever o óbvio, muitos agentes públicos foram compelidos a se valer do excepcional afrouxamento da Lei de Licitações para suprir as suas necessidades locais.

Contudo, como consequência direta de tamanho desgoverno, fato é que, sob o binômio “urgência x facilidade”, inúmeros abusos passaram a ocorrer nas compras dos insumos necessários para o combate da doença.

Infelizmente, tal fenômeno não chega a surpreender, afinal, uma vez autorizada a dispensa de licitação, o caminho ficou bem mais fácil para que os oportunistas voltassem a atacar o erário público.

As tais compras emergenciais tornaram-se uma alternativa vantajosa para empresários (e, em alguns casos, também para membros da Administração Pública) inescrupulosos, os quais vêm obtendo grandes vantagens a partir da desgraça alheia.

Com efeito, desde compras superfaturadas, até a aquisição de respiradores que ou nunca foram entregues, ou chegaram quebrados e com defeito, a farra com o dinheiro público tem sido enorme.

É evidente que, uma vez demonstrado o dolo de lesar o erário, tais comportamentos acabam tipificando delitos, tais como peculato, corrupção (ativa e passiva), organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro etc
Cabe, então, aos órgãos de controle e repressão ao crime, coibir esse tipo de fraude, para assim assegurar, primeiro, que o dinheiro público não seja mal utilizado e, segundo, que, em restando provadas as fraudes e os desvios, sejam os valores devidamente recuperados, para assim permitir a sua correta aplicação.

Por fim, cumpre ainda dizer que a recente Medida Provisória n. 966/2020, tão criticada pelo fato de alforriar agentes públicos de suas responsabilidades civil e administrativa “por ação e omissão em atos relacionados com a pandemia da covid-19”, não se aplica aos crimes por eles eventualmente praticados. Isso porque, consoante expressa previsão constitucional (art. 62, §1º, inciso I, “b”), as medidas provisórias (ainda bem!) não podem versar sobre matéria penal e processual penal.





 Euro Bento Maciel Filho - mestre em Direito Penal pela PUC/SP. Também é professor universitário, de Direito Penal e Prática Penal, advogado criminalista e sócio do escritório Euro Maciel Filho e Tyles – Sociedade de Advogados. Para saber mais, acesse - http://www.eurofilho.adv.br/ pelas redes sociais - @eurofilhoetyles; https://www.facebook.com/EuroFilhoeTyles/ , ou envie e-mail para  atendimento@eurofilho.adv.br e eurofilho@eurofilho.adv.br

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