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sexta-feira, 17 de abril de 2020

60% dos brasileiros se pautarão por preço nas decisões de compra pós Covid-19


A Perception, Engaje! Comunicação e a Brazil Panels, desenvolveram em parceria um estudo nacional com entrevistas online que identificou como o consumo em geral vem sendo abalado com o isolamento e deve prosseguir pós Covid-19


O estudo Opiniões Covid-19, resultado da parceria entre Perception, Engaje! Comunicação e Brazil Panels, entrevistou online em todas as regiões do Brasil, homens e mulheres com mais de 18 anos, das classes ABCD, com margem de erro de até 4%, para saber a opinião dos brasileiros sobre diversas ações cotidianas em meio ao novo cenário vivido com a pandemia. A pesquisa analisou hábitos de consumo e o impacto que estão sofrendo com a realidade do isolamento. Perspectivas dos brasileiros para comportamentos futuros relacionados ao consumo também foram questionados. Produtos de limpeza, higiene e itens básicos de alimentação, como sabonetes, sabão para louças, verduras, arroz e feijão estão entre os que passaram a ser mais consumidos que antes do período de isolamento. Já os produtos de segunda necessidade, como cervejas, esmaltes, chocolates, passaram a ser menos consumidos durante o isolamento.

Cerca de 60% procurará itens mais baratos dentre os medicamentos sem prescrição, carne, frango, peixe, arroz, feijão, produtos de limpeza da casa e etc, após a crise. Muitas marcas desses segmentos que se posicionam como mais caras e de maior qualidade deverão sofrer impacto e terão de se readaptar, segundo as expectativas identificadas. “O estudo mostra também que o brasileiro está preocupado em melhorar seus hábitos em diversos quesitos, entre eles o planejamento financeiro e o gerenciamento do dinheiro, o que os toranrá consumidores mais exigentes que realizarão compras  mais racionais que emocionais, comenta Rodrigo Toni, CEO da Perception.

A comunicação com esse perfil de consumidor, que pode representar a maioria a partir de agora, também precisará ser aperfeiçoada. O foco na autenticidade, como já vem sendo necessária para interagir com consumidores mais sagazes e bem informados, será um dos pontos fortes para as marcas se manterem diferenciadas. “Os dados mostram que o período de isolamento exigirá atitude das empresas e consolidação de posicionamentos sólidos para alicerçar a interação com esses consumidores mais maduros. É preciso garantir boa reputação e comunicar claramente benefícios e diferenciais, para fugir da escolha por preços. Esse preparo será essencial para determinar a agilidade de adaptação para o mercado pós-pandemia", comenta Guilhermo Benitez, da Engaje! Comunicação.


Especialista em mercado imobiliário analisa medidas da Caixa voltadas para o financiamento habitacional


Diante da pandemia de coronavírus e das medidas de isolamento adotadas por várias empresas, a maior preocupação do mutuário é como irá pagar o financiamento, uma vez que muitos deles estão sem renda ou viram seus vencimentos caírem drasticamente. Pensando nisso, a Caixa Econômica Federal anunciou medidas que impactam diretamente nos contratos habitacionais ativos.

Presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa avalia as medidas como benéficas, não só para os mutuários, como também para a Caixa, devido a um histórico de engessamento de suas políticas de cobrança. “Se as medidas não fossem mais flexíveis aos mutuários, as consequências econômicas para empresa também seriam nefastas. Com uma enxurrada de imóveis devolvidos, todo o capital da empresa ficaria imobilizado, podendo ser recuperado somente através dos leilões. Em tempos de crise, ninguém compra imóvel em leilão como investimento, o que elava de forma considerável o risco do negócio para a instituição financeira, bem como os custos”, avalia.

Já para o mutuário, as medidas significam um certo alívio em tempo de incerteza. Não se sabe ao certo qual será o cenário econômico no final da crise, mas uma coisa é certa: não será bom. Empresas fechando e alta do desemprego são as perspectivas mais esperadas. “As medidas da Caixa de tentar minimizar a devolução de imóveis ainda vão ao encontro de situações, como a adotada por proprietários de imóveis que estão concedendo desconto em aluguéis, a remarcação de viage ns,&nbsp ; que tiveram de ser canceladas em virtude do coronavírus e descontos na mensalidade das escolas”, pontua Vinícius Costa.

De toda forma, o advogado ressalta que é imprescindível que o mutuário compreenda bem esses procedimentos e faça o que for preciso de forma preventiva para evitar dor de cabeça, perda do patrimônio e dinheiro. “Compreender a proposta da Caixa e prevenir problemas são importantes nesse momento para decidir sobre o rumo do financiamento habitacional”, aconselha.                                                                                                                            
Confira quais medidas foram adotadas: 
  • Implementada a pausa de 90 dias no financiamento habitacional, para clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra.
  • Possibilidade dos clientes que utilizam a conta vinculada do FGTS para pagamento de parte da prestação, pausar a parcela não coberta pelo FGTS por 90 dias.
  • Clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso poderão optar pelo pagamento parcial da prestação do financiamento, por 90 dias.
  • Prazo de carência de 180 dias para contratos de financiamento de imóveis novos.
  • Aos clientes que constroem com financiamento da Caixa (construção individual) será permitida a liberação antecipada de até 2 (duas) parcelas, sem a vistoria.
  • Renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa ou pagamento parcial das prestações.
Outras informações podem ser obtidas pelos canais digitais da Caixa, como Internet Banking e App Habitação Caixa, além dos telefones 3004-1105 e 0800 726 0505, opção 7, ou através do número 0800 726 8068 para renegociação de contrato.


Estudantes terão até o dia 30 de junho para realizar aditamento do Fies


O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), prorrogou para o dia 30 de junho o prazo para os estudantes acrescentarem informações, corrigir ou esclarecer alguma cláusula dos contratos firmados até dezembro de 2017 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O objetivo foi evitar que estudantes procurem as instituições bancárias, e com isso uma possível aglomeração.

A prorrogação é mais uma medida de combate a pandemia da Covid-19 no país. 

Já para os contratos firmados a partir de 2018, os estudantes devem seguir os prazos estabelecidos pela Caixa Econômica Federal. O diretor de Gestão de Fundos e Benefícios do FNDE, Luiz Blumm, explica como vai funcionar o processo.

“O aditamento ele pode ser feito on-line. A necessidade de ele ser feito presencial é quando há alterações contratuais. Fora isso, o aditamento sendo feito dentro do mesmo curso, sem alterações, sem nada, ele pode ser feito online. Então, esses não teriam grande problemas, ao não ser o período em que esses bancos passaram também fechados. Entendemos que trouxe prejuízo. Por isso, também fizemos esse adiamento para que os aditamentos não sofram prejuízos mesmo que online”. 

O diretor de Gestão de Fundos e Benefícios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Luiz Blumm, esclarece ainda que adiamento serve para todos os contratos ativos do Fies firmados em 2017.

“Essa prorrogação também, ela foi feita para todos os contratos ativos do Fies. 

Então, não há uma limitação para alguns cursos específicos. Todos os cursos que tem os seus, os alunos que tem seus contratos ativos, eles estão dentro deste adiamento até o dia 30 de junho”.

Atualmente o aditamento, ou seja, o acréscimo de informações e correções são feitas de duas maneiras. O simplificado é o que pode ser feito pela internet e o não simplificado requer que o estudante compareça a uma agência da Caixa ou do Banco do Brasil. Para mais informações acesse o portal.mec.gov.br.





https://www.agenciadoradio.com.br/


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