Pesquisar no Blog

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Consumidores já estão sendo notificados sobre abertura do Cadastro Positivo; 120 milhões devem ser impactados nesta fase


Consumidores têm recebido e-mail, SMS ou correspondência física com informações sobre inclusão automática de seus dados. Assim como em outros países, iniciativa deve expandir e baratear crédito


O Cadastro Positivo, banco de dados que reúne o histórico de pagamento dos consumidores e que tem o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) como um dos seus gestores, já está em formação. Há algumas semanas, milhões de consumidores brasileiros têm sido notificados individualmente sobre a abertura do seu cadastro automático. A comunicação está sendo feita de três maneiras: e-mail, SMS ou correspondência física.

Neste primeiro momento, a comunicação está focada em consumidores que possuem operações de crédito nos cinco principais bancos do país e em outras 100 instituições financeiras. A expectativa é de que ao final desta primeira etapa, aproximadamente 120 milhões de consumidores passem a fazer parte do Cadastro Positivo. Esse número ainda deverá crescer pelos próximos meses, pois empresas de telefonia, companhias de serviços como água, luz e gás e o setor varejista também deverão compartilhar informações de pagamento, o que fará com que o Cadastro Positivo agregue a população não bancarizada.

Na notificação, o consumidor recebe uma mensagem com direcionamento para o site www.brasilnopositivo.com.br, mantido pela ANBC (Associação Nacional dos Bureaus de Crédito). A partir deste site, o consumidor poderá acessar a página do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) para entender o funcionamento do Cadastro Positivo e acompanhar seu score de crédito (pontuação utilizada por credores para concessão de crédito) após preenchimento de login e senha.

O SPC Brasil esclarece que caso o consumidor fique em dúvida ao receber a comunicação por e-mail, SMS ou carta, ele deve entrar no site oficial do SPC Brasil https://www.spcbrasil.org.br/cadastropositivo para obter mais informações e acessar os seus dados com cadastro de login e senha. Fundamental esclarecer também que a comunicação de abertura do Cadastro em nada tem a ver com negativação do CPF do consumidor ou cobrança de dívidas.


Pacientes e médicos discordam sobre a avaliação de cicatrizes cirúrgicas


Muitas das escalas usadas atualmente para avaliar cicatrizes são insuficientes para medir características sutis da cicatriz e a satisfação do paciente em relação a elas



Quando se trata das cicatrizes físicas deixadas pelas cirurgias, um novo estudo mostra que pacientes e médicos geralmente não avaliam a gravidade da mesma maneira. Pesquisadores da Escola de Medicina Perelman da Universidade da Pensilvânia descobriram que pacientes e médicos discordavam em suas avaliações sobre cicatrizes 28% do tempo, com pacientes com maior probabilidade de se concentrar na profundidade da cicatriz, enquanto os médicos eram mais propensos a enfatizar a cor e a textura.

Os autores do estudo dizem que essas descobertas apontam para a necessidade de melhores métodos de avaliação e melhor aconselhamento pré-operatório. Os resultados do estudo forma publicados no  JAMA Facial and Plastic Surgery.

Cerca de 230 milhões de procedimentos cirúrgicos são realizados em todo o mundo a cada ano, em geral. Isso inclui cirurgias específicas de gênero, como cesarianas ou reconstrução mamária, além de procedimentos iguais para todos os pacientes, como cirurgias de câncer de pele.

“Além do tipo de procedimento, existem vários outros fatores que afetam as cicatrizes que vários procedimentos deixam no corpo de uma pessoa, como o método de incisão na pele, o método de fechamento de ferida, a técnica de sutura ou o tratamento pós-operatório de feridas”, afirma o  cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.


Entenda o estudo

O estudo inclui resultados em várias especialidades e usando vários métodos, o que mostra que essa discrepância paciente-cirurgião não se limita a nenhuma disciplina ou intervenção específica.

Os pesquisadores usaram dados de estudos de 1972 a 2015, que analisaram especificamente a avaliação de cicatrizes cirúrgicas, para as quais os cirurgiões tentaram dois métodos diferentes de intervenção: incisão na pele ou sutura da pele com dois métodos diferentes. Eles analisaram dados de 29 estudos envolvendo 4.485 pacientes.

Nos 72% dos casos em que médicos e pacientes tiveram avaliações semelhantes da cicatriz, os dois grupos foram indiferentes em termos da intervenção utilizada. No entanto, nos 28% dos estudos em que discordaram, seis em oito coortes de pacientes (75%) classificaram uma intervenção como superior, enquanto os médicos classificaram as intervenções como equivalentes. Não houve estudos em que os pacientes preferiram um método, enquanto os médicos preferiram outro.

“É um tanto comum os pacientes terem cicatrizes pós-cirúrgicas consideradas clinicamente aceitáveis, mas ainda assim os pacientes podem se sentir desfigurados. Muitas das escalas usadas atualmente para avaliar cicatrizes são insuficientes para medir características sutis da cicatriz e a satisfação do paciente em relação a elas”, diz Ruben Penteado, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Os pesquisadores dizem  que o problema com as cicatrizes é que não foram criados parâmetros projetados para medir cicatrizes cirúrgicas. Vários deles foram desenvolvidos para avaliar cicatrizes de queimaduras, e não levam em conta a diferença de pontos de ênfase entre pacientes e médicos. Em estudos usando a escala de avaliação de cicatrizes de pacientes e observadores (POSAS) para classificar as cicatrizes, os pacientes consideraram a profundidade da cicatriz como mais importante, enquanto os médicos enfatizaram a pigmentação da cicatriz e as irregularidades de textura / superfície. Ao levar em consideração essas prioridades, os cirurgiões podem definir melhor as expectativas.

“As descobertas podem ajudar a melhorar o aconselhamento pré-operatório e destacar a importância do desenvolvimento de medidas de cicatrizes que equilibrem as percepções de pacientes e médicos. Para esse fim são necessárias mais pesquisas para entender as expectativas dos pacientes e médicos, durante as consultas iniciais”, diz Ruben Penteado.





Centro de Medicina Integrada.


quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Neste fim de ano, proteja sua audição



Música alta e fogos de artifício podem afetar a audição nas comemorações do Natal e Réveillon



As festas de fim de ano estão chegando. E nas comemorações de Natal e Réveillon não podem faltar a tradicional comilança, a distribuição de presentes, mas também muito barulho! Confraternizações com grandes aglomerados de gente, música alta, fogos de artifício, os brinquedos barulhentos das crianças. Tudo isso pode causar danos à audição. Mas calma! Não precisa ser antissocial e fugir das festas ou deixar de dar aquele presente que seu filho tanto quer. Basta tomar alguns cuidados.

É fato que as conversas em tom de voz elevado e a música em alto volume que anima as confraternizações podem trazer prejuízos à audição. Isso ocorre porque em ambientes fechados o som fica concentrado, não se propaga e ruídos acima de 85 decibéis causam danos às células ciliadas da orelha, ao longo da vida; de acordo com a predisposição genética de cada indivíduo.  "Após quatro horas de exposição a ruídos acima de 90 decibéis, o indivíduo poderá ter sua acuidade auditiva afetada", explica a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

A perda de audição é cumulativa. Pode não se manifestar imediatamente, mas seus efeitos serão sentidos mais tarde. Os principais sintomas de que a audição está prejudicada é a sensação de pressão ou "ouvido tampado", dores de cabeça, zumbido ou dificuldades para escutar e entender o que as pessoas falam. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o zumbido afeta 278 milhões de pessoas. No Brasil, são 28 milhões que convivem com o sintoma.

Os brinquedos musicais – que muitas vezes são pedidos ao Papai Noel – também podem trazer riscos à audição, principalmente das crianças pequenas. No mercado o que não falta são opções "barulhentas" para presentear a criançada, porém é preciso ficar atento à intensidade do som. O que aparentemente é inofensivo pode representar um grande perigo. Na hora da compra, os adultos devem ficar atentos às condições de segurança. O selo do Inmetro é um importante indicador de que o brinquedo é seguro e que está dentro dos limites estabelecidos pela legislação. Brinquedos sonoros do tipo "made in China", vendidos em camelôs, por exemplo, são os que trazem maiores riscos, pois chegam a emitir ruídos acima do limite recomendado. Carrinhos, dinossauros e instrumentos musicais infantis, por exemplo, como guitarra elétrica, bateria, tambor e trombeta, podem emitir sons de até 120 decibéis.

"O contato frequente com um brinquedo que emite um som muito alto pode causar danos auditivos desde os primeiros anos de vida, afetando para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos de idade, são os mais afetados. E a dificuldade de ouvir pode atrasar todo o seu desenvolvimento, seja na área da fala como também no desempenho escolar", pontua a fonoaudióloga da Telex, que é especialista em audiologia.

Outro perigo tradicional das festas de fim de ano são os fogos de artifício. Eles podem causar danos irreversíveis à audição – além dos riscos em manipulá-los de forma incorreta. O barulho excessivo causado pelos rojões pode acarretar perda auditiva severa ou trauma acústico, com perda imediata de audição uni ou bilateral, temporária ou – nos casos mais graves – definitiva. Isso acontece porque o estrondo dos fogos, principalmente dos rojões, é inesperado. O forte ruído pode chegar a uma intensidade de 140 decibéis. Para se ter uma ideia do quão forte é esse barulho, um avião durante a decolagem produz um som de 130 dB.

"O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Com a exposição intensa a altos volumes sonoros as células vão morrendo e, como não são regeneradas pelo organismo, a audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva. É o que se denomina Perda Auditiva Induzida por Nível de Pressão Sonora Elevada (PAINPSE). Ela é irreversível e pode se agravar ao longo dos anos", explica a fonoaudióloga.

Para evitar que a orelha seja afetada, o ideal é manter-se distante do local da queima de fogos. Em meio à festa, no entanto, se for inevitável ficar próximo aos fogos, a fonoaudióloga Marcella Vidal aconselha o uso de protetores auriculares.
​​​​​​​
"Em caso de exposição a um impacto sonoro muito forte, o mais indicado é procurar logo um médico otorrinolaringologista, para avaliar se o dano auditivo causado pelos fogos é temporário ou irreversível", conclui Vidal.


Mergulho em água rasa: por que pode ser tão perigoso?


Cerca de 60% das vítimas desse tipo de acidente perdem o movimento dos braços ou das pernas.


Com as festas de fim de ano e o verão chegando, os brasileiros se animam para irem em busca de rios, lagos, cachoeiras e praias para curtirem e se refrescarem do calor intenso. Mas uma estatística está em alta e deve servir de alerta para a população: a cada semana, 10 pessoas ficam paraplégicas ou tetraplégicas por mergulharem em água rasa. E essa média alta se deve justamente pelos períodos de férias, segundo o Instituto de Ortopedia e Traumatologia das Clínicas (HCFMUSP).

O risco surge quando os banhistas mergulham de cabeça sem conhecerem a profundidade do local. O neurocirurgião Dr. Mariano Ebram Fiore, explica que “ao se chocarem com o solo de um lago ou de uma praia, além da contusão craniana, o peso do corpo é empurrado para baixo, o que pode causar uma lesão raquimedular”.

Essa é a quarta maior causa de danos medulares no Brasil, e esse tipo de problema na coluna pode desligar completamente todas as conexões que levam a informação do cérebro aos membros do paciente, caracterizando o quadro de tetra ou paraplégico.

“É importante citar que, além desse diagnóstico, um impacto forte na cabeça pode ter como consequências disfunções neurológicas, traumatismo craniano e outras lesões da coluna vertebral”, alerta o Dr. Mariano. A mesma pesquisa da USP mostrou ainda que 60,9% das pessoas com alguma sequela por conta desse tipo de acidente perdem o movimento dos braços ou das pernas.


Tipos de cuidados

Antes de entrar de cabeça na diversão, o neurocirurgião recomenda que o banhista tome alguns cuidados: “é preciso estar bem certo quanto à profundidade da área de mergulho. Evite pular se a água estiver turva e, por precaução, tente cair com os pés nos primeiros saltos, assim você terá uma chance maior de reduzir o impacto se precisar lidar com o solo”. Mas caso ocorra algum acidente, é imprescindível a ida a um pronto socorro imediatamente para avaliação. 


Dr. Mariano Ebram Fiore - neurocirurgião, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), com Fellowship em Neurocirurgia pelo Hospital Beneficência Portuguesa e Fellowship em Cirurgia Craniana Minimamente Invasiva pela Ohio State University, atua em alguns dos principais hospitais de São Paulo, como o Hospital Sírio Libanês, Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hospital Oswaldo Cruz e também nos principais Hospitais do Vale do Paraíba. @drmarianoebramfiore


Virada de ano na praia pede cuidado com os olhos



Descuido com alimentação, falta de óculos, lentes vencidas ou piratas expõe 9 em cada 10 pessoas a danos no sol. Entenda.


Milhares de brasileiros invadem as praias nas férias para comemorar a virada de ano, mas muitos descuidam da visão nos banhos de sol. Por isso, o "tempo pode fecha"r e o passeio ficar literalmente embaçado. Para se ter ideia, levantamento feito pelo oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier com 620 pessoas mostra que menos da metade tem hábito de proteger os olhos do sol. Pior,  quanto mais jovens, menos se protegem.

Para ele, se for contabilizado o uso de óculos solares com filtro vencido  por já estar em uso há mais de dois anos, ou que não filtram a radiação ultravioleta porque foram comprados no mercado paralelo sem nenhuma garantia, só 1 em cada 10 brasileiros mantém os olhos protegidos da radiação solar.

“Lentes escuras sem filtro ou vencidas são piores do que a falta de óculos”, afirma. Isso porque, explica, no escuro nossa pupila dilata e uma quantidade maior de radiação ultravioleta penetra nos olhos, aumentando  o risco  de degeneração dos tecidos oculares.


Doenças

Queiroz Neto afirma que o sol tem efeito cumulativo nos olhos. Por isso,  as doenças só aparecem com o tempo. As principais decorrentes da falta de proteção solar são: fotoceratite, câncer nas pálpebras, pterígio, catarata e degeneração macular.  


Fotoceratite

De todas elas,  a única que surge depois de algumas horas no sol, ressalta,  é a fotoceratite. Os sintomas são vermelhidão e sensação de areia nos olhos. Geralmente desaparece espontaneamente quando a pessoa permanece distante do sol, mas provoca a perda de células e pode causar cicatrizes na córnea que comprometem a visão se a falta de proteção for mantida.


Câncer nas pálpebras

O especialista destaca que as pálpebras são a região do corpo mais atingida pelo câncer de pele. Isso porque, nesta região a pele é mais fina e delicada. Ele explica que os óculos com filtro solar funcionam como barreira física. Quando associados aos cremes com fator de proteção UVA e UVB diminuem bastante o risco da degeneração da pele. Mas os cremes devem ser aplicados sem contato com as mucosas oculares, adverte. Isso porque, uma pequena quantidade dentro do olho provoca conjuntivite tóxica que não é contagiosa, tem secreção aquosa, mas pode causar dor intensa.


Pterígio

Queiroz Neto afirma que muitas pessoas confundem catarata com pterígio. O segundo é, uma membrana que cresce sobre a conjuntiva por um mecanismo de defesa. Esta membrana só precisa ser operada quando atrapalha a visão. “Caso contrário pode ser eliminada pelo uso de pomadas”, salienta.


Catarata

Maior causa de cegueira tratável no mundo, a catarata torna opaco nosso cristalino, lente do olho que focaliza as imagens na retina.  O oftalmologista ressalta que normalmente a doença aparece em pessoas com mais de 60 anos, mas a radiação solar aumenta em 60% a chance de ter a doença e antecipa sua formação da mesma forma que facilita o aparecimento de rugas na pele.  O primeiro sinal da   catarata é a troca frequente dos óculos, perda da visão de contraste e ofuscamento no trânsito. O único tratamento é a cirurgia que substitui o cristalino opaco por uma lente transparente. Em 2020 deve chegar ao Brasil uma lente de cristal líquido com foco automático para todas as distâncias, igual ao nosso cristalino natural até a idade de 40 anos.


Degeneração macular

Maior causa de cegueira definitiva, a degeneração macular atinge a mácula, porção central da retina responsável pela visão de detalhes. Queiroz Neto afirma que o tratamento para evitar a perda da visão é feito com aplicações de laser e de injeções dentro do olho, mas a periodicidade das consultas médicas deve ser rigorosamente mantida. O primeiro sinal da doença é enxergar linhas tortuosas. Indica necessidade imediata de consultar um oftalmologista, pontua.


Alimentação

Uma das principais dica do médico para melhorar a proteção dos olhos nas férias de verão é caprichar no consumo de frutas cítricas e vermelhas. Isso porque, são ricas em vitamina C, potente antioxidante que desacelera os processos de envelhecimento como  acontece na catarata e degeneração macular quando o  assunto é saúde ocular. Queiroz Neto destaca que a vitamina C também estimula a produção de leucócitos e por isso melhora a imunidade tornando os olhos mais resistentes às bactérias e vírus que causam conjuntivite.
Para melhorar a hidratação do corpo e dos olhos a dica é comer melancia que tem 90% de água e é rica em fibras. Já a semente de linhaça e peixes como a sardinha são ricos em ômega 3 e por isso diminuem a evaporação da lágrima. As frutas e vegetais de cor laranja como cenoura e mamão contêm vitamina A, um nutriente essencial para garantir sua visão e férias com saúde.

Dicas para driblar a tristeza de fim de ano


Professora de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) dá dicas para começar 2020 com o pé direito


O fim de ano é um período de festas e muita animação, em que as pessoas avaliam conquistas, metas alcançadas e se preparam para os desafios que virão no ano seguinte. No entanto, muitos enxergam o período como o fechamento de um ciclo, focam nas perdas e no que aconteceu de negativo, iniciando um período de tristeza em suas vidas.

Segundo a professora de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), Sandra Mousinho, “as pessoas focam no que deixaram de fazer e isso pode causar uma grande frustração, principalmente porque a tendência é sempre comparar as suas realizações com a retrospectiva dos colegas, que é, na maioria das vezes, irreal”.

Para não deixar essa tristeza tomar conta durante as comemorações de fim de ano, a professora Sandra dá algumas dicas:

  • Ocupe-se. Aproveite as horas vagas entre as obrigações de fim de ano para fazer o que realmente gosta. Leia um livro, assista uma série, saia com amigos ou comece um novo hobby. “Quanto mais desocupada fica a mente, maior a tendência a pensar em problemas e acontecimentos negativos. Por isso, é muito importante manter-se ocupado”, conta a professora;

  • Evite confrontos familiares. Manter a paz em encontros de família pode ser uma tarefa árdua, especialmente se as visões e opiniões dos membros são muito diferentes. No entanto, se você sabe que os conflitos vão acabar aparecendo, prepare-se para responder às provocações de forma neutra. Sugira que vocês discutam a questão em um outro momento e mude de assunto;

  • Faça uma lista. Escreva todas as coisas boas que aconteceram na sua vida este ano, sonhos que realizou, viagens que fez, pessoas que conheceu. Aproveite também para colocar no papel suas expectativas para o próximo ano e pense nele como um recomeço, como uma nova chance de conquistar tudo aquilo que não foi possível até então;

  • Compartilhe seus sentimentos. Amigos e familiares devem estar presentes na sua vida mesmo nos momentos mais difíceis. Se algo lhe incomoda ou se você está sofrendo por algum motivo, converse com pessoas próximas. “Questões emocionais precisam ser acompanhadas e compartilhadas. Alguns conflitos internos e dores dificilmente são resolvidos sozinhos. O apoio da família e amigos é essencial”, explica Sandra;

  • Foque no que realmente importa. Arrumar a casa para receber a família no Natal ou os amigos no Ano Novo é muito bom e presentear seus entes queridos, ainda melhor. No entanto, é importante lembrar que a data é um momento para estar perto de quem você gosta e são as companhias e tradições familiares que realmente importam e não uma mesa de Natal farta, decoração impecável ou presentes caros.
A tristeza é muito comum no final do ano pelos motivos apresentados acima, mas é um sentimento que vai embora após alguns dias ou até semanas. Se ela persistir e vier acompanhada de falta de vontade para realizar tarefas diárias, insônia e cansaço, entre outros sintomas que podem caracterizar a depressão, procure ajuda médica para iniciar o tratamento adequado.




8 dicas para cumprir suas metas em 2020



Quem nunca fez uma promessa na virada do ano? Conquistar a independência financeira, viajar para o exterior, perder peso, fazer um novo curso ou especialização. Quem realmente cumpriu essas promessas? Traçar metas é muito importante para alcançar os objetivos em 2020, mas saber administrá-las é determinante no sucesso. Depois de decidir o que você quer, o próximo passo é como vai alcançar isso, ou seja: o método. E são os minihábitos que vão ajudar a conquistar o seu sonho.

Se você também deseja concluir esta missão ao longo do próximo ano, veja o passo a passo, que pode ser utilizado para qualquer área da vida. Vamos lá?

Tire as suas ideias do papel

  1. Selecione suas prioridades;
  2. Depois de decidir suas prioridades, vale se perguntar:
  • Essa ideia é relevante para você? Vai te levar a algum lugar?
  1. Coloque um prazo e comprometa-se a cumprir com disciplina;
  2. Passe menos tempo pensando na ideia e mais tempo executando-a. Ansiedade será uma inimiga, então para evitar, seja seletivo, perguntando-se:
  • Qual a primeira atitude que deve tomar para que dê um resultado concreto e positivo?
  1. Busque evidências que confirmem que essas ideias estão se viabilizando: Se a dieta está dando certo, ou se o rendimento do investimento está sendo suficiente para comprar o que precisa, por exemplo;
  2. Monitore os avanços gradativos e comemore os primeiros indícios de que a ideia está vingando para se motivar a ir além;
  3. Seja veloz, não apressado. Você não precisa acelerar, basta não parar;
  4. Lembre-se de que, ao final do prazo você vai ter uma recompensa. Vai renovar sua energia para tirar uma nova ideia do papel ou aprimorar a que está dando certo.



Joel Moraes - ex-nadador da seleção brasileira, mestre em esportes pela EEFE-USP e autor do livro Esteja, viva, permaneça 100% presente. Foi coordenador geral do Instituto Neymar e professor universitário.  Atuou no esporte nos mais variados setores como: gestão de imagem de atletas, eventos e treinamento. Atualmente, Joel Moraes é empresário, investidor e influencer digital, que tem como missão fazer pessoas comuns se tornarem atletas de alta performance em suas vidas. 


Posts mais acessados