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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Animais são ótimos aliados para uma melhor qualidade de vida


Não é novidade que os animais causam muitos efeitos positivos para o bem-estar das pessoas. A presença de pets deixa o ambiente mais alegre e preenche um espaço muito especial em nossas casas e rotinas.

O impacto dos animais na vida humana é muito maior do que imaginamos, afirma a Dra. Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h. Especialistas de várias áreas da saúde estão descobrindo cada vez mais que pets podem influenciar na saúde.

A presença de animais em processos terapêuticos pode surtir um efeito positivo na vida das pessoas.


Alívio do estresse pós-traumático

Estudos apontam que a presença de animais faz com que haja diminuição dos níveis de cortisol, hormônio relacionado ao estado de alerta que é produzido em excesso quando estamos diante de situações de perigo.

Junto aos pets, é possível tirar o foco do problema e diminuir a tensão que é causada por lembranças de eventos traumáticos.


Melhora o ambiente de trabalho

Algumas empresas estão aderindo ao dia do pet no escritório. Os funcionários que possuem amigos de quatro patas que são sociáveis e tranquilos, podem levá-los para passar um dia no trabalho.

Essa prática auxilia na redução do estresse e estimula o processo criativo, além de deixar o clima do ambiente muito mais leve e divertido.


Ameniza sintomas de depressão e ansiedade

De acordo com um estudo realizado por psiquiatras da Clínica Médico-Psiquiátrica da Ordem, em Porto (Portugal), os pets são capazes de amenizar sintomas típicos de depressão, como isolamento e tristeza profunda.

Oitenta participantes envolvidos na pesquisa não tinham apresentando nenhuma melhora significativa apenas com sessões de psicoterapia. A inclusão dos pets mudou o quadro de alguns sinais da doença após quatro semanas de convívio com animais.

A maioria relatou que voltou a sentir prazer em atividades comuns, como caminhar, se alimentar, ouvir música e socializar com outras pessoas.


Estimula o desenvolvimento infantil

Animais de estimação podem ajudar a amenizar diversos problemas infantis. Muitos estudos apontam que há uma melhora significativa nos quadros de doenças psíquicas.  

Crianças autistas apresentam redução nos comportamentos relacionados à agressividade, isolamento e alienação com a presença de cães ou gatos.  Em casos de hiperatividade, os pets podem influenciar na saúde, deixando as crianças mais calmas e concentradas.

Além desses benefícios, todas as crianças, ao terem contato com animais, podem desenvolver maior senso de responsabilidade, socialização, autocuidado e altruísmo.


Elevação da autoestima

Não há quem não se encante com tanta ternura e carinho que os pets doam. Isso faz com que os tutores sejam capazes de sentir que são realmente importantes para eles e acabam se sentindo mais capazes e confiantes.


Benefícios para os idosos

Os pets são ótimas companhias para idosos porque auxiliam na melhora dos sentimentos de tristeza, estresse e solidão.

Ao fazer atividades e terapias na companhia de animais, os sintomas depressivos que surgem por conta da idade podem sem amenizados. Além disso, pessoas mais velhas se sentem mais motivadas a praticar atividades físicas e socializar mais.


Tratamento contra o câncer

Alguns efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia podem ser amenizados por meio do convívio com os animais. Um dos grandes benefícios é a redução de ansiedade.

Há respostas positivas relacionadas ao alívio da dor e do desconforto, redução dos sintomas depressivos e diminuição das sensações de solidão e tristeza.


Ajuda a prevenir doenças cardíacas

Uma pesquisa realizada pela Baker Medical Research Institute revelou que tutores de cães e gatos apresentam taxas menores de colesterol e triglicérides.

Se essas taxas estiverem dentro dos padrões de normalidade, isso impede a formação de placas que entopem as artérias e podem possibilitar infartos ou outros problemas cardíacos.


Auxilia no combate ao sedentarismo

Pessoas que não praticam atividades físicas regularmente podem correr riscos de desenvolver problemas cardiovasculares. Os animais de estimação fazem com que elas se movimentem com maior frequência.


Aumento da imunidade

Pesquisadores do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP) perceberam a redução da incidência de doenças comuns, como resfriado em pessoas que convivem com pets.

Os dados revelaram que as vantagens independem da idade. Algumas proteínas que agem na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em crianças expostas à presença de cães.

Também foi observada a redução de doenças alérgicas devido à elevação da imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, atuando na prevenção de várias patologias.


Tudo isso indica que existem vários benefícios gerados pelo convívio com os pets, que podem influenciar na saúde física e mental.

Além de todas as vantagens em ter um animal de estimação, existe um vínculo formado entre os animais e seus donos que gera uma relação de empatia. Por isso, não é de se estranhar que eles sentem quando estamos tristes ou desanimados.

Quando algo nos abala, eles tendem a ficar mais próximos e mais carinhosos. Isso porque eles são capazes de responder às emoções das pessoas, com o objetivo de oferecer conforto.

Pesquisadores da Universidade de Londres avaliaram o comportamento de 18 cães e chegaram à conclusão de que, quando os donos choravam, os pets se aproximavam de cabeça baixa e com a cauda entre as pernas, revelando uma reação de submissão.


Condição do pé chato pode ser revertida com uso de palmilhas ortopédicas


Exercícios aliados à utilização de palmilhas ortopédicas, são capazes de solucionar o quadro de dores causados pelo pé chato


O pé chato é uma condição que pode afetar a qualidade de vida das pessoas que sofrem com o problema.  Caracterizado pela ausência ou diminuição do arco plantar - a curvatura no meio do pé - e acaba gerando muitas dores ao indivíduo porque o pé, estando completamente plano ao tocar o chão, não consegue distribuir de maneira correta o peso do corpo, além de não proporcionar à pessoa o amortecimento necessário para a caminhada, corrida ou salto. 

Algumas das formas de tratar o problema são por meio de fisioterapia, exercícios, reeducação biomecânica e uso de palmilhas ortopédicas, que potencializam a melhora dos resultados. As melhores palmilhas para o problema são feitas sob medida para as curvaturas dos pés, pois, possuem apoio perfeito para o arco plantar e suporte no calcanhar que corrige a postura do pé, proporcionando o amortecimento necessário. 

Essa personalização para cada pé não é possível se alcançar com os sapatos e tênis à venda em lojas comuns. “A função da palmilha ortopédica é eliminar a dor dos pacientes de forma que sua qualidade de vida seja melhorada por meio de tecnologia. O processo de produção é feito totalmente sob medida, de acordo com a necessidade de cada cliente. Aqui na Pés Sem Dor, por exemplo, utilizamos equipamentos modernos de mensuração para obter o resultado preciso. Temos mais de 80 mil clientes satisfeitos”, declara Mateus Martinez, Diretor de Fisioterapia da Pés Sem Dor. 


Causas do pé chato vão desde hereditariedade até fatores genéticos

Algumas causas que geram pés chatos:

Fatores genéticos; 

Lesão no pé ou tornozelo;

Arcos fracos, significa que ele fica visível quando a pessoa está sentada, mas que deixa o pé achatado quando está no chão ou parado;

Artrite ou artrite reumatoide;

Doenças do sistema nervoso ou muscular, como paralisia cerebral, distrofia muscular ou espinha bífida;

Coalizão do tarso;

Obesidade ou diabetes;

Geralmente essa condição é identificada durante a infância. O ideal é que os pais acompanhem o desenvolvimento da criança até aproximadamente nove anos de idade e buscar ajuda de um especialista caso o filho reclame de dores frequentemente. Quanto mais cedo for tratado, mais rápida será a reversão do quadro e a criança poderá ter uma melhor qualidade de vida estando livre de dores. 




Pés Sem Dor 


A era dos protocolos


         A prática médica exige um conjunto de qualidades e habilidades. Em todos os momentos, deve-se pautar a assistência no humanismo, adotando condutas focadas realmente na saúde e bem-estar do paciente. 

Um bom médico não abre mão de uma anamnese apurada, de ouvir atentamente, de investigar, além de um minucioso exame físico. São premissas essenciais à Medicina; isso desde os tempos dos filósofos. 

Todo o restante é complementariedade: exames de imagem, novas tecnologias etc. Tem de ser utilizados quanto realmente há necessidade. 

O problema é que, em regra, protocolos foram institucionalizados indiscriminadamente na rede hospitalar. Quando um paciente entra, é imposto que uma série de condutas, exames e avaliações sejam realizadas, de forma a possibilitar mais ganho. 

Sendo objetivo: a saúde pouco importa para certos hospitais. Os pacientes são simplesmente ferramentas para fazer mais dinheiro. 

O resultado é que, atualmente, convivemos inclusive com óbitos originados pela falta de análise clínica, pela aberração de priorizar interesses outros que não o atendimento qualificado e a vida humana.

Aliás, faz algumas décadas, os valores da Medicina têm sido vilipendiados. Também por responsabilidade de escolas médicas mercantilistas, sem estrutura adequada à formação, a começar pela carência de um corpo docente de excelência.
Sempre destaco que só existe uma maneira de formar bons profissionais em nossa área. É pelo exemplo, é à beira do leito, transferindo saberes. 

Ao fugir desse caminho, pouco a pouco, abrimos frente para o malfeito. Como constatamos agora nesta era de protocolos abusivos, de ostentação da tecnologia. 

Tecnologia, obviamente, vira ameaça à saúde e à vida, se usada por instituições oportunistas e médicos incompetentes. O risco é agravado pela cultura do dr. Google, com milhões de informações equivocadas, errôneas e sem fundamento científico.

O Brasil precisa abrir os olhos e todos devemos compreender que é obrigação se contrapor à inversão de princípios. Na saúde, aliás, como em todos os campos, a competência, a dignidade, a honestidade e a transparência têm de ser regra. 

Apenas com essa visão e com muito trabalho iremos mudar e conseguiremos deixar de ser um país promessa e nos tornar uma grande nação. 

Prática médica exige raciocínio clínico, hipotético, dedutivo. Cada paciente é único e assim deve ser encarado, analisado e tratado. Não existem iguais entre pessoas. Nem os gêmeos intrauterinos. Nessa área, o médico é e sempre será soberano.




Antonio Carlos Lopes - presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. 



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