Pesquisar no Blog

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Fim do horário de verão favorece estudantes


Relógios devem ser atrasados em uma hora neste domingo (17), o que facilita a vida de quem acorda cedo 


O horário de verão termina neste domingo (17), quando os relógios devem ser atrasados em uma hora à meia-noite de sábado. Apesar da mudança significar o fim dos longos dias de sol, a notícia boa é que o novo horário favorece quem precisa acordar cedo, como os estudantes do turno da manhã por exemplo, que dependem das horas de sono para fixar o conteúdo aprendido.

De acordo com o biólogo e professor de Ciências do Colégio Marista Santa Maria, José Afonso Strozzi, é clara a influência do sono e sua falta no aprendizado dos alunos. “Diversas pesquisas científicas já comprovaram que o sono é essencial para nossa saúde e para a fixação das informações recebidas durante o dia. Um aluno com o sono em dia é mais atento, concentrado e capaz de fazer melhores ligações cognitivas”, explica.


Com a volta ao horário normal, o corpo começa a produzir melatonina, o hormônio que induz ao sono, assim que começa escurecer, explica o professor Strozzi. “O começo do horário de verão é sempre mais impactante em nosso metabolismo, pois temos que acordar quando ainda está escuro. A volta ao horário normal é mais tranquila e até facilita para quem precisa acordar cedo e tem dificuldade de sair da cama, como é comuns em jovens, por exemplo”.

Além do impacto no aprendizado, poucas horas de sono também podem causar outros problemas como estresse, aumento de peso, pressão alta, resistência à insulina, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, segundo pesquisa da Duke University Medical Center, em Durham, Carolina do Norte (EUA). O estudo indica que ter um horário regular para ir para a cama mantém o coração e o metabolismo saudáveis. Uma pesquisa publicada na revista Science por cientistas da NYU Langone Medical Center mostra que a atividade dos neurônios durante o sono profundo é essencial para o crescimento e favorece o aprendizado.

O professor orienta ainda que praticar atividades físicas durante o dia, ter uma alimentação saudável e evitar estimulantes durante a noite é essencial para  a saúde do sono. “Todos os nossos hábitos influenciam na qualidade das horas dormidas. Mais que orientar os jovens, os pais também precisam dar o exemplo. Evitar aparelhos eletrônicos e jogos durante a noite é uma dica importante”, recomenda.





Rede Marista de Colégios (RMC)
 www.colegiosmaristas.com.br

PELO FIM DA PEC DA BENGALA


        Num vídeo, vejo o atual presidente do STF, em palestra realizada no ano de 2014, discorrendo com enorme naturalidade sobre um crime de supressão de documentos ocorrido sob suas barbas. Na TV, fico sabendo que, sob múltiplos apelos, a CPI Lava Toga foi morar no arquivo do Senado. Nas redes sociais, informam-me que o Supremo começa a deliberar sobre ações envolvendo aborto, crime de homofobia e temas conexos. Há poucos dias, chocou-se a nação com a liminar concedida por Toffoli, quando ainda longe a alvorada, para que a eleição do presidente do Senado ocorresse como convinha à banda podre do PMDB e do PT. A imensa maioria dos senadores lixou-se para a ordem judicial, exibiu o voto dado, destronou a turma sinistra e ficou por isso mesmo. Um mês antes, Marco Aurélio não determinara a soltura de mais de 200 mil presos? No twitter, o Procurador do Ministério Público de Contas junto ao TCU, Júlio Marcelo Oliveira aponta três pilares de sustentação da impunidade, sendo, um deles, “a visão de mundo de Gilmar, Toffoli, Lewandowski e Marco Aurélio, que parecem sofrer quando um corrupto é preso”. E arremata: “O STF, hoje, é parte do problema e não da solução”. Há que dar um jeito no Supremo e a revogação da PEC da Bengala é o jeito.
        Resulta difícil conciliar toda uma infinita cadeia de ocorrências nada louváveis e o muito mais que se sabe e presume, com a arrogância que tão decisivamente se manifesta naquele recinto. A mais recente evidência está no ingresso em pauta de temas que todos sabem ser de competência do Congresso Nacional, como a criminalização da homofobia e do aborto.
        A alegação que empurra ou puxa essas pautas para endereço errado é pueril: o Legislativo se recusa a legislar. Diante disso, com muita propriedade, indaga o Promotor de Justiça Bruno Carpes: “E quando o Judiciário deixa de julgar, o Legislativo julga por ele?” (cai o pano, o público aplaude).
        Então, vamos explicar bem devagar para que até os ministros do STF entendam. Nos parlamentos, as coisas funcionam assim. Suponhamos (apenas um exercício de imaginação, tal projeto não existe) que um deputado protocole proposta para permitir, que, em nome do multiculturalismo, famílias de certas etnias possam promover a mutilação genital feminina (infibulação), segundo seus próprios costumes, com atendimento pelo SUS para evitar riscos à saúde (argumentos, aliás, que têm sido usados para justificar crimes muito maiores contra a vida). O projeto “Infibulação gratuita e segura” poderia circular durante décadas sem ser votado porque o autor, sabendo-o sem apoio, não o quer rejeitado. Omissão do Legislativo? Não! O projeto não tem apoio suficiente, não conseguiu formar maioria, não vai a plenário porque não tem voto, e o autor não tem interesse em perder.
Raramente, muito raramente, um projeto de parlamentar vai a plenário para ser rejeitado. O que acontece com esses temas que o STF se dispõe a abraçar é exatamente isso: envolvem assuntos sobre os quais não há maioria formada para aprovação, o que equivale a rejeição. E rejeitar um projeto, ou não o aprovar, é prerrogativa do Poder. Deu para entender, senhores ministros, ou preciso desenhar? Quem sabe um Power Point? Um videozinho? Uma entrevista com qualquer funcionário do protocolo da Câmara dos Deputados facilitaria a compreensão.
        Quando o STF, alegando “omissão do Legislativo”, invade sua competência e passa a legislar, está, pura e simplesmente, impondo a ilegítima vontade de sua pequena maioria sobre legítima decisão majoritária do Legislativo. É uma reiterada usurpação de competência que está, também ela, a apontar para necessidade de revogar a PEC da Bengala, conforme iniciativa proposta pela deputada Bia Kicis.




 Percival Puggina -  membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

Sérgio Moro defende mais rigor na punição a homicidas


Segundo o ministro, país precisa ter um tribunal mais efetivo e que não leve de 10 a 20 anos para condenar alguém que cometa um homicídio


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, voltou a defender nesta quinta-feira (14) mais rigor na punição aos condenados por crime de homicídio.
Em um evento organizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), em Brasília, o ministro ressaltou que é fundamental retirar o criminoso homicida de circulação.

No início do mês, quando apresentou o Projeto de Lei Anticrime, Moro já havia afirmado que iria endurecer o combate a crimes violentos, como o homicídio.
“Nós não desconhecemos que existe uma condição carcerária difícil no país, que existe superpopulação nos presídios, mas é necessário endurecer o cumprimento de penas para determinadas espécies de crimes e aumentar o tempo de regime fechado para a criminalidade mais grave. Aqui, basicamente, o alvo é o criminoso profissional, certo? Se você é um criminoso profissional, o sistema vai ser mais rigoroso com você”, afirmou o ministro.

No evento desta quinta, Moro deu detalhes sobre o Projeto de Lei Anticrime que o governo federal vai encaminhar ao Congresso Nacional nos próximos dias. O ministro afirmou que o país precisa "ter um tribunal mais efetivo, um tribunal que não leve dez, 20 anos para condenar alguém que cometa um homicídio". O intuito do projeto de lei, segundo Moro, é tirar das ruas os criminosos reincidentes ou comprovadamente membros de facções.



 


Fonte: https://agenciadoradio.com.br


Posts mais acessados