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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Diabéticos são mais propensos a desenvolver doenças cardiovasculares


 Pessoas com diabetes têm o dobro de risco para infarto agudo do miocárdio


O diabetes já é um grande problema por si só. Porém, a doença ainda pode evoluir para uma série de complicações, sendo as doenças cardiovasculares uma das principais e mais graves consequências da condição.
Existem dói tipos de Diabetes, o tipo 1 e o tipo 2. De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), até 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 morrem por causas relacionadas a problemas cardíacos. A Diabetes é uma das doenças de maior crescimento mundial – ainda segundo a IDF, nos próximos 30 anos, o número de casos deve dobrar no Brasil.
A incidência de complicações cardiovasculares é grande no diabético devido ao aumento dos níveis de glicose no sangue, que, juntamente ao colesterol e à pressão arterial, promovem a formação de placas de colesterol que entopem as artérias.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que em torno de 425 milhões de adultos estão com diabetes no mundo. O Brasil ocupa o 4º lugar entre os 10 países com maior número de indivíduos com diabetes. São 16 milhões de pessoas com o diagnóstico de diabetes. E a previsão é de que este número aumente 62% até 2045, passando para 42 milhões só no Brasil.
“Com níveis muito altos de glicose no sangue, várias coisas acontecem: o colesterol torna-se mais agressivo, formando maior quantidade de placas nas artérias coronárias. Além disso, o aumento excessivo da glicose no sangue favorece a maior produção de coágulos que também podem obstruir as artérias. Quando uma artéria sofre uma obstrução o coração entra em sofrimento por falta de oxigênio e o tecido sadio morre sendo substituído por cicatriz. Dependendo do tamanho da área afetada pode ser fatal ou deixar sequelas irreversíveis, como a insuficiência cardíaca", afirma o Dr. Helio Castello, cardiologista do grupo Angiocardio.
Um alerta importante para os sintomas do infarto agudo do miocárdio, pois eles podem ser diferentes na pessoa com diabetes. Os sinais clássicos de infarto agudo como a dor forte no peito, irradiando para o braço podem não ser muito evidentes. Em algumas pessoas, os sintomas de falta de ar (dispneia) surgida sem explicação, uma sensação de mal estar generalizado com sudorese, náuseas e vômitos, um desmaio inexplicável e até mesmo uma descompensação da glicose podem ocorrer.
O cardiologista alerta ainda que manter uma alimentação saudável, atividade física regular, parar de fumar,  fazer um check-up periódicos e usar medicações preventivas que devem ser prescritas pelo médico são as melhores soluções para evitar complicações cardiovasculares decorrentes do Diabetes.


 Dr. Hélio Castello - graduado em medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro, com especialização em cardiologia pela UNIFESP e pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O especialista tem mestrado em cardiologia pela UNIFESP e MBA em gestão hospitalar e sistemas da saúde pela Faculdade Getúlio Vargas. Castello também é membro titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia e membro fundador da Sociedade Latino-americana de Cardiologia Intervencionista. Hoje, o especialista é diretor do Grupo Angiocardio.






Grupo Angiocardio



Quero correr: toda pessoa está pronta para começar?


Fisioterapeuta que atua na empresa Mercur dá dicas de como iniciar a prática respeitando os limites do corpo


A corrida é um esporte democrático: pessoas de todas as idades podem praticar essa atividade física que traz benefícios ao corpo e à mente. Porém, seja na rua, na esteira, em grupo ou sozinho, se você quer começar ou está começando agora, é importante tomar alguns cuidados para evitar lesões e não perder a vontade de correr.

A literatura especializada recomenda que ao iniciar a atividade, o praticante intercale momentos entre caminhada e corrida. Dessa forma, o corpo vai se acostumando com o esforço exigido pelo exercício, aumentando de modo gradual a resistência. Depois disso, o objetivo, aos poucos, pode ser intensificar o tempo de corrida, além de aumentar as distâncias percorridas. Correr pode ser ótimo para quem quer reduzir a gordura corporal, é uma atividade que melhora a capacidade cardiorrespiratória, equilibra os níveis de colesterol, ajuda a prevenir a osteoporose e aumenta a resistência física. Além disso, correr também é recomendado a quem precisar tratar ansiedade, reduzir a tensão corporal e melhorar a qualidade do sono.

De acordo com Regis Severo, fisioterapeuta que atua em pesquisa e desenvolvimento de produtos na empresa Mercur, as lesões nesta modalidade normalmente são causadas por fatores como falta de orientação profissional, tênis inadequado e até problemas na superfície de corrida. Mas, segundo ele, fatores relacionados ao preparo do atleta como déficit de flexibilidade, desalinhamento de membros inferiores, fatores antropométricos como altura, peso e biotipo, podem favorecer a incidência de lesões.


Prevenir sempre é melhor que remediar

O fisioterapeuta explica que para reduzir as chances de lesão ao iniciar a prática da corrida, o ideal é realizar uma avaliação detalhada das condições físicas, através de uma avaliação biomecânica (avaliação do movimento), para identificar se algumas regiões precisam ser melhor preparadas para a prática. Isto pode incluir a necessidade de fortalecer alguns grupos musculares, reeducar o movimento, melhorar a flexibilidade, entre outros. Não adianta investir no melhor calçado e correr nas melhores condições de terreno se o corpo não está minimamente preparado para receber as cargas impostas pela corrida, independente da intensidade em que se vai praticar.

Se durante a prática a dor surgir, é importante avaliar o que está acontecendo e tratar. Muitas pessoas deixam que os sintomas evoluam para procurar um profissional de saúde, o que pode prejudicar o tratamento e levar a um tempo maior de recuperação. Na fase final de tratamento, especialmente no retorno gradual à atividade física, o uso de órteses ajuda na melhor estabilização articular, dando maior segurança para o praticante, prevenindo novas lesões, as chamadas de lesões reincidentes. É importante que as órteses sejam complementares ao tratamento fisioterapêutico e aos exercícios de fortalecimento muscular, e nunca sejam utilizadas isoladamente como forma de prevenção ou tratamento.


8 dicas para quem quer começar:
  • Faça uma avaliação física com um profissional de saúde: médico, fisioterapeuta ou educador físico, especialistas em biomecânica.
  • Mantenha uma rotina de exercícios de fortalecimento e alongamento muscular, especialmente para a região abdominal, quadris, joelhos e tornozelos.
  • Escute o seu corpo. A dor é um sinal de que algo não vai bem.
  • Prefira alimentos saudáveis e ricos em carboidratos antes dos treinos.
  • Use roupas leves e um calçado adequado.
  • Treine a respiração.
  • Mantenha-se hidratado.
  • Evolua a intensidade, distância e tempo de corrida conforme sua condição física for melhorando e de preferência a partir das orientações de um profissional.

92% das vagas do Mais Médicos já foram preenchidas



O site está estável e as inscrições seguem até 7 de dezembro. A apresentação aos municípios dos profissionais já alocados é imediata e vai até 14 de dezembro


Balanço atualizado do Ministério da Saúde aponta que 92% das vagas do novo Edital do Programa Mais Médicos já foram preenchidas. Até as 17h desta sexta-feira (23/11), são 25.901 inscritos com registro (CRM) no Brasil. Desse total, 17.519 foram efetivadas e 7.871 profissionais já estão alocados no município para atuação imediata. Na apresentação ao município, que vai até 14 de dezembro, o médico deve entregar todos os documentos exigidos no edital. Até o momento, 40 médicos já se apresentaram nas unidades básicas de saúde.

“Com a alta procura e a apresentação imediata do médico ao município, a expectativa é de suprir a ausência do médico cubano com o médico com CRM o mais rápido possível”, afirmou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.

A inscrição vai até 7 de dezembro pelo site maismedicos.gov.br que já apresenta estabilidade. No momento da abertura das inscrições para o novo edital, o Sistema do Mais Médicos recebeu mais de 1 milhão de acessos simultâneos. 

Para comparação, é mais que o dobro do número de médicos em atuação no país. A alta procura dos profissionais e os ataques cibernéticos ao sistema de inscrição provocou lentidão no Sistema e, por isso, o Ministério da Saúde prorrogou as inscrições.

“Assim que detectamos a ação fora do esperado, agimos com rapidez e, apesar dos ataques, não houve invasão”, esclareceu o ministro.
Neste edital do Mais Médicos são ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que antes eram ocupadas por médicos da cooperação com Cuba. 


PROGRAMA MAIS MÉDICOS

O Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica e conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 DSEIs, levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.

Os profissionais recebem bolsa-formação (atualmente no valor de R$ 11,8 mil) e uma ajuda de custo inicial entre R$ 10 e R$ 30 mil para deslocamento para o município de atuação. Além disso, todos têm a moradia e a alimentação custeadas pelas prefeituras.





Alexandre Penido
Agência Saúde

Cinco principais tendências nas empresas para 2019


Especialista em gestão de projetos revela o que deve melhorar o ambiente de negócios a partir do próximo ano


Com a retomada dos investimentos, tudo o que mais se ouve, hoje em dia, são planos para 2019. Não dá para negar que o país não vê a hora de deixar a crise econômica para trás e começar um novo capítulo, com mais otimismo. Algumas tecnologias, antes reservadas a um grupo pequeno de empresas, agora se mostram mais acessíveis dentro de uma faixa mais larga de negócios – principalmente quando projetos são gerenciados com maestria e experiência. Na opinião do consultor Fabio Braggio, da FLB Info, uma grande tendência que será bem explorada no próximo ano é a Inteligência Artificial.  Como desdobramento, as empresas vão lidar muito e de forma mais organizada com Machine Learning (aprendizado de máquina), Internet das Coisas (mais conhecida pela sigla IoT, do inglês Internet of Things), e Blockchain (conhecido como protocolo de partidas dobradas, ou livro-razão – Public Ledger). Somam-se a essas tendências outras duas: Big Data e Ágil. “Com todos esses assuntos dominados pelo gestor de projetos, grande parte dos atuais problemas nas organizações será eliminada ou reduzida – além de maximizar aspectos importantes, como transparência, qualidade e gestão de custos”.

A seguir, o consultor aponta cinco principais tendências nas empresas de 2019 em diante:


  1. Expansão da metodologia Ágil. “As práticas Ágeis não estão mais restritas ao ambiente de TI, ao desenvolvimento de software. Hoje em dia – e cada vez mais – elas estão se expandindo para as áreas de negócios. Práticas ágeis proporcionam às organizações uma abordagem que melhora a eficiência, acrescentam mais velocidade e autonomia em seu núcleo, defendendo um processo que conta com divisão de tarefas em ciclos curtos de trabalho e reavaliações e adaptações frequentes. Como diz o economista e guru dos negócios Tom Peters, a prática ágil permite às empresas testar rápido, falhar rápido e consertar rápido. É possível organizar uma empresa em torno de equipes enxutas, multidisciplinares e inovadoras para pôr em prática ideias em pequena escala, que driblam com sabedoria a burocracia interna, além das incertezas e complexidades do mercado”.

  1. Big Data e Dark Data. “A quantidade de informação gerada em todos os segmentos da indústria é enorme e demanda coleta, análise e processo de implementação a partir dos insights provocados por determinados dados. É esse processo que permite a uma empresa estar à frente da concorrência. O Big Data na nuvem, por exemplo, permite que até pequenas empresas possam aproveitar as tendências tecnológicas mais recentes e tenham acesso a grandes oportunidades de crescimento. Nesse contexto, é importante que as empresas considerem também o Dark Data – informações digitais adquiridas por várias operações de redes de computadores que não são usadas de para insights ou tomadas de decisão. Como as análises e os dados se tornam aspectos cotidianos das organizações, há uma necessidade crescente de entender que qualquer dado deixado inexplorado é uma oportunidade perdida e pode levar a um possível risco de segurança”.

  1. Internet das Coisas. “Relatórios de pesquisa com as últimas tendências da indústria revelam que a IoT, ou Internet das Coisas, irá gerar mais de 300 bilhões de dólares por ano até 2020, sendo que o mercado global de IoT deve alcançar uma taxa de crescimento anual de 28,5%. A nova geração de plataformas de Internet das Coisas pode ajudar as empresas a combinar novas fontes de dados com as já tradicionais, examinando informações em tempo real. Esse tipo de iniciativa permite fazer novas correlações de dados e é fundamental para questionar o pensamento institucional, além de agilizar mudanças”.

  1. Blockchain. “Dados da consultoria Gartner revelam que somente 10% das empresas tradicionais terão feito transformações radicais com tecnologias blockchain até 2023. Trata-se de uma corrente de blocos na qual cada bloco (banco de dados) é ligado ao próximo através de um registro público (Public Ledger). Essa descentralização de registros aumenta a segurança das operações, evitando a ação de hackers. São três as principais áreas de negócios que estão se expandindo com o uso de blockchain: referência de dados, pagamentos no varejo e empréstimos ao consumidor. Respeitado o tempo da curva de aprendizado, o blockchain é uma solução que veio para ficar, podendo ser implantada por uma equipe de TI ou ser contratada como serviço. Entre os ganhos principais estão: 1) Acesso a novas tecnologias; 2) Possibilidade de testar uma nova tecnologia sem necessariamente correr os riscos inerentes ao processo; 3) Suporte ao cliente; 4) Soluções compatíveis com o tamanho da empresa; 5) Redução de custos, especialmente de energia. Outra vantagem é que se for detectado qualquer problema no processo, é simples voltar para o ponto de origem”.

  1. Machine Learning. “Derivado da Inteligência Artificial, Machine Learning – ou Aprendizado das Máquinas – implica em computadores ou robôs programados para aprender a desempenhar algo que antes era restrito a humanos. Essa tendência vem sendo rapidamente absorvida por vários setores da indústria, gerando demanda para profissionais altamente capacitados. Tanto que esse mercado deve atingir 8,81 bilhões de dólares até 2022 – gerando mais empregos para engenheiros, desenvolvedores, pesquisadores e cientistas de dados. Quando se pensa em Machine Learning aplicado à gestão de projetos vislumbramos a Inteligência Artificial preenchendo espaços que até então eram deixados em branco. Novos dados vão sendo gerados e transformados em informações que faltavam – ou até mesmo que nunca haviam sido consideradas em sua importância global para um projeto. Isso certamente acaba encorajando colaboradores e equipes a melhorar o nível de desempenho profissional, entregando resultados muito mais próximos do nível de excelência desejado. Quando isso não acontece, a própria tecnologia está apta a detectar problemas e sugerir soluções de correção – ainda que complexas. Trata-se de um avanço muito significativo, útil e poderoso para as empresas”.






Fonte: Fabio Braggio - consultor especialista em Gestão de Projetos e diretor da FLB Infowww.flbinfo.com.br. Também é autor do livro Projeto 66, que conta em 100 páginas como ele usou sua expertise para encarar o trajeto percorrido de motocicleta de Chicago a Los Angeles (Estados Unidos) – a cultuada Route 66. À venda nas livrarias Saraiva, Cultura e Martins Fontes Paulista, o livro lançado pela editora Giostri é totalmente ilustrado e prende a atenção tanto dos apaixonados por motociclismo, quanto daqueles que desejam conhecer novas aplicações de Gestão de Projetos.



O PAPEL DA LIDERANÇA QUANDO A EMPRESA ESTÁ INADIMPLENTE


Planejar para a necessidade de recorrer a uma empresa de recuperação de títulos é a melhor opção



Liderar é um dom, mas também é um exercício diário que requer uma visão em 360 graus da atuação da empresa, (além de vertical e horizontal). Nos dias de hoje, eu diria que isso tudo ainda é muito pouco, porque um líder, além de ter que gerir diferentes equipes com atributos distintos e profissionais dos mais variados cargos hierárquicos, tem que ter a competência de muitas vezes, tirar a empresa de dívidas.

Tudo o que é relacionado a sanidade das contas da empresa, que naturalmente seria mais atributo do financeiro, do comercial, do jurídico, do contas a pagar e receber, ou do marketing, em meio a esta situação degradada que está a economia nacional, passou a ser também uma responsabilidade da liderança, (não que já não fosse, mas agora é muito mais).

Liderar e empreender no Brasil não é fácil, há um certo preconceito quanto ao empreendedor que acaba resvalando na liderança também. Há uma errôneo preconceito para com quem está na posição de chefe ou de empreendedor, e ainda mais se essa pessoa for bem-sucedida, pois no imaginário de grande parte da população, o patrão ou o líder é trapaceiro, injusto, cruel e não merece chegar onde chegou ou está tentando chegar.

O fato é que, afora essa questão supracitada, também recai agora sobre um líder, a responsabilidade de negociar ou renegociar dívidas, pois estamos vivendo um período em que esta função requer “dar a cara a tapa”, exige grande habilidade, (quase que uma especialização) e muitas empresas não possuem um departamento com pessoal e braço dedicado à esse tipo de atividade.

Tenho aconselhado, em diversas conversas ao longo de minha carreira, a muitas lideranças e muitos empresários a, ou adquirir essa qualidade ou a terceirizá-la, para que possam se dedicar às suas atribuições e funções naturais, evitando assim desgastes.

Em uma situação em que a empresa está endividada, o líder tem que se voltar para a gestão das pessoas (suas expectativas, estresses com possíveis demissões, replanejamento de aumentos salariais, de postergação de promoções, frustrações, etc.), além disso tem que focar na gestão de clientes (estar mais próximo deles, criar novas oportunidades), tem também que repensar as ações de marketing, posicionamento de marcas, tem que olhar todos os departamentos desde lá de cima, e de dentro deles, e orquestrá-los. É quase injusto pensar que numa situação de inadimplência, o líder também tenha que viver o estresse do credor “sobre ele”, todo dia e toda hora. Mas, infelizmente isso já está acontecendo e muitos líderes com quem eu converso têm me mostrado essa preocupação e essa pressão.

Aos líderes que estão gerindo empresas endividadas e irão se arriscar a assumir essa responsabilidade sozinhos, eu aconselho nunca mais deixar todo o seu faturamento na mão de um ou de poucos clientes. Diversifiquem, prospectem, reduzam a volatilidade de sua carteira de clientes. Além disso, cumpram com a palavra após uma negociação e criem fundos para, caso saiam do vermelho, tenham recursos em caixa para novos períodos de turbulência. Ter dinheiro em caixa é ter condições de negociar melhor suas dívidas. “Passarinho que chega à fonte mais cedo, bebe água mais fresca”, diz o ditado popular.

Mas aos líderes que querem realmente acertar o caminho, sem correr riscos, eu aconselho que façam suas gestões planejando, desde o início, a possibilidade de se procurar uma empresa especializada em recuperação de títulos de crédito, com profissionais especializados nessa função, para que, havendo uma necessidade, não recaia sobre vocês, a responsabilidade de carregar o piano sozinho nas costas.




Sidney Almeida de Sousa - mestre em Administração de Empresas, especialista em Marketing e conta com uma sólida trajetória de mais de 35 anos no setor de cobrança empresarial, tendo portanto grande renome no mercado e experiência, o que o coloca entre os grandes especialistas em questões ligadas à recuperação de créditos entre Pessoas Jurídicas (PJ). Empreendedor, preside a Hold Brasil, uma das cinco maiores empresas do segmento no país. Tem sua trajetória reconhecida nacionalmente, mas principalmente nos mercados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Ceará e Pernambuco.




25 de Novembro: Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres


O dia 25 de Novembro é o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres. A data foi instituída pela Assembléia Geral da ONU em 1999 como um marco a favor dos direitos das mulheres, escolhida em memória das três irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, assassinadas em 1960 pelo ditador Rafael Trujillo da República Dominicana.

Enquanto temos políticas que aumentaram a integridade física das mulheres, como as Delegacias da Mulher e a Lei Maria da Penha, o ambiente virtual continua nocivo, com um estudo da ONU declarando que, em 2016, 73% delas sofreu violência no espaço virtual, considerado ainda um lugar nebuloso para as usuárias. Assustadoramente, uma mulher tem 27 vezes mais chance de ser assediada nas redes do que um homem. Esses dados mostram que a segurança e fiscalização na internet precisam, urgentemente, de reforços.

No dia a dia, sem perceber, as pessoas acabam dando pistas sobre suas rotinas e vida. O Pew Research Center realizou uma pesquisa que concluiu que 26% das mulheres já sofreram perseguição virtual por stalkers, o que causa insegurança e medo entre esta minoria.

O Governo Federal, por entender a gravidade dos crimes cometidos contra as mulheres brasileiras, vem promovendo, desde 2017, diversas campanhas e seminários sobre a violência de gênero nas mídias sociais. A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e a Secretaria da Mulher da Câmara estão desenvolvendo projetos para os próximos anos com a mesma temática. O envolvimento do Estado mostra que este é um assunto que deve ser debatido na sociedade.

O AdoteUmCara, por sua trajetória de empoderamento feminino, considera importante a criação de ferramentas e garantias de serviços que atendam - e protejam - as mulheres que estão dentro de sua plataforma.

Para que o app consiga assegurar a integridade de suas usuárias, ele conta com uma equipe que monitora e checa os perfis e fotos de quem quer integrar o aplicativo. Isso faz com que os perfis com fotos inapropriadas sejam barrados, por exemplo. Além disso, esse time também atende e acolhe as mulheres que denunciam homens dentro do app por se sentirem assediadas, humilhadas ou vítimas de preconceito.

“Se eu sou mulher, busco um espaço em que me sinta segura. Nós entendemos a realidade brasileira e por isso tentamos sempre manter um ambiente amigável em nossa plataforma. É importante que um aplicativo de relacionamento inspire confiança nas usuárias. Queremos reverter a ideia de que este não é um local seguro para encontrar um amor”, diz Karolina Ciccarelli, chefe de projetos do AdoteUmCara Brasil.





"Não sou o João": tecnologia permite redução de abordagens indevidas


Manter a base cadastral atualizada é um desafio das empresas, que têm custos desnecessários com contatos indevidos
Créditos: Divulgação


Ligações e mensagens com cobranças indevidas, principalmente as destinadas a outras pessoas, são objeto de reclamação em órgãos como Procon, Reclame Aqui e Bacen. Além de incomodarem, elas também podem se tornar um fardo para as empresas, que podem receber multas e também ter sua reputação comprometida.

Apesar de a prática acontecer por desatualização ou erro cadastral, a situação pode ser contornada com o uso de novas tecnologias. É o que afirma Paulo Gastão, CEO da PGMais, empresa de soluções de relacionamento para o mercado de cobrança: “O importante é ter um processo que permita essa atualização, com regras que evitem esse tipo de fadiga. Isso pode ser realizado pelos mais diversos canais, não demandando nem a interação humana: há soluções com inteligência artificial que conseguem analisar a resposta, retirar o número incorreto da base para melhor avaliação e promover a alteração dos dados, evitando contatos desnecessários”, analisa o especialista.

De acordo com Gastão, o bom resultado do trabalho de cobrança está diretamente ligado à base de dados. “Uma base de dados ‘viva’, que é atualizada constantemente, é o maior ativo de uma empresa que se relaciona com o público. Isso para contratantes ou para as empresas de cobranças. E impacta diretamente na capacidade de gerar resultado com menor custo, além de satisfazer o público final porque você vai se relacionar com quem te interessa”, completa.

Gastão alerta que os contatos indevidos não são desagradáveis apenas para a pessoa que recebe a ligação ou mensagem errada, mas também para as empresas. “Trabalhar com bases de dados atualizadas gera benefícios para todo mundo. Tivemos uma experiência com um dos nossos clientes, a Bellinati Perez, especializada em cobrança. Com o uso da Kami, nossa solução de inteligência artificial, em parte de uma carteira antiga, a empresa economizou R$ 200 mil com o bloqueio de contatos que afirmaram não serem as pessoas procuradas. E isso somente ao evitar o envio de SMS, já que a plataforma analisou e respondeu o conteúdo automaticamente”, ressalta o CEO.

Segundo Gastão, esse tipo de cobrança é comum em carteiras antigas, de clientes com contatos desatualizados, que são repassadas para empresas especializadas na recuperação de crédito. “Antigamente, não havia a portabilidade de números e a troca de operadora de telefonia também resultava na alteração do contato telefônico. Grande parte das pessoas acaba não atualizando seus dados com as empresas, fazendo isso somente quando há uma necessidade, o que é um dos motivos para um contato indevido”, comenta Gastão.

Ele ainda lembra que esse tipo de situação pode acontecer no momento do cadastramento, por falhas de digitação, ou ainda em casos de fraude, quando o cliente deliberadamente fornece um número errado. “O cuidado com a base cadastral é essencial para facilitar o contato com o cliente, mas também como forma de manter as informações seguras”, acrescenta.


Gestão cadastral: um desafio empresarial

Desde o início das atividades da PGMais, em 2010, a empresa oferta um serviço que beneficia o contato com os clientes: a chamada “higienização” de bases efetua a retirada de cadastros incompletos e desatualizados, evitando ligações e envio de mensagens desnecessários. Também é possível enriquecer os dados com o cruzamento de bases cadastrais, inserindo informações novas e mais atualizadas ou a retirada automática de dados bloqueados ou incorretos.





PGMais




O livro impresso será substituído pelo e-book?


A realidade atual é que o leitor consome conteúdo nas mídias impressa, áudio e digital por meio dos dispositivos livro, revista, notebook, tablet, smartphone e e-reader. A tendência é que haja uma complementaridade entre as mídias e não uma substituição de uma por outra.

Por exemplo, há ótimas editoras no país que oferecem ao leitor o livro impresso integrado a um site com uma variedade de conteúdos extras, como vídeos, planilhas, simuladores, jogos, textos complementares, cases etc, ou seja, trazem ao leitor um projeto de conhecimento/entretenimento no qual duas mídias estão integradas em plena harmonia.

Além disso, é crescente o número de editoras que oferecem a versão digital do próprio livro. O e-book é um novo mercado para as editoras. O número de editoras que disponibilizam a versão digital de seu catálogo é crescente.
O livro digital e o livro impresso conviverão por muito tempo e a tendência é que o consumo de um impulsione a venda do outro. Aliás, não acredito que o livro impresso desapareça.

O que poderá acontecer, após vários anos ou mesmo décadas, é a venda do livro digital superar a do impresso em receita. Levará um bom tempo para isso acontecer por algumas razões:
  • O livro impresso apresenta um formato universal cuja experiência de leitura é agradável e funcional – em qualquer lugar do mundo, o livro impresso é igual, você pode dobrar as páginas, fazer anotações, guardá-lo em sua mochila/bolsa e carregá-lo com facilidade e segurança;
  • Não temos ainda um formato universal e uma experiência de consumo agradável para o livro digital. O conteúdo digital em texto ainda é estático e pouco interativo com outros formatos em áudio e vídeo;
  • Com o crescimento da expectativa de vida, temos várias gerações vivas que interagem com o conteúdo de diferentes formas. Há gerações que preferem o livro impresso pelo seu aspecto tangível;
  • O preço dos e-readers, tablets e smartphones é ainda pouco acessível aos brasileiros, a tecnologia de luminosidade para leitura nesses dispositivos precisa melhorar e a infraestrutura de banda larga no país é deficiente, com um acesso à web lento e caro.
Acredito que em alguns anos o livro digital será completamente diferente do de hoje. Ele proporcionará ao leitor uma experiência muito interessante de interação com o conteúdo em vários formatos (texto, áudio, vídeo, animações) e em tempo real.

Além disso, o leitor assumirá o papel de "prosumer", sendo ao mesmo tempo um coprodutor e consumidor do conteúdo. Portanto, para as editoras, o livro digital é um novo mercado que ajudará a fortalecer o hábito de leitura no país.







Eduardo Villela - book advisor e, por meio de assessoria personalizada, ajuda pessoas a escreverem e publicar suas obras.




quinta-feira, 22 de novembro de 2018

23 de novembro: Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil



Brasil atinge um novo patamar no tratamento do câncer infantojuvenil, oferecendo
diagnóstico preciso e tratamento personalizado para crianças e adolescentes de todo o país, incluindo a população carente



O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil foi criado para chamar atenção para a doença. Tratando dos diversos tipos de câncer infantojuvenis, há 20 anos, TUCCA, Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, chama atenção para a importância do tratamento personalizado, fundamental para aumentar os índices de cura do câncer.

Para isso, a Associação em parceria com o Hospital Santa Marcelina, mantém na Zona Leste de São Paulo, um Laboratório de Patologia e Biologia Molecular, um centro de referência e excelência em exames moleculares que permite oferecer tratamentos individualizados, mais eficazes, menos tóxicos e de menor custo. A forma mais eficiente para o Brasil alcançar índices de cura maiores é oferecendo esse tratamento personalizado e individualizado, com uma equipe multidisciplinar de profissionais.

Recentemente, com a inauguração do Laboratório de Patologia Molecular, o Brasil atingiu um novo patamar no tratamento do câncer infantojuvenil, incluindo a para população carente, oferecendo diagnóstico preciso e tratamento personalizado para crianças e adolescentes de todo o país.

O Laboratório já realiza exames fundamentais para o diagnóstico, estabelecimento do prognóstico e definição terapêutica no tratamento do câncer da infância e adolescência, oferecendo modernos testes moleculares. Essa atuação não tem precedentes na saúde pública do país, é um marco que beneficia a população carente que depende do tratamento do SUS (Sistema Único de Saúde).

O serviço faz parte de um centro de referência no tratamento de tumores cerebrais. Por meio de pesquisas e investigações multidisciplinares, foi possível aumentar as chances de cura não só dos pacientes atendidos pela TUCCA e pelo Hospital Santa Marcelina, mas também de crianças e adolescentes de diversas regiões do Brasil. Até agora, já foram mais de 500 beneficiados

O principal diferencial do laboratório é oferecer um diagnóstico preciso e acurado aos pacientes com suspeita de câncer, contando com uma equipe altamente qualificada e especializada. Para tanto, o laboratório lança mão de plataforma tecnológica atualizada e inovadora, permitindo realizar a classificação morfológica e molecular dos diferentes tipos de neoplasias, de acordo com os últimos guidelines internacionais. Em colaboração com a TUCCA, tudo isso é acessível a adolescentes e crianças com câncer sem condições a um diagnóstico e tratamento de ponta, como a população SUS.

Para exemplificar a importância dos diagnósticos moleculares, citamos a central de revisão diagnóstica que implementamos inicialmente para os pacientes com Meduloblastoma, a todas as instituições pediátricas no Brasil.

Esta medida permite um tratamento eficaz, com menor toxidade e menos custo. Podemos afirmar, portanto, que essa iniciativa produz um alto impacto nas taxas de cura e controle da doença, pois o tratamento inadequado por conta de um diagnóstico errado traz tantos prejuízos aos pacientes quanto à falta de um tratamento. É um instrumento que permite atingirmos os 100% pela cura e diminuir as sequelas da doença.

Meduloblastoma é um dos tumores cerebrais mais comuns em crianças. No Brasil cerca de 2.520 novos casos surgem por ano (20% de 12.600). Eles ocorrem principalmente entre 4 e 9 anos de idade e afetam os meninos com mais frequência do que as meninas.
Estamos falando de uma doença que possui quatro subgrupos e, portanto, identificar o subgrupo correto do tumor e oferecer um tratamento assertivo e menos tóxico é fundamental para se obter melhores resultados.

A porcentagem de sucesso no tratamento varia com o estadiamento da doença, entre 60 e 70%. Não há como evitar esse tipo de câncer, mas o tratamento dependerá do tipo, tamanho e localização do tumor e idade do paciente, mas, geralmente inclui a combinação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

A ONG espera, a curto prazo, convidar demais instituições que também atendam crianças com câncer para somarem esforços e melhorarem a compreensão e o tratamento da doença no Brasil.



 


Sobre a TUCCA:
 
TUCCA - Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que oferece tratamento multidisciplinar de excelência a crianças e adolescentes carentes com câncer, sem custos ao paciente ou à família. Em 20 anos de atividade, já assistiu mais de 3.000 pacientes, atingindo taxas de cura próximas a 80%, índice 60% acima da média brasileira, igualado somente aos da Europa e dos Estados Unidos. Para otimizar recursos, a TUCCA mantém parceria com o Hospital Santa Marcelina e aplica os valores arrecadados direta e exclusivamente no tratamento, pesquisa, diagnóstico precoce e capacitação de profissionais. Também conta com uma equipe multidisciplinar que assiste o paciente e sua família durante todo o período do tratamento e até que fiquem completamente bem.

1ª caminhada pela Saúde da Mulher em Campinas


A Regional Campinas da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, SOGESP, realizará, em 25 de novembro, às 8h30, a 1ª Caminhada pela Saúde da Mulher. O ponto de encontro e de largada será no portão 1 da Lagoa do Taquaral, um dos espaços verdes mais conhecidos da cidade


A médica ginecologista Fernanda Surita, responsável pela organização, informa que o objetivo é conscientizar a sociedade campineira e da região, além de unir faculdades de Medicina, médicos e cidadãos em defesa da saúde feminina em todas as fases da vida.

“É uma forma de promover um hábito saudável, que pode ser realizado em qualquer idade. É uma atividade claramente associada à redução dos riscos de várias doenças frequentes em nossa população, como diabetes e hipertensão arterial”, pontua Surita. “Do ponto de vista da Ginecologia e Obstetrícia, a prática de exercício é relevante para reduzir índices de diversas doenças e também como fator de prevenção.”

Ela ainda destaca que a data escolhida coincide, propositalmente, com o Dia de Luta pelo Fim da Violência contra a Mulher.

“A questão da violência de gênero precisa ser lembrada e evidenciada, pois toda a violência afeta negativamente a saúde física, mental, sexual e reprodutiva da mulher. A caminhada é uma forma trazer para população o envolvimento da SOGESP com o tema da violência contra a mulher, que ainda é um tabu e um problema de saúde pública que afeta a vida de muitas mulheres, além de causar a morte de tantas outras”.


O 25 de Novembro foi transformado em Dia de Luta pelo Fim da Violência contra a Mulher em 1999 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). É uma homenagem às irmãs dominicanas Pátria, Minerva e Maria Teresa, militantes conhecidas como “Las mariposas”, assassinadas na mesma data, em 1960, quando lutavam contra a ditadura de Rafael Leónidas Trujillo.

A caminhada será aberta ao público.



DPOC: Aumento do número de jovens fumantes é alerta para doença pulmonar crônica



Embora o número de fumantes esteja em queda mundialmente, cigarro eletrônico e narguilé ainda atraem público jovem


O hábito de fumar está diminuindo mundialmente desde 2000, segundo os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS)i. No Brasil, embora tenha ocorrido redução do número de fumantes, o Ministério da Saúde aponta que houve aumento no grupo de pessoas entre 18 e 24 anos e 35 a 44 anosii. Os números são preocupantes, porque o tabaco causa diversos problemas para a saúde, como doenças crônicas pulmonares e vasculares. A semana é de conscientização da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), condição causada principalmente pelo tabaco.

O alerta para o consumo de cigarro é importante para promover o controle da doença, que é a quarta principal causa de morte no Brasil e, até 2020, deve se tornar a terceiraiii. Mundialmente, a redução do número de fumantes e a tendência de maior preocupação com a saúde não são suficientes para diminuir os danos que o tabaco provoca, já que a OMS estima que mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente devido a elei. A DPOC é uma condição crônica, o que significa que acompanhará a pessoa por toda a vida. A sigla indica a combinação de duas condições pulmonares bastante graves: a bronquite crônica, quando os brônquios estão com inflamação e produzem muita secreção, e o enfisema, que é a destruição das paredes das células dos pulmões.

Como os sintomas da DPOC são parecidos com os de outras doenças pulmonares, as pessoas que desenvolvem a doença não costumam dar atenção aos sinais no começo da doença e acabam procurando o especialista quando a condição está avançada. Os pacientes sentem falta de ar, tosse seca e pouca disposição para fazer as atividades do cotidiano, por conta da limitação do fluxo de ar que entra e sai dos pulmões. O diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, Dr. Mauro Gomes, alerta que "os pacientes, muitas vezes, não sabem reconhecer e explicar para o médico exatamente o que estão sentindo. A falta de ar, por exemplo, costuma ser relatada como um cansaço constante. Muitas vezes eles atribuem isso ao sedentarismo, excesso de peso ou à própria idade e não imaginam que já exista uma doença pulmonar. Outras pessoas evitam ir ao consultório também porque sentem culpa pelo hábito de fumar – e não sabem como parar".

A iniciativa GOLDiv aponta o principal grupo de risco da doença: pessoas com mais de 40 anos, fumantes ou ex-fumantes, com queixas de tosse frequente, expectoração ou "catarro" constante e cansaço ou falta de ar ao fazer esforço, como subir escadas ou caminhar. O levantamento feito pelo Ministério da Saúde indica que os homens são o público que mais fumaii. O mesmo estudo apontou que uma das faixas etárias que teve aumento do número de fumantes foi a de 18 a 24 anos. Por isso, o Dr. Mauro Gomes ressalta a importância do trabalho de conscientização da população: "embora a doença atinja mais homens e pessoas com mais de 40 anos, os jovens também devem estar cientes dos seus sintomas. Como a DPOC não tem cura, a prevenção é a melhor escolha para não desenvolver a doença. Aqui, vale pontuar que não só o cigarro traz problemas aos pulmões. Narguilé e cigarros eletrônicos também são prejudiciais à saúde".

Para o especialista, a prevenção está atrelada ao autoconhecimento e à mudança de hábitos. "Como o tabaco causa uma dependência, ele faz parte da rotina do fumante e costuma ser associado a momentos de lazer e de alívio do estresse", explica o pneumologista. Portanto, parar de fumar pode ser um processo lento e desafiador – e o acompanhamento de um especialista pode facilitar essa mudança de rotina. Uma das dicas do especialista é focar sempre no resultado, que é positivo para a saúde da pessoa. Muitas vezes, os amigos e familiares que convivem com o fumante auxiliam nesse processo.
O diagnóstico precoce da DPOC é a principal medida para evitar complicações. 

Pacientes com crises recorrentes de falta de ar possuem 4,3 vezes mais risco de morte do que os que realizam o tratamento adequado e não enfrentam essas crises, chamadas de "exacerbações"v. Além do acompanhamento médico, o especialista indica o tratamento regular com medicamentos para evitar restrições no dia a dia do paciente. "O uso contínuo da medicação reduz complicações pela doença e evita limitações na rotina do paciente. O tiotrópio, uma das opções de tratamento, reduz em 16% o risco de morte nos pacientes com DPOC", explica o Dr. Mauro Gomes. Medidas além do tratamento convencional também são fundamentais, como a prática de atividade física regular com acompanhamento médico, vacinação contra gripe e pneumonia e não fumar.






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