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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Em SP, DEPA – Delegacia Eletrônica de Proteção Animal completa dois anos


Há dois anos o deputado estadual Feliciano Filho (PRP-SP) criou a DEPA – Delegacia Eletrônica de Proteção Animal, a primeira do gênero no país, por meio da Lei 16.303/2016. Trata-se de um atalho direto entre o cidadão e a polícia, poupando as pessoas de ir a uma delegacia e recebendo denúncias, inclusive com fotos e vídeos, via internet e até mesmo pelo celular. Basta acessar http://www.ssp.sp.gov.br/depa e os dados do denunciante são mantidos em sigilo.
“A criação da DEPA foi uma forma de dar voz aos animais. Há muito mais relatos de casos de maus-tratos nas redes sociais do que nas delegacias de polícia. Por falta de tempo, medo de represálias de vizinhos ou receio de não receber a devida atenção numa delegacia, as pessoas desistem de denunciar os maus-tratos a animais. Mas com a DEPA esse panorama mudou e, além disso, os denunciantes podem manter seus dados pessoais em sigilo”, comenta o deputado.
Mas é preciso lembrar que diante de um ato de crueldade grave, que necessite de uma ação imediata, é a Polícia Militar que deve ser acionada pelo telefone 190. A DEPA deve ser utilizada em casos já consumados ou de ação de maus-tratos contínuos como, por exemplo: animais mantidos sob péssimas condições de manutenção e higiene, rinhas (de cães, galos, canários etc), tráfico de animais, comércio proibido, criação clandestina, abatedouros ilegais, abandono e negligência (animais sem água ou comida, com corrente curta etc) e demais crimes contra animais.

Extração de pele de chinchilas e testes de cosméticos em animais também são atividades criminosas em SP
Também estão em vigor em SP outras duas leis de Feliciano Filho: a Lei 15.566/2014 que proíbe a criação ou manutenção de animais exclusivamente para extração de pele, como era o caso das chinchilas em SP e a Lei 15.316/2014 que proíbe o uso de animais para testes de cosméticos e produtos de limpeza. Portanto, ambas as atividades também podem ser denunciadas na DEPA.

Aprenda a diferenciar maus-tratos, crueldade e abuso
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) lançou no dia 29 de outubro uma Resolução definindo e exemplificando maus-tratos, crueldade e abuso contra animais. São 29 itens que incluem, por exemplo, ações como abandono, privação de espaço, água e comida, dentre muitos outros. A resolução pode ser lida na íntegra em http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=29/10/2018&jornal=515&pagina=134&totalArquivos=134

Como a DEPA funciona
Após o registro da denúncia, a Secretaria de Segurança Pública de SP tem até dez dias para dar um retorno sobre o caso. É feita uma análise da ocorrência e, caso a denúncia seja validada, a mesma é encaminhada para a unidade policial responsável. O denunciante pode acompanhar pelo protocolo. Importante observar: uma das telas do site da DEPA perguntará se o crime está ocorrendo no momento. A denúncia só poderá ser registrada se for escolhida a opção “não”, pois, crimes graves ocorrendo no momento, conforme explicado acima, devem ser relatados à Polícia.

Mais informações Fátima ChuEcco 11-3886-6534 ou 11-94682-6104



Cães apreciam interagir com os tutores e necessitam ter contato com a natureza


A felicidade de um animal é um dom que impõe obrigações morais tão grandes quantas aquelas impostas pela amizade a um ser humano. Quem mora em uma casa, então, tem ainda mais motivos para adotar um animal. Com certeza, um animal fica muito mais feliz em contato com a natureza, desfrutando de uma área verde. Afinal, a natureza também traz conforto biológico a eles. "Uma casa iluminada, com uma decoração singela, quintal e plantas carinhosamente cultivadas, somando a presença de um animal, se transformará num lar com muito mais energia e vitalidade", afirma Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.tur.br). 

Territórios estabelecidos, é a vez de preparar o local para recebê-lo, observando detalhes importantes. Plantas tóxicas, como espirradeira ou comigo-ninguém-pode, devem ser evitadas no jardim. Já dentro de casa, manter a lixeira e materiais de limpeza longe dos animais. Animais novos são muito curiosos, por isto, é importante mantê-los distantes da fiação elétrica. Além disso, é preciso educá-lo para não destruir a casa na ausência dos tutores.

Animais, em geral, são bons companheiros para idosos, podendo até ajudá-los no combate a depressão. Cuidar da limpeza do animal e do seu habitat, da sua alimentação, medicá-lo quando necessário, também favorece o desenvolvimento do vínculo afetivo e a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração à alegria e até à morte. É neste aspecto da vida e da morte que o animal de estimação tem um papel muito importante, principalmente para as crianças aprenderem a se relacionar com o sentimento de perda e da dor interior. 

Investir tempo e afeto na relação ajudará a evitar os distúrbios de comportamento. "O espaço onde o animal permanecerá precisa oferecer segurança, higiene e conforto. Se a vida do cão for sempre um eterno competir com outros cães ou pessoas, como crianças da casa, seja por comida ou atenção do tutor, isso poderá ocasionar um estresse. Cães mantidos na corrente por longos períodos, longe do convívio com as pessoas, também sofrem muito", enfatiza Vininha F. Carvalho. 

O cão que não tem diversão ou fica muito tempo sozinho ou dentro de um apartamento, necessita de uma atenção muito maior, pois terá tendência a se entediar e desenvolver hábitos destrutivos, como roer móveis, rasgar roupas ou brincar e comer as próprias fezes, como passatempo. Muitas vezes o cão que vive em áreas restritas defeca próximo a sua "cama". A ingestão de fezes pode tornar-se um desvio comportamental numa tentativa de manter o local limpo. O cão não gosta de dormir perto de suas fezes, por isso é necessário fazer uma higienização constante.

Existem animais, que além de ficarem a maior parte do tempo dentro de um apartamento, quando saem as ruas para passear, os tutores inibem até mesmo pequenas atitudes normais, como por exemplo, cheirar a cauda de outros cães do mesmo porte, com receio que ocorra um incidente. Estas atitudes podem ser muito prejudiciais para o equilíbrio emocional do animal, ele ficará cada vez mais deprimido. 

 "Para garantir a qualidade de vida do animal o ideal é proporcionar bastante exercício, e colocar à disposição brinquedos diferentes, inclusive aqueles que estimulam o busca e traz. Os cães apreciam interagir com os tutores e receber atenção. Mas mesmo assim para alguns cães isso parece não serem suficiente, eles necessitam de correr, pular ou até mesmo nadar. É. necessário descobrir as aptidões do animal para promover a interação adequadamente, até porque, cada raça tem suas peculiaridades. O contato com a natureza é muito importante para garantir o equilíbrio emocional, independentemente de ter ou não raça definida", conclui Vininha F. Carvalho.


Dicas para melhorar a relação das crianças com os pets


Interação tende a trazer só benefícios para ambos, mas supervisão e cuidados preventivos são necessários para garantir a segurança  


Em algum momento você já deve ter sido impactado por um vídeo fofo de uma criança interagindo com um pet. A relação entre os pequenos com os animais de estimação é comprovada por vários estudos como benéfica para ambos os lados, desde que alguns cuidados sejam adotados. Segundo a veterinária e gerente de serviços técnicos Pet da MSD Saúde Animal, Tatiana Braganholo, é importante estabelecer limites – tanto para a criança, como para o pet – e atentar-se a prevenção de doenças no animal.

“As crianças, principalmente as menores, podem não entender muito bem a fragilidade e a necessidade de respeitar o espaço do pet. Por isso é importante ensinar a elas que o animal nem sempre está disposto a interagir”, aponta a veterinária. A veterinária ressalta ainda que dependendo do tempo de convivência (se for recente) e da personalidade do animal, o contato precisa ser supervisionado para evitar que o pet reaja negativamente a alguma ação.

Para as famílias que estão pensando em adquirir um animalzinho, vale lembrar que é preciso avaliar alguns fatores para evitar possíveis dores de cabeça no futuro: veja se a sua criança tem alergia a pelos - que assim como a saliva do animal, pode causar reações - e avalie o animal que melhor se adequaria à família. Sempre lembrando que o pet precisará de atenção – incluindo brincadeiras e passeios externos – e cuidados com seu bem-estar, que requerem a supervisão de um adulto. Por outro lado, destinar algumas tarefas relacionadas ao animal pode ajudar no senso de responsabilidade e organização da criança.

Cães tendem a ser mais agitados e brincalhões, e têm mais dificuldade de se adaptar à solidão. Portanto, são mais indicados para crianças enérgicas e que passam mais tempo em casa. Já os gatos são mais introspectivos e reservados, tendo menos problemas em ficar sozinhos. Crianças mais tranquilas têm mais facilidade para se adequar aos bichanos.


Amizade para toda a vida

Permitir à criança a convivência com um pet pode estimulá-la a desenvolver o amor e respeito pelos animais, que serão levados com ela ao longo de toda sua vida. Quando bem inserido na rotina da casa, o animal também pode ser um elo para as atividades em família.

“Os animais costumam estabelecer uma boa relação com as crianças. Acredito que esse contato ensina muito aos pequenos, já que com o pet aprendem a perceber os sentimentos do outro e a ter responsabilidade, principalmente quando são incluídos nos cuidados diários com o animal”, destaca Tatiana, que finaliza “com responsabilidade, todos saem ganhando com essa relação”. 


Saúde em dia

Como é crescente o número de brasileiros que consideram o pet um membro de suas famílias - segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente no Brasil, há cerca de 132 milhões de pets -, vem crescendo também os cuidados preventivos com a saúde desses animais, evitando assim a transmissão de doenças a todos, principalmente as crianças.

“Sabemos que, tanto os gatos como os cachorros, vêm passando mais tempo dentro de casa, muitas vezes dormindo com os seus tutores. Portanto, para manter a saúde de todos é preciso tomar alguns cuidados. A higiene dos animais é essencial, bem como a vermifugação e a prevenção de parasitas externos, pulgas e carrapatos”, afirma Tatiana, que complementa “é preciso oferecer a esses animais soluções preventivas de longo prazo, diminuindo assim as chances do ciclo da pulga e do carrapato se reiniciar e infestar a casa e seus moradores”.

Pode parecer exagero, mas as pulgas e carrapatos quando dentro de casa podem transmitir diversas doenças para os humanos, como Doença de Lyme, Babesiose, Febre maculosa, entre outras. A prevenção é fundamental, e deve ser feita nos pets desde filhotes.






MSD Saúde Animal


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