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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

O mundo corporativo feminino


Seis passos para que você se respeite e seja respeitada


Mesmo ainda não sendo maioria nos cargos de direção e chefia no Brasil, é cada vez mais comum vermos mulheres se destacando como líderes de grandes empresas e corporações.

Entretanto, a chegada até altos postos de comando não significa que as dificuldades terminaram. Pelo contrário, muitas dessas mulheres continuam sofrendo preconceito e algumas delas até mudam seu jeito de ser para se imporem e adquirirem respeito em ambientes dominados pelos homens.

Basicamente, na experiência profissional experimentei 3 tipos de preconceitos. 

O primeiro foi a discriminação de gênero. Uma visão machista de que as mulheres não conseguiam realizar tarefas consideradas especificamente do mundo masculino. Outro obstáculo foi a necessidade de posicionamento de não conivência com o assédio sexual que permeava o ambiente corporativo de uma forma invisível e nociva, e que na minha opinião uma das piores violências contra a mulher no ambiente corporativo. Se traduz em relações sexuais com superiores ou até com pares como moeda de troca para promoções ou manutenção de seus cargos.

Por fim, outro obstáculo a ser superado era a disponibilidade integral para a corporação em detrimento de tempo disponível para a convivência familiar. Mulheres com filhos e compromissos familiares eram consideradas inaptas para os altos cargos de comando.

O contexto organizacional que experienciei entre 1990 até 2011 privilegiava o comportamento masculino para cargos de gerência para cima, realidade essa ainda relatada pelas clientes de processo de coaching. Essa "masculinização" a que me refiro se traduz em comportamentos específicos, tais como: objetividade, raciocínio lógico, frieza emocional, estratégias e decisões precisas, capacidade de gerar pressão na equipe, efetividade e foco exclusivo em resultados.

Em certo momento da minha carreira tomei consciência de que fiquei habilidosa na expressão desses comportamentos e consequentemente criei uma identificação (uma personagem) totalmente encaixada nos padrões do executivo que o mercado exigia. Usava terninhos de segunda a sexta-feira, cabelos e unhas impecáveis e um endurecimento emocional. Descobri na prática que ficamos bons naquilo que treinamos mais e adquirimos um certo poder que nos faz manter esses status quo. Em determinado momento, percebi que toda essa trajetória e sucesso tão almejado já não me satisfazia mais. Minhas decisões muitas vezes eram mais frias do que as dos próprios homens em cargos similares. As dificuldades para expressar sentimentos e comportamentos de acolhimento, afetividade e leveza (comportamentos de um feminino equilibrado) já se refletiam inclusive no ambiente familiar. No dia que acordei e senti que não queria mais fazer aquilo com a minha vida, foi o começo do fim. 

Penso que somos livres e podemos criar a realidade que sonhamos para as nossas carreiras. A minha dica é que façamos escolhas conscientes assumindo todos os prós e contras. Se o sonho é construir uma carreira como uma grande gestora no mundo corporativo siga em frente e atente-se para algumas dicas:


1. Valorize-se: Não tenha nenhuma dúvida de que a mulher pode fazer a mesma coisa que qualquer homem.


2. Princípios e valores: Tenha clareza dos seus princípios e valores. Questione-se sempre: O que não me corrompe?


3. Valide seus talentos: Potencialize os seus talentos, pois é isso, que te possibilita a entrega de um diferencial e desenvolva e faça gestão dos pontos fracos.


4. Prepare-se tecnicamente: Invista tecnicamente para atuar na profissão/cargo/função que escolher. 


5. Prepare-se emocionalmente: Esteja sempre focada no amadurecimento emocional e aprenda sobre as inter-relações, no nível intrapessoal e interpessoal.


6. Atreva-se: Assuma quem você é! Não se permita corromper-se por modelos estereotipados.






Nelma Sá - que é administradora de empresas, educadora, coach e vice-presidente da Unipaz São Paulo. A executiva já passou por esses desafios e hoje ajuda mulheres nessa transição.


Frustração no trabalho e na carreira: como lidar com ela


11 Dicas de Luciano Salamacha para lidar com a frustração



Frustração, do latim, frustrari que significa enganar, fazer errar.
Na psicologia, frustração é uma sensação de ter se enganado que podia conseguir algo que não conseguiu. Uma dor em ter recebido um não ao objeto desejado.

Na filosofia, a frustração é um esforço tido em vão, surgido de um não autoconhecimento.

No mundo corporativo, frustração é um sentimento que se exposto pode ser interpretado como fraqueza, imaturidade e não é nada bom para a imagem de um profissional. Mas como lidar com a frustração?

O professor de MBA da FGV e especialista em neurociência, Luciano Salamacha, explica que a frustração é um sentimento decorrente da autocrítica que cobra de si mesmo uma alta performance, um grau de perfeccionismo muito grande e que, tira da pessoa, o foco de enxergar as coisas boas que também lhe acontecem.

A pessoa que se frustra é muito exigente com a vida.

Tudo que nos acontece é resultado de variáveis internas e externas, achar que comandamos todas essas mudanças é nos colocar no papel de Deus, seja ele qual for. A crença que temos o comando de toda a situação, é o principal combustível pra nos frustrar.“

Mas não criar expectativas é o caminho para evitar a frustração?

O professor responde que jamais devemos de deixar de cultivar a expectativa para coisas boas e que sequências pequenas de prazer fazem uma pessoa feliz. Quando o ser humano cria uma expectativa positiva, seu cérebro automaticamente recebe uma descarga de hormônios ligados ao prazer e bem estar, e contribui para elevar a autoestima e a sensação de ser capaz e competente. Segundo o professor, otimismo ajuda a sermos pessoas melhores e aconselha “ Utilize a expectativa para gerar energia”.

E quando a pessoa não quer se frustrar, mas esse sentimento é mais forte que ela?

A grande virada de jogo, segundo Salamacha é quanto tempo uma pessoa vai destinar para cultivar esse sentimento, já que a frustração não contem princípios racionais. Para o pesquisador em neurociência, voltado ao mundo corporativo, “o sentimento da frustração até tenta buscar argumentos racionais pra se alimentar, principalmente quando a gente busca uma resposta racional para o fato frustrado. Mas para combater um sentimento ruim, a racionalidade tem pouca ou nenhuma força. O melhor mesmo é substituir por outra sensação de natureza positiva”.

A grande sacada é parar de reclamar quando algo não tem solução. A promoção não saiu? Parta para coisas novas, objetivos e estratégias inéditas para conseguir, ou até um emprego novo, mas não alimente um sentimento ruim, nem deixe que a frustração limite seus sonhos e objetivos.

O professor diz que as pessoas perdem muito tempo nas empresas se lamentando e indica “ Pare de chorar aquilo que não conseguiu e estimule mais dopamina em sua mente com objetivos novos. Vire a página.”

E explica utilizando uma metáfora: imagine que a frustração é uma espécie de incêndio e que você tem dois baldes ao seu lado para tentar apagá-lo. “Algumas pessoas erram o balde e em vez de pegar aquele que contem água pra apagar esse fogo, pegam o que está com gasolina, aumentando o problema e se tornando refém de si mesmo.

Segundo o professor o balde de água fria na frustração é jogar um outro objetivo na frente que gere esperança para a busca do que se pretende.
Esse é um fenômeno observado com intensidade nos jovens profissionais de hoje. Pequenas situações são transformadas em grandes problemas. É o que se chama atualmente de geração “mi-mi-mi”.

Muito se fala nessa atual geração que sabe comandar a tecnologia cada vez mais avançada, mas não sabe lidar com frustrações. Acreditam que o trabalho é uma extensão de casa e frustram quando o chefe não age com ele, como o pai ou mãe. Passaram uma vida sem se submeter a restrições ou ouvir “nãos” e quando isso acontece, frustram profundamente a ponto de largar tudo, sem insistir, sem planejar uma carreira de altos e baixos e aceitá-los.



11 DICAS DO PROFESSOR SALAMACHA PARA DOMAR A FRUSTRAÇÃO :

* Quebre a rotina. A tendência de perdermos a paixão quando fazemos algo repetidamente. Inove o tempo todo, ainda que em pequenas coisas, para se sentir bem.

* Não se agarre a coisas ruins. Estará gastando energia que poderia ser usada para coisas boas, como, novos objetivos.

* Pare de querer tudo certo o tempo todo. A vida real não é assim. Para todas as pessoas há coisas ruins e boas, erros e acertos.

* Aprenda a lidar com os erros. A frustração é produto do seu julgamento, é um processo interno e não externo. Quanto mais agressivo você for consigo mesmo, maior será a decepção. Seja mais suave.

* Eleja estimulantes naturais para o seu cérebro que pode ser desde assistir a um filme, escutar músicas, caminhar, ler um livro inspirador ou ensaios sobre histórias pessoais de superação.

* Troque a frase “que pena que não deu, para no futuro dará”.

* Ocupe o espaço da frustração com sentimentos melhores como a solidariedade.

* Se estiver deprimindo, não seja super herói e grite por socorro. A frustração e a depressão são coisas diferentes. O primeiro é temporário e de natureza psicológica, enquanto a depressão é uma doença que precisa ser tratada.

* Crie novos hábitos. O ser humano é feito de hábitos e, as vezes, temos o mau costume de cultivar a frustração. Se frustrar e se regenerar rapidamente é uma questão de exercício. Aprenda a desenvolvê-lo.

* Fique com pessoas que te impulsionam e não que te deixem para baixo .

* Coloque um gatilho mental de agradecimento, mesmo que algo tenha dado errado. Porque errar é aprender e temos que ser gratos quando tiramos aprendizagem de qualquer situação.

Apesar de ser um sentimento decorrente de situações de fracasso, a frustração é importante para a constituição psicológica dos indivíduos, principalmente no desenvolvimento infantil. Então, o que nos difere é saber lidar com ela, diz o professor Luciano Salamacha, afinal a vida é feita de imperfeições e, por isso, seja tão desafiadora.


Quais hábitos para manter o bom estado do seu carro?


Há quem compare os custos de um carro com os custos mensais de uma família, e tem gente que realmente cuida tão bem do carro, como da própria família, como uma questão de carinho. Isso ajuda a preservar a vida útil de peças e consequentemente do carro.

É provável que você tenha alguns truques em segredos para manter o seu carro em ordem. Aqui nesse infográfico preparado pelo site Pnex, eles compartilham 10 segredos para deixar seu automóvel novo por muitos e muitos anos.









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