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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Muito se fala na saúde da mulher e da criança, mas ainda falta atenção ao homem


Os homens devem dar à saúde a mesma atenção que dão aos jogos de futebol e aos carros, alertam mulheres no Brasil inteiro, uma vez que elas são as grandes responsáveis por estimular seus irmãos, pais, filhos e amigos a irem ao médico, segundo os próprios profissionais. Estimular a prevenção de doenças por meio do acompanhamento de profissionais da medicina foi o principal foco do Dia Nacional do Homem, comemorado domingo, dia 15.

Para o oncologista Fernando Maluf, diretor associado do centro oncológico da Beneficência Portuguesa de São Paulo, membro do comitê gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e consultor do Instituto Lado a Lado pela Vida, que promove a campanha "Repense suas escolhas", o maior desafio para ampliar o atendimento preventivo aos homens é aumentar o investimento em infraestrutura em todo o país, como postos de saúde e hospitais. "Muito se fala na saúde da mulher e da criança, mas ainda falta atenção ao homem".

O médico lembra que há razões culturais para deixar o atendimento ao homem "em segundo plano", mas que não justificam a falta de investimentos públicos. "Na nossa cultura, o homem se acha ´blindado´ a doenças por ser homem, então vai oito vezes menos ao médico que a mulher, em média. Mas isso não é motivo para a falta de investimentos públicos na saúde deles", complementa.

Segundo o Ministério da Saúde, 31% dos homens brasileiros não têm o hábito de ir ao médico e, quando o fazem, 70% tiveram a influência da mulher ou de filhos. Com o objetivo de melhorar esse quadro, o órgão criou, em 2009, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH). O objetivo foi facilitar o acesso com qualidade da população masculina, na faixa etária de 20 a 59 anos, às ações e aos serviços de assistência integral à saúde masculina no Sistema Único de Saúde (SUS). O órgão reforça que é sempre preciso considerar as diferentes expressões de masculinidades e respeitando a diversidade de gênero, orientação sexual, etnia, cultura e religião na hora do atendimento médico.

No mês passado, foi sancionada a Lei Federal 13.685/18, que determina notificação compulsória de casos de câncer pelos serviços de saúde públicos e privados de todo o Brasil. Para a presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, foi um divisor de águas para as políticas de enfrentamento da doença no país, pois vai aumentar o número de notificações e, com isso, cresce a responsabilidade do governo de ampliar os serviços aos homens", acredita.

O slogan "Repense suas escolhas" deu o tom da campanha desenvolvida para o Dia do Homem, que o Lado a Lado pela Vida colocou em seu Facebook e Instagram. "A escolha pela comunicação digital também é uma forma de nos aproximarmos dos adolescentes e homens mais jovens e mostrar que a prevenção de doenças é a melhor forma de tratar da saúde", explica Marlene.

A Astellas Farma Brasil, farmacêutica japonesa, é uma das apoiadoras do instituto. Na avaliação do urologista e gerente médico sênior da companhia, Roberto Soler, a saúde do homem deve ser considerada de uma forma mais ampla. "Quando se fala em saúde do homem, as pessoas tendem, de uma maneira geral, a focar apenas em câncer de próstata. No entanto, é importante estar atento às outras doenças, como as que envolvem todo o trato urinário. Pequenas atitudes, como alimentação balanceada, atividades físicas regulares e, principalmente, visitas frequentes aos serviços de saúde, são de extrema importância", explica Soler.

A campanha deste ano contou com um depoimento do ex-jogador de futebol Zico sobre a importância dos cuidados da saúde para os homens. O Instituto Lado a Lado pela Vida criou a campanha nacional "Novembro Azul", que estimula os homens a fazerem o exame de rastreamento do câncer de próstata. É o tipo mais incidente da doença no Brasil, seguido pelo câncer de pênis, testículo, pulmão e pele, segundo dados do Ministério da Saúde.




Como a inteligência emocional pode ajudar profissionalmente e na vida pessoal?


Coach emocional esclarece os benefícios da inteligência emocional e ensina a fazer uma autoavaliação para descobrir quais pontos podem ser melhorados



Atualmente, tanto o mercado de trabalho quanto a escolha de alguém para relacionamentos se tornou mais difícil.

E isso por conta da organização de uns e despreparo de outros, que acabam gerando conflitos diante de uma mesma situação.

Portanto, nesse contexto entra uma habilidade importante: a inteligência emocional.

“Trata-se de reconhecer e administrar suas próprias emoções, para assim utilizá-las como aliadas na conquista de seus objetivos na vida”, explica a psicóloga e Coach de Alta Performance Emocional, Caroline Penteado.

Ela ressalta que se olharmos a vida como um todo veremos que é justamente o equilíbrio emocional que mantem nossa energia para as realizações.

“Por exemplo, se a ansiedade vira rotina e você passa a tê-la como ‘companheira’, sua vida será muito mais tensa do que poderia ser. Assim, utilizar técnicas que ajudem a aliviar esse nervosismo e diminuir o estresse tornam-se diferenciais para a qualidade de vida”.


Como tirar proveito da inteligência emocional?

No ambiente profissional o controle das emoções ajuda a realizar a entrega de um projeto importante, por exemplo, pois ao controlar a ansiedade a pessoa é capaz de transformar a raiva em energia realizadora.

Isso, além de saber lidar com as pressões cotidianas sem perder a qualidade no que faz. 

Já nos relacionamentos, a coach explica que as emoções desempenham um papel chave, uma vez que a todo momento estamos vivenciando situações que nos despertam alegria, tristeza, raiva, angústia etc.

“Saber tirar proveito destas situações e, principalmente reconhecer os gatilhos que despertam cada uma delas, são essenciais para o equilíbrio nas relações”, esclarece.


Como colocar a inteligência emocional em prática?

Caroline revela que viver com um alto desempenho emocional significa utilizar a força das emoções para gerar resultados práticos na vida. 

“Isso inclui desenvolver um estilo de vida que possibilite manter suas emoções não somente saudáveis, mas utilizá-las como alimento para um padrão elevado de energia, disposição, motivação e determinação”.

Sendo assim, por meio do autoconhecimento é possível desenvolver uma rotina que priorize a utilização de gatilhos emocionais.

Com certas áreas do seu cérebro ativadas, são garantidas a elevação e a manutenção de altos padrões da motivação, disposição, energia, foco e concentração.  

“O profissional se torna mais assertivo ao realizar apresentações ou defender ideias, não se deixando abalar pelo medo do que os outros irão pensar, vergonha, timidez, entre outros”, ressalta a psicóloga.


Como fazer a autoavaliação sobre isso?

Caroline indica alguns perfis que precisam trabalhar a inteligência emocional:

• Pessoas que não acreditam em seu potencial;  
• Profissionais que não se acham bons o suficiente para desempenharem tarefas em que tenham conhecimento; 
• Aqueles que acreditam que a ansiedade esteja fazendo sua vida ficar intolerável;
• Quem não sabe suportar os altos e baixos emocionais;
• Pessoas que têm dificuldades em lidar com o que sentem no casamento, trabalho ou maternidade;
• Trabalhadores autônomos/empreendedores que possuem muito medo de arriscar;
• Mulheres com a autoestima abalada.

“Para entender um pouco mais de si mesmo cada um deve perceber se as emoções estão contribuindo ou não para vida de um modo geral. Pergunte-se: elas estão ajudando ou atrapalhando?”, indica.

Ela também adverte que compreender se os desafios da vida motivam ou não, assim como o descontrole do que é sentido em grande parte das ocasiões, são indícios de que o equilíbrio emocional está abalado.

Nesse caso, a avaliação profissional e individualizada é necessária, principalmente para entender a história de vida e familiar de cada um.

E, com isso, é possível elaborar uma estratégica prática de alinhamento emocional.

“Verificar quais crenças estão atreladas a cada emoção e como elas se desenvolveram, assim como analisar o que está impactando a vida e aonde está o ponto de dor que precisa ser resolvido, são primordiais para que a pessoa se liberte e consiga tirar o melhor de si mesma”, finaliza.





Caroline Penteado


Especialista ensina a identificar os sinais de esgotamento mental e como eliminá-los

Cada vez mais comum em diversos aspectos da vida pessoal e no ambiente de trabalho, o esgotamento mental tem causado cada vez mais impactos emocionais e físicos. Infelizmente, muitas vezes ele é um conceito associado à frescura ou à uma fragilidade pessoal, no entanto, o esgotamento mental tem raízes concretas no funcionamento do organismo.
 
O fundador da Febracis, Paulo Vieira, explica que o esgotamento mental é fruto do excesso de demanda das atividades químicas que são realizadas no cérebro e da falta de substâncias neurotransmissoras capazes de sintetizar essas atividades, resultando em estafa mental, bloqueio, ansiedade e estresse, que nem sempre recebem a devida importância. "Muitas pessoas sequer sabem que estão passando por um processo de esgotamento mental. As situações de estresse e o cansaço são normalizados, e o ciclo do esgotamento continua sendo reproduzido. O perigo dessa continuidade é o aprofundamento dos sintomas, de maneira a causar situações graves para o indivíduo, impactando na vida pessoal e profissional", explica Vieira.

De acordo com o especialista, o esgotamento pode ser desencadeado por fatores como autocobrança, desemprego, situação financeira e sobrecarga de responsabilidades. "No âmbito do trabalho é comum ele ser desencadeado por excesso de trabalho, o que, junto com a falta de eficiência e de recursos, gera um estresse enorme. Com isso, o colaborador se sente desmotivado e sobrecarregado, perdendo todo e qualquer prazer em trabalhar. Isso pode atingir qualquer membro da empresa, seja ele o colaborador ou o gestor", avalia.

Vieira ainda acrescenta que é importante ficar atento aos sinais listados abaixo para evitar o esgotamento mental. Além disso, ele ressalta que recorrer a ferramentas de autoconhecimento e inteligência emocional, como o Método CIS, da Febracis, podem ser alternativas importantes para este processo. Realizado há mais de 18 anos, o Método CIS já impactou mais de 350 mil pessoas. O evento é realizado todo mês em um estado diferente no Brasil.


Sensação constante de cansaço (cansaço crônico)

É normal se sentir cansado após alguma atividade que exija muito esforço (físico ou mental), ou depois de uma sequência intensa de trabalho ou afazeres. No entanto, quando o cansaço é constante, e você se sente sempre esgotado e no seu limite, esta é uma situação que deve receber a sua atenção.


Imunidade baixa

O nosso corpo físico está diretamente interligado com o nosso emocional. Quando estamos sobrecarregados e esgotados a nossa imunidade baixa e o nosso corpo físico fica debilitado. Estar constantemente com algum problema de saúde por baixa de imunidade pode ser um sintoma de esgotamento mental.


Perda de memória

O esgotamento mental dificulta as ações neurotransmissoras, que também são responsáveis pela nossa memória. Esquecer constantemente obrigações, compromissos ou até nomes das coisas e pessoas pode estar ligado à estafa mental e não a uma questão da idade.


Baixa qualidade do sono e insônia

O estresse e a ansiedade são efeitos típicos. Com isso, nosso cérebro não consegue se desligar, trabalha intensamente e incessantemente, gerando um ciclo vicioso de esgotamento. Esse processo, muitas vezes, atrapalha a nossa capacidade de dormir e relaxar para reestabelecer as nossas funções neurotransmissoras, o que agrava ainda mais a estafa mental.


Apatia constante e generalizada

A falta de motivação e de interesse é um sintoma típico dessa situação. O que antes era razão de entusiasmo e prazer, passa a não ter mais significado. Com isso, a pessoa se torna apática, não sente vontade de se dedicar às tarefas.


Perfeccionismo

O perfeccionismo costuma ser muito valorizado, principalmente no ambiente de trabalho. No entanto, não aceitar que errar é humano e ter medo constante de cometer erros podem ser um sintoma de esgotamento mental. O perfeccionismo e o produtivismo exagerados demandam muita energia, o que pode causar ou aprofundar a estafa mental.


Descontrole

O esgotamento mental torna toda e qualquer tarefa mais difícil do que o normal, e as reações ficam exacerbadas. É normal a pessoa que está passando por esse processo se tornar reativa e perder o controle das suas emoções.






Paulo Vieira - Master Coach - escritor e conferencista, criador do Método CIS e do Coaching Integral Sistêmico. Conta com mais de 10.800 horas em sessões individuais de coaching, já realizou consultoria para cerca de 500 empresas ao longo de seus 20 anos de carreira nesse segmento, e já impactou mais de 20 milhões de pessoas. Além disso, seu canal de coaching no YouTube conta com mais de 330 mil inscritos e 22 milhões de visualizações. Paulo Vieira tem vasta formação acadêmica, sendo PhD e Mestre em Business Administration pela Florida Christian University (FCU). Pós-graduado em Gestão de Pessoas, também possui MBA Internacional em Marketing (Portugal) e graduação em Business Administration (FCU). O Master Coach tem sete livros publicados: Eu, líder eficaz (2003), O poder verdadeiro (2006), Autorresponsabilidade (2010), O Poder da Ação (2015) e Fator de Enriquecimento (2016), Poder e Alta Performance (2017) e Foco na Prática (2017). Sua obra mais conhecida é O Poder da Ação, que já vendeu mais de 300 mil cópias e permanece há mais de dois ano entre os livros mais vendidos nos principais rankings do país, como o da Revista Veja e os jornais Folha de São Paulo e Valor Econômico.


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