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sexta-feira, 30 de março de 2018

Nem sempre é submissão, muitas vezes pode ser cegueira emocional


Alguns tipos de 'amor' podem se transformar em patologias graves


É comum que na fase da paixão as pessoas se entreguem totalmente ao relacionamento. E não há nada de errado nisso, mas depois de certo ponto em que algumas ações e situações começam a ser ‘não vistas’ podem aparecer diversos problemas.

Quem está de fora vê como submissão, e algumas vezes até se afastam do casal, mas esse comportamento pode ser provocado por uma cegueira emocional e até mesmo por abuso psicológico. 

Algumas pessoas, mesmo sabendo tudo que acontece de errado nas suas relações ainda continuam nela, pois não conseguem se livrar desse amor. Medo, culpa e passado são alguns dos sentimentos que podem envolver essa cegueira emocional.

Quem é que diante de uma situação dessa não escutou: “o amor é cego”?  Pois é, uma relação assim pode ser trágica e deixar traços por muito tempo, mesmo após o fim do relacionamento.

“O amor é cego é um termo que eu uso para explicar atitudes que são muito óbvias para quem está de fora, mas para a pessoa envolvida não é perceptível, ou seja, uma mulher que é espancada e continua com o marido, justificando as atitudes dele”, exemplifica psicanalista Dra. Taty Ades. 

A cegueira emocional só se torna doença a partir do momento em que a pessoa se sente culpada por ser humilhada e acha normal a rotina de sofrer por outra pessoa. “Quando ninguém mais vê as qualidades do outro e ela acha que apenas ela é capaz de modificá-lo e que um ele se tornará uma pessoa melhor é uma situação que precisa de tratamento e acompanhamento de um profissional”, afirma Taty.

É possível sair dessa situação e enxergar as coisas novas, mas o mais difícil ainda é fazer com que as pessoas admitam que a cegueira emocional se transformou em uma doença, e como qualquer doença faz muito mal para o organismo, podendo levar até à depressão.





 Tatiana Ades ac


Pais precisam ter mais controle sobre o acesso das crianças às novas tecnologias


Especialista comenta sobre os cuidados em relação ao tema e como ele pode afetar a educação dos pequenos


Com o avanço tecnológico e o fácil acess
o à informação - que vem por meio dos canais de televisão, tablets, computadores e celulares - fica cada vez mais difícil para os pais e responsáveis filtrarem a grande quantidade de conteúdo transmitido à crianças e adolescentes. Mas o que fazer e como lidar com tanta informação sem privar os pequenos dessas tecnologias?

Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, o problema não está na tecnologia em si, mas, sim, nos pais, que muitas vezes usam desses meios como mera distração, sem dar a devida importância ao que a criança está fazendo. “As crianças chegam ao mundo e são apresentadas a uma enxurrada de inversão de valores. Muitos pais e responsáveis acabam deixando os filhos em frente à televisão, tablet, celular, sem se preocupar com o que está sendo transmitido e acabam usando aquele meio apenas como uma distração”, comenta. 

O que os pais lutam para construir dentro de casa e na escola, muitas vezes, é destruído em minutos. É importante que as crianças tenham acesso à tecnologia, desde que sejam orientadas para isso. Pais/responsáveis devem esclarecer suas dúvidas e acompanhar esse processo. “O nosso papel em casa e na escola é orientar. Caso os pais/responsáveis não esteja em casa para acompanhar a criança, é importante que haja uma pessoa que possa instruí-la ou dizer, pelo menos, o que é permitido ou não”, complementa a especialista. 

A psicopedagoga explica ainda que ao assistir a determinado programa, ou ter acesso a determinado conteúdo, a criança/adolescente reflete sobre o que vê, faz conexões com a sua realidade e extrai os pontos positivos e negativos daquilo que acabou de visualizar. 

Nesses casos, é importante que haja uma conversa com a criança, explicando o que significa aquele programa ou informação, trazendo-a para a realidade de maneira adequada. Para finalizar, Ana Regina alerta que devemos evitar ao máximo o acesso aos conteúdos inadequados e controlar o que está sendo visto, deixando esse tempo para que a criança tenha oportunidade de desenvolver atividades que ajudem significativamente seu aprendizado e evolução.


Especialista fala sobre a ligação entre os avanços tecnológicos e o aumento da ansiedade


Muito tem se falado sobre a possível relação entre a quantidade de gordura abdominal de uma mulher e a ansiedade. Segundo pesquisa publicada no jornal científico da Sociedade Americana para Menopausa, a quantidade de tecido adiposo pode influenciar as chances de desenvolvimento do transtorno.

Para o patologista e neurologista Beny Schmidt, é muito difícil diferenciar a gordura abdominal do sedentarismo como fator importante para a ansiedade humana. “A comunidade vem discutindo sobre a relação direta do tecido adiposo com a ansiedade. Para mim, esta relação está ligada fundamentalmente a outro fator, o sedentarismo. Este, por sua vez, está diretamente relacionado aos avanços tecnológicos que acredito serem fonte para o transtorno”, explica o especialista.

Segundo Schmidt, a tecnologia vem despontando como a principal razão para o grande aumento global de doenças ligadas à ansiedade. “Acredito que os casos que vêm aumentando em todo o mundo recentemente cursam na mesma velocidade dos avanços tecnológicos que o homem obteve no último século”, afirma.

Hoje, o uso da tecnologia de maneira equivocada e disfuncional no dia a dia é uma realidade para todas as idades. O mundo hiperconectado em que vivemos traz uma série de impactos sociais e psicológicos para o nosso cotidiano, mas alguns deles geram consequências diretas para a saúde da população e até mesmo dependência.

O especialista faz um alerta, já que o acesso irrestrito, excessivo e a qualquer momento destes recursos acaba por potencializar transtornos preexistentes. Para Schmidt, as facilidades geradas pelos avanços tecnológicos têm seu custo e o desafio da sociedade é equilibrar esta balança para aproveitar os benefícios com o mínimo de prejuízo.

“Por meio da internet, dos computadores e dos smartphones, temos respostas imediatas. Os problemas que cruzam nosso caminho precisam ser resolvidos no exato momento em que aparecem. Como não ficar ansioso neste cenário provocado pelo imediatismo gerado pela tecnologia?”, questiona o especialista.



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