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sexta-feira, 16 de março de 2018

Saúde nos olhos: 6 doenças que podem ser percebidas a olho nu



 Manifestações oculares podem ser sinais de que a saúde não vai muito bem; uma observação atenta faz diferença no tempo de tratamento, afirma oftalmologista


Dizem que os olhos são as janelas da alma. Em alguns casos, eles são também as janelas do corpo e podem sinalizar, por meio de manifestações como vermelhidão, globo ocular mais exposto, estrabismo, paralisia ou pálpebra caída, que algo não vai bem com a saúde. Doenças importantes e graves, como hepatite, anemia e até tumores, provocam alterações que podem ser percebidas a olho nu, até mesmo por um leigo, já que são bastante acentuadas. 

“A observação rápida desses sinais, que estão nos olhos, faz diferença no tempo e nos resultados do tratamento. Por isso, precisamos dar a devida importância e atenção a eles”, alerta a oftalmologista do Centro de Cirurgia Oftalmológica de Campinas, Cláudia Benetti. Abaixo, uma lista com as 6 principais doenças e suas manifestações:

- alterações nos vasos da retina, olhos mais vermelhos e com os vasinhos mais aparentes, podem sinalizar hipertensão arterial;

- estrabismos ou desvios oculares de aparecimento abrupto podem estar relacionados a tumores ou alterações vasculares  cerebrais e de nervos responsáveis pela função dos músculos que movimentam os olhos;

- pálpebras caídas (ptose), estrabismos e desvios também podem estar relacionados à neuropatias, como compressão de núcleos nervos por tumores ou processo inflamatórios centrais ou doenças neuromusculares, como miastenia gravis (fraqueza muscular);

- paralisias faciais com acometimento das funções das pálpebras podem evidenciar tanto doença periférica nervosa ou cerebral por compressão ou vascular como os AVCs;

- globo ocular mais exposto, como se estivesse saindo pra fora, pode significar alguma desiquilíbrio hormonal e pode ser sinal de hipertireoidismo; 

- esclerótica (parte branca dos olhos) amarelada, podendo sinalizar  icterícia, o que sugere doença metabólica do fígado.







Dra. Cláudia Benetti - Formada pela PUC-Campinas, especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), pós-graduada em Medicina Chinesa e Acupuntura pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp) e pós-graduada em Medicina Integrativa pelo Hospital.


Quais serão as tendências na medicina dentária para 2018?



Com a tecnologia a todo vapor, várias áreas da medicina vem avançando e aplicando inovações ao seu sistema, e a medicina dentária está usufruindo de diversos benefícios e passando por grandes mudanças durante esses anos. 2018 é um ano bem positivo em relação a essas mudanças. Você quer saber por que? Acompanhe agora nesse infográfico, preparado pelo site Instituto Barbosa


Menopausa



 Ginecologista dá dicas para a passagem pela menopausa sem crise 


A menopausa ainda é um tema que desperta muitas dúvidas nas mulheres. Na prática trata-se do período da vida da mulher em que a menstruação é interrompida. Segundo o ginecologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Rafael Tedeschi, existe uma idade média para o início da maepausa, no entanto pode variar conforme alguns fatores. "A idade média é de 51 anos, mas fatores como idade da primeira menstruação, causas genéticas, tabagismo, IMC, e alimentação podem influenciar", afirma. 

É comum ouvir que a mulher ao "entrar na menopausa sente calor". Além disso, alguns sintomas são observados, tais como atrofia urogenital, alteração no humor variando entre ansiedade e depressão, insônia e irritabilidade. Mas junto a esses sintomas o médico afirma que o diagnóstico é feito após a parada da mentruação por pelo menos 1 ano. "Já para as mulheres que usam DIU com medicação hormonal e pílula, pode ser difícil identificar a parada da mentruação e isso dificulta o diagnóstico", ressalta. 

É nesse período da vida da mulher que também pode desencadear problemas no sono. "A queda dos hormônios pode provocar cansaço, fadiga e insônia". Para isso, existem terapias hormonais e não hormonais. 

 Entretanto, no caso da hormonal, deve ser feita uma discussão com o ginecologista para mostrar os riscos e benefícios. "É importante destacar que não há relação de ganho e perda de peso com reposição hormonal, e por isso é importante consultar um médico, assim todas as dúvidas podem ser esclarecidas", diz Dr. Rafael.

Tedeschi explica que é comum as mulheres deixarem de visitar o ginecologista após entrar na menopausa, porém não é aconselhável. "É de extrema importância manter a consulta periódica com o ginecologista,  tanto para promoção da saúde como para prevenção e rastreamento de doenças como câncer de mama e de colo, fala.

O médico assegura que hábitos saudáveis são as melhores opções para as mulheres, tanto as que estão próximas da menopausa quanto as que já entraram. "Manter uma dieta balanceada e fazer exercícios físicos regularmente pode amenizar os sintomas da menopausa", finaliza.



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