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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Nada é mais importante do que salvar uma vida





 



Divulgação

Conheça o projeto "Suporte Básico de Vida em Crianças e Adultos"

O Grupo de Trabalho do Projeto Urgência e Emergência do PET GraduaSUS da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) convida a comunidade acadêmica a conhecer a proposta de ensino do “Suporte Básico de Vida em Crianças e Adultos” oferecida para todos alunos do primeiro ano do curso de medicina nos dias 26 de junho e 11 de julho no laboratório de habilidades.

A proposta adota três estratégias de ensino. Primeiramente realiza-se o team based learning (TBL) com os aspectos teóricos difundidos pela American Heart Association sobre Suporte Básico de Vida em Crianças e Adultos; seguidos da simulação em manequins para reprodução de manobras práticas nas principais emergências cardiovasculares em crianças e adultos e complementando com educação a distância (grupo fechado na plataforma Facebook), um ambiente virtual colaborativo de aprendizagem, estratégia dinâmica, informativa, para esclarecimento de dúvidas, além da motivação sobre os temas, o que permite enquetes de conhecimento e o complemento aos ensinamentos.

O projeto atingiu ótimos resultados ao contemplar o tema que não estava sendo oferecido aos estudantes do primeiro ano, promovendo uma fundamental integração clínica desde os anos iniciais do curso e difundindo conhecimentos do suporte básico a vida, sobre como reconhecer e atuar em situações de urgência e emergência, aumentando sua resolutividade além de desenvolver competências para a transformação de práticas pedagógicas; intervindo no ensino com a construção de ações participativas.

O projeto terá mais ações para o segundo semestre de 2017, com apoio do Núcleo de Ensino da Unesp. Haverá inclusão de estudantes do curso de enfermagem indo além da universidade para difusão dos conhecimentos nas escolas públicas municipais para professores e outros profissionais.

A estratégia está sendo avaliada em dois níveis: conhecimento adquirido no processo de aprendizagem e quanto a satisfação do estudante com as atividades,  resultados disponíveis para consulta, com os organizadores.

O projeto, que está no seu segundo ano, é coordenado pelas professoras Ana Lúcia Gut, Jacqueline Caramori, Joelma Martins com colaboração de Natalia Michelin, Priscila Veiga (SAMU) e Marcelo Ballestrin (NAP). Em 2016, foi praticado voluntariamente por 78 alunos do primeiro ano da Medicina com apoio dos monitores Luiza Soares, Elisandra Pereira e Lucas Toledo.

 Jacqueline Caramori é professora da FMB e coordenadora do curso de Medicina





Com alta incidência entre os brasileiros, a asma é uma das principais causas de internação no SUS



No Dia Nacional de Controle da Asma, datado em 21 de junho, o alerta sobre a inflamação que atinge 24% da população escolar e 19% dos adolescentes é sobre a importância do controle da doença

 
A asma é uma doença crônica que se caracteriza por uma obstrução do fluxo de ar, bastante variável, tanto ao longo do tempo quanto em intensidade. O que ocorre fundamentalmente é uma inflamação também uma resposta exagerada das vias aéreas a determinados desencadeantes. A redução desta variabilidade, com o melhor controle dos sintomas, é possível de ser realizada com o tratamento adequado e individualizado. As informações são do Grupo de Trabalho de Problemas Respiratórios da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).

“A prevalência média brasileira de asma é alta, em torno de 24% entre escolares e 19% entre adolescentes. Encontra-se entre os 20 principais motivos de consulta na Atenção Primária à Saúde (APS). No Brasil, consiste em uma das principais causas de internação hospitalar no Sistema Único de Saúde (SUS), apesar de ser considerada uma condição sensível à APS, ou seja, uma condição em que a atenção primária efetiva e a tempo pode evitar idas a emergência e internações”, explica Maria Lucia Medeiros Lenz, Médica de Família e Comunidade do Grupo Hospitalar Conceição e membro do GT. 

A pessoa que tem asma apresenta maior risco da ocorrência de crises quando não estiver com a doença controlada, quando não estiver fazendo uso de medicamentos de controle ou estiver exposta a desencadeantes. Estes desencadeantes (gatilhos) variam muito de pessoa para pessoa, entre os mais comuns: infecções virais (resfriados), fumaça de cigarro, exercícios, ácaros, pelos/saliva de animais, riso, choro, emoções.
Sobre o uso do spray, que muitos conhecem por “bombinha”, Maria Lucia orienta que é essencial a técnica adequada e acrescenta que os principais medicamentos usados para o controle da asma e para o tratamento das crises são desta forma, inalatórios. “Existem dois tipos de sprays: os de uso diário, para o controle dos sintomas (corticoide inalatório é o mais utilizado) e os de uso ocasional (os broncodilatores), quando ocorrer tosse, chiado no peito, respiração rápida e falta de ar. É muito importante que no momento de uma crise de asma as pessoas saibam iniciar o seu tratamento em casa, seguindo um plano de ação escrito, assim, elas se sentirão mais seguras e quando necessitam procurar um serviço de emergência”, completa Maria Lucia.


Diagnóstico e o tratamento
 
O diagnóstico é feito, na maioria das vezes, escutando com calma e conhecendo a história do paciente, o que facilitado para quem exerce a Medicina de Família e Comunidade, pois acompanha pessoas e famílias inteiras ao longo do tempo. A época de início, a repetição dos principais sintomas (tosse, chiado, falta de ar), a história de ter tido alergias, a história familiar de asma, estão entre importantes critérios diagnósticos. O exame físico, na presença de sintomas, também é muito útil. Alguns exames complementares podem ser realizados (ex:espirometria), mas devem ser sempre avaliados de forma conjunta com a história e o exame físico.

Em épocas mudanças climáticas ou no inverno, muitos voltam a ter sintomas. Ocorrem, nestes períodos, mais infecções respiratórias virais, o que podem desencadear crises, especialmente em crianças.

“É necessário que as pessoas procurem saber mais sobre a sua doença para que possam participar ativamente de seu tratamento e para que mantenham a adesão. Muitas pessoas, quando melhores e sem sintomas, param de usar os medicamentos antes do tempo mais indicado. É importante também uma atenção multiprofissional em asma. A participação de profissionais como farmacêuticos e/ou enfermeiros no cuidado às pessoas com asma qualifica muito a atenção. Existem questões importantes a serem transmitidas com o objetivo de facilitar a adesão ao tratamento e a utilização de técnica inalatória mais adequada”, conclui Maria Lucia. 



89% dos internautas fizeram compras online no último ano, aponta estudo do SPC Brasil e CNDL



43% dos consumidores online estão usando mais a internet para fazer compras do que há um ano; 87% ficaram satisfeitos com a última compra, mas 30% têm receio de não receber o produto

 

Fazer compras pela internet já se tornou um hábito do internauta brasileiro, independentemente do gênero, idade ou classe social. É o que revela um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas 27 capitais do país. De acordo com esse levantamento, 89% dos internautas realizaram ao menos uma compra online no último ano, percentual que se mantém elevado em todos os estratos sociais analisados, mas ganha destaque entre os homens (93%), pessoas de 35 a 49 anos (95%) e pertences às classes A e B (99%). Apenas 4% das pessoas que têm acesso à internet admitiram nunca ter feito qualquer compra online.

Segundo a pesquisa, mesmo em um cenário de crise, a maior parte (43%) dos consumidores online (43%) aumentou a quantidade de produtos adquiridos pela internet na comparação com 2016. Para 38%, o volume se manteve estável, enquanto 18% diminuíram o número de compras feitas por esse meio.

A percepção de que os produtos vendidos pela internet são mais baratos do que nas lojas físicas é a vantagem que o internauta brasileiro mais identifica, razão mencionada por
58% desses consumidores. Outros motivos também destacados são a comodidade por não ter de sair de casa (45%), o fato de poder fazer as compras no horário que quiser (31%) e a economia de tempo (29%). Há ainda 28% de entrevistados que citam a facilidade que a internet proporciona na comparação de preços.

O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, analisa que a internet está moldando cada vez mais as relações de consumo entre clientes e lojistas, ao melhorar a experiência de compra dos consumidores e, também, ao potencializar transformações no modelo de negócio dos comerciantes. “A internet trouxe ao consumidor a liberdade de comprar quando e onde quiser. Se antes as pessoas tinham de ir até as lojas e demais centros de consumo, agora são os varejistas quem precisam encontrar seus clientes, oferecendo plataformas amigáveis, ofertas convidativas e informações relevantes para reter por mais tempo a atenção de potenciais compradores”, explica o presidente.

Mas nem tudo é vantagem nas compras feitas pela internet.
Quase a metade (49%) dos consumidores sondados enxerga o pagamento de frete como o lado mais negativo das compras online. Há também quem sinta falta de experimentar o produto (42%), não poder levá-lo para casa imediatamente após a compra (42%) ou então nem poder tocar ou sentir o cheiro daquilo que se está comprando (39%). A insegurança de que o produto de fato será entregue é preocupação de 30% dos internautas.



65% usam cartão de crédito para fazer compras na internet; gasto médio é de R$ 292

A facilidade e a comodidade proporcionada pela compra online também podem estimular as compras impulsivas. De acordo com a pesquisa,
46% dos compradores admitiram não ter planejado a sua última compra pela internet, seja porque se sentiram atraídos por promoções e funcionalidades do produto (38%) ou porque estavam movidos por aspectos emocionais naquele momento (10%), como ansiedade, baixa autoestima e necessidade de agradar a si próprio. Há, ainda, 5% de entrevistados que compraram online por não terem encontrado o produto nas lojas físicas.

Em média, o internauta brasileiro
gastou R$ 292 na sua última compra online, sendo que os homens (R$ 343) gastaram mais do que as mulheres (R$ 243). Levando em consideração os últimos 90 dias anteriores a pesquisa, os consumidores realizaram três compras pela internet, em média. E na hora de pagar, o parcelamento no cartão de crédito foi o meio mais utilizado: instrumento ao qual 65% dos compradores recorreram. A média de prestações é de cinco parcelas.

Outros meios de pagamentos utilizados com frequência foram o boleto bancário (53%) e a parcela única em cartão (45%). Ferramentas como PayPal, Moip e Pag Seguro foram usados por 31% da amostra e somente 9% fizeram compras por meio de vale-presentes. Para Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, o boleto bancário tem destaque importante entre os meios de pagamento preferidos pelo internauta. “Grande parte dos sites oferecem descontos no pagamento com boleto bancário. Além disso, ele pode ser uma boa alternativa para quem possui um limite pequeno para as compras com o cartão de crédito e não quer se comprometer com dívidas mais à frente”, explica a economista. A pesquisa mostra que entre quem pagou à vista, 44% relataram ter conseguido algum desconto.



Vestuário, ingressos, livros e celulares lideram ranking; um quarto teve problemas com as compras

O ranking dos produtos mais adquiridos pela internet no Brasil comprova a diversidade de segmentos dos e-commerce no país. Considerando os últimos três meses, os itens mais comprados foram peças de
vestuário, calçados e acessórios (35%), ingressos para shows, teatro, cinema e eventos esportivos (27%), livros - sejam eles físicos ou digitais (27%)-, celulares (24%), produtos eletrônicos (24%), artigos para casa (24%), remédios ou produtos para saúde (22%) e cosméticos e perfumes (21%). A maior parte das compras é feita por meio de computadores ou notebooks (67%), mas 21% já utilizam os smartphones para comprar online.

Os sites das grandes redes varejistas figuram como o principal local de compra na internet (81%), seguidos dos classificados de compra e venda (42%), dos sites especializados em roupas, sapatos e acessórios (30%) e dos sites de ofertas e desconto (28%). Os sites internacionais são preferência de 28% dos compradores online.

De forma geral,
87% internautas ficaram satisfeitos com a sua última aquisição na internet, contra apenas 4% de pessoas que ficaram insatisfeitas ou arrependidas com a experiência. Ainda assim, o estudo aponta que nem sempre o processo de compra transcorre de forma tranquila. Quase um quarto (26%) dos compradores online disse ter enfrentado algum problema ao realizar uma compra pela internet nos últimos 12 meses, sendo que os contratempos mais comuns foram a entrega fora do prazo (11%), não receber o produto (6%) e receber algo diferente do que havia comprado (6%). Há, ainda, 4% de pessoas que receberam o produto danificado.

Entre os que tiveram problemas,
37% não conseguiram ter o problema resolvido e arcaram sozinhos com o prejuízo. Outros 60% garantiram ter conseguido solucionar o problema, geralmente com a devolução do dinheiro investido (26%) ou com a troca do produto (11%).



97% tomam cuidado para fazer compras online; nota para segurança é 7,9

Além dos problemas no processo de entrega dos produtos. Outro problema que aflige os internautas é a questão da segurança. Nesse caso, os consumidores online dão
nota 7,9 para o grau de segurança nas compras. Embora a nota seja elevada, apenas 20% dos entrevistados garantem sentir-se totalmente seguros para fazer compras na internet. “É preciso tomar cuidado com criminosos que enganam usuários com sites falsos e anúncios maliciosos que roubam dados sigilosos dos consumidores sem que eles saibam. O mercado de e-commerce já amadureceu o suficiente no Brasil para oferecer compras seguras, desde que o consumidor aja de maneira consciente. Em geral ofertas muito generosas devem ser encaradas com extremo cuidado, pois podem ser sinal de fraude”, alerta o educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz', José Vignoli.

Os especialistas do SPC Brasil também alertam que os empresários varejistas que atuam na internet devem encarar o investimento em segurança digital como um dos pilares de seu negócio, seja qual for o tamanho ou ramo de atuação, a fim de garantir a integridade de seus sistemas e dos dados pessoais e bancários de seus clientes. Nesse sentido, a pesquisa demonstra que o internauta brasileiro está consciente quanto as medidas de precauções:
97% dos compradores tomam algum tipo de cuidado, como sempre comprar em sites conhecidos ou indicados (60%), imprimir ou arquivar todos os passos de compra, inclusive e-mails de informação (40%) e evitar cadastrar dados do cartão de crédito para compras futuras (37%).

A pesquisa também procurou descobrir quais são os produtos que os entrevistados jamais comprariam pela internet. A contratação de seguros (27%), joias (27%), bebidas (16%), remédios ou produtos para a saúde (16%) e produtos eróticos (15%) são as categorias de produtos que mais afastam os consumidores nas compras pela internet. O medo de ser vítima de fraudes (39%), como adulterações e falsificações são os motivos mais mencionados entre os que rejeitam esses tipos de produtos. Há ainda pessoas que preferem ver ou sentir o produto antes de adquiri-lo (34%) e o receio de que o produto enviado seja diferente do que foi apresentado na propaganda (33%).

“Adaptar-se rapidamente as demandas crescentes dos consumidores é o grande desafio para os varejistas que atuam no e-commerce. O consumidor online está em busca de experiências de compra que combinam praticidade, percepção de valor e satisfação com cada produto. O cenário atual sugere que é fundamental ampliar e inovar nas estratégias comerciais, incorporando a internet aos canais de atendimento, venda e pós-venda. As empresas, portanto, precisarão demarcar seu espaço no universo online a fim de não perderem relevância e competividade. Quem dita boa parte das regras nesse negócio são os clientes. Eles vão às compras no momento que julgam ser mais adequado e sempre estão em busca de preços competitivos, sem abrir mão da qualidade do produto”, afirma o presidente Roque Pellizzaro Junior.



Metodologia

A pesquisa ouviu 673 internautas nas 27 capitais. A margem de erro é de 3,4 pontos a uma margem de confiança de 95%.
Baixe a íntegra da pesquisa em http://meubolsofeliz.com.br/
Faça o teste e descubra se você é um com comprador online em http://meubolsofeliz.com.br/teste/voce-e-um-bom-comprador-virtual/

 

 

 

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