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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Fazer parte do Cadastro Positivo passa a ser fundamental para o consumidor, afirma Boa Vista SCPC



Como ainda não vigora a adesão automática, o consumidor precisa autorizar, por meio de um termo de abertura, o acesso dos bancos de dados às suas informações positivas

Se por um lado a aprovação da Medida Provisória que tornará automática a adesão dos consumidores brasileiros ao banco de dados de bons pagadores, em virtude da alteração na Lei 12.414/2011 está, por tempo indeterminado, pendente em Brasília, por outro, passa a ser cada vez mais contundente a responsabilidade de o consumidor conhecer e entender o que de fato é e para que serve o Cadastro Positivo. Essa é a opinião da Boa Vista SCPC, empresa que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito, e que oferece soluções analíticas para as decisões de crédito e gestão de negócios, tanto para empresas quanto para consumidores.

Segundo Pablo Nemirovsky, superintendente de Serviços ao Consumidor da Boa Vista SCPC, o tema Cadastro Positivo é recorrente no mercado de crédito brasileiro mesmo antes da criação da Lei em 2011, por ser o contraponto viável ao sistema de informações de maus pagadores, também conhecido como cadastro de inadimplentes. Por isso, não há mais como ficar indiferente às discussões acerca das questões que afetam a análise de crédito no país, haja vista que o Cadastro Positivo permitirá a consulta com base em informações positivas, e não mais apenas as negativas.

“Apesar de haver a Medida Provisória que pode vir a instituir automaticamente mais de 120 milhões de brasileiros, de acordo com a população economicamente ativa no país, aos bancos de dados com informações positivas, como a Boa Vista SCPC, consideramos relevante que o consumidor se informe sobre o Cadastro Positivo, já que se trata de uma realidade da qual não há como ficar indiferente. O Cadastro Positivo já existe em muitos países, como nos Estados Unidos e no Chile, e é algo que veio para ficar. É benéfico para o mercado de crédito como um todo por permitir uma análise de risco mais assertiva por parte dos credores e, principalmente, permite que os consumidores sejam avaliados pelas contas que são pagas por eles e não apenas por aquelas que, eventualmente, deixaram de pagar. O consumidor que entende as vantagens, não ficará de fora”, opina Nemirovsky.

Um dos principais benefícios é o de dar mais poder de decisão aos bons pagadores, além de melhores taxas de juros. Fato que deve refletir nos níveis de inadimplência, que atualmente atinge cerca de 59 milhões de brasileiros, de acordo com a Boa Vista SCPC. O Cadastro Positivo é um banco de dados de adimplemento, no qual são apontados os compromissos financeiros e os pagamentos relativos às operações de crédito e serviços, liquidadas ou em andamento, por consumidores ou empresas. Principalmente para quem tem ou teve dívidas recentes, permite que não seja avaliado apenas pela dívida, mas sim por toda a capacidade de pagamento (água, luz, empréstimos, cartão de crédito, financiamentos, etc.). 

De acordo com o superintendente da Boa Vista SCPC, outra vantagem do Cadastro Positivo é a ajuda que as informações de adimplemento podem dar ao consumidor para melhorar seu score, ou seja, uma boa pontuação para conseguir crédito no mercado, seja para um empréstimo, financiamento ou carnê, por exemplo. Para ter um score adequado, que apresente uma boa pontuação, a Boa Vista orienta o consumidor além de aderir ao Cadastro Positivo, manter a vida financeira organizada, evitando pagar contas com atraso e ficar com o nome negativado. 

“O Cadastro Positivo pode ajudar a melhorar a pontuação do score, já que mostra a pontualidade no pagamento das contas, sejam as de consumo, como água, energia elétrica, gás, ou mesmo as bancárias, do varejo, entre outras. As informações positivas, ou seja, as de pontualidade no pagamento das contas, também poderão ser levadas em conta na composição do score. Por isso, com o tempo, uma pessoa que tem uma pontuação não tão boa pode alcançar um nível de pontuação maior, já que a análise do comportamento é dinâmica e é atualizada periodicamente”, esclarece Nemirovsky.

O consumidor pode entrar no portal www.consumidorpositivo.com.br e fazer a adesão ao Cadastro Positivo de forma simples, rápida e gratuita. Para isso basta acessar o portal e se cadastrar seguindo o passo a passo. O consumidor pode ainda se dirigir a um dos postos de atendimento da Boa Vista SCPC, munido de documentos pessoais; ou fazê-lo por meio de correspondência, enviando o termo de adesão mais as cópias dos documentos, para Caixa Postal 660, Centro – São Paulo/SP – CEP 01031-970. Também no portal Consumidor Positivo é possível acessar o Score Boa Vista. A consulta da pontuação pode ser feita 24 horas por dia, sete dias da semana, de qualquer dispositivo eletrônico (computador, smartphone ou tablet), também gratuitamente.






 BOA VISTA SCPC

A Boa Vista SCPC é uma empresa que oferece as melhores soluções para a tomada de decisões sustentáveis de crédito e gestão de negócios, e para prevenção contra fraudes. Sua base de dados contém mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores e empresas, e registra mais de 42 milhões de transações de negócios por dia.
  É a única empresa que oferece ao consumidor a consulta gratuita de seus débitos pela internet (www.consumidorpositivo.com.br), registrados em seu banco de dados. Também atua no mercado de segurança eletrônica de transações e identificação, provendo serviços de certificação digital.



 

Inverno chegou!



Saiba como se prevenir de doenças que assombram a estação

Ao desconfiar de algum sintoma, procure um médico e faça exames para um diagnóstico correto


O inverno chega ao Brasil hoje, 21, e com ele surgem as doenças respiratórias. Na estação mais fria do ano, as pessoas ficam mais propensas a adoecer devido a propagação de vírus e bactérias. Mudanças bruscas de temperatura, a baixa umidade do ar e o aumento da poluição são os principais motivos de preocupação, especialmente para os indivíduos que já sofrem com doenças respiratórias crônicas. As mais comuns são resfriado, gripe, pneumonia, alergias, amigdalite, asma, bronquite, otite, rinite, sinusite, laringite e meningite. Os sintomas são coriza, tosse, espirro, dificuldade para respirar, febre e dores no corpo, que podem também caracterizar a contaminação pelo vírus da Influenza.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2016 o H1N1 atingiu 11 estados e o Distrito Federal e na metade do ano já tinha totalizado 305 casos e 46 mortes no país, 42 delas em São Paulo. Para minimizar esta situação, a OMS faz Campanhas de Vacinação contra a doença. A preocupação maior é com pessoas idosas, crianças e pessoas com sistema imune comprometido. De acordo com o Euroimmun, laboratório alemão especializado no diagnóstico de doenças autoimunes, infecciosas, alergias e genéticas, a melhor prevenção contra infecções pelo vírus da Influenza é a imunização ativa. A composição sazonal da vacina depende dos vírus em circulação dominantes. O vírus da gripe passa por mutações frequentes, não levando a imunidade ao longo da vida.

Para se prevenir do vírus H1N1 e doenças respiratórias durante este período, o Center for Disease Control and Prevention (CDC) aconselha beber muita água, cobrir a boca ao tossir, lavar as mãos com frequência, deixar o ambiente bastante ventilado para o ar circular e não acumular poeira, ter bons hábitos de higiene e consumir alimentos ricos em vitamina C.

O vírus sincicial respiratório também pode surgir no inverno e causar infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas. Pode acarretar doenças como bronquiolite e infecção dos brônquios. A transmissão é por gotículas e secreções e é altamente contagiosa. Com o sistema imune debilitado e a oscilação de temperatura, o indivíduo pode adquirir pneumonia, infecção aguda pulmonar causada por bactéria. Também é muito comum que a pneumonia apareça como a complicação de uma gripe. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a pneumonia é a maior responsável por mais de 1 milhão de mortes de crianças menores de 5 anos em todo o mundo. 









Campanha de conscientização sobre a Doença de Pompe



Considerada uma moléstia rara, a doença de Pompe também pode ser encarada como um mal subdiagnosticado. Essa visão é do dr. Marcondes França Jr., doutor em Neurologia, professor do Departamento de Neurologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenador do Departamento Científico de Moléstias Neuromusculares da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e que está à frente da campanha nacional de conscientização sobre a doença, para que ela seja diagnosticada o mais breve possível.

Sendo 28 de junho o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Pompe, a campanha, promovida pela ABN com o slogan “Gente de Fibra Apoia Essa Causa”, vai contar com ações em todo o País durante este mês, com foco nos profissionais da área de saúde, para que tenham mais informações no reconhecimento e no diagnóstico da doença, além de uma coletiva de imprensa – via web – para esclarecimentos gerais a toda sociedade. “O principal é deixar claro que é uma doença rara, mas que existe no Brasil e precisamos estar atentos porque é uma das poucas doenças musculares para a qual temos um tratamento efetivo, capaz de ajudar os pacientes. Então, faz diferença diagnosticar o que pode tratar de fato. A principal mensagem é esta: reconhecer para tratar”, enfatiza dr. Marcondes.


O que é a Doença de Pompe
 
De origem genética, a doença de Pompe provoca uma alteração muscular, principalmente na musculatura esquelética, enfraquecendo o paciente. “A pessoa vai ter dificuldade, por exemplo, de caminhar, para subir uma escada, para se levantar de um assento baixo e, muitas vezes, dificuldade também respiratória. Isso, no caso do Pompe, às vezes é um sintoma precoce, a pessoa sente cansaço fácil e tem o fôlego curto, fica ofegante com pequenos esforços, e acontece não porque o pulmão esteja afetado, mas porque os músculos que fazem com que o pulmão funcione não atuam adequadamente”, explica o especialista.

O quadro da doença de Pompe é de degeneração progressiva da musculatura e, se não for diagnosticada a tempo, pode chegar ao ponto de o paciente não conseguir respirar sozinho e até ao óbito. Ela tem duas formas de apresentação. Uma parte se inicia ainda no bebê, nos primeiros meses de vida. Esses casos são bem graves, mais raros. Nessa forma infantil, a criança nasce já hipotônica, sente dificuldade de sucção no peito e, além de um comprometimento muscular, também pode ocorrer uma alteração cardíaca, e a sobrevida, em média, não chega nem a 2 anos. O outro grupo é de adolescentes e adultos, quando a doença é um pouco mais branda, com progressão mais lenta. “Geralmente, nessa forma o coração não é comprometido, mas ainda assim é uma doença progressiva, grave, que se não for realmente diagnosticada e tratada em tempo hábil, o resultado final é muito ruim”, alerta dr. Marcondes.


Diagnóstico e tratamento
 
A suspeita clínica é o ponto de partida para o diagnóstico do Pompe. A partir daí, o paciente é orientado a realizar exames laboratoriais, a começar pelo DBS, de gota seca, quando é colhido sangue da ponta do dedo e é feita a pesquisa da atividade enzimática, já que a ausência da alfa-glicosidade ácida, que produz energia dentro do músculo, é o que dá origem à doença. Havendo alteração, parte-se para a confirmação da moléstia com um estudo de DNA. É feito, então, o sequenciamento genético para detectar qual é a mutação que está presente naquele paciente.

Para o tratamento, segundo dr. Marcondes França Jr., existe basicamente
um medicamento aprovado corretamente, que repõe a enzima que o corpo
do paciente não produz. “São feitas infusões na veia ao longo de algumas horas,
com a periodicidade geralmente quinzenal. Fora o tratamento medicamentoso,
é importante o cuidado multidisciplinar. Essas pessoas precisam de reabilitação
com fisioterapia, motor e respiratória, e de acompanhamento com pneumologistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, além do neurologista”, completa

o médico. “Eu diria que, dos casos de Pompe, a grande maioria dos profissionais
que reconhece e diagnostica são neurologistas, mas existe uma parte dos
pacientes que vai para outra especialidade médica.”


No Brasil e no mundo
 
Segundo estimativas realizadas a partir de levantamentos na Europa e nos Estados Unidos, há um caso de Pompe para cada grupo de 40 mil pessoas. No Brasil, não há uma pesquisa referente aos casos da doença.

“Aqui, a gente, através do Departamento Científico da ABN, quer fazer um esforço no sentido de educação para que os profissionais reconheçam os sintomas da doença e permitam o diagnóstico mais cedo. Do ponto de vista de pesquisa, temos procurado organizar estudos com vários centros universitários e de referência no Brasil, para que possamos começar a ter uma ideia melhor do perfil epidemiológico dessa doença no País. Os tratamentos disponíveis hoje ajudam, muitos se beneficiam, mas não podemos dizer que são curativos. Em alguns, ele traz um resultado parcial, então, existe ainda uma demanda por novos tratamentos, e isso é uma das coisas que fora do país tem sido bastante pesquisada”, conta dr. Marcondes, que reconhece que as campanhas de conscientização sobre o Pompe vem melhorando o nível de conhecimento da classe médica brasileira sobre a doença.



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