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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Fique atento para os perigos da alergia solar



Reação inflamatória pode ocorrer em diversos tipos de pele


O surgimento de vermelhidão, coceira e bolinhas avermelhadas na superfície da pele pode ser um sinal de alerta para diagnosticar uma alergia solar, conhecida cientificamente como fotodermatose. As regiões com maior incidência solar podem ser as mais afetadas como face, colo, braços, antebraços e mãos.

A médica dermatologista Ana Regina Trávolo explica que mesmo em períodos curtos no sol podem surgir os sintomas. “Muitas vezes exposições curtas podem ser suficientes para desencadear os sintomas nas pessoas predispostas. A erupção polimorfa à luz e a urticária solar são reações de hipersensibilidade na pele após exposição ao sol. Por sua vez, o lúpus é uma doença autoimune que também apresenta fotossensibilidade”, ressalta.


As peles claras apresentam maior sensibilidade ao sol, porém, qualquer pessoa pode apresentar os sintomas, de acordo com a predisposição da pele. Com isso, cada pessoa necessita de um tratamento específico para amenizar ou excluir as ocorrências. A médica explica que o tratamento consiste em proteção solar com o uso de filtro solares (fatores mais altos, acima de 30) e roupas protetoras. 


A Dra. Ana Regina Trávolo completa que: “Além disso, são usados medicamentos de acordo com a patologia de cada paciente. Na erupção polimorfa à luz pode ser usada a cloroquina em baixas doses. No lúpus são usados corticoides tópicos e também a cloroquina em doses maiores. Por vezes podem ser necessários corticoides por via oral. Na urticária solar são usados os medicamentos anti-histamínicos”.



Como proteger a pele

A alergia ao sol é um problema que não tem cura, porém existem algumas dicas que podem ajudar a proteger a pele e aliviar sintomas, como:


·                     Evitar a exposição solar prolongada e ir para lugares com muita sombra, passando o máximo tempo possível fora do sol;

·                     Evitar a exposição solar nas horas de maior calor, entre as 10 horas e as 16 horas, pois neste período os raios solares são mais intensos; 

·                     Passar sempre protetor solar antes de sair de casa;

·                     Usar roupas que protejam contra os raios solares e usar boné ou chapéu de aba larga.






Dra. Ana Regina Franchi Trávolo – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da InternationalAssociationofAesthetic Medicine; graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP e fellow em Dermatologia e Laser pelo Hospital Ramon Cajal, na Espanha.

Dr. Luciano Ferreira Morgado – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da InternationalAssociationofAesthetic Medicine; pós-graduado em Cirurgia Dermatológica, Laser e Dermatologia Estética pela FM-ABC São Paulo; graduado em Medicina pela UnB e mestre em Terapia Fotodinâmica com Nanotecnologia pela Universidade de Brasília.

Monte Parnaso – Cuidados à flor da pele
Centro Médico Júlio Adnet, SEPS 709/909, Bloco A, Clínica 9, 1° subsolo.





Especialista explica a associação entre radiação solar e vitamina D e alerta para os riscos da exposição excessiva ao sol




Exposição não intencional de cerca de 5 a 10 minutos pode oferecer os níveis diários de vitamina D necessários ao organismo


A exposição solar é a principal fonte de suprimento diário de vitamina D - que tem entre suas principais funções auxiliar o organismo a manter os ossos saudáveis. O tempo de exposição solar necessário para o organismo começar a produção da vitamina depende dos níveis de radiação (UVB), do tipo de pele e da quantidade de áreas expostas ao sol.  Mas é preciso atenção: longas horas de exposição não ajudam o organismo a produzir mais vitamina - pelo contrário: apenas aumentam o risco para doenças, como o câncer de pele.

É o que alerta o médico Ronaldo Silva, oncologista do Grupo COI (Clínicas Oncológicas Integradas). “Aumentar a exposição ao sol não eleva os níveis de vitamina D e acaba aumentando os riscos de envelhecimento da pele, de câncer de pele e de danos aos olhos. A exposição não intencional durante as atividades do dia a dia já é suficiente para satisfazer a dose diária de vitamina D em jovens e adultos de pele clara. No Brasil, onde a intensidade de radiação UVB é alta praticamente em todas as regiões durante o ano inteiro, uma exposição incidental diária de cerca de 5 a 10 minutos, no período entre as 10h e as 15h, parece ser suficiente”, aponta o médico.

Incrementar o tempo de exposição à radiação solar não é uma boa opção nem mesmo para indivíduos com risco de deficiência ou com carência comprovada de vitamina D. “Para pessoas com déficit, o indicado é o uso de suplementos e a ingestão de alimentos ricos em vitamina D, seguindo orientação médica”, explica o especialista.

O médico também ressalta que, nas exposições intencionais e de longa duração, o uso de protetor solar deve ser acompanhado por outras medidas de proteção.

“Nos períodos de maior intensidade de radiação solar, o recomendado é conciliar o uso do protetor com apetrechos, como camisas de manga longa, chapéus de aba larga, barracas e óculos escuros, além de abrigar-se na sombra”, orienta.



GUIA DE FÉRIAS PARA MANTER SEUS DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS EM SEGURANÇA



 O final do ano chegou e os preparativos para os dias de folga e viagens estão a todo vapor. Além do merecido descanso e dos momentos de paz com os amigos e família, uma coisa não pode ser deixada de lado: a segurança do seu dispositivo móvel. Nessa época, com as compras de final de ano que comumente incluem novos gadgets, intensificam-se os golpes e fraudes digitais. 

Diante deste cenário, listamos algumas dicas e cuidados valiosos para prevenção de ataques relacionados aos seus dispositivos eletrônicos (smartphones, notebooks, tablets etc.).


1) Antes de viajar faça uma cópia de segurança (backup) de informações importantes dos seus equipamentos. Vale lembrar que é sempre bom ter no mínimo duas cópias, uma na nuvem e outra em discos rígidos. 

2) Trocou de celular? Antes de vender ou doar seu celular antigo, tenha certeza de que todos seus dados foram apagados. O melhor a fazer é restaurar o celular para as configurações originais de fábrica, apagando todo o seu conteúdo pessoal, como fotos, contas de e-mail e redes sociais.

3) Atualizar as senhas com frequência deve estar na sua lista de pendências constantemente. Troque as senhas de tempos e tempos e tenha certeza que elas não são fáceis de adivinhar, a boa prática é mesclar letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais (#, $, % ou @). Mesmo sendo trabalhoso, vale ter uma senha para cada serviço, pois isso dificulta caso você seja vítima de um hacker. Uma boa solução para te ajudar é utilizar um gerenciador de senhas. 

4) Softwares sempre atualizados. Verifique se o seu dispositivo tem a versão mais recente do sistema operacional, pois normalmente elas vêm com correções de falhas de segurança que podem salvá-lo de um ataque. Não se esqueça de atualizar também os aplicativos com frequência. 

5) Wi-Fi e Bluetooth merecem uma atenção especial. Evite a qualquer custo se conectar a redes de Wi-Fi públicas ou que não possuam senhas ou credenciais de acesso. Se elas não contam com a devida segurança, os dados trafegados por elas podem ser interceptados. Vale manter o bluetooth desligado para evitar expor informações pessoais a um criminoso e remova as redes sem fio anteriormente armazenadas. 

6) Instale um software de segurança que inclua antivírus e firewall para evitar que algum código malicioso infecte o sistema. 

7) Tome cuidado com as redes sociais. É comum divulgar fotos e check-ins de suas férias nas mídias sociais, mas essas informações podem chegar a criminosos para monitorar e usar essas informações quando você estiver longe.

8) Transações financeiras, redes sociais e serviços de e-mail devem ser totalmente evitadas em computadores públicos de conexões não seguras. 

9) Configure seus aparelhos para que não iniciem uma sessão automaticamente quando detectar uma conexão na internet, isso evitará que seus dados estejam expostos em caso de redes não seguras. 

10) Fique atento ao levar informação por meio de dispositivos de armazenamento removíveis ou pen drives. Em caso de conectar algum deles em equipamentos públicos, analise previamente uma solução de segurança. 

11) Dispositivos seguros contam sempre com PIN ou senha para desbloquear, isso dificulta o acesso aos seus dados em caso de perda ou roubo. 




Fernando Amatte - gerente de segurança cibernética da Cipher, empresa especializada em serviços de cibersegurança




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