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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Maternidade: Registro de nascimento não é direito exclusivo do pai



Brasil tem mais de cinco milhões de crianças sem o nome do pai na certidão de nascimento

Foi autorizado, pela Lei 13.112/2015, que mães providenciem o registro de nascimento de seus filhos sem a presença dos pais, pois, conforme o texto, cabe a ambos, sozinhos ou juntos, o dever de cumprir esse procedimento no prazo de 15 dias. Caso um dos dois não atenda à exigência dentro do período, o outro terá um mês e meio para efetivar a declaração. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com base no Censo Escolar de 2011, há cerca de cinco milhões de crianças brasileiras sem o nome do pai na certidão de nascimento.  A Lei 13.112/15 beneficia as mães solteiras, permitindo que elas, desde o início, registrem seus filhos sozinhas, caso o pai não se responsabilize pela criança.

“Antes do advento da Lei 13.112/2015, a Lei de Registros Públicos (Lei 6.015/1973) previa, em seu art. 52, a obrigatoriedade do pai fazer a declaração de nascimento do filho, sendo a responsabilidade da mãe apenas subsidiária, isto é, em caso de falta ou impedimento do pai. Efetivamente a alteração trazida pela nova lei, estende essa obrigatoriedade às mães”, afirma a especialista em direito de família, Regina Beatriz Tavares da Silva.

Segundo advogada, a inovação trazida pela lei de 2015 vem em boa hora, pois está de acordo com o princípio da igualdade entre homens e mulheres previsto na Constituição Federal. O ranking do CNJ é liderado pelo Rio de Janeiro, com 677,6 mil crianças sem filiação completa, seguida por São Paulo, que apresenta 663,3 mil. Roraima é o Estado em que foi constatado menor índice dessa situação.

Com a resolução da Corregedoria Nacional de Justiça autorizando os cartórios brasileiros a realizarem o reconhecimento tardio de paternidade, o número de registros nas repartições do Estado de São Paulo aumentou 71% em 2011, quando foi de 6.503, em comparação com o 2012, ano no qual abrangeu 11.120 crianças.

O fenômeno é diretamente associado à agilidade e à desburocratização do processo, uma vez que as famílias que pretendem fazer o reconhecimento tardio não têm mais a necessidade de recorrer à Justiça, como era anteriormente. “De acordo com o Provimento n. 16 do CNJ de 17 de fevereiro de 2012, a mãe ou o filho maior de 18 anos que não tiver o nome do pai em sua certidão deve ir a qualquer cartório de registro civil do país, preencher um formulário padronizado indicando o nome do suposto pai. O cartório enviará, então, o formulário ao Juiz Corregedor Permanente ou a outro juiz competente, para que seja dado inicio ao procedimento de investigação de paternidade oficiosa, solicitando ao suposto pai que reconheça a paternidade de forma espontânea ou conteste a declaração, momento no qual será chamado para realizar exame de DNA, cuja recusa dará abertura à presunção de paternidade, de acordo com jurisprudência consolidada de nossos tribunais”, explica a especialista.

Atualmente, a certidão do reconhecimento tardio de paternidade pode ser emitida no mesmo dia ou, no máximo, em uma semana. No Judiciário, um processo consensual chega a demorar meses, enquanto um litigioso dura até três anos. No Estado de São Paulo, o procedimento custa cerca R$ 58, mas a certidão pode ser emitida gratuitamente caso a família não tenha condições financeiras para arcar com os custos.




Regina Beatriz Tavares da Silva - Pós-Doutora em Direito da Bioética pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa - FDUL (2013). Doutora (1998) e Mestre (1990) em Direito Civil pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - USP.  Graduada em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1979). Presidente e Fundadora da Associação de Direito de Família e das Sucessões - ADFAS (www.adfas.org.br).

Cabelos ruivos: saiba quais os cuidados necessários para mantê-los por mais tempo



Quatro nuances se destacam e estão dentre as mais queridas pelas mulheres


Um dos tons que mais tem feito sucesso e está na lista de desejo das mulheres é o ruivo. Desde o início do ano, ele começou a fazer a cabeça das celebridades. Suas diversas nuances permitem que esta tonalidade combine com todos os tipos de cabelo e pele.

Quatro delas se destacam: as acobreadas, como o da atriz Marina Ruy Barbosa; as acobreadas puxadas para o castanho e acaju; as claras ou desbotadas, também chamadas de “strawberry blonde”; e as avermelhadas. O importante, para que os fios não sejam ainda mais agredidos, é escurecer ou clarear dois tons de cada vez, progressivamente, até chegar no tom desejado.

Para que os cabelos continuem saudáveis é preciso respeitar a estrutura do fio com produtos específicos a cada um dos tipos. Entretanto, a fim de permanecer com a cor desejada por mais tempo, existem alguns tratamentos e produtos destinados aos ruivos. Confira algumas dicas do hairstyle e embaixador da iCabelos, Gil Prando!

Hidratação

“Os cabelos tingidos, devido à ação do tempo, desbotam naturalmente. Por isso, a hidratação e o banho de brilho são essenciais para revitalizá-los e deixar a cor intacta por mais tempo”, afirma Prando. Este cuidado deve ser realizado, sobretudo em cabelos que são submetidos a secadores, pranchas e baby liss com frequência.

Além disso, a hidratação é considerada importante para devolver a água aos cabelos, deixando-os ainda mais sedosos e macios. “A Máscara Super Hidratante da Forever Liss, Banho de Verniz, mais do que devolver a vida e o brilho, também é excelente para ser utilizada após processos químicos e cabelos tingidos”, indica o profissional.

Cutículas

“Os cabelos tingidos tendem a ficar opacos e sem vida com mais rapidez. A reestruturação capilar é o tratamento perfeito para reverter o quadro, já que ela promove a selagem das cutículas. Isso quer dizer que os cabelos deixem de ficar porosos e desbotados”, explica.

A cutícula capilar é a “pele” dos fios, sua camada externa. É ela quem protege toda a sua estruturação e, por isso, sempre está sujeita a agressões do ambiente, que podem deixá-la mais frágil. Os cabelos saudáveis, brilhantes, leves e desembaraçados têm as cutículas alinhadas.

“A selagem deve ser feita por um profissional, porém o processo de restauração pode ser feito em casa produtos específicos, como o Banho de Verniz Brilho e Restauração, da For Beauty”, indica Gil Prando.

Antioxidantes

Existem produtos para cabelos que, dependendo da sua composição, podem danificar a tonalidade do ruivo. Uma dica é investir em shampoos e condicionadores antioxidante, livre de sulfatos e detergentes pesados, o que garante a cor por muito mais tempo.

“A técnica Low/No Pool é um ótimo investimento para quem tem cabelos tingidos, pois utiliza pouco ou nada de shampoo, evitando a ação de componentes mais agressivos. Uma dica de produtos é a Umectação Oliva, da Lola Cosmetics, que possui óleo de oliva, rico em vitamina E e antioxidantes, que é capaz de nutrir os cabelos de maneira única”, explica o hairstyle.

No sol

É importante proteger os cabelos da ação dos raios solares, mesmo no inverno, pois eles podem deixar os fios ressecados e queimados, comprometendo o brilho e a coloração. Existem condicionadores e máscaras com protetores solares em sua fórmula, que impedem a incidência dos raios UV.

“Estes produtos devem ser os melhores amigos das ruivas. Na primavera e no verão, vale reforçar o cuidado com o uso de bonés, chapéus e lenços, principalmente nos horários onde o Sol está em seu pico e as pessoas ficam em uma exposição mais direta”, explica o embaixador da iCabelos.

Tonalizantes capilares

Um dos truques para que a coloração fique por mais tempo é a utilização de tonalizantes, que devem ser da mesma cor ou uma próxima à tintura. Eles são um tipo de tintura temporário que não agride quimicamente os cabelos. Além da manutenção, os cabelos ficam sedosos, revitalizados e retomam o brilho natural.

“É importante saber que ele também pode ser aplicado para deixar a cor ainda mais vibrante. Para as ruivas, um dos produtos de qualidade e de fácil manuseio doméstico é o Tonalizante Semi Permanente Ruivosa, da Lola Cosmetics, que não contém amônia e possui propriedades nutritivas”, conta.

Matizadores

Os matizadores podem ser encontrados em shampoos e máscaras. Eles garantem um procedimento mais rápido, pois fazem a manutenção da cor de maneira imediata, e ainda garantem que a oxidação dos fios seja interrompida. Mais do que preservar, este produto realça o ruivo e seu brilho.

“Diferente dos tonalizantes, os matizadores remove os pigmentos indesejados dos fios. Antes de adquirir este produto é necessário consultar a opinião de um profissional qualificado para que ele indique qual é o melhor para o seu tipo e tonalidade de cabelo”, alerta Gil Prando.



 iCabelos

Vacina Dupla tipo adulto - para difteria e tétano



A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Então confira a sua carteira de vacinação para certificar-se se a vacinação está em ordem. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz. É nesse momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado. 

Vacina Tríplice-viral - para sarampo, caxumba e rubéola
No caso do sarampo, a transmissão ocorre por via respiratória. Em adultos, essa doença é pouco observada, mas como a forma de contágio é simples, os adultos devem ser imunizados para proteger as crianças com quem convivem. 

O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente. 

Além disso, as mulheres que pretendem ter filhos e que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto.  

Vacina contra a hepatite B
Até os 24 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco. "Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa doença", diz a especialista. Fora isso, qualquer adulto pode encontrar a vacina em clínicas particulares.  

Pneumo 13 - Pneumonia
Mesmo sendo uma das vacinas mais importantes, é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde – somente em clínicas particulares. Protege contra 13 tipos de bactérias causadoras da pneumonia.

Vacina contra a febre amarela
Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. 

Mesmo que os efeitos colaterais mais sérios sejam muito raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita aqueles indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco.  

Vacina contra o Influenza (gripe)
A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos. "Muitas pessoas deixam de tomá-la com medo da reação que ela pode causar, mas isso é um mito, já que a suposta reação do corpo não tem nada a ver com a vacina, e sim com a própria gripe", diz a infectologista.

Pessoas com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares. Os idosos que não querem esperar até a campanha anual de vacinação podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano.   

HPV
A vacina existe tanto para homens quanto para mulheres e previne os quatros principais tipos do Papilomavírus Humano - o HPV. Apesar de existir a vacina bivalente, que protege dos tipos 16 e 18 de HPV e só é aplicada em mulheres, a quadrivalente é a mais indicada, pois protege desses dois tipos citados mais os tipos 6 e 11 e também serve para os homens. A quadrivalente deve ser tomada em três doses, sendo a segunda dose após 30 dias da primeira e a terceira, seis meses depois da segunda.

A Anvisa recomenda a vacinação em pessoas dos nove aos 26 anos - em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual, para garantir maior eficácia na proteção. 




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