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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Eneagrama: descubra-se em um dos 9 perfis de personalidade




 Sistema milenar possibilita autoconhecimento a fim de aprimorar características pessoais e relacionamentos; a ferramenta pode ser aplicada nos negócios, na família e individualmente


Cada pessoa enxerga e reage de forma diferente às situações do dia a dia. Segundo o Eneagrama, um sistema milenar de autoconhecimento, essas diferenças de pontos de vista se dão através de nove personalidades padrão. “É como se cada pessoa recebesse óculos para ver o mundo. O formato da lente destaca ou isola certos aspectos e gera atitudes diversas, mesmo diante da mesma circunstância”, explica Denise dos Ouros, professora de Eneagrama e coach.

Para Denise, a maior parte dos desentendimentos e conflitos é causada pelo fato de não conhecermos e respeitarmos o ponto de vista alheio. “Por exemplo, uma simples goteira pode dar origem a diversas reações. Como exemplo, cito o compositor Chopin, o qual teve um relacionamento amoroso com a escritora George Sand. Conta a lenda que durante um período de chuvas, gotejava no bangalô onde estavam hospedados, na Espanha. Ao ouvir o barulho da água pingando, Chopin sentou-se ao piano, reproduziu o som e compôs ‘A Gota D´água’. Ao passo que George procurou pela caixa de ferramentas, arrastou uma mesa, subiu sobre ela e começou a consertar o local por onde a água entrava”, compara.

Denise comenta os perfis de Chopin e George segundo o Eneagrama. “Arriscaria dizer que Chopin era um tipo 4 e a George Sand era um tipo 8. Eu poderia dissertar sobre a inteligência que vem do coração, a qual capta a melodia natural de uma goteira e transforma-a em melodia instrumental. Ou explicar mais sobre a inteligência que vem do corpo, entra em movimento e parte para a imediata solução do problema”, detalha a coach.

A explicação a partir da observação de um fato demonstra como o Eneagrama pode ser aplicado no dia a dia. “A ferramenta ajuda a superar barreiras, reforçar pontos fortes e concretizar anseios mais profundos. Propicia o exercício da empatia, melhorando substancialmente relacionamentos pessoais e familiares. No campo profissional, sua aplicabilidade está ligada ao desenvolvimento de lideranças e de equipes com alta performance, prevenção e redução de conflitos e  na melhoria na comunicação”, exemplifica a professora.

Segundo Denise, a conscientização da pessoa quanto ao seu tipo no Eneagrama não pode ser imposta, mas reconhecida e aceita para que o desenvolvimento pessoal aconteça. “Descobrindo a motivação pela qual agimos podemos sair do piloto automático, encontrando outras maneiras de resolver dilemas, criar oportunidades e melhorar nossos relacionamentos”, explica.

Quem é quem no Eneagrama?

Tipo 1 | Perfeccionista
Enxerga o mundo por lentes meio quadradas, procura corrigir a si e aos outros através de normas, métodos, relógios e disciplinas. O seu crítico interior muitas vezes não permite que ele relaxe ou se divirta.

Tipo 2 | Doador
Ao vestir esses óculos, o doador parece ter sempre uma maçã nas mãos, pronta para oferecer ao outro, costuma estar mais preparado para ajudar do que para lidar com as próprias necessidades.

Tipo 3 | Realizador
Fazendo, realizando, competindo e conquistando, o realizador vive em busca de uma estrelinha. Quando olha muito para o céu, acaba esquecendo seus próprios sentimentos.

Tipo 4 | Romântico
Sob emoções muito profundas, em tons quase dramáticos, o romântico através dos seus óculos, olha o mundo e observa o que está faltando. Essa falta o remete para o passado ou para o futuro.

Tipo 5 | Observador
Com esses óculos o mundo que é observado parece não ter nada a oferecer. Daí o observador volta para sua caverna e armazena o que tem para si.

Tipo 6 | Cético
O cético enxerga o mundo como um lugar ameaçador, por isso busca constantemente proteção e segurança. Tem uma percepção desconfiada dos fatos que o leva a atacar em alguns casos e o paralisa em outros.

Tipo 7 | Sonhador
O sonhador vê a sua frente um mundo de múltiplas possibilidades e gosta de experimentar um pouco de cada coisa, vivendo mais na superfície. Ele geralmente não gosta de olhar para a dor e o sofrimento.

Tipo 8 | Protetor
O protetor ao colocar seus óculos se acha grande e poderoso, pronto para quebrar regras e lutar contra injustiças. Esse exagero protege suas fraquezas e vulnerabilidades.

Tipo 9 | Mediador
O mediador se desconecta de si mesmo e enxerga um mundo de paz e amor, sem conflitos (como aquele sonhado nos anos 60), esquecendo-se de suas vontades próprias.


História do Eneagrama
O estudo sobre as origens do Eneagrama aponta que seu símbolo pode ter pelo menos 2.500 anos e que mestres, líderes espirituais e filósofos como Pitágoras e Platão já utilizavam sua forma geométrica para representar vários sistemas dentro das escolas de sabedoria.

A palavra Eneagrama tem origem grega: Ennea (nove) e Gramma (pontos), sendo traduzida como “figura de nove pontas”. Esses sistemas e ensinamentos ligados à figura do Eneagrama percorreram um longo e misterioso caminho nas areias do tempo até chegarem ao século XX.

Outro marco da presença do Eneagrama nas antigas tradições aparece no séc. IV d.C., quando os padres do deserto colocaram na estrela de nove pontas as virtudes e as paixões humanas. 

No início do século XX, o Eneagrama foi trazido para o Ocidente (França e EUA) pelo filósofo greco-armênio George I. Gurdjieff, que havia viajado aos pontos mais remotos do mundo antigo em busca da ciência que possibilitava a transformação da psique humana. 

Quem desenvolveu a tipologia psicológica do Eneagrama, descobrindo a relação entre o símbolo e os tipos de personalidade foi o também filósofo boliviano Oscar Ichazo, por volta de 1950. 

Na década de 70 o Dr. Claudio Naranjo, chileno, psiquiatra do Instituto Esalen, em Big Sur, California (EUA) participou de treinamentos com Ichazo, na Escola chilena de Arica, aprendeu o método e ampliou seu uso e aplicabilidade na psicologia moderna.  

Hoje o Eneagrama conta com validação científica e acadêmica, incluindo diversas teses de mestrado e doutorado nos EUA e na Europa. No mundo dos negócios, o Eneagrama está sendo aplicado por alguns cursos de MBA de instituições como Stanford e Loyola nos EUA, FGV e USP no Brasil.



Sobre a Oito Ouros – Denise dos Ouros Vicentin,  coach especializada em eneagrama, atua na área de desenvolvimento humano e coaching pessoal, profissional e empresarial. A partir do sistema do eneagrama, a profissional auxilia as pessoas na descoberta de suas motivações. Denise possui experiência de mais de 30 anos em ambientes corporativos e há 5 anos fundou a Oito Ouros. É certificada pelo Enneagram Professional Training Program e possui formação em Psicologia Transpessoal, Biopsicologia, Trabalho Sistêmico, Constelação Organizacional e Abordagem Integral

Especialista dá dicas de como utilizar o Whatsapp no ambiente de trabalho




Em uma época em que os meios de comunicação têm evoluído com rapidez é quase impossível encontrar alguém que não utilize serviços de mensagens instantâneas como o whatsapp, que está cada vez mais incorporado no dia a dia das pessoas, inclusive como ferramenta de trabalho. Segundo a professora do curso de Administração da Faculdade Estácio, Wanessa Magalhães, apesar de ser uma ferramenta de comunicação prática e que permite uma resposta quase que imediata, o uso do aplicativo na empresa exige alguns cuidados.
A professora explica que mesmo sendo usado principalmente para envio de mensagens escritas, o whatsapp ainda não conquistou o mesmo status de documento oficial como já adquiriu o e-mail. Portanto, embora seja mais rápido, ainda não substitui o correio eletrônico nas empresas. Para Wanessa Magalhães, há dois problemas quando o assunto é o uso de whatsapp no ambiente de trabalho: a hora da transmissão das mensagens e o nível de informalidade.
Ela diz que, salvo exceções extremas, as pessoas devem ter a preocupação de não incomodar os colegas com assuntos da empresa fora do horário de trabalho, ou seja, durante o período do almoço, aos domingos e feriados e à noite, para quem exerce atividades durante o dia. “Se um líder ou funcionário lembra de algo a comunicar, e não é urgente, o ideal é escrever um e-mail. Assim, quando o receptor puder ou quiser olhar sua caixa de email, a mensagem estará lá”, disse.
A professora ressalta que é cada vez mais comum ouvir queixas dos trabalhadores em relação às demandas dos seus líderes, fora do horário de expediente. “Apesar de não concordem, as pessoas acabam resolvendo o que foi solicitado e respondendo pela mesma ferramenta, imediatamente, ainda que estejam fazendo alguma refeição ou no descanso do lar, por puro temor de represálias”, acrescentou.
A regra básica para o uso do whatsapp no ambiente de trabalho é o bom senso. “Os líderes precisam ter em mente que quando o indivíduo não consegue se desligar do trabalho pela insistência de contatos inoportunos das chefias, a insatisfação dele é uma questão de tempo”, frisou.

O nível de informalidade das mensagens também tem gerado problema no ambiente empresarial. De acordo com Wanessa, as pessoas tendem a imaginar que o fato de não estarem frente à frente, necessariamente possibilita uma liberdade maior no contato, o que é uma grande ingenuidade. Diminutivos, carinhas que expressam beijinhos ou piscadas de olhos continuam sendo informais. E, para relações mais formais, portanto, não cabe utilizá-las, sobretudo quando se tratar de pessoas do sexo oposto ou de nível hierárquico diferente. Para saber se a conduta adotada nas mensagens é correta, a professora orienta que a pessoa se imagine transmitindo a mesma informação por outra forma de comunicação, por exemplo, verbalmente ou pessoalmente. “Dificilmente alguém piscaria o olho para seu líder ou responderia com o termo ‘obrigadinha’ para o chefe”, concluiu.



Você já conversou sobre dinheiro com seu filho?



Psicóloga e empresária da BBDU explica porque essa conversa é tão importante
Atualmente, as pessoas vivem com a incerteza da crise econômica, a renda apertada e comprometida, juros altíssimos, que levam quase todo o salário. Mas mesmo assim, a vida continua e é necessário saber como agir nesses momentos. O planejamento financeiro, traz a motivação necessária para começar a poupar, aprender a planejar financeiramente para realizar sonhos e objetivos, e nesse processo os filhos precisam estar incluídos. Não como meros beneficiários, mas como participantes ativos de uma atitude que será para o bem estar de todos.

Ensinar os filhos a lidar com dinheiro é fundamental para formar adultos com consciência financeira. O processo educativo de um filho, passa pelo aprendizado de como lidar com dinheiro, para que não se tornem adultos com problemas financeiros, assim como, procurar a sustentabilidade, o uso racional das coisas e do dinheiro.

Juliana Martins, mãe, psicóloga e proprietária da BBDU diz:  “Os pais trabalham cada vez mais, e isso significa estarem ausentes de casa por longos períodos do dia. E, na ânsia de ‘compensar’ essa ausência física, muitos pais acabam por realizar a maioria dos desejos dos filhos. E como hoje em dia vivemos o culto ao ter, principalmente entre crianças e jovens, esses desejos são infindáveis: jogos, celulares, tablets, roupas de marca, bonecas da moda e tantos outros itens materiais.”, explica.

Pensando nisso, a empresária, que desenvolve produtos para ajudar pais e filhos na formação das crianças de uma maneira mais divertida, completa “Tudo isso possui um valor monetário, um custo financeiro, e estamos falando sobre planejamento financeiro familiar. A educação financeira infantil envolve tanto questões financeiras em si, mas acima de tudo, questões emocionais e comportamentais. Que relações e trocas são estabelecidas com o dinheiro?”.

Planejar o orçamento doméstico vai além do controle dos gastos. É a demonstração de um comprometimento com você mesmo, da busca por uma vida melhor e de um futuro tranquilo. “É preciso falar sobre dinheiro, e os filhos devem participar ativamente, pois assim como os adultos abrem mão de seus desejos imediatos em função de um planejamento maior, as crianças e jovens também devem fazê-lo. E essa participação ativa de todos ajuda a lembrar que as nossas maiores riquezas - saúde, amizade, respeito, generosidade - não conseguimos comprar e também não venderíamos por dinheiro algum.”, completa a psicóloga.

Juliana ainda aponta alguns sinais de quando essa conversa sobre “dim-dim” precisa ser feita.

1. A criança é birrenta, bate pé e 'quer' tudo.

2. Os pais culpados pela falta de tempo com os filhos, compensam dando presentes.

3. Os filhos querem porque todos têm, ou porque está na moda. E os pais compram porque todos os amigos têm. “É o efeito manada”.

Pensando na importância da Educação Financeira desde cedo e em como culturalmente no Brasil isso não é feito, a BBDU criou os Potinhos da Economia. São três potes de tamanhos diferentes para que a criança possa criar a noção de valor das coisas e tempo para conquista-las, além de um espaço onde ela define seus objetivos e acompanha o quanto falta para atingi-los. É uma forma lúdica dos pais ensinarem que economia e a obtenção do poder de compra, demanda tempo.

Para mais informações sobre a BBDU e seus produtos educativos, acesse: www.bbdu.com.br




Juliana Martins        - Psicóloga, mãe e dona do BBDU
Site: www.bbdu.com.br  - E-mail: contato@bbdu.com.br - Face: https://www.facebook.com/FaceBBDU  - Instagram: https://instagram.com/bbdu_instagram/  @bbdu_instagram -Youtube: BBDU_Videos

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