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quinta-feira, 31 de março de 2016

Carne clandestina: um perigo para o consumidor





No Dia Mundial da Saúde, fiscais federais agropecuários alertam para os riscos do consumo de carne não inspecionada. Produto contaminado pode levar à morte

Saber a procedência dos produtos que são consumidos evita danos à saúde. A carne merece atenção especial. É importante observar se o produto foi inspecionado e se traz a garantia de qualidade. Além de intoxicações alimentares, ingerir o alimento não fiscalizado pode ser a porta de entrada para doenças transmitidas dos animais aos homens, as chamadas zoonoses.

Para minimizar os efeitos negativos,  o fiscal federal agropecuário Adriano Guahyba afirma que o ideal é comprar a carne embalada e refrigerada, além de verificar se os rótulos do produto apresentam o selo do Serviço de Inspeção  Federal (SIF),  dos municípios (SIM) ou Estados (SIE). “Essa é a melhor forma de garantir a qualidade do produto. 

Muitas vezes, pelo preço, os consumidores optam por comprar em locais que não oferecem a garantia de segurança”, ressalta Guahyba. Caso não se comprove a origem e o registro da carne, ou outros produtos de origem animal, o consumidor deve denunciar ao Ministério da Agricultura, para que seja feita a verificação da origem e qualidade do produto oferecido.

Segundo o fiscal, um dos problemas mais comuns ao consumir a carne sem os devidos cuidados é a toxinfecção alimentar, infecção adquirida por meio do consumo de alimentos contaminados por bactérias ou toxinas que pode levar o consumidor à morte.  Guahyba também cita a teníase como outro risco resultante das más condições sanitárias.  “A doença, causada por parasitas, geralmente é transmitida pelo consumo de carne contaminada com cisticercos (larvas do verme). Quando mal cozida ou assada, pode causar sérios riscos ao organismo, entre eles problemas nervosos e cegueira”, destaca.

Mas não são somente esses problemas que o consumidor pode apresentar ao ingerir o alimento sem a devida inspeção. Os produtos obtidos a partir do abate clandestino podem ser também vetores das doenças transmitidas dos animais aos homens, como a tuberculose e brucelose. “A contaminação das carnes só poderá ser identificada – e os produtos, descartados –, mediante a inspeção de médico veterinário capacitado. Os abates clandestinos são efetuados em locais impróprios, sem estrutura adequada e sem higiene. Há riscos de contaminação ambiental, propagação de vetores transmissores de doenças e prejuízo à saúde publica”, ressalta o fiscal.

Todos os estabelecimentos registrados no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), vinculado ao Ministério da Agricultura,  dispõem de fiscal federal agropecuário, no caso, médico veterinário,  para realizar a inspeção e a fiscalização do cumprimento das exigências sanitárias.

Nos estabelecimentos de abate, a presença diária desses profissionais é obrigatória para a identificação de possíveis doenças, a destinação das peças que possam estar comprometidas e a supervisão geral dos procedimentos nos abatedouros. “O animal é submetido a uma série de análises e exames, antes e após o abate, para garantir ao consumidor final um produto de qualidade. São as denominadas inspeções ante mortem e post mortem”, explica Guahyba. Atualmente, o Serviço de Inspeção Federal (SIF) tem atuação em mais de 4 mil estabelecimentos brasileiros.

Sobre os Fiscais Federais Agropecuários
O Sindicato Nacional dos Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical) é a entidade representativa dos integrantes da carreira de Fiscal Federal Agropecuário. Os profissionais são engenheiros agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas que exercem suas funções para garantir qualidade de vida, saúde e segurança alimentar às famílias brasileiras. Atualmente existem 2,7 mil fiscais na ativa que atuam nas áreas de fiscalização nos portos, aeroportos, postos de fronteira, campos brasileiros, laboratórios, programas agropecuários, empresas agropecuárias e agroindustriais, relações internacionais e nas cidades fiscalizando produtos vegetais, comércio de fertilizantes, corretivos, sementes e mudas. 

COMBATA A GRIPE H1N1 ATRAVÉS DA SUA ALIMENTAÇÃO



Médica explica como a alimentação saudável pode influenciar na sua imunidade

Mais uma vez, a gripe H1N1 é notícia em todas as mídias e os alertas para a prevenção estão constantes. Nas últimas semanas, foi comunicado que vírus da gripe H1N1 voltou a atingir o Brasil e já assola 11 Estados, principalmente São Paulo. De acordo com o Ministério da Saúde, o País registrou 305 casos da doença até 19 de março. Foram 46 mortes até a data, 10 a mais que no ano passado inteiro.
“Para quem ainda não tem conhecimento, a H1N1 é um vírus da mesma família que transmite a famosa gripe. Ela é transmitida de pessoa para pessoa, especialmente através da tosse ou espirro, e, algumas pessoas podem se contaminar entrando em contato com objetos contaminados”, explica a médica nutróloa Liliane Oppermann.
De uma forma geral, os sintomas dela são semelhantes aos da gripe comum, tais como febre alta, tosse, dor de cabeça, garganta inflamada, falta de ar, cansaço e até diarreia e vômitos.
Pensando na prevenção dessa doença, Liliane Oppermann listou algumas dicas, principalmente ligadas a alimentação, que vão te ajudar a ter mais imunidade para combater o vírus:

- HIDRATAÇÃO: Já não é segredo para ninguém que a água é uma das coisas mais saudáveis do mundo. Beba no mínimo dois litros por dia, porque além de hidratar, ela mantém as vias aéreas úmidas, ajudando no combate ao vírus.

- ALHO E CEBOLA: Esses temperos são grandes aliados na imunidade. O alho tem função imunoprotetora e vem com uma boa dose de selênio e zinco, nutrientes que ajudam muito a evitar gripes e outras doenças. Já a cebola possui quercitina, um potencializador da função imune, que além de prevenir doenças virais, combate também as alérgicas.

- SHIMEJI E SHITAKE: Ambos são ricos em lentinana, um nutriente que estimula a produção das células de defesa, fazendo com que a imunidade aumente.

- VITAMINA C: Ela aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e que combatem doenças como a gripe.

- IOGURTE NATURAL: É rico em cálcio e lactobacilos, que ajudam a melhorar a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico.

- ÔMEGA 3: Presente em peixes como salmão e sardinha, ele auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações.

- OLEAGINOSAS: Todas elas são ricas em vitamina E, que é benéfica por agir no combate à diminuição da atividade imunológica. Dentre elas, temos a noz, amêndoa, castanha, etc.

- VEGETAIS VERDE ESCUROS: Possuem vitaminas A, B6 E B12, responsáveis pela maturação das células imunes, ajudando na resistência às infecções. Podemos citar brócolis, couve, rúcula e espinafre.


Doutora Liliane Oppermann, CRM 123314 - Médica Nutróloga, com título de Especialista pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) e Ex-Diretora da Associação Médica Brasileira de Ortomolecular (AMBO). É capacitada em Nutrologia Esportiva, Diabetes, Obesidade Infanto Juvenil e em acompanhamento pré e pós Cirurgia Bariátrica. Pós-Graduada em Gastronomia Funcional, Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching, Palestrante com diversos temas na área da saúde física, emocional e alimentação saudável para público leigo ou profissionais da área. Desde 2002 se dedica ao Estudo da Obesidade. Elaborou o Método de Emagrecimento Dieta DC em 2008 e junto com a Prática Ortomolecular vem acompanhando seus pacientes. www.doutoraliliane.com.br

Cartão Material Escolar será entregue a mais de 45 mil famílias do Distrito Federal





Benefício de R$ 80 será concedido a partir de sexta-feira, dia 1º, a estudantes que pertencem à famílias cadastradas no Programa Bolsa Família

Utilizado com sucesso, há três anos no Distrito Federal, o Cartão Material Escolar (CME) será distribuído novamente, a partir de sexta-feira, dia 1º de abril, a mais de 45 mil famílias do Distrito Federal.
No total, mais de 70 mil estudantes que pertencem a famílias cadastradas no Bolsa Família  receberão o benefício de R$ 80, e mais de 270 papelarias cadastradas participarão desta edição do programa. Já em 2014 e 2015, mais de 300 estabelecimentos incorporaram o projeto.
Vale lembrar que, neste ano, o governo do Maranhão também adotou o Cartão Material Escolar e destinou R$ 100 milhões em recursos para a compra de material escolar no Estado.
“Além de eliminar a corrupção nas licitações, o Cartão Material Escolar - CME, fomenta a economia dos municípios ao gerar empregos no comércio e aumenta a autoestima e o rendimento escolar do aluno que deixa de ser carimbado como pobre pelo kit escolar de licitações.”, explica o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), Rubens Passos. A ABFIAE e outras entidades do setor apoiam que os estados e municípios adotem este modelo moderno e eficaz de uso de verbas para educação”, completa.

Cartão Material Escolar
O que é?
Disponibilização de crédito para alunos da rede  pública para a compra exclusiva de material escolar em papelarias cadastradas junto a secretaria de desenvolvimento do município.

Principais Vantagens
•      Promove a cidadania e a autoestima dos estudantes.
•      Permite ao aluno escolher e comprar o seu próprio material escolar
•      Fomenta a economia dos municípios, gera empregos
•      Elimina atrasos na entrega de materiais feitos por licitação
•      Elimina os produtos de baixa qualidade comprados por licitação
•      Elimina licitações fraudulentas que prejudicam os governantes e a população.

Estados que já adotam com sucesso práticas com cartão material escolar/vale educação


Prefeituras Municipais que já adotam com sucesso práticas com cartão material escolar/vale educação



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