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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

É possível prevenir câncer? Saiba como fazer a sua parte




Prevenção a infecções e alimentação equilibrada estão entre as medidas que podem reduzir a possibilidade da doença
Ninguém gostaria de desenvolver uma doença como o câncer, com tratamentos muitas vezes longos e, em alguns casos, sem cura. O Dia Mundial do Câncer, em 4 de fevereiro, foi escolhido para nos conscientizar sobre tema. Atitudes simples e mudanças na rotina ajudam o organismo a se manter equilibrado e reduzem a possibilidade da doença, segundo o Dr. Fabio Kater, oncologista do Centro de Oncologia do Hospital 9 de Julho. Veja abaixo algumas das recomendações.
“Chamamos de câncer a mais de 200 patologias causadas pelo crescimento anormal e descontrolado de células do corpo. Este ‘erro’ na produção celular pode ter diversas origens, inclusive ambientais, e é neste ponto que podemos atuar com a prevenção”, salienta o especialista.
Saiba como você pode ter um menor risco de desenvolvimento da doença:
Ø Evitar as quatro causas infecciosas: HPV e Hepatite B, que possuem vacinas específicas, C e HIV. Para evitá-los, é importante fazer sexo com proteção e não compartilhar itens de higiene pessoal como alicates de unha e aparelho de barbear;
Ø Alimentação: a diminuição de carne vermelha e de gorduras e o maior consumo de legumes e alimentos não industrializados auxiliam o organismo a manter seu equilíbrio, reduzindo o risco de alguns tipos de tumores;
Ø Atividades físicas: a prática de atividade física está associada a uma menor incidência de câncer de mama, de intestino e de pulmão;
Ø Não fumar: o tabagismo está ligado não apenas ao câncer de pulmão, mas também ao de bexiga, pâncreas, entre outros, órgãos por causa dos efeitos inflamatórios das mais de quatro mil substâncias contidas no cigarro;
Ø Não beber em excesso: o álcool é outra substância que, comprovadamente, agride o organismo a longo prazo. É importante consumi-lo com consciência pode evitar câncer de fígado, esôfago etc;
Ø Cuidado com a exposição ao sol: a falta de proteção contra os raios UV pode vir a desenvolver um dos tipos de câncer de pele, inclusive o Melanoma, o mais agressivo. Protetor solar não é caro e ainda ajuda a prevenir o envelhecimento.
Para o Dr. Kater, quanto mais saudável for a nossa rotina, menores as chances de desenvolvimento de câncer e de outros problemas graves. “A não ser em alguns casos específicos, a predisposição genética não é determinante. É aí que entra como diferencial a qualidade de vida”, finaliza.

No Dia Nacional da Mamografia, conheça os mitos e verdades sobre o exame




Comemorada em 5 de fevereiro, data reforça a importância do procedimento, capaz de identificar nódulos a partir de 2 milímetros de diâmetro
Apesar da importância do exame na detecção de nódulos e tumores nas mamas, a mamografia ainda não faz parte da agenda anual de exames de muitas das mulheres brasileiras com mais de 40 anos. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, em 2013 o número de brasileiras entre 50 e 60 anos que realizaram o procedimento foi três vezes menor que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Dados do Instituto Nacional do Câncer ainda apontam que os tumores de mama estão entre as principais causas de óbitos por câncer no mundo, principalmente nas mulheres entre 39 e 58 anos. O diagnóstico precoce pode ser decisivo no sucesso do tratamento. A radiologista e especialista em exames por imagem das mamas do Lavoisier Medicina Diagnóstica, Dra. Maria Helena Siqueira Mendonça, aponta alguns mitos e verdades sobre o procedimento:
1 – A mamografia costuma ser sempre muito dolorida?
Mito. “A dor durante o exame é muito relativa, pois ela depende de vários fatores, como a compressão no momento de obtenção da radiografia, o uso ou não de técnicas adequadas na hora do exame, e até mesmo a fase do ciclo menstrual da paciente, que pode ou não deixar as mamas mais sensíveis”, afirma a médica. Muitas mulheres deixam de fazer o exame com medo de sentir dor. Entretanto, esse desconforto não ocorre em todos os casos. Há mulheres que não sentem dor alguma, e outras que sentem mais incômodo ao realizar o procedimento. Para a especialista, “é preciso lembrar que mesmo com certo desconforto, o exame é rápido e pode ser importantíssimo na detecção precoce de um tumor”.
2 – A radiação do exame é perigosa, por isso é melhor não fazê-lo.
Mito. Embora o aparelho de Raios-X utilizado na mamografia emita radiação, ela não é perigosa se realizada conforme as orientações médicas e com controle de qualidade adequado. A recomendação é que o exame seja feito anualmente, a partir dos 40 anos. A radiação dificilmente implicará em prejuízos à saúde, mesmo nos casos em que a mulher precisa realizar o exame antes dessa idade.
3 – Algumas pessoas na família, como minha mãe e minha tia, desenvolveram câncer de mama. Por isso eu também o terei?
Mito. Pessoas com histórico de câncer de mama na família não implicam necessariamente no surgimento da doença em todas as mulheres da família. Ocorre que este grupo de mulheres têm um risco maior para serem acometidas pela doença e assim, se na sua família vários parentes apresentaram a doença, é importante redobrar a atenção. O seu médico adequará os períodos e os tipos de exames por imagem das mamas de acordo com seu histórico, idade e avaliação do risco pessoal. Para a médica, manter bons hábitos de vida, com uma rotina mais tranquila e equilibrada, exercícios e boa alimentação, podem ajudar. “De fato, a maioria dos diagnósticos de câncer de mama ocorrem em mulheres cujas famílias não possuem casos deste tipo de câncer. Por isso é importante que as mulheres sempre estejam atentas aos sinais do corpo”, lembra a especialista.
4 – É preciso começar a fazer a mamografia antes dos 40 quando alguém próximo da família, como minha mãe ou avó, teve câncer de mama ainda jovem?
Verdade. Quando há um histórico de câncer na família, principalmente em pessoas com parentesco de primeiro grau, como mãe e irmã, é recomendado antecipar a realização anual do procedimento. Segundo a Dra. Maria Helena, “se a mãe da paciente teve um histórico de câncer nas mamas ainda jovem, com 40 anos, por exemplo, recomenda-se que ela comece a fazer a mamografia 10 anos antes da idade que sua mãe tinha quando desenvolveu o quadro. Ou seja, se a mãe teve aos 40 anos, a paciente pode começar a fazer o exame aos 30”, explica. “O que não recomendamos é que a mamografia de rastreamento, (em mulheres assintomáticas), seja feita antes dos 25 anos, inclusive para evitar excesso de radiação em jovens". Entretanto, quando há suspeita alta de câncer, o exame poderá ser realizado em mulheres mais jovens, mesmo com menos de 25 anos, complementa.
5 – A mamografia detecta nódulos com poucos milímetros?
Verdade. O exame é capaz de detectar nódulos a partir de 2 a 3 mm. De acordo com a médica, isso decorre do grande avanço na melhoria da qualidade do exame, afinal, há alguns anos o tamanho mínimo para identificação era em torno de 1 cm. “Essa diferença na detecção e no diagnóstico é essencial para um tratamento efetivo”, enfatiza a especialista.
6 – Embora seja importante realizar a mamografia com frequência, o exame de toque não substitui o procedimento.
Verdade. O autoexame deve fazer parte da rotina das mulheres, independentemente da sua faixa etária. Entretanto, ele não substitui o exame de mamografia. “Normalmente, o autoexame detecta nódulos quando eles já estão em tamanhos maiores, o que pode dificultar ou atrasar o tratamento. Porém, ele é imprescindível, até mesmo para as mulheres mais velhas que já realizam a mamografia anualmente, pois pode detectar mudanças nas mamas que nem sempre podem aguardar até a data do próximo exame para serem percebidas”, finaliza a especialista.

Sobre a mamografia
A mamografia é um exame de Raios-X das mamas, que detecta alterações sugestivas de câncer, em particular em seu estágio precoce, antes de se tornar palpável. A detecção e o diagnóstico precoce de um câncer de mama pode diminuir as chances de morte da paciente em 30% a 70%. As mulheres devem realizar este exame pela primeira vez aos 40 anos de idade e se submeter a controles anuais mesmo acima dos 70 anos, dependendo das condições físicas e eventual doenças concomitantes. Mulheres abaixo dos 40 podem precisar realizar a mamografia em algumas situações, como presença de alto risco familiar ou alterações palpáveis. Após os 70 anos, recomenda-se continuar o rastreamento mamográfico nas mulheres que tenham boas condições de saúde. Já a ultrassonografia não é um método de rastreamento do tumor mamário, mas é um importante adjunto em determinadas condições. A ultrassonografia pode ser o primeiro exame mamário por imagem em mulheres abaixo dos 30 anos que percebem um nódulo palpável, ou nas mulheres grávidas. Também é importante na orientação de punções biópsias de nódulos, que podem ser cistos ou sólidos.

Dia Nacional da Mamografia: alerta para a prevenção do câncer de mama





O Dia Nacional da Mamografia, celebrado em 5 de fevereiro, foi criado para conscientizar as mulheres sobre a importância de prevenir o câncer de mama – o mais comum entre as mulheres e o segundo tipo mais frequente no mundo, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O diretor-médico do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), Marcelo A. Calil, explica que o exame mamográfico é o melhor método para se diagnosticar o câncer de mama. “Por meio dele, é possível identificar a doença antes mesmo dela se tornar um nódulo e, se diagnosticado precocemente, as chances de cura podem atingir mais de 90%”.

A mamografia é indicada para as mulheres acima de 40 anos e deve ser realizada anualmente nas mulheres que não apresentam fatores de risco ou sintomas. As que estiverem dentro do grupo de risco (gravidez tardia, primeira menstruação precoce, menopausa tardia, etc) ou com histórico familiar devem seguir a indicação do médico. Para as mulheres com idade abaixo de 35 anos, os exames indicados são ultrassonografia e/ou ressonância magnética. “As mulheres jovens possuem as mamas mais densas do que as com mais idade, com isso a imagem mamográfica não apresenta boa definição, por isso a indicação de outros exames”, finaliza Calil.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

No Dia Mundial do Câncer - 04 de fevereiro - ação nacional reforça importância do acesso igualitário ao tratamento do câncer de mama avançado




No Dia Mundial do Câncer (4), o IDVH – Instituto de Desenvolvimento e Valorização Humana que promove o Projeto “De Peito Aberto – a autoestima da mulher com câncer de mama, uma abordagem humanista” alia-se à Femama - Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, instituição à qual o IDVH é filiado, em uma ação de mobilização nacional, encaminhando ofício para secretários estaduais e municipais de saúde de todo país, com o objetivo de sensibilizar e aumentar o engajamento por parte do poder público para as principais questões que envolvem a criação de políticas com foco no acesso igualitário ao tratamento de câncer de mama avançado.
Na cidade de São Paulo, o ofício elaborado pela Femama será entregue por Vera Golik e Hugo Lenzi, Diretores-Presidentes do IDVH – Instituto de Desenvolvimento e Valorização Humana que promove o projeto “De Peito Aberto – a autoestima da mulher com câncer de mama, uma abordagem humanista”, em nome da Femama, para o Secretário de Saúde do Município, senhor José de Filippi Júnior, em audiência às 17h do dia 04/02, na sede da Secretaria de Saúde do Município de São Paulo.
O documento, além de relatar as condições de tratamento e as dificuldades que as pacientes com câncer de mama avançado enfrentam, requer mais atenção à causa, pedindo que o poder público se mobilize para que as pacientes possam receber os medicamentos e o tratamento adequados e que sejam tratadas com o máximo de dignidade.
O Dia Mundial do Câncer, promovido pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC), traz este ano, entre seus pilares para melhorar a luta global contra a doença, a necessidade de promover o tratamento para todos e ampliar a qualidade de vida dos pacientes, assim como coloca em evidência a importância da adoção de um estilo de vida saudável e da valorização das práticas de diagnóstico precoce.
Alertas para prevenir e detectar precocemente o câncer
A Dra. Fabiana Baroni Alves Makdissi, médica mastologista do Núcleo de Mastologia do Hospital Sírio Libanês, Mestre e Doutora em oncologia pela FMUSP e sócia-fundadora do IDVH (Instituto de Desenvolvimento e Valorização Humana) oferece mais informações que ajudam a entender o câncer e em especial o câncer de mama:
O câncer de mama é que mais mata a nós mulheres, e nossa arma mais eficaz é saber reconhecê-lo e agir sem medo.
Nesta data tão importante, temos como objetivo destacar os tipos de câncer mais frequentes nas mulheres e dar algumas dicas de formas de prevenção e de identificação precoce. 
Câncer de mama 
  • Se você é mulher e tem mais de 40 anos, cheque se já fez mamografia este ano, olhe a data do exame, pois o ano corre depressa, e pode ser que esteja enganada quanto à data de sua última realização.
  • Procure seu médico para um exame físico detalhado.
  • Conheça seu próprio corpo, se olhe no espelho e toque suas mamas para reconhecer possíveis mudanças.
  • Está acima do peso? Converse com seu médico e veja uma forma de adequar seu peso à sua estatura, pois a obesidade pode aumentar seu risco de ter câncer de mama e outros problemas de saúde.
  • Saia da cadeira! Pratique alguma atividade física, pelo menos 3 vezes na semana.
  • Se toma hormônios (reposição hormonal, principalmente) converse com seu médico e pergunte se ainda precisa fazer uso deles. A reposição hormonal pode aumentar o risco de câncer de mama. O ideal é que este tratamento não dure mais do que 5 anos.
  • Não tome bebidas alcoólicas, ou tome apenas em eventos especiais. Não faça da bebida uma rotina!
Câncer de intestino
  • Se você tem mais de 50 anos, deve realizar um exame de colonoscopia a cada 10 anos. Mas se existem casos de câncer de intestino na sua família, talvez você precise realizar o exame mais precocemente.
  • Realize o teste de pesquisa de sangue oculto nas fezes uma vez ao ano.
  • Não coma carnes vermelhas, embutidos ou gorduras em excesso e tente, na medida do possível, diversificar sua alimentação com frutas, verduras e legumes.
  • Pratique atividade física regular.
  • Caso seu ciclo intestinal se altere de repente, procure o médico para informá-lo e ver quais exames deve realizar.
Câncer de pulmão
  • Não fume.
  • Pare de fumar.
  • Caso tenha sido fumante ou conviva com um fumante, consulte um médico e faça os exames necessários.
  • Procure ajuda para deixar o vício.
Câncer de colo de útero 
  • Realize exame de Papanicolau com a frequência sugerida pelo seu ginecologista para tratar as lesões que geralmente antecedem o câncer de colo de útero.
  • Use preservativos nas relações sexuais.
  • Evite grande número de parceiros.
  • Converse com seu ginecologista sobre a vacina contra o câncer de colo de útero; talvez você tenha mais indicação de usá-la, e lembre-se de levar suas filhas com você. No caso delas, a vacina será ainda mais importante (mesmo que sejam crianças!).
Câncer de pele
  • Use filtro solar sempre! Atualmente, as mulheres têm o benefício de a maioria das maquiagens já possuírem algum fator de proteção. Abuse do filtro solar, com fator de proteção de no mínimo 15.
  • Proteja-se do sol nos horários de pico solar.
  • Procure um dermatologista para uma avaliação rigorosa das pintas que você possui no corpo. Se alguma delas está mais escura ou está aumentando, dê mais urgência a esta avaliação.
Cenário do câncer de mama no Brasil
O câncer de mama ainda é um grave problema de saúde pública. É o tipo de tumor mais comum entre as brasileiras, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma, responsável por mais de 57 mil novos casos por ano, conforme dados do Ministério da Saúde para 2015. Segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU), cerca de metade das usuárias do SUS diagnosticadas no país em 2010 já estava em estágio avançado. O câncer de mama avançado compreende dois estágios: ele pode ser localmente avançado, ou seja, ainda situado na região da mama; ou metastático, quando as células cancerígenas se espalham para outros órgãos, como os pulmões, os ossos ou o fígado. A cura do câncer de mama depende do estágio em que a doença for diagnosticada. No caso de metástase, as chances são menores, por isso, essa fase da doença é responsável por 90% dos óbitos. O tratamento para câncer metastático é realizado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e promover o controle de sintomas por toda a vida da paciente.
Sobre o Dia Mundial do Câncer
O Dia Mundial do Câncer acontece todos os anos no dia 4 de fevereiro, ocasião em que o mundo todo se une para destacar a luta em curso contra o câncer. Essa data foi criada pelo UICC - União Internacional de Controle do Câncer e é muito importante para trazer informações ao público em geral sobre a doença e pressionar os governos a tomar medidas eficazes. O tema da mobilização este ano, Ao Nosso Alcance, estimula a reflexão sobre o fato de que as soluções para ampliar a eficácia do combate à doença já existem, mas em muitos casos não estão ao nosso alcance, sendo necessário colocar agora todo esse conhecimento em prática. A campanha do Dia Mundial do Câncer enfatiza 4 pilares na luta contra o câncer no mundo: a adoção de vida saudável, a prática do diagnóstico precoce, a necessidade de acesso ao tratamento para todos e a promoção da qualidade de vida do paciente oncológico.

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