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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

VOLTA ÀS AULAS: TRIBUTOS NO MATERIAL ESCOLAR ULTRAPASSAM OS 47%





De acordo com estudo do IBPT, incidência de tributos é de 47,49% na caneta, 44,65% na régua e 42,71% na cola
Antes de sair às compras, os consumidores deverão pesquisar bastante os preços dos materiais escolares. Isso porque além do real valor dos produtos, os itens solicitados para o retorno dos alunos aos bancos escolares possuem uma elevada carga tributária, que pode chegar a 47,49% do preço da caneta, 44,65% na régua e 34,99% no caderno. Ao adquirir uma agenda escolar, apontador ou borracha, o consumidor terá desembolsado em cada item, 43,19%, somente para pagar os tributos federais, estaduais e municipais.
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT considera a incidência tributária em outros itens da lista escolar, como por exemplo, a cola (42,71%), o estojo (40,33%), a lancheira, (39,74%), o fichário (39,38%) e o papel sulfite (37,77%).

A exceção fica por conta do livro, que possui imunidade constitucional de impostos. Ainda assim, a incidência de encargos sobre a folha de pagamento e sobre o lucro da sua venda faz com que tenha carga tributária de 15,52%.

De acordo com a vice-presidente do IBPT, Letícia Mary Fernandes do Amaral, “a compra dos materiais escolares poderia ser mais acessível aos consumidores, se a tributação incidente sobre esses itens não fosse tão elevada. Certamente, esta medida, que atualmente é objeto de Projeto de Emenda à Constituição que tramita no Congresso Nacional, contribuiria para assegurar o direito básico de todo brasileiro à educação”.

Veja o levantamento completo do IBPT sobre a carga tributária dos materiais escolares
PRODUTOS
TRIBUTOS %
Agenda escolar           
43,19%
Apontador                 
43,19%
Borracha escolar
43,19%
Caderno Universitário
34,99%
Caneta
47,49%
Cola branca
42,71%
Estojos para lápis
40,33%
Fichário                       
39,38%
Folhas para Fichário  
37,77%
Lancheiras
39,74%
Lápis                           
34,99%
Livro escolar    
15,52%
Papel carbono
38,68%
Papel Pardo                
34,99%
Papel Sulfite               
37,77%
Pastas em Geral          
39,97%
Pastas Plásticas         
40,09%
Plástico 0,15              
39,89%
Régua      
44,65%
Tinta Guache             
36,13%
Tinta Plástica             
36,22%
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT

CUIDE DA ALIMENTAÇÃO E AJUDE A MANTER SUA PELE HIDRATADA NO CARNAVAL




Nutrição e dermatologia andam lado a lado no verão e é preciso ficar atentos aos cuidados dessa época
Ter cuidados com a pele em todas as épocas do ano é essencial. Cada período traz alguma “desvantagem”, e, devido às diversas condições climáticas existentes no Brasil, o ressecamento e as rachaduras na pele são comuns. No frio, temos um clima seco com ventos gelados que podem prejudicar a pele, e, em relação à alimentação, são meses famosos pelo ganho de peso e excesso de comidas. Já no verão, o sol forte e intenso pode causar graves prejuízos, sendo um deles o câncer da pele e indigestão e desidratação em caso de má alimentação.
Durante uma das festas mais esperadas do Brasil, o Carnaval, a maioria das pessoas viaja, vão à praia, clubes, piscinas, pulam carnaval de rua o dia todo, enfim, uma folia total o dia inteiro. Já que a tendência é ficar na rua, expostos ao sol o tempo todo, especialistas dão dicas sobre os cuidados básicos para manter a pele saudável, uma boa alimentação, e como isso pode influenciar na hidratação do organismo e te dar mais ânimo.

A dermatologista Ligia Kogos dá dicas básicas que devem ser incluídas na rotina de quem quer manter uma pele mais saudável e hidratada:
 - Não tome banhos muito quentes e demorados, pois a água quente elimina a lubrificação natural da pele e isso contribui para a pele ressecada e desidratada;
- Durante o banho, prefira sabonetes neutros e glicerinados, ou, que tenham óleos vegetais na composição;
- Use cremes e loções após o banho, pois a pele ainda está permeável e absorve melhor o produto;
- No frio ou calor, usar protetor solar, principalmente no rosto, com um fator 15 ou 20;
- Não use a língua para umedecer a boca quando os lábios estiverem secos, pois a saliva é ácida e acaba machucando ainda mais essa área. Use batons hidratantes e manteiga de cacau;
- Beba muita água! Nenhum produto substitui a hidratação que a água nos fornece.

A nutróloga Liliane Oppermann, lista alguns alimentos específicos que contribuem para a hidratação da pele:
- Frutas: Algumas frutas possuem grande porcentagem de água em suas composições, o que ajuda na manutenção de uma pele bem hidratada. São elas: abacaxi, kiwi, abacate, melancia, melão e pêssego médio.
- Frutas vermelhas: Para a prevenção contra a ação dos radicais livres e moléculas que aceleram o envelhecimento cutâneo, as frutas vermelhas entram nesse contexto como destaque. Entre elas, temos o morango, romã, mirtilo, framboesa e a amora.
- Tomate e Couve manteiga crua: Tanto a fruta quanto a folha possuem mais de 90% de água em sua composição. Além de fibras, a couve possui cálcio, magnésio, fósforo, potássio, niacina e vitamina C. A folha também tem o poder de desintoxicar o organismo. Já o tomate oferece nutrientes como potássio, fósforo, vitamina A e vitamina C e é rico em licopeno, poderoso antioxidante.
- Legumes de cor verde: Eles são ricas fontes de silício e magnésio. Para fortalecimento da melanina (pigmentação) e consequente proteção, devemos investir em alimentos ricos em betacaroteno como a cenoura, o mamão, a couve e em especial o brócolis. E o espinafre que apresenta vitaminas do complexo B, atua no controle da oleosidade e no equilíbrio hormonal.
Grãos e cereais integrais: Como o arroz, a aveia e a cevada, são alimentos antioxidantes, pois são ricos em selênio. Os grãos, derivados da soja, frutas, legumes e muita vitamina B, além de nutrientes como os ômegas 3, 6 e 9, o selênio, a coenzima Q10, o silício e o magnésio, ajudam a manter a hidratação da pele nos níveis ideais
- As proteínas são imprescindíveis na prevenção do déficit da perda muscular, pois contém aminoácidos fundamentais para a produção do colágeno, responsável pela sustentação do tecido. Podemos citar o ovo e as carnes como fontes.
- Abobrinha: apresenta uma grande quantidade de água em sua composição, além de ser rica em vitamina B3, que auxilia na manutenção dos níveis de colesterol.
- Chá de cavalinha: O chá da erva é medicinal, pois é bem eficaz como diurético, anti-inflamatório, adstringente, além de ser revitalizante. Para o cuidado com a pele, funciona de maneira excelente. Isso porque a planta tem ácido silício na sua composição, elemento benéfico para a hidratação da pele.
- Vitamina C: Para prevenção de pequenos processos inflamatórios como a acne, por exemplo, alimentos ricos em vitamina C entram como aliados.

Dra. Ligia Kogos - Dermatologista formada pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Medicina Estética e diretora da Clínica Ligia Kogos de Dermatologia.
Doutora Liliane Oppermann - CRM 123314, é Médica Nutróloga, com título de Especialista pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) e Ex-Diretora da Associação Médica Brasileira de Ortomolecular (AMBO). É capacitada em Nutrologia Esportiva, Diabetes, Obesidade Infanto Juvenil e em acompanhamento pré e pós Cirurgia Bariátrica. Pós-Graduada em Gastronomia Funcional, Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching, Palestrante com diversos temas na área da saúde física, emocional e alimentação saudável para público leigo ou profissionais da área. Desde 2002 se dedica ao Estudo da Obesidade. Elaborou o Método de Emagrecimento Dieta DC em 2008 e junto com a Prática Ortomolecular vem acompanhando seus pacientes.

Como ficam os pacientes que precisam de Canabidiol?




A polêmica sobre o uso do Canabidiol (CBD), medicamento derivado da maconha, ganhou um novo episódio: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou o CBD da lista de substâncias psicóticas de uso proibido. O medicamento poderá ser prescrito por neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras para combater doenças com epilepsia, esquizofrenia e Parkinson.
Para os pacientes portadores destas doenças, a notícia é muito boa. Mas, como ter acesso ao medicamento? A advogada especialista em casos da saúde Claudia Nakano explica: “Para importar o CBD, o paciente deve pedir autorização para a Anvisa e, caso seja negado, entrar com uma ação judicial contra a agência e requerer a importação do medicamento. É importante que o paciente tenha a prescrição do médico demonstrando a necessidade do tratamento. Também pode-se usar como prova documental os exames comprovando a existência da doença”.
A Anvisa também decidiu rever o processo burocrático de importação do medicamento, visando simplificá-lo. A resolução deve ser definida em pouco mais de um mês.

Dra. Claudia Nakano - Advogada e Especialista em Direito Processual Civil e Direito Civil pela Escola Paulista de Direito, atuante no direito à saúde e previdenciário, autora das Cartilhas Direitos dos Pacientes, Planos de Saúde - O que é preciso saber? e Benefícios Previdenciários e de diversos artigos publicados. Colaboradora do Portal Complexo Vital, do AYA (Associação Nipo-Brasileira dos Portadores de Doenças Raras), do PSORISUL (Associação Nacional dos Portadores de Psoríase), do ALIVI (Associação da Aliança pela Vida), do Portal “De volta para a casa” (Documentário sobre Home Care, atendimento domiciliar no Brasil), entre outras.

Acidente doméstico é uma das principais causas de morte entre as crianças



Aprenda o que fazer em situações de emergência para preservar a vida dos pequenos enquanto aguarda socorro especializado


Estar em casa não é sinônimo de estar seguro. Quando se trata do cuidado com uma criança, uma pequena distração pode ser fatal. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o acidente doméstico é uma das principais causas de morte entre as crianças de até nove anos. Nessa faixa etária, os maiores riscos à vida são afogamentos, quedas, queimaduras e intoxicações.
De acordo com o pediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Marco Aurélio Gil de Oliveira, esses acidentes acontecem com as crianças porque a experimentação faz parte do processo de desenvolvimento. "O problema é que as crianças ainda não têm reflexo, equilíbrio e noção de perigo e acabam colocando a própria vida em risco", alerta.
Em caso de acidentes, o socorro imediato é fundamental para a preservação da vida. "Primeiramente, é preciso manter a calma. Na sequência, deve-se avaliar a gravidade do caso. Os pais têm que analisar se a criança está acordada, se não está acordada, mas respira, se a lesão sofrida é grande e se a criança está bem, mas pode piorar", ensina.
A partir disso, é preciso ter um cuidado específico para cada caso. Abaixo, o especialista orienta o que fazer e o que não fazer, nas principais situações de emergência:

Trauma de cabeça
O que fazer: Se a criança ficar desacordada, ligue imediatamente para um serviço móvel de urgência. Se não houver perda da consciência, verifique se a criança vai vomitar mais de uma vez, se uma pupila está mais dilatada do que a outra, se está com dor de cabeça aguda, se começa a agir de maneira diferente, se está confusa ou se não está enxergando bem. Caso algum desses sintomas esteja presente, leve-a ao pronto-socorro infantil (PSI) para realização de exames detalhados.
O que não fazer: Se houver afundamento do crânio ou suspeita de trauma no pescoço, não mexa na criança, aguarde a chegada da ambulância. A manipulação da vítima por pessoas despreparadas pode agravar o caso.

Queimadura
O que fazer: Lave o local com água fria. Verifique o local afetado, o grau da queimadura e a extensão. Mesmo que a queimadura seja de primeiro grau, a criança deve ser levada ao PSI se a lesão for extensa ou se atingir face, genitais, couro cabeludo ou dobras do corpo, como cotovelos e joelhos.
O que não fazer: Nunca coloque gelo na queimadura ou estoure a bolha. O gelo pode agravar a lesão e, ao estourar a bolha, corre-se o risco de infecção.

Engasgo
O que fazer: Se a criança estiver engasgada, mas respirando, é melhor leva-la ao pronto-socorro infantil para que seja prestado o devido atendimento médico. Caso contrário, ligue para um serviço móvel de urgência. Apenas pais treinados devem fazer manobras de primeiros socorros.
O que não fazer: Se o objeto engolido pela criança não estiver visível ou fácil de retirar, não tente faze-lo. Se o procedimento não for realizado adequadamente, o objeto será empurrado mais para dentro da garganta da criança, aumentando a dificuldade de ser retirado. Beber água também está proibido pelo mesmo motivo.

Afogamento
O que fazer: Se a criança estiver respirando, leve-a ao PSI. Caso contrário, peça ajuda de um socorrista capacitado a realizar os primeiros socorros.
O que não fazer: Não provoque vômito ou tente tirar água do pulmão da criança. Manobras de ressuscitação desempenhadas inadequadamente podem agravar o quadro.

Intoxicação
O que fazer: Leve a criança imediatamente ao PSI, junto com informações sobre o produto ingerido (rótulo, bula).
O que não fazer: Não provoque o vômito. Em alguns casos, o vômito pode ser prejudicial. Apenas um médico poderá avaliar a melhor conduta para desintoxicação.

Corte
O que fazer: Antes de iniciar o curativo, o socorrista deve lavar as próprias mãos com água e sabão. Apenas com as mãos limpas, ele deve pegar os curativos e iniciar o cuidado. Se verificar que o corte está sangrando muito ou que as bordas estão muito afastadas, é preciso levar a criança ao pronto-socorro infantil para fazer uma sutura no local. É importante que as vacinas estejam em dia para evitar contaminação por tétano!
O que não fazer: Nunca aplique álcool ou pomadas no local do ferimento, não assopre o corte para não contaminar a região com os germes presentes na boca e não utilize algodão para estancar o sangue, pois as fibras grudarão na ferida, dificultando a remoção.

Fratura e torção
O que fazer: Os pais podem dar um analgésico para a criança e imobilizar o membro na posição mais confortável para ela, mas é preciso leva-la ao PSI para que sejam realizados os devidos exames.
O que não fazer: Não faça testes com o membro acidentado para saber se dói mais ou menos em determinada posição. A movimentação pode agravar a lesão.

Choque elétrico
O que fazer: Desligue a chave de força e desconecte a criança da fonte de energia com material isolante, como um cabo de madeira. Se estiver respirando, leve-a imediatamente ao PSI. Caso contrário, acione um serviço móvel de urgência. Uma descarga elétrica pode desencadear arritmia cardíaca e danos nos rins.
O que não fazer: Nunca tente salvar a criança sem os devidos cuidados. Ao tocar uma pessoa que está sofrendo uma descarga elétrica, a energia pode ser transmitida e fazer com que o socorrista também seja eletrocutado.

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