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segunda-feira, 23 de março de 2020

Coronavírus - Cloroquina e hidroxicloroquina - Farmácias de Manipulação à disposição do governo para preparar medicamentos com essas substâncias


Farmácias de Manipulação se colocam à disposição do Governo Federal e dos governos estaduais para preparar medicamentos com cloroquina e hidroxicloroquina

A partir desta segunda-feira, 23 de março, a Anfarmag - associação que representa as farmácias de manipulação - está abrindo diálogo com o Ministério da Saúde e os governos estaduais de todo o país para, dentro do esforço coletivo de combate ao novo coronavírus, colocar à disposição do poder público a expertise do setor para o preparo de medicamentos à base de cloroquina e hidroxicloroquina.

O objetivo é possibilitar que esses medicamentos cheguem com agilidade aos centros de saúde que optarem por essa linha de tratamento, fazendo uso da capilaridade do segmento. Existem no Brasil cerca de 8.000 farmácias de manipulação distribuídas por todos os estados do país. Com capacidade de produção, experiência e profissionais especializados, elas têm condições de preparar e entregar esses produtos, no mesmo dia, em diferentes doses e formas farmacêuticas.

Para o farmacêutico e diretor executivo da Anfarmag, Marco Fiaschetti, a farmácia de manipulação é fundamental no amparo à sociedade em um momento como esse, especialmente para atender todos os perfis de pacientes, uma vez que sua especialidade é a terapêutica individualizada - ou seja, preparar medicamentos sob medida. "É importante entender que crianças, idosos ou pacientes entubados não conseguem engolir cápsulas e comprimidos, então, além das cápsulas convencionais, a farmácia pode preparar soluções líquidas para garantir o tratamento dessas pessoas", explica.

Além da aplicação do medicamento para pacientes com covid-19, as farmácias podem contribuir para preparar medicamentos que supram a demanda de pacientes crônicos (lúpus e doenças reumáticas), que fazem uso contínuo dessas substâncias e se viram desabastecidos em meio à corrida pelo medicamento que ocorreu na última semana.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Lei Municipal permite que farmácias de São Paulo apliquem vacinas



As farmácias da cidade de São Paulo vão poder expandir suas possibilidades de atendimento à população. Isso porque, na última semana, a Lei Municipal número 16.739 foi publicada no Diário Oficial do Município, dando autorização para que farmácias de manipulação e drogarias apliquem vacinas na população. 

A nova lei, cujo texto foi proposto pela vereadora Edir Sales e aprovado na íntegra, contempla as farmácias que possuem autorização sanitária para aplicar medicamentos injetáveis. Sob responsabilidade de um farmacêutico, esses estabelecimentos de saúde poderão ofertar inúmeras vacinas. No caso daquelas que não estão descritas no calendário oficial de vacinação, será necessário apresentar receita médica. 

Segundo o farmacêutico e diretor executivo da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), Marco Fiaschetti, a decisão veio para somar. “Ano após ano o poder público realiza campanhas para estimular a adesão das famílias ao calendário oficial de vacinação. Com a nova lei, temos a possibilidade de ampliar esse acesso, já que será multiplicado o número de unidades que oferecem o serviço de imunização, deixando-o muito mais próximo da população”, afirma.



domingo, 17 de janeiro de 2016

Associação tira dúvidas sobre repelentes






Os casos de infecção pelo zyka vírus estão aumentando a busca da população por alternativas para se proteger da picada do Aedes Aegypti, mosquito transmissor dessa e de outras doenças, como dengue, malária e chikungunya. A Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) reponde às principais perguntas sobre o uso seguro e eficaz de produtos farmacêuticos para esse fim.

·         Qual repelente é mais eficaz contra o Aedes Aegypti?
Há diversos repelentes tópicos eficazes contra o Aedes Aegypti disponíveis no Brasil. O que varia é o tempo de proteção de cada um.

·         Com que frequência os repelentes devem ser reaplicados?
Depende do tempo de ação de cada substância, sendo recomendado não exceder esse prazo para evitar risco de toxicidade. O período de eficácia diminui até 50% com em temperatura e umidade elevadas, podendo, nesse caso, usar com mais frequência. Sempre orientar-se com o farmacêutico.

Substância
Tempo de ação
Idade recomendada
DEET 6-9%
até 2h
>2 anos
DEET 7,34%
até 4h
>2 anos
DEET 11-14%
até 6h
>12 anos
Icaridina 25%
até 10h
>2 anos
IR3535
até 4h
>6 meses

·         É seguro usar repelentes tópicos em mulheres grávidas?
Estudos indicam que repelentes tópicos são seguros para gestantes. Ainda assim, o uso não deve ser indiscriminado, sendo necessário o acompanhamento médico.  

·         É seguro usar repelentes em crianças?
Sim, desde que respeitadas algumas restrições. Repelentes à base de DEET não podem ter concentração acima de 10% para crianças de 2 a 12 anos. Devem ser realizadas, no máximo, três aplicações por dia. Para bebês a partir de seis meses, há estudos que recomendam o uso de repelentes à base de IR3535. Repelentes nunca devem ser usados em crianças menores de dois meses.

·         É seguro dormir com o repelente no corpo?
Não é recomendado para nenhum paciente, mas é especialmente contraindicado para crianças e gestantes. O produto deve ser removido com água e sabão e também não deve ser usado em partes do corpo cobertas pela roupa.

·         O repelente pode ser usado junto com o filtro solar?
Preferencialmente não, pois essa associação reduz o efeito do repelente e o tempo de reaplicação dos dois produtos é diferente. Se for mesmo necessário, aplicar primeiro o filtro, esperar secar por 20 minutos e só então aplicar o repelente. Antes da reaplicação, lavar o corpo com água e sabão e repetir o processo.

·         O repelente pode ser aplicado no rosto?
Melhor evitar, mas, se preciso, garantir que o produto não entre em contato com olhos, boca e nariz. Nunca aplicar no rosto de crianças.

·         Repelentes podem ser usados junto com perfumes?
Alguns aromas, como a lavanda, têm efeito contrário ao repelente, atraindo insetos. Portanto devem ser evitados.

·         O que fazer quando o paciente não se adapta aos repelentes industrializados?
As farmácias de manipulação podem preparar repelentes de acordo com a necessidade de cada pessoa, aumentando a adesão do paciente ao produto e evitando desconfortos. Esses estabelecimentos podem adequar a concentração para o paciente, além de optar pela forma farmacêutica mais adequada para cada pessoa, como loção, creme ou gel.

·         A citronela e outros produtos naturais são eficazes?
Alguns óleos essenciais são, sim, eficazes, mas a maioria evapora muito rápido, diminuindo o tempo de ação. A citronela dura de 20 minutos a, no máximo, 2 horas sobre a pele. Há estudos que mostram que o óleo de soja dura até 1h30; já o de eucalipto-limão, até 5 horas. Eles são uma opção para quando repelentes sintéticos são contraindicados. Podem também ser elaboradas formulações nas farmácias de manipulação contendo substâncias sintéticas e naturais para somar os efeitos.

·         A vitamina B é eficaz na proteção contra o Aedes Aegypti?
A vitamina B não apresenta eficácia comprovada como repelente e essa indicação de uso não é aprovada pela Anvisa.

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