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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Síndrome de Burnout: saiba o que é esgotamento profissional e como evitá-lo



Segundo pesquisa, 30% dos brasileiros sofrem com a doença; entre os principais sintomas estão o estresse, fadiga e desmotivação no ambiente de trabalho 


Exaustão emocional, dor de cabeça e muscular e cansaço excessivo são alguns dos sintomas associados constantemente ao estresse do dia a dia. Embora muitos ainda não saibam, mesmo que aparentemente normais, eles também podem ser sinais de alerta para a Síndrome de Burnout, mais conhecida como esgotamento profissional. 

De acordo com pesquisa realizada entre 2013 e 2014 pela International Stress Management Association (Isma), 72% dos entrevistados brasileiros sofrem com estresse e 30% deles apresentam a doença. As demissões em massa, em meio à crise econômica enfrentada pelo País, é um dos fatores que contribui para este cenário. Afinal, o mercado de trabalho se torna cada vez mais competitivo e os profissionais se sentem pressionados por melhores qualificações e bons resultados. Com isso, assumem cargas excessivas de atividades e responsabilidades para atender às exigências da empresa. 

Para Lívia Vieira, psicóloga do Hapvida Saúde, os profissionais focam demasiadamente suas vidas no trabalho e, quando não conseguem o reconhecimento esperado, perdem o estímulo para desempenhar a função. 

“Essa desmotivação surge da falta de reconhecimento, ou seja, quando o colaborador é obstinado, faz de tudo para se destacar em seu emprego, procura dar o seu melhor e, com isso, passa a medir sua autoestima pela capacidade de sucesso profissional. Porém, ele se sente frustrado quando percebe que não é valorizado como gostaria”, explica.

Com tanto esforço, é natural que em algum momento o estresse aumente e o corpo dê sinais, podendo mudar o percurso e chegar a um nível severo de esgotamento, levando – em alguns casos – até à depressão. “Após tanto se dedicar, a capacidade física e mental do profissional começa a ficar debilitada, com estresse em fase aguda, o que afeta o psicológico. O corpo literalmente adoece, pois toda essa situação diminui a imunidade”, afirma.

A intensidade da doença varia conforme a carga que cada pessoa se impõe e nas próprias cobranças internas. Entre as carreiras com mais profissionais diagnosticados com a Síndrome de Burnout estão: bombeiros, policiais, professores, bancários, médicos e enfermeiros. Segundo Lívia, as possibilidades de tratamento variam de acordo com o estágio da doença, pois em alguns casos, o problema pode ser resolvido com auxílio de um psicólogo.  Em outros, é preciso tratar com medicamentos. 


Confira algumas dicas para evitar a Síndrome de Burnout:


·         Tenha um objetivo: se você trabalha por obrigação e não porque realmente gosta e não sente satisfação ao executar suas tarefas, terá mais chances de desenvolver a doença, pois a infelicidade profissional pode causar estresse crônico. Portanto, faça do seu local de trabalho um ambiente prazeroso e se mantenha sempre motivado.


·         Priorize suas atividades: coloque em primeiro lugar as demandas que realmente são importantes e simplifique a sua rotina. Muitas pessoas querem fazer tudo ao mesmo tempo e acabam trabalhando em excesso e, assim, ficando mais cansadas e se tornando um forte candidato à síndrome. 


·         Se organize: tenha controle do seu tempo, pois isso é muito importante para evitar o esgotamento. Saiba separar a vida profissional da vida pessoal e sempre reserve um tempo para família, amigos e lazer.  


·         Atividade física: Para eliminar o estresse adquirido no ambiente de trabalho, procure fazer atividade física, de preferência algo que você goste. Pode ser aulas de dança, arte marcial ou, até mesmo, uma caminhada em praças e parques.






Especialista em Marketing defende que a terceirização é a saída para a redução do alto índice de desemprego



 “Sindicatos confundem trabalhadores sobre as vantagens da flexibilização, impedindo que o movimento ganhe mais aderência”, afirma Gabriel Rossi

Pessoas negociando livremente seus empregos. Empresários seguros para investir em produtos, capacitação e melhorias de processos internos. Esse cenário vai ser o pano de fundo de organizações que visam aliar qualidade e preço condizentes com a realidade do consumidor. A novidade, em breve, se tornará real graças a terceirização da atividade principal.

A expectativa também é que empresas possam se perpetuar e que ultrapassem os dois primeiros anos de atividade, período cada vez mais crítico e desafiador para os empresários. “ No Brasil, que se encontra diante de uma crise nefasta, abrir um negócio e se dedicar é algo cada vez mais complexo. Além disso, a nossa cultura tende a demonizar o empresário, mesmo sendo ele que faz rodar a economia, injetando dinheiro no mercado”, afirma Gabriel Rossi, especialista em Marketing e professor da ESPM.

A flexibilização das leis trabalhistas também vai permitir um aumento considerável na relação de consumo. “ A economia será revitalizada e o país voltará a crescer com segurança e de forma sustentável”, destaca Gabriel.

Do ponto de vista do Marketing, o especialista explica que a flexibilização não atrapalha, de forma alguma, a relação do seu público com a marca. “ Os profissionais comprometidos em ofertar ao consumidor inovação e qualidade, aderiram a movimentação. Com a folga financeira, será possível enfim investir em produtos e serviços de qualidade, pesquisa do consumidor, melhorando toda a cadeia de valor”, destaca.

Outra vantagem é em relação ao terceirizado. Muitas vezes, a equipe que atua em um determinado setor é mais especializada do que os colaboradores contratados pelo regime tradicional de emprego. “ Dessa forma, o Brasil vai elevar o seu nível de competitividade. O mundo mudou muito, uma prova disso é a economia colaborativa, que são pessoas comprando de pessoas, basta observar o crescimento do Arnbnb. Por isso, o empreendedor precisa de oportunidade e chance para negociar e assim oferecer as melhores condições, dar oxigênio e liberdade para atuar”, defende Gabriel.

Diferente do que parte da população acredita, não haverá a precarização das condições de trabalho, tão pouco referente à qualidade da mão de obra. “ Ocorrerá justamente o oposto. Os colaboradores continuarão a ter os benefícios e serão ligados a uma empresa. É preciso entender que esse movimento é uma resposta frente a catástrofe empregatícia que o país está passando e temos que buscar de alguma forma corrigir isso, que só se tornará viável mediante às mudanças na forma de se empregar pessoas”, destaca Rossi.

O professor da ESPM aponta que um dos grandes culpados por distorcer o conceito da terceirização ainda são os sindicatos, que necessitam se adaptar aos novos tempos. “ As entidades irão perder parte considerável do seu poder porque haverá a diminuição do vínculo com o colaborador sendo que muitos têm o controle de uma narrativa ainda antiga que remete a uma realidade de 30 anos, causando confusão na transmissão da mensagem. Além disso, usam a propaganda política para confundir a população”, conclui.






Gabriel Rossi - Palestrante profissional em marketing, estrategista especializado na construção e no gerenciamento de marcas e reputação e diretor-fundador da Gabriel Rossi Consultoria, com passagens por instituições como Syracuse/Aberje, Madia Marketing School, University of London e Bell School. Especialista convidado para lecionar no curso de extensão da Fundação Escola de Sociologia e Política (FESP) e na pós-graduação de Marketing da USP. Referência de mercado, Gabriel é, atualmente, o profissional no País mais requisitado pela grande mídia (mainstream) para falar sobre marketing. É citado extensivamente, sendo colunista de portais de destaque, como Mundo de Marketing. Possui diversos artigos e estudos publicados no Estadão, em o Globo, Brasil Econômico, Correio Braziliense, JT, UOL, HSM e colabora com veículos como Band News TV, Folha de S. Paulo, Revista Nova, Veja, Portal G1, entre inúmeros outros. Rossi e sua equipe atuam tanto no campo político como no empresarial, trabalham com empresas internacionais, como Petrobras, The Marketing Store e Tetra Pak, além de serem candidatos ao Senado Federal. Rossi participou de momentos históricos importantes, como o comentarista especial da TV Estadão no primeiro e no segundo turno das eleições 2010 e comentarista oficial para a rádio Eldorado.



Mercado de trabalho: interesse por qualificação profissional é maior entre os jovens, indica IBGE.



Cenário apontado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) ganha ainda mais relevância em tempos de desemprego


Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que, em 2014, mais de 40 milhões de brasileiros demonstravam interesse por cursos de qualificação profissional. A pesquisa revelou ainda o perfil por trás dessa demanda significativa: a grande maioria dos preocupados com o tema encontrava-se na faixa etária mais jovem e possuía bom nível escolar, com 11 anos ou mais de estudo. Ainda assim, do total de entrevistados, pouco mais de 8% encontrava-se, de fato, realizando alguma atividade do tipo. Os dados coincidem com o período no qual o país adentrou na crise econômica e, por consequência, do emprego e ganham ainda mais importância no cenário atual, onde a falta de especialização reduz ainda mais a acessibilidade dos mais jovens ao mercado de trabalho.

Faixa etária e escolaridade

Divulgada no último dia 23 de março, a PNAD (IBGE) demonstrou que 45,4% brasileiros interessados em qualificação profissional em 2014 possuíam entre 15 e 29 anos de idade, enquanto as parcelas mais velhas da população, de 30 a 39 anos e de 40 a 59, representavam, respectivamente, 25,2% e 25,7% do total de interessados. O nível escolar também ganhou destaque na pesquisa: a grande maioria, 48,1%, possuía 11 anos de estudo ou mais – apontando que quanto maior o grau de instrução, maior é o interesse pela qualificação.

Curiosamente, a preocupação com o tema também é maior entre aqueles que já se dedicaram à atividade, ou seja, já frequentaram algum tipo de curso profissionalizante. Dentre aqueles que estavam cursando alguma especialização em 2014, mais de 60% afirmava desejar repetir a experiência, dentre aqueles que já haviam frequentado algum curso anteriormente, 48,7% exprimiram o mesmo desejo, enquanto apenas 20,7% daqueles que jamais ingressaram em qualquer qualificação afirmaram ter esse objetivo.

Percepção profissional x qualificação

De acordo com Tiago Mavichian, diretor da consultoria Companhia de Estágios, a urgência em ingressar no mercado de trabalho é uma das principais razões pelas quais essa preocupação é mais acentuada entre os jovens “De acordo com dados do próprio IBGE, essa parcela da população é a que mais sofre com o desemprego atualmente. E mesmo nas modalidades mais vantajosas, como os programas de estágio e aprendizagem, eles enfrentam uma alta concorrência. Sendo assim, precisam buscar formas de se destacar e a qualificação é sua principal arma neste momento, uma vez que eles possuem pouca ou nenhuma bagagem profissional. Portanto, é natural e extremamente relevante que os jovens tenham maior consciência a respeito da importância da qualificação, principalmente em tempos de crise”.

Para o diretor da recrutadora, este fato também está relacionado ao nível escolar “Quanto mais o jovem estuda, melhor é a sua percepção em relação ao mercado de trabalho. Além de saber avaliar com mais clareza quais oportunidades realmente são interessantes para sua carreira, ele saberá direcionar melhor seu empenho para a área que realmente lhe agrada. Não é a toa que os dados demonstraram que quanto mais anos de estudo, maior o interesse na qualificação. Até mesmo porque, atualmente, o investimento no currículo não é apenas um diferencial, mas uma forma de se manter competitivo num mercado cada vez mais exigente”.

Como superar os entraves

Contudo, um dos fatores que mais chamou a atenção na pesquisa é que, apesar do número expressivo de interessados, poucos estavam, de fato, realizando alguma atividade do gênero. No período, pouco mais de três milhões de pessoas frequentavam algum curso, enquanto quase 25 milhões afirmaram terem feito alguma profissionalização anteriormente. E mesmo modalidades que costumam ser alternativas, como cursos superiores de curta duração, foi possível observar entraves que dificultavam a obtenção do diploma: falta de recursos financeiros, pouco tempo para se dedicar aos estudos e, até mesmo, “falta de motivação com o que era aprendido no curso” – foram os principais pontos elencados por aqueles que abandonaram a graduação tecnológica.

Para Mavichian, embora essas dificuldades se acentuem em tempos de recessão, é preciso que o jovem mantenha-se motivado, focado na qualificação e, principalmente nas atividades mais flexíveis à sua rotina: “O estágio é, sem dúvidas, uma das principais alternativas para que o jovem siga se qualificando, pois permite que ele concilie trabalho e estudo. Além de ajudar no caráter financeiro, programas de aprendizado podem auxiliar no estímulo ao estudo, pois proporcionam a experiência prática daquilo que se aprende em sala de aula”.

Qualificação na crise

Contudo, para aqueles que ainda não conseguiram uma oportunidade, investir em qualificação pode parecer um grande desafio, sobretudo em tempos de orçamento apertado. Ainda assim, é possível investir na valorização do currículo – é o que afirma Rafael Pinheiro, gestor de recursos humanos “Quando afirmamos que a qualificação é cada vez mais importante, muitos jovens se desanimam, pois imaginam que precisam fazer cursos especializados e intercâmbios e que isso depende, diretamente, do investimento financeiro.

 Porém, as empresas estão valorizando cada vez mais candidatos que possuam habilidades interpessoais claras, saibam trabalhar em grupo e que sejam proativos. O trabalho voluntário, por exemplo, é uma excelente forma de trabalhar essas aptidões sem que o jovem precise, necessariamente, de capital”.

Para o gestor, o mais importante é que o jovem se mobilize, utilizando, inclusive, os recursos que tem a seu favor “Atualmente, com uma geração cada vez mais conectada, é muito mais fácil encontrar oficinas de qualificação e cursos gratuitos. A própria pesquisa do IBGE indicou que grande parte daqueles que estavam frequentando uma qualificação no período, o fizeram através da rede pública ou, até mesmo, na própria empresa na qual estavam trabalhando.” E para concluir a importância desse quesito na vida profissional, Pinheiro enfatiza “O levantamento demonstra: mesmo num momento conturbado de crise, mais da metade daqueles que concluíram a qualificação conseguiram uma oportunidade em sua área. Portanto, essa é, sem dúvidas, a principal porta para que o jovem consiga ingressar no mercado de trabalho”.





Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources



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