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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Aprenda a montar um currículo atraente



Na hora de montar o currículo ou o portfólio, muitas pessoas têm dificuldade para organizar as suas atividades profissionais e decidir o que entra e o que deve ficar de fora. Antes de tudo, é preciso entender que a objetividade e a clareza são duas características essenciais em um currículo ou portfólio atraente. Por outro lado, cometer erros de português e colocar informações desnecessárias são alguns dos motivos que podem excluir candidatos antes mesmo da entrevista.

Em um momento cada vez mais competitivo, em que as empresas recebem centenas de candidaturas para uma única vaga, construir um currículo atraente pode fazer a diferença. Este será o primeiro contato do recrutador com o profissional e, portanto, é preciso destacar as próprias qualidades e mostrar por que você é o candidato ideal para ocupar o cargo. Pensando nisso, separei algumas dicas para ajudar os postulantes a oportunidades no mercado de trabalho a montarem o currículo perfeito:


1.   Honestidade. É essencial que as informações do currículo sejam totalmente verdadeiras. Inventar cargos, cursos, experiências internacionais ou fluência em idiomas pode destruir a sua credibilidade no mercado de trabalho, já que as mentiras podem ser facilmente descobertas durante a entrevista ou a checagem das informações. Além disso, é possível que você tenha dificuldades para realizar as funções exigidas, caso seja contratado;

2.   Objetividade. O currículo deve ir direto ao ponto e ter um objetivo definido, deixando claro qual o cargo desejado. Essa informação pode ser trocada de acordo com a empresa e a vaga para a qual se está candidatando. Não se alongue em informações pessoais e descreva brevemente a sua formação acadêmica e o trabalho realizado em suas experiências anteriores. Na hora de listar cursos e atividades extracurriculares, escolha os mais relevantes e que tenham a ver com a vaga pretendida. No caso de um iniciante, uma página é suficiente. Para os mais experientes, não há problema em utilizar três ou até quatro páginas;

3.   Clareza e organização. O currículo precisa ser um documento claro, limpo e legível, sem fotos, ilustrações ou muitas cores. Os textos devem ser curtos e bem escritos, já que erros de português são fatais para qualquer empresa. A organização em itens também é essencial para facilitar a leitura;

4.   Informações básicas. Dados como pretensão salarial, número de documentos, referências de empregos anteriores e informações de familiares são completamente desnecessários. É fundamental que o currículo se resuma a itens básicos, como objetivo, dados pessoais, formação acadêmica, experiência profissional, idiomas, habilidades e cursos.

5.   Habilidades. Evidencie seus talentos e qualificações profissionais, mas evite termos subjetivos, com adjetivos e elogios. Uma dica é destacar a importância das empresas que já trabalhou, destacando a área de atuação, o porte da empresa e seu valor de mercado. Além disso, experiências internacionais, cursos técnicos e trabalhos voluntários, por exemplo, são uma ótima forma de mostrar as suas qualidades e seu interesse em adquirir conhecimento.





Claudia Santos - especialista em gestão estratégica de pessoas, coach executiva e diretora da Emovere You (www.emovereyou.com.br).




Transgêneros podem lançar mão de implantes de barba e tórax como alternativa à ingestão de hormônios



 Testosterona em excesso pode sobrecarregar as funções do fígado e desenvolver câncer. “O fio será transplantado do corpo do próprio indivíduo. A ingestão de substâncias hormonais pode alterar permanentemente a fisiologia”, esclarece Thiago Bianco, cirurgião especialista em implante capilar


O consumo de hormônios para alterar o corpo é um comportamento que tem se tornado atrativo, principalmente entre os transexuais. Recentemente, Tammy Miranda, filha da cantora Gretchen, realizou um tratamento hormonal para a mudança de sexo.

A endocrinologista Giovanna Carpentieri alerta sobre os riscos à saúde ao consumir substâncias que alteram a fisiologia do corpo. Segundo a especialista, a testosterona em excesso pode sobrecarregar as funções do fígado e até provocar o desenvolvimento de câncer. “Os medicamentos compostos por hormônios só podem ser consumidos com receita médica, embora seja comum a automedicação, o que é, de fato, muito perigoso”, alerta a médica. As alterações no corpo são definitivas, mesmo após a suspensão das substâncias.

Como alternativa ao consumo de hormônios, para se ter pelos na face e no tórax, é possível contar com a técnica de implante de fios. De acordo com estudo realizado pelo International Society Of Hair Restoration Surgery (ISHRS), de 2012 a 2014, o implante de barba teve aumento de 196%, seguido do interesse por implante de tórax, 170%.

O cirurgião especialista em implante capilar, Dr. Thiago Bianco, explica que, embora seja uma técnica delicada e que requer habilidade do especialista, a alternativa de implante pode ser uma sugestão atraente aos transexuais.

“O fio será transplantado do corpo do próprio indivíduo, o que torna a alternativa menos agressiva ao organismo, visto que a ingestão de substâncias hormonais pode alterar permanentemente a fisiologia”, esclarece o cirurgião. De acordo com Bianco, caso a paciente venha a se arrepender do implante capilar pode optar pela depilação a laser definitiva. 






Dr. Thiago Bianco - médico expert em transplantes capilares.  Considerado um dos pioneiros a realizar a técnica de implante microfolicular guiado por vídeo, Dr. Thiago Bianco está apto para falar sobre qualquer assunto ligado à queda de cabelo (causa e tratamento) para homens e mulheres. Graduado em Medicina em 2006, especializou-se em cirurgia geral e trauma, além de direcionar sua carreira para área de implante capilar. Membro titular da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), atualmente realiza um trabalho pioneiro com as técnicas de FUT (Follicular Unit Transplant) e FUE (Follicular Unit Extraction) para o transplante capilar de barba e de sobrancelha.







Advogada explica sobre direitos LGBTI



 Cirurgia e as mudanças de nome e sexo em documentos são amparadas por lei


Mas afinal o que é a identidade de gênero? Quais direitos amparam travestis, transexuais e transgêneros? A especialista Ivone Zeger, que atua na área de Direito de Família e Sucessão e é autora do livro “Direito LGBTI - Perguntas e Respostas”, responde às principais dúvidas sobre o assunto.


O que é identidade de gênero? - É a maneira como a pessoa reconhece a si mesma com base nos padrões de gêneros estabelecidos socialmente, ou seja, como se reconhece nos gêneros feminino ou masculino. A maioria dos indivíduos tem seus aspectos psicológicos e emocionais vinculados ao seu gênero. Porém, uma pessoa pode ser biologicamente - fisiológica e anatomicamente – homem ou mulher, mas não se inserir psiquicamente no universo do gênero masculino ou feminino. É o que acontece com travestis, transexuais ou transgêneros.


Como a lei pode amparar essas pessoas? - Há uma enorme demanda de conhecimento das leis por quem se vê tolhido em situações cotidianas, por constrangimentos que podem ocorrer em uma entrevista de emprego, uma simples ida ao banheiro – como acontece com transgêneros – ou ao passear pela rua e encontrar um grupo de homofóbicos. São inúmeros casos nos quais a consciência de seus direitos LGBTI se faz urgente e necessária. 

A Portaria 1.707 do Ministério da Saúde, de 18 de agosto de 2008, permitiu a cirurgia de mudança de sexo, chamada de Processo Transexualizador, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Há, no entanto, regras e procedimentos apontados pela Resolução 1.955 do Conselho Federal de Medicina.


Transexuais agora podem mudar o sexo na certidão de nascimento (e demais documentos como RG, passaporte, carteira de trabalho etc.) - Além do nome, sem necessidade da cirurgia de transgenitalização, desde que tenham em mãos laudos médicos e psicológicos que comprovem intervenções (hormonais ou cirúrgicas) para adequar a aparência física à realidade psíquica. Deve, portanto, ser comprovada a dissonância entre o estado psicológico e físico do sexo biológico.

Toda solicitação deve ser feita via Judiciário, mediante a apresentação dos laudos citados acima. É importante dizer que os motivos da alteração, a palavra ‘transexual’ e o sexo biológico são proibidos de constar no documento.






Dra. Ivone Zeger - Advogada, Graduada pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie/SP. É pós-graduada em Direito Constitucional na Universidade São Francisco/SP e em Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas/SP. Foi juíza do TIT (Tribunal de Impostos e Taxas do Estado do Estado de São Paulo). É membro efetivo da Comissão de Direito de Família da OAB, da Comissão de Direito de Família e Sucessões do IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo) e membro do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família). Especialista em Direito de Família e Sucessão (herança), há mais de 25 anos lida com questões relacionadas a essas áreas tendo publicado três importantes livros: “Família - Perguntas e Respostas”, “Herança - Perguntas e Respostas” e “Direito LGBTI - Perguntas e Respostas”, todos da Mescla Editorial.
www.facebook.com/IvoneZegerAdvogada






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