Pesquisar no Blog

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

QUAL A DIFERENÇA ENTRE A CONSTITUINTE DE MADURO E A REFORMA POLÍTICA NO BRASIL?



       No poder legislativo federal, agita-se intensamente o submundo do crime que ali atua de modo ostensivo. Por isso, diante do que vejo, torna-se impossível definir com vocábulos brandos as maquinações constitucionais em negociação com vistas às eleições de 2018.
        É bom lembrar. No ano passado, ao cabo de campanhas municipais marcadas pela escassez de recursos técnicos, materiais e financeiros, sem militância paga, houve importante renovação e visível encolhimento de alguns partidos. Ficou nítida, então, no resultado das urnas, esta mensagem: "Senhores, por obséquio, abandonem o recinto".  De lá para cá, a disposição para a faxina só aumentou.
        Enquanto governo e oposição se contorcem numa luta virtual em que apenas reduzida militância se envolve, a nação aguarda o momento de exercer sua soberania e mandar todos para o olho da rua, por justa - justíssima! - causa: se querem fazer negócios pessoais, abram uma quitanda. Recente pesquisa do Instituto Ipsos revelou que 94% da população não se sente representada pela classe política e por essa legislatura naufragada no próprio descaramento.
        Congressistas que precisam comprar suas cadeiras alarmaram-se com a falta de dinheiro que marcou a campanha de 2016. A quem extorquirão agora? De que servirão os usuais requebros e acenos que sugeriam acesso às facilidades do poder? Onde buscarão os milhões que, bem geridos, enchiam as urnas mais indignas no mercado eleitoral? Tudo indica que a conta sobrará para nós, mediante uma tarrafada legislativa que recolherá, sem dó nem piedade, R$ 3,6 bilhões para a campanha deles no ano que vem. É o preço da democracia", afirmam, simulando nobre proteção a um bem superior. Não, não nos tomem por tão ingênuos.  Esse é o preço de vossas cadeiras. É a prudente primeira etapa do "Salvemo-nos todos!".
        A segunda etapa pode ser resumida como uma bacanal de interesses escusos, indecência que se imaginaria articulada num ambiente sob mortiça luz vermelha. Refiro-me ao aleijão que recebeu o nome de distritão. Ele transforma em majoritária a eleição proporcional de deputados, na base do cada um por si e o diabo por todos. Elegem-se os mais votados. Ora. para que os atuais detentores de mandato estejam entre os mais votados, basta, então, diminuir radicalmente o número de candidatos, pois quanto maior o número de candidatos, menos votos para cada um; e vice-versa. Se os eleitores querem renovar, feche-se a porta para os novos candidatos. Assim, inverte-se o procedimento usual. Os partidos, comandados pelos seus parlamentares, em vez de buscarem candidatos para ampliar suas nominatas e bancadas, porão a correr os novos pretendentes, assegurando, por falta de alternativa, as cadeiras dos que já têm.
        É o mais recente truque da cartola dos corruptos. Corrompe-se a democracia, impedindo que se expresse de modo pleno a firme disposição do eleitorado: "Cavalheiros, abandonem o recinto!". Custo a crer que o STF tolere tão nítida disposição de nossos congressistas de promoverem uma farsa eleitoral. Não perceberá o Supremo, aí, o empenho de inibir, por supressão de alternativas, a expressão da vontade dos cidadãos? Não está, a proposta do distritão, em claro antagonismo com princípios essenciais do regime democrático? Será necessário escancarar ainda mais os sinais de má fé legislativa?  É sutil a diferença entre a constituinte de Maduro e a reforma política aprovada pela comissão. Ambas estabelecem regras que conduzem a resultados divergentes da vontade social.
        

 
Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.




Legislando em causa própria



Levantamento releva quem foram os deputados e senadores eleitos graças ao financiamento de empresas e pessoas físicas que devem milhões à União


Para se elegerem, boa parte dos parlamentares do Congresso Nacional tiveram suas campanhas financiadas por pessoas físicas e jurídicas devedoras da União. É o que revela levantamento divulgado pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional - SINPROFAZ, com base em dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. O que chama ainda mais a atenção é que esses mesmos parlamentares formaram a Comissão Mista que analisou a Medida Provisória 783, relativa ao novo Refis, e aprovaram descontos de quase 100% em juros, multas e encargos para os devedores que aderirem ao refinanciamento.

Saiba quem foram os devedores da União que financiaram campanhas eleitorais de candidatos ao cargo de Deputado Federal.

Saiba quem foram os devedores da União que financiaram campanhas eleitorais de candidatos ao cargo de Senador da República.

A MP 783 foi relatada por Newton Cardoso Júnior (PMDB/MG), deputado que deve milhões à União e teve a campanha eleitoral financiada por 12 pessoas físicas e/ou jurídicas em débito com os cofres públicos. Juntos, os financiadores do parlamentar devem mais de R$ 104 milhões aos cofres da União. Deles, Newton Cardoso Júnior recebeu R$ 773 mil. No mês de maio, ao relatar a então Medida Provisória 766 - que instituía o Refis -, o deputado tentou alterar o texto original do Executivo, concedendo descontos de 99% em juros, encargos e multas para os devedores. As mudanças provocaram polêmica no plenário da Câmara dos Deputados e a MP acabou caducando.

"Não satisfeitos com a tentativa frustrada de maio, os parlamentares devedores tentam, mais uma vez, extinguir as próprias dívidas e os débitos de seus financiadores. Eles acabaram sendo beneficiados com a reedição de uma nova Medida com benefícios a mais. Tal MP, a 783, está na pauta de hoje da Câmara dos Deputados." A denúncia foi feita pelo procurador da Fazenda Nacional Achilles Frias, presidente do SINPROFAZ, durante audiência pública promovida na última segunda-feira (14) pela CPI da Previdência no Senado Federal. Assista à denúncia aqui: goo.gl/VfrRSk

De acordo com o PFN, os Refis são nefastos para a população, uma vez que privilegiam o mal pagador em detrimento do bom. "Criou-se, no Brasil, a cultura dos parcelamentos periódicos. O devedor contumaz sabe que se não paga seus débitos hoje, em breve, será beneficiado com um parcelamento que retirará boa parte das multas, juros e encargos de sua dívida, diminuindo-a consideravelmente", explicou. 





Dicas para acertar na hora de recorrer aos acessórios



 






 



 





Decotes e joias exageradas não devem ser usados no ambiente de trabalho, ocasiões descontraídas exigem salto baixo e cores sóbrias são bem-vindas em entrevistas de emprego


Um acessório pode interferir positivamente ou não na imagem de uma pessoa. 

Na verdade, antes de tudo, ele precisa combinar com a personalidade de quem veste, mas também com a ocasião, havendo assim uma adequação perfeita. 

Um acessório, por outro lado, usado fora de contexto, assim como uma roupa, poderá passar uma imagem diferente da pretendida. Por exemplo, um ambiente executivo não combina com calça branca que, muitas vezes, é transparente. No mesmo ambiente, não são recomendados o uso de blusas ou camisas com decotes profundos, brincos grandes e brilhantes, pulseira estilo berloque (aquela com vários pingentes e “barulhentas”). 

Para evitar o erro na hora de escolher os acessórios, a designer de joias Leila Fraga Saut, consultora da Ecole Supérieure de Relooking, escola francesa de Consultoria de Imagem, elencou cinco momentos e como usar esse tipo de peças sem errar.


1) Entrevista de emprego:

Para uma entrevista de emprego ou no dia a dia de trabalho, é necessário discrição na hora de escolher as cores das roupas, no tamanho dos acessórios e joias exageradas e com brilho. Quem deverá chamar a atenção é o profissional, por isso a opção é um look mais equilibrado, com cores mais sóbrias.  

As joias devem conter pouca informação: o ideal são brincos e colares menores, mais clássicos (claro, dependendo da área em que o profissional atua). Apesar de estar em desuso em razão do celular, o relógio pode causar uma boa impressão, pois indica que está atenta aos horários. 



2) Dia a dia no trabalho:

Ser aceito na entrevista de trabalho não significa descuidar-se posteriormente, ao contrário, assumir um cargo é passar a representá-lo diariamente. Para isso, assumir uma imagem formal, com a mesma discrição, é o ideal. Se sua empresa possui um dress-code próprio (um padrão adotado pela empresa de como se vestir), siga a orientação. Para não cair na monotonia, mescle as cores, invista em acessórios. Por exemplo, um lenço no pescoço, um broche ou um anel com design diferenciado podem dar um efeito especial, sem comprometer a formalidade exigida. 



3) Festas sociais:

Como a maioria das festas sociais acontece à noite e, momentos como este pedem brilho, é a ocasião perfeita para optar por acessórios e joias com este efeito.

Com roupas em tecidos nobres, bolsas menores, como as clutchs (bolsa-carteira), e joias ou bijuterias finas, com pedras e brilhos, são apostas certeiras para esse tipo de ambiente. O ideal é não carregar demais, mas usar brincos grandes em pedras, um anel ou brincos menores e um maxi colar, sem pesar visualmente. Também evite as mesmas versões para os brincos, colar, pulseiras ou anel: em desuso, o ideal é mesclar peças que se complementam, mas que não são iguais.      

  
               
4) Eventos casuais

A palavra para eventos assim é relax. Geralmente são eventos diurnos onde é permitido pensar num look despojado. Neste caso, tecidos, como jeans, algodão e malha, são permitidos. Um jeans com uma camisa branca ou estampada, uma rasteirinha, tênis ou sapato sem salto, como um modelo Oxford, e uma joia ou bijuteria, como um colar em metal e em couro, por exemplo, é uma produção bacana para momentos assim.

Opte por acessórios e joias sem brilho ou muito chamativas; os óculos de sol, além de funcionais, somam à composição deste figurino.



5)Momentos de lazer 

Na piscina ou praia, joias e bijuterias não são bem-vindas. A água costuma danificá-las. Além disso, acessórios não combinam neste ambiente e ainda podem deixar marcas indesejáveis para quem almeja um belo bronzeado. Mas, se você faz o tipo que não sai de casa sem um acessório, a recomendação são aqueles feitos em resinas e acrílicos que combinam com o colorido dos biquínis e a descontração do clima quente. 

No caso de um passeio à fazenda, é possível optar por um estilo country, americano, com jeans, camisas xadrez e botas. Para ambos os casos, os acessórios podem variar entre brincos, pingentes, anéis e pulseiras e com elementos relacionados ao tema, como ferraduras, cavalos, chapéus, entre outros. As fivelas de cintos tornam-se mais expressivas, assim como lenços e chapéus, que ganham destaque e ajudam a compor em ambos os casos. 






Ecole Supérieure de Relooking




Posts mais acessados