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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Segmento imune à crise: por que investir em uma franquia de moda?



Engana-se quem pensa que o setor de alimentação reina isolado no segmento de franquias. Cada dia mais, o nicho de moda e beleza ganha destaque entre os que mais crescem. Segundo os levantamentos do Instituto de Estudos de Marketing Industrial - IEMI, o mercado de vestuário brasileiro é considerado o quinto maior do mundo com um consumo de 6,6 bilhões de peças ao ano. No franchising, o setor ocupou a quarta posição entre os que mais crescem, representando 7,4% na composição do faturamento de 2015.

Mesmo com os números animadores e o índice de consumo crescendo a cada ano, o investidor pode ficar com medo de entrar no mundo da moda, principalmente se está pensando em investir em uma loja de moda sazonal. No entanto, não há motivo para preocupação. Se a rede for bem gerenciada e o produto estiver ganhando aderência entre os consumidores, a loja certamente irá dar lucro. Outra vantagem de se investir no segmento é que novas tendências estão sempre surgindo, o que torna esse setor dinâmico e sempre atualizado. A cada estação do ano, o mercado se movimenta e uma nova coleção é lançada. 

Existe ainda um conceito que está ganhando cada dia mais força no Brasil: a moda com proteção solar. A novidade visa aliar a moda ao conceito de saúde. Os consumidores estão cada dia mais engajados com o estilo de vida saudável e, explorar a união entre saúde e vestimenta, tem sido uma das tendências do setor. Esse é o caso da Litoraneus, referência nacional na fabricação de roupas e acessórios com proteção UV. A empresa desenvolve roupas que além de confortáveis, modernas e versáteis possuem uma tecnologia capaz de absorver 98% dos raios solares e protegerem a pele de maneira segura e saudável.

Mesmo estando cercada de vantagens, as franquias de moda também possuem o melhor momento de receberem investimento. É uma linha tênue para ser definida, mas o ideal é investir um pouco antes dos produtos virarem febre entre os consumidores. Se deixar para entrar na rede junto com a explosão, o fraqueado pode se atrapalhar com o volume de trabalho e perder grandes e boas oportunidades.
Portanto, se você farejar um bom investimento, uma rede sólida que está crescendo em um mercado promissor, pode apostar no investimento. Dessa forma, é possível aprender sobre a operação da rede e começar a trabalhar no negócio antes de crescer de maneira exponencial.




Neto Lima - diretor comercial da Litoraneus, referência nacional na fabricação de roupas e acessórios com proteção UV.



 

Conheça o intraempreendedorismo e empreenda dentro do seu local de trabalho



Inovação, tecnologias disruptivas e startup. Esses termos são cada vez mais comuns na rotina de grandes empresas. E todos, de alguma maneira, têm ligação com o empreendedorismo. E quando o assunto é o intraempreendedorismo?

O intraempreendedorismo significa empreender dentro da própria empresa. É quando os sócios enxergam que um núcleo específico dentro de sua companhia, pode virar um novo projeto, ganhar asas e prover relevante contribuição corporativa, diluindo custos, riscos e ampliando competências.  


O recente desafio a ser incorporado à rotina das corporações 

É cada vez maior o número de empresas, especialmente de grandes corporações, focadas em explorar a experiência ambidestra de lidar de forma tradicional com a operação principal e simultaneamente propiciar um ambiente fértil para o jovem empreendedor, orientado a romper paradigmas de forma criativa e as vezes inusitadas.      


A atitude empreendedora deve partir de dentro

Se o intraempreendedorismo significa empreender dentro de uma companhia, o processo seguinte é entender que você precisa de colaboradores que tenham esse espírito. Esses serão responsáveis por desenvolver as novidades que podem ser diversas, tais como: estratégias, tecnologias e até mesmo novas habilidades administrativas que resultem em melhoria de processos.


Usando o faro empreendedor

Com os colaboradores de perfil empreendedor selecionados, agora é o momento de identificar exatamente os projetos que serão alvo de atenção. E para isso, uma boa dica é começar pelas carências da companhia. Se existe um gargalo na entrega de produtos e terceirizar não é uma opção, porque não desenvolver um sistema próprio que faça esse gerenciamento? Cuide para não se expor com conceitos excessivamente teóricos, seja pragmático, crie um modelo de negócio racional, mensurável e integrado à plataforma operacional existente.


O empresário em sintonia

Alguns projetos de intraempreendedorismo podem se voltar para aspectos internos da companhia. Cabe ao empresário instituir mecanismos de remoção ou dispersão das barreiras organizacionais e naturais resistências ao novo. O empresário deve ainda ter a consciência de seu relevante papel na articulação entre a estrutura existente e o colaborador que está nesta área, carente de complementação, especialmente pelos profissionais de novos negócios. São eles que entendem o mercado e as reais necessidades de clientes e prospects. Juntos, eles podem desenhar novas soluções para serem ofertadas.


O ambiente precisa ser adequado 

De nada adianta se o ambiente não estiver adequado para este tipo de projeto. Ou seja, mesmo com o colaborador selecionado, o ambiente pode fazer muita diferença no desenvolvimento do trabalho. Ou seja, flexibilidade para o profissional, confiança, autonomia e trabalho remoto devem estar na lista de prioridades para que o projeto possa fluir da melhor maneira.

Com certeza o intraempreendedorismo veio para ficar. E as empresas só têm a ganhar quando apostam em projetos que estimulem os colaboradores a pensarem fora da caixa, elaborando projetos diferentes e que façam sentido para a companhia. Afinal a sua capacidade competitiva pode decorrer destas iniciativas e a institucionalização de nova cultura organizacional pode ser a razão de sua perenidade. 


A revolução em pauta

O intraempreendedorismo requer da empresa e do profissional empreendedor uma visão de médio e longo prazo, pois, além dos erros, incertezas dos resultados e a frustação de aparentes boas ideias, inúmeros obstáculos organizacionais deverão ser transpostos de forma madura e racional. A resiliência é componente preponderante no sucesso do processo de inovação!





Egton Pajaro, empresário




Os riscos devem ser calculados por meio de um planejamento eficaz



Muitos brasileiros sonham em abrir a sua própria empresa, “não ter patrão” ainda é objetivo de vida de muitos. Ocorre que o  Brasil,  definitivamente,  não é um país que incentiva o empreendedorismo. A carga tributária imposta e a complexidade do sistema já seriam suficientes para inibir o mais forte dos espíritos empreendedores. Entretanto, existem outras questões relacionadas à abertura de novas empresas, sobre as quais convido o leitor a refletir comigo.
Uma pesquisa realizada pelo Sebrae indicou que ao abrir uma empresa parte  dos entrevistados não levantaram informações sobre o mercado que pretendiam atuar. Empreendedores que não tinham ideia de número de clientes e hábito de consumo dos mesmos representaram 46% e 38% não sabiam o número de concorrentes. O mais alarmante nestes resultados é que 39% não sabiam qual era o capital de giro necessário para abrir o negócio.
Em uma conjuntura econômica desfavorável, como a atual. Antes de se pensar em colocar economias, muitas vezes de uma vida inteira, em um negócio, é necessário levantar o máximo possível de informação. Planejar pode não garantir o sucesso de um empreendimento, mas certamente transformará a caminhada mais previsível. Ocorre que o brasileiro médio não tem o hábito de planejar, nem mesmo em questões da esfera pessoal. Planejar é uma habilidade, que qualquer indivíduo consegue desenvolver.
Existe o risco de se sonhar com o próprio negócio por anos a fio, uma vez que,  enquanto o empreendedor não sentar se na frente de um computador e digitar o seu plano de negócios, seu negócio não passará de fato, de um sonho. Enquanto se planeja apenas em âmbito mental, tudo não passa de um sonho, que começa a se materializar na forma de um arquivo ou de um material impresso.
Um plano de negócios consiste em busca de informações e análises. Informações realistas sobre os pontos cruciais do negócio, como a forma jurídica, enquadramento tributário, capital de giro necessário, a fonte desse capital e setor de atuação. Nesta etapa inicial do plano é necessário também, a elaboração da Missão, visão e a expressão dos valores da futura empresa.
Além dessas informações iniciais é necessário fazer uma análise de mercado, é o momento de obter informações sobre os clientes, fornecedores e concorrentes. O plano de negócios contempla também os planos de marketing, operacional e financeiro.
Parece extremamente acadêmico, mas o sucesso ou não do seu empreendimento poderá depender desse planejamento.
Muitos fazem esse levantamento de informações de forma intuitiva. Houve um tempo que deu certo, era possível empreender com um lápis atrás da orelha.
 Na atual conjuntura econômica a possibilidade de dar errado é muito grande.
As estatísticas de empresas que sucumbem em dois anos indicam o mau planejamento, entrar em um negócio sem saber qual o capital de giro que vai demandar e/ou não levantar as informações a respeito do mercado e do setor que irá atuar, é arriscar muito mais que o necessário. Considerando que já existem riscos inerentes a qualquer projeto.
Assim, não tenha dúvidas, antes de investir em um negócio, estude primeiramente a viabilidade do mesmo, nem sempre uma boa ideia é viável como negócio e elabore o seu plano de negócios. Este documento embasará a sua ideia. Existe vasta literatura a respeito desse tema e ótimos profissionais no mercado à disposição para elaborar o documento ou assessorar o empreendedor.  Os riscos devem ser calculados.





Sônia Sacramento - Consultora de Negócios da S2R - Mestre em Administração de Empresas e pós-graduada em Gestão Empresarial, pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), graduada em Administração, com mais de 30 anos de atuação em empresas de pequeno e médio porte, e startups. Entre os diversos temas que ela pode comentar estão: empreendedorismo, terceirização, finanças, recursos humanos, etc. 




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