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sábado, 24 de junho de 2017

SBP e CFM alertam a população e os médicos para a necessidade de estar com o calendário de vacinação em dia



A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) conclamam a população, os médicos e demais profissionais de saúde a se contraporem ao movimento antivacinas, que surgiu nos países mais desenvolvidos e tem ganhado adeptos no Brasil. Para as duas entidades, a falta injustificada de vacinações pode causar o aumento da morbidade e da mortalidade de crianças, de adolescentes e da população adulta, “consolidando um retrocesso em termos de saúde pública”.

Em nota divulgada nesta sexta-feira (23), as entidades alertam os pais e responsáveis sobre a importância de levarem crianças e adolescentes aos postos de saúde para receberem as doses constantes no calendário vacinal. “Não se vacinar ou impedir que as crianças e os adolescentes o façam pode causar enormes problemas para a saúde pública, como o surgimento de doenças graves ou o retorno de agravos de forma epidêmica, como a poliomielite, o sarampo, a rubéola, entre outros”, cita o documento.


CONFIRA ABAIXO ÍNTEGRA DO ALERTA

O documento sai durante a realização do 14º Simpósio Brasileiro de Vacinas, evento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que termina no sábado (24), em Florianópolis (SC). Durante as atividades, o impacto do movimento antivacina tem sido tema de debates, bem como sua repercussão para a saúde da população, em especial para a faixa pediátrica.

A presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues da Silva, entende que a manifestação das duas entidades expressa o compromisso de ambas com a saúde pública e valoriza a vacinação com um ato fundamental para o bem-estar individual e coletivo. Segundo ela, conforme também é reiterado na nota divulgada, “Vacinar-se e vacinar crianças e adolescentes correspondem a atos de cidadania. Recusar-se a estas práticas pode ser, inclusive, considerado uma ação de negligência”.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação em massa evita entre 2 milhões a 3 milhões de mortes por ano e é responsável pela erradicação de várias doenças. A OMS argumenta ainda que com vacinação também se reduziu a mortalidade por sarampo em 74%.

No Brasil, estão disponibilizados na rede pública 26 tipos de vacinas para crianças e adultos. Graças à cobertura vacinal, iniciada na década de 1970, a varíola foi eliminada no país em 1973; a poliomielite, em 1989; e a transmissão autócnote de sarampo, em 2001.  Segundo o Ministério da Saúde, o surto recente de febre amarela tem com uma de suas causas a baixa cobertura vacinal na região onde ocorreram as primeiras mortes, em Minas Gerais. Em 47% dos municípios com recomendação para a vacinação, a cobertura da vacina contra febre amarela era menor do que 50%.

De acordo com os especialistas, o crescimento do movimento antivacinal tem levado ao ressurgimento do sarampo na Itália, Espanha, Alemanha e Portugal. Em 2017, das 1,6 mil pessoas que pegaram a doença na Itália, 88% não tinha tomado nenhuma das doses da vacina contra a moléstia. Em 1941, a Espanha registrava 1 mil casos de difteria para cada 100 mil habitantes. Em 1945, foi iniciada campanha de vacinação, o que levou a Espanha a registrar o último caso da doença em 1987. No entanto, ano passado uma criança da Catalunha, cujos pais são adeptos da campanha antivacina, foi diagnosticada com a doença.

No Brasil, problemas desse tipo começam a surgir. Em 2011, uma criança paulistana da Vila Madalena não vacinada por opção dos pais contraiu o sarampo e contaminou outras 25. A campanha contra as vacinas tomou corpo com a publicação de um artigo do então médico britânico Andrew Wakefield na revista Science, afirmando que as vacinas provocavam autismo. O médico não conseguiu comprovar suas afirmações, teve o diploma cancelado e o artigo retirado dos anais da revista.

Na avaliação do CFM e da SBP, com o advento das redes sociais o surgimento de informações inverídicas tem colocado essa ação preventiva em risco. Por isso, ressaltam: “boatos ou notícias que relacionam a vacina a efeitos colaterais, presença de elementos tóxicos ou nocivos em sua composição, sua ineficácia ou possível substituição por outros métodos não possuem, em geral, base técnica ou científica”.





Falhas de memória e raciocínio podem ser revertidas



Kurotel cria programa com conjunto de tratamentos e atividades que priorizam o cuidado com a mente 


Dificuldade em fixar novas informações por conta da avalanche de dados, estresse e cansaço mental tanto na vida profissional quanto pessoal são algumas das queixas mais frequentes do mundo contemporâneo.

De olho nessa crescente demanda por terapias e tratamentos direcionados a essa realidade, o Kurotel – Centro Médico e Spa de Longevidade de Gramado desenvolveu um programa destinado ao cuidado da mente de forma mais direta com o cérebro. 

“Percebemos muitas pessoas cansadas, esgotadas com o seu trabalho e até com sua rotina pessoal e que buscavam simplesmente ‘sair de circulação’. Isso sinalizou para a necessidade de ajudar ainda mais o cliente no encontro de alternativas para uma vida com qualidade e, principalmente, adaptadas à sua realidade e necessidades”, afirma a médica Mariela Silveira, diretora do Kurotel.

Segundo o psicólogo Francisco da Costa, há quem conviva com o problema durante anos, sem buscar soluções diferentes. “Dificuldades de memória, necessidade de uma visão mais espirituosa e produtiva no trabalho e na vida pessoal, o desequilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho são questões endereçadas nas atividades deste programa, que é uma novidade e também uma oportunidade para cuidar da mente”, complementa o especialista.

Como a memória é complexa, seu cuidado também requer o olhar de diferentes pontos de vista. Os aspectos fisiológicos e de funcionamento do cérebro ficam sob os cuidados médicos neurológicos e geriátricos. Exames complementares são solicitados para avaliar se o déficit é decorrente de doença com comprometimento do Sistema Nervoso Central ou oriundos do estresse e burn out (esgotamento mental). Na avaliação completa da memória são aplicados testes e instrumentos neuropsicológicos, com o objetivo de se estabelecer um perfil de funcionamento da memória de cada pessoa. É importante este conhecimento, pois a partir dele pode-se trabalhar para estimular e melhorar a qualidade do seu funcionamento. Desta forma, fornece orientações adequadas em nível preventivo, terapêutico e de encaminhamentos, quando necessário.

Dependendo da causa, muitas vezes, é possível reverter falhas na memória e no raciocínio. Nesses casos pode-se lançar mão de algumas ferramentas, como o chamado "fitness neuronal", técnicas de relaxamento e mindfulness, fisioterapia cognitiva, ajuste nutricional e apoio medicamentoso - em algumas situações -, entre outras.



 

Já ouviu falar em Point of Care?



O Ministério da Saúde aponta que a hipertensão está presente em 25% da população adulta do Brasil, sendo responsável por 40% dos infartos, 80% das causas de derrames e 25% dos casos de insuficiência renal. Dados mais recentes levantados pelo Boletim Epidemiológico HIV/AIDS 2016 (também do Ministério da Saúde) apontam que no Brasil 827 mil pessoas estão contaminadas pelo vírus HIV e 112.000 não sabem que estão contaminadas pelo vírus. Também alarmante, o número de pacientes com diabetes aumentou 61,8% nos últimos dez anos, e a Sociedade Brasileira de Diabetes aponta que metade desses pacientes não sabem que apresentam a doença.

Em comum nesses três casos está a falta de um diagnóstico precoce adequado e acessível para essa população crescente, que transforme desinformação em informação e preencha lacunas epidemiológicas. Nesse cenário, uma das ferramentas que desponta como alternativa para acessar essas informações é o Point of Care (POC). Popularmente conhecido como testes laboratoriais remotos ou testes rápidos, o POC é um termo que denomina uma série de tecnologias de cuidado no ponto de atenção, permitindo a testagem para doenças ou substâncias específicas de forma ágil e sem a necessidade de uma estrutura cara e imobilizada de laboratório de análises clínicas.

É o que aponta Patrícia Carvalho, gerente de produtos cardiometabólicos da Alere Brasil, divisão brasileira da multinacional norte-americana que atua globalmente no ramo de diagnóstico e Point of Care. “Em linhas gerais, são exames simples, que muitas vezes demandam apenas uma pequena amostra de sangue e poucos minutos para se chegar a um resultado, capaz de balizar todo o restante da conduta terapêutica. As máquinas responsáveis por essa análise ainda são pequenas e portáteis, podendo ser transportadas para regiões e populações que dificilmente teriam acesso a um diagnóstico rápido e adequado, e nem sempre são necessárias”, pontua.

A aplicação dessas ferramentas para o preenchimento de lacunas epidemiológicas foi um dos pontos discutidos no primeiro evento científico da área no Brasil, o 1º Encontro Latino-Americano de Point of Care, realizado pela Alere em 2016. Segundo Miriam Franchini, uma das palestrantes do evento e especialista em laboratórios de Infecções Sexualmente Transmissíveis, AIDS e Hepatites Virais, foram os testes rápidos que permitiram ao Ministério da Saúde uma atuação melhor no combate à epidemia de HIV no Brasil.

“Desde que foi implementado o uso dos testes rápidos, conseguimos diagnosticar 255 mil portadores da infecção pelo HIV por esse método. Caso não tivéssemos utilizado essa ferramenta na Saúde Pública, eles jamais teriam sido diagnosticados. Para dar conta de rastrear toda a população suscetível à infecção por HIV, o Brasil teria que realizar um total de 144,9 milhões de testes anualmente, algo impossível de ser feito apenas em laboratórios”, explica a médica.

Além das doenças infecciosas, como HIV, Sífilis, Dengue e até mesmo Influenza, o Point of Care também apresenta ferramentas para atuação no diagnóstico na linha cardiometabólica (com testes para dislipidemias, diabetes e insuficiência cardíaca), toxicologia (testes de abuso de drogas) e até mesmo na veterinária.

Conheça alguns dos exames instantâneos que já podem ser feitos com Point of Care

Diabetes
A Alere oferece um sistema de monitoramento para a medição dos níveis sanguíneos de HbA1c, o principal marcador para o controle do Diabetes glicose, tanto no laboratório como em lugares remotos. O Analisador Alere Afinion™ permite determinar a HbA1c no consultório médico, imediatamente na presença do paciente. Esse diagnóstico é feito com uma única gota de sangue, em três minutos.

Dislipidemia
A dislipidemia descreve quantidades anormais de colesterol e triglicérides no sangue, aumentando o risco de aterosclerose, doença cardíaca, AVC e hipertensão. Com o sistema Alere Afinion, obtém-se o perfil lipídico completo em apenas 8 minutos com coleta de ponta de dedo.

HIV
Outra infecção que merece atenção por conta da queda do uso de preservativos por parte dos jovens é o HIV. A detecção precoce da infecção por HIV é fundamental para ajudar a minimizar novas transmissões da doença. As rotas principais de infecção são sexo não seguro, compartilhamento de agulhas contaminadas, e de mãe infectada para o filho. O teste Point of Care permite descobrir se um indivíduo é soropositivo em 15 minutos.

Sífilis
A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e normalmente é transmitida pelo contato sexual. Também pode ser transmitida de mãe para filho (sífilis congênita). É curável; entretanto, se não for tratada pode levar a danos cardíacos e neurológicos irreversíveis. Atualmente, por conta da queda do uso da camisinha entre jovens, voltou a estar no foco das ações de prevenção de ISTs. Com o Point of Care, essa informação pode ser acessada em 15 minutos sem a necessidade de uma estrutura laboratorial.
 



Alere




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