Pesquisar no Blog

sábado, 24 de junho de 2017

Diabetes afeta mais mulheres do que homens



Diagnóstico faz toda a diferença para garantir a qualidade de vida e controlar a doença

O Brasil ocupa a quarta posição na lista dos países com maior número de diabéticos, o dado é da International Diabetes Federation (IDF). Já segundo o Ministério da Saúde, o problema atinge 8,9% da população brasileira e em 10 anos o número de casos aumentou cerca de 62%. O País conta com mais de 16 milhões de pessoas com diabetes, sendo que 8 milhões de indivíduos ainda não sabem que são portadores do problema. Por isso, para conscientizar, alertar e informar a população sobre a doença, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), foi criado o Dia Nacional do Diabetes, celebrado em 26 de junho.

A médica Hevelyn Garcia, endocrinologista do Centro VITA de Tratamento da Obesidade e Diabetes, conta que a doença acomete mais mulheres do que homens. Dados do Ministério da Saúde apontam que enquanto 7,8% dos homens foram diagnosticados com o problema, para as mulheres o índice foi de 9,9%. “A falta de controle da doença pode levar a complicações como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), de visão, no sistema nervoso, renal, pé diabético, entre outras. Além disso, pode causar impotência sexual masculina”, alerta. 

A endocrinologista explica que existem diferentes tipos da doença, os frequentes são o diabetes tipo 1, que se caracteriza pela falência das células beta no pâncreas e é mais comum em pessoas com idade inferior a 35 anos; e o tipo 2, que é o mais comum, é responsável por 9 em cada 10 casos e ocorre por resistência à ação da insulina, tendo a obesidade como um dos principais responsáveis.

O diabetes tipo 1 pode apresentar sintomas como excesso de sede, cansaço, fome exagerada, perda de peso repentina e acelerada, vontade de urinar com frequência, visão embaçada, problemas na cicatrização e, em alguns casos, dores estomacais e vômitos. Já o tipo 2, na maioria dos casos não apresenta sinais, exceto quando a glicemia está muito elevada, neste caso pode-se apresentar os mesmos sintomas do tipo 1.

Segundo Hevelyn, o que diferencia o diabetes tipo 1 do tipo 2, é que no tipo 1 o pâncreas deixa de produzir o hormônio num curto período de tempo, fazendo com que o aumento do açúcar no sangue se desenvolva de forma abrupta e agressiva. Quando a doença não é diagnosticada e tratada de forma adequada, o organismo produz as cetonas - substâncias derivadas do uso da gordura como fonte de energia, já que o açúcar não pode ser utilizado devido à falta de insulina. “Quando não existe qualquer produção do hormônio, a única forma de tratar o diabetes tipo 1 é injetar insulina”, explica a médica.


Prevenção e tratamento

O tratamento pode ser realizado por meio de remédios de uso oral e injetável (insulina). Há vários tipos de insulina no mercado, algumas de ação rápida, outras de ação lenta, e a combinação delas é necessária em alguns casos. Associado ao uso das medicações é preciso fazer uma dieta com carboidratos complexos (farinha integral e sem açúcar), perder peso quando for o caso e realizar atividades físicas, tanto aeróbicas quanto anaeróbicas.

Embora não exista cura para o diabetes, a doença pode ser monitorada e tratada de forma individualizada, levando em conta fatores como o tipo de diabetes, a idade do paciente e a presença de doenças associadas. “Quando o controle das glicemias é associado ao tratamento da pressão arterial, dos níveis de colesterol e à parada do tabagismo, a pessoa obtém melhora da qualidade de vida, redução do risco de complicações e maior expectativa de vida”, destaca Hevelyn. 

A médica explica também que, uma vez estabelecido o diagnóstico de diabetes por meio de exames laboratoriais, é importante iniciar um tratamento efetivo garantindo um controle adequado das glicemias desde o início da doença, evitando complicações crônicas. “Recomenda-se o acompanhamento médico com o endocrinologista a cada três meses para avaliação dos sintomas e dos exames laboratoriais. Além disso, controlar as glicemias é essencial para evitar os sintomas da doença. Já o uso da insulina se faz necessário em torno de 60% dos diabéticos em algum momento da evolução da doença”, conclui. 



Hospital VITA



SBP e CFM alertam a população e os médicos para a necessidade de estar com o calendário de vacinação em dia



A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) conclamam a população, os médicos e demais profissionais de saúde a se contraporem ao movimento antivacinas, que surgiu nos países mais desenvolvidos e tem ganhado adeptos no Brasil. Para as duas entidades, a falta injustificada de vacinações pode causar o aumento da morbidade e da mortalidade de crianças, de adolescentes e da população adulta, “consolidando um retrocesso em termos de saúde pública”.

Em nota divulgada nesta sexta-feira (23), as entidades alertam os pais e responsáveis sobre a importância de levarem crianças e adolescentes aos postos de saúde para receberem as doses constantes no calendário vacinal. “Não se vacinar ou impedir que as crianças e os adolescentes o façam pode causar enormes problemas para a saúde pública, como o surgimento de doenças graves ou o retorno de agravos de forma epidêmica, como a poliomielite, o sarampo, a rubéola, entre outros”, cita o documento.


CONFIRA ABAIXO ÍNTEGRA DO ALERTA

O documento sai durante a realização do 14º Simpósio Brasileiro de Vacinas, evento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que termina no sábado (24), em Florianópolis (SC). Durante as atividades, o impacto do movimento antivacina tem sido tema de debates, bem como sua repercussão para a saúde da população, em especial para a faixa pediátrica.

A presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues da Silva, entende que a manifestação das duas entidades expressa o compromisso de ambas com a saúde pública e valoriza a vacinação com um ato fundamental para o bem-estar individual e coletivo. Segundo ela, conforme também é reiterado na nota divulgada, “Vacinar-se e vacinar crianças e adolescentes correspondem a atos de cidadania. Recusar-se a estas práticas pode ser, inclusive, considerado uma ação de negligência”.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação em massa evita entre 2 milhões a 3 milhões de mortes por ano e é responsável pela erradicação de várias doenças. A OMS argumenta ainda que com vacinação também se reduziu a mortalidade por sarampo em 74%.

No Brasil, estão disponibilizados na rede pública 26 tipos de vacinas para crianças e adultos. Graças à cobertura vacinal, iniciada na década de 1970, a varíola foi eliminada no país em 1973; a poliomielite, em 1989; e a transmissão autócnote de sarampo, em 2001.  Segundo o Ministério da Saúde, o surto recente de febre amarela tem com uma de suas causas a baixa cobertura vacinal na região onde ocorreram as primeiras mortes, em Minas Gerais. Em 47% dos municípios com recomendação para a vacinação, a cobertura da vacina contra febre amarela era menor do que 50%.

De acordo com os especialistas, o crescimento do movimento antivacinal tem levado ao ressurgimento do sarampo na Itália, Espanha, Alemanha e Portugal. Em 2017, das 1,6 mil pessoas que pegaram a doença na Itália, 88% não tinha tomado nenhuma das doses da vacina contra a moléstia. Em 1941, a Espanha registrava 1 mil casos de difteria para cada 100 mil habitantes. Em 1945, foi iniciada campanha de vacinação, o que levou a Espanha a registrar o último caso da doença em 1987. No entanto, ano passado uma criança da Catalunha, cujos pais são adeptos da campanha antivacina, foi diagnosticada com a doença.

No Brasil, problemas desse tipo começam a surgir. Em 2011, uma criança paulistana da Vila Madalena não vacinada por opção dos pais contraiu o sarampo e contaminou outras 25. A campanha contra as vacinas tomou corpo com a publicação de um artigo do então médico britânico Andrew Wakefield na revista Science, afirmando que as vacinas provocavam autismo. O médico não conseguiu comprovar suas afirmações, teve o diploma cancelado e o artigo retirado dos anais da revista.

Na avaliação do CFM e da SBP, com o advento das redes sociais o surgimento de informações inverídicas tem colocado essa ação preventiva em risco. Por isso, ressaltam: “boatos ou notícias que relacionam a vacina a efeitos colaterais, presença de elementos tóxicos ou nocivos em sua composição, sua ineficácia ou possível substituição por outros métodos não possuem, em geral, base técnica ou científica”.





Falhas de memória e raciocínio podem ser revertidas



Kurotel cria programa com conjunto de tratamentos e atividades que priorizam o cuidado com a mente 


Dificuldade em fixar novas informações por conta da avalanche de dados, estresse e cansaço mental tanto na vida profissional quanto pessoal são algumas das queixas mais frequentes do mundo contemporâneo.

De olho nessa crescente demanda por terapias e tratamentos direcionados a essa realidade, o Kurotel – Centro Médico e Spa de Longevidade de Gramado desenvolveu um programa destinado ao cuidado da mente de forma mais direta com o cérebro. 

“Percebemos muitas pessoas cansadas, esgotadas com o seu trabalho e até com sua rotina pessoal e que buscavam simplesmente ‘sair de circulação’. Isso sinalizou para a necessidade de ajudar ainda mais o cliente no encontro de alternativas para uma vida com qualidade e, principalmente, adaptadas à sua realidade e necessidades”, afirma a médica Mariela Silveira, diretora do Kurotel.

Segundo o psicólogo Francisco da Costa, há quem conviva com o problema durante anos, sem buscar soluções diferentes. “Dificuldades de memória, necessidade de uma visão mais espirituosa e produtiva no trabalho e na vida pessoal, o desequilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho são questões endereçadas nas atividades deste programa, que é uma novidade e também uma oportunidade para cuidar da mente”, complementa o especialista.

Como a memória é complexa, seu cuidado também requer o olhar de diferentes pontos de vista. Os aspectos fisiológicos e de funcionamento do cérebro ficam sob os cuidados médicos neurológicos e geriátricos. Exames complementares são solicitados para avaliar se o déficit é decorrente de doença com comprometimento do Sistema Nervoso Central ou oriundos do estresse e burn out (esgotamento mental). Na avaliação completa da memória são aplicados testes e instrumentos neuropsicológicos, com o objetivo de se estabelecer um perfil de funcionamento da memória de cada pessoa. É importante este conhecimento, pois a partir dele pode-se trabalhar para estimular e melhorar a qualidade do seu funcionamento. Desta forma, fornece orientações adequadas em nível preventivo, terapêutico e de encaminhamentos, quando necessário.

Dependendo da causa, muitas vezes, é possível reverter falhas na memória e no raciocínio. Nesses casos pode-se lançar mão de algumas ferramentas, como o chamado "fitness neuronal", técnicas de relaxamento e mindfulness, fisioterapia cognitiva, ajuste nutricional e apoio medicamentoso - em algumas situações -, entre outras.



 

Posts mais acessados