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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Veja como driblar as doenças respiratórias e inflamatórias, comuns nesta época do ano



1 em cada 7 pessoas tem doenças respiratórias, inflamatórias e alérgicas que tendem a aumentar nesta época do ano, segundo a OMS  

 
É só esfriar um pouco que os problemas respiratórios começam a aparecer. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 1 em cada 7 pessoas sofre com doenças inflamatórias, alérgicas e respiratórias, que tendem a aumentar nesta época do ano. Mas o que muita gente não sabe é que gripe, rinite e outros problemas comuns – que aumentam com o frio – não são provocados por andar descalço no chão gelado ou pelo vento fresco e, sim, principalmente, por infecções virais. 

“Estas infecções muitas vezes acontecem por termos contato da pele e mucosas, como boca e nariz, com locais infectados. O frio faz com que fiquemos mais aglomerados em ambientes fechados, o que ajuda na proliferação dos vírus. Há grupos de risco como idosos, gestantes, portadores de doenças crônicas e crianças, que devem se vacinar contra a gripe, por exemplo”, explica Tally Aranha, cardiopediatra do CECAM – rede de clínicas de saúde.  

A especialista orienta sobre os cuidados necessários para prevenção de três das doenças mais recorrentes do inverno:

 
Gripe 

O principal sintoma da gripe é a febre alta, normalmente acima de 38ºC, acompanhada de dor muscular, dor de cabeça, dor de garganta, fadiga e tosse seca. A febre costuma durar em torno de três dias e a tosse seca tende a piorar com o progresso da condição.  

“É importante fazer um diagnóstico para evitar complicações como a pneumonia”. A melhor maneira de prevenir a gripe é estar com a vacina em dia. Além disso, é importante ter bons hábitos de higiene como lavar as mãos com sabão, evitar o contato com pessoas que estejam contaminadas e locais com muita aglomeração. 


Rinite 

Inflamação crônica ou aguda da mucosa que reveste o nariz, a rinite é uma reação imunológica do corpo aos alérgenos – substâncias consideradas estranhas. Os sintomas mais comuns são: obstrução nasal, coriza, coceira no nariz, espirros e lacrimejamento nos olhos.   
  
“As principais causas, geralmente, estão presentes no ar. Mas poeira, bactérias, fungos e ácaros e até mesmo alguns tipos de alimentos como leite de vaca, soja, ovo, trigo, peixes e crustáceos podem provocar rinite”. O diagnóstico é feito por exames de sangue e teste cutâneo e uma das melhores formas de prevenção contra a rinite é a higienização do ambiente, que deve estar sempre arejado. O uso de soro fisiológico para limpar as impurezas do nariz também ajuda a evitar uma crise de rinite alérgica. 


Amidalite 

Trata-se de uma inflamação com inchaço nas amídalas, que são gânglios localizados na garganta e na parte de trás da garganta. Estes gânglios são importantes pois evitam o acúmulo de bactérias e germes em locais onde infecções podem aparecer. “A amidalite é uma doença normalmente causada por vírus ou bactérias. Os sintomas mais comuns são amídalas inchadas e vermelhas ou com placas brancas e amareladas, dor de garganta e dificuldade para ingerir alimentos”.  

A prevenção pode ser complicada, uma vez que a amidalite causada por vírus não tem tratamento específico ou remédio que promova a cura. Os anti-inflamatórios são usados apenas para aliviar os sintomas e reduzir o inchaço. Por outro lado, é necessário um tratamento com antibióticos por cerca de 7 a 10 dias quando a amidalite é provocada por infecção bacteriana. Neste caso, atenção! Quando não tratada de forma correta, a infecção pode evoluir para febre reumática – doença grave que pode atingir o coração, destruindo suas válvulas –, além de possíveis problemas de audição. 





SP convoca gestantes para vacinação contra a gripe



 Campanha acaba na sexta, 23 de junho, mas cerca de 200 mil gestantes ainda não se vacinaram; cobertura vacinal entre grávidas é inferior a 60% e a menor adesão entre grupos prioritários

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu convocar as gestantes a se vacinar contra a gripe até a próxima sexta-feira, 23 de junho em todo o Estado. O comparecimento das grávidas aos postos de saúde é fundamental para ampliar a proteção a esse público, cuja cobertura vacinal atingiu somente 59,4%, com 278.732 doses aplicadas e representa a menor adesão entre públicos prioritários da campanha. A imunização ainda precisa alcançar aproximadamente 200 mil gestantes.
  
O alerta para a vacinação de crianças também está mantido, por se tratar do segundo grupo com menor cobertura vacinal, de 67,2%, com o total de 1.707.094 doses aplicadas. 
A cobertura vacinal dos demais grupos já atingiu ou está próxima da meta. Entre as puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias) e idosos, a cobertura é de 90,5%. 

O objetivo da campanha é imunizar bebês a partir dos seis meses e crianças menores de cinco anos de idade, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, puérperas, indígenas, profissionais de saúde que trabalham em serviços públicos e privados, professores das redes pública e privada, além dos grupos específicos contemplados com as ampliações definidas pelo Governo do Estado na campanha de 2017. 
Neste ano, a vacina está disponível também para policiais civis e militares, bombeiros e profissionais que atuam na Defesa Civil, Correios, Poupatempo, Ministério Público Estadual (MPE), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Defensoria Pública. O Instituto Butantan, unidade ligada à Secretaria da Saúde e responsável pela produção da vacina, disponibilizou 600 mil doses extras para vacinação desses novos grupos, que atuam diretamente em contato com a população. 

Desde o dia 12 de junho, a vacinação também foi ampliada para as pessoas com idade entre 55 e 59 anos. Balanço preliminar da pasta, baseado nos dados informados pelos municípios paulistas, aponta que o Estado vacinou 10,7 milhões de pessoas. 

“Com a chegada do inverno, é importantíssimo que os grupos prioritários de vacinem contra a gripe, principalmente as gestantes e crianças, por conta da baixa cobertura”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria. 

Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, as doses protegem a população contra os vírus A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, órgão ligado à pasta, através de um processo de transferência de tecnologia.

REGIÃO
DOSES APLICADAS
CAPITAL e GRANDE SP
4.789.953
ARACATUBA
                     185.911
ARARAQUARA
214.557
BARRETOS
105.231
BAURU
                         495.751
CAMPINAS
1.049.134
FRANCA
151.299
MARILIA
333.153
PIRACICABA
                          336.350
PRES PRUDENTE
221.658
REGISTRO
                        78.391
RIBEIRAO PRETO
                         326.185
BAIXADA SANTISTA
481.657
SÃO JOÃO DA BOA VISTA
185.305
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
                        415.521
SOROCABA
649.458
VALE DO PARAÍBA
753.552
TOTAL
10.773.066




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