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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Teste da orelhinha: diagnóstico permite que bebês com deficiência auditiva desenvolvam a comunicação precocemente



O teste da orelhinha ou triagem auditiva neonatal é um exame obrigatório por lei que deve ser realizado em todas as maternidades após o nascimento do bebê. O exame é capaz de identificar se ele possui algum problema auditivo e é feito rapidamente, assim como o teste do pezinho. A fonoaudióloga da Direito de Ouvir, Dra. Andreia Abrahão explica porque o exame é tão importante para garantir o desenvolvimento saudável da criança.

Desde agosto de 2010, a Triagem Auditiva Neonatal passou a ser obrigatória em todas as maternidades. Antes disso, os testes eram realizados apenas em crianças de grupos de risco, como prematuros, crianças com baixo peso, que possuem alguma síndrome ou que tiveram alguma infecção durante seu desenvolvimento na gravidez. Com isso, muito bebes perdiam a oportunidade de terem uma deficiência auditiva diagnosticada precocemente e serem logo encaminhados para tratamento.

Segundo a fonoaudióloga, ouvir bem é essencial para o desenvolvimento da linguagem da criança. Ela explica que a partir do quinto mês de gestação, quando o órgão auditivo já está formado, o bebê é capaz de ouvir os sons de fora da barriga. “Assim quando ele nasce, identifica os sons e principalmente a voz da mãe. Com o passar dos primeiros aninhos de vida, a linguagem se aprimora. Os bebes que têm a deficiência identificada logo após o nascimento, podem ser imediatamente encaminhados para atendimento especializado. A boa notícia é que atualmente há tecnologia para praticamente todos os casos, permitindo que o bebê seja protetizado precocemente e tenha acesso ao som, desenvolvendo sua comunicação de uma forma muito parecida com uma criança ouvinte.”

Rápido e indolor, o exame muitas vezes é realizado enquanto o bebê está dormindo explica a especialista da Direito de Ouvir. “O procedimento é pouco invasivo e os país podem acompanhar. Encostamos na orelha da criança um pequeno fone de ouvido que emite um som de baixa frequência e mede as respostas que são emitidas pela orelha interna da criança”. Quando há diagnostico positivo o bebê é encaminhado para o médico otorrinolaringologista, que irá orientar o melhor tratamento para o problema. 

Para a fonoaudióloga, não identificar um déficit auditivo precocemente, além de prejudicar a formação da linguagem, é algo que costuma comprometer o desenvolvimento social e emocional da criança. “Quanto mais tarde o diagnóstico for feito, maiores serão os desafios para a criança transpor, pois terá dificuldades quando chegar a hora de ir para escola e para interagir com a família e com outras crianças”.




Três dicas para que pequenas empresas não fechem as portas



Segundo o IBGE, 60% dos pequenos negócios fecham as portas em 5 anos

O brasileiro não desiste nunca. Segundo um estudo feito pela startup americana Expert Market, o Brasil é o 5º país com empreendedores mais determinados. Isso quer dizer que, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas no ano passado, uma parcela relevante da população vê incentivos suficientes para empreender – mesmo que tenha que contrair empréstimos para atingir seu objetivo. Em 2016, por exemplo, a Simplic, plataforma de crédito digital, concentrou 10% de sua linha de crédito para pessoas em busca de fundos para seus negócios pessoais.

E essa procura incessante por uma sorte melhor em um negócio autônomo tem um grande impacto para a economia brasileira. Segundo o SEBRAE, micro e pequenos negócios foram responsáveis por 27% do PIB do país em 2014 e representam 98,5% de todas as empresas brasileiras. Mas, mesmo com incentivos e crédito disponíveis para o surgimento de novos negócios, a falta de planejamento e erros de administração acabam sendo, muitas vezes, os grandes vilões para as chances de sucesso de muitos pequenos empresários.

Para se ter ideia do tamanho do problema, 6 a cada 10 pequenos negócios fecham no Brasil dentro de 5 anos, de acordo com o IBGE. Para evitar as armadilhas que prejudicam esse importante setor, os especialistas da Simplic separaram 3 hábitos que empreendedores devem adotar para serem bem-sucedidos.


Manter o foco 

Uma das marcas registradas dos empreendedores é a criatividade. A inovação vem justamente da originalidade, mas, muitas vezes, esse tiro pode sair pela culatra no início de uma operação. Ao tentar abordar diversos problemas de uma vez, muitos pequenos negócios perdem a mão. Segundo a Harvard Business School, a falta de foco e controle de tempo custa cerca de US$ 7,4 bilhões de dólares à economia americana por dia. No começo de qualquer empreendimento, os recursos financeiros são mais escassos e esses prejuízos podem fazer a diferença para o sucesso no longo prazo.

Para evitar prejuízos, é necessário definir muito bem o público-alvo e quais são as ações estritamente essenciais para obter os resultados pretendidos. Ao iniciar um novo negócio, um controle atento da folha de pagamento e outros custos pode ser o diferencial para o sucesso da empresa nos primeiros anos.


Valorizar dados

Com a tecnologia, o contato das empresas com seus consumidores mudou. O uso de sites e mídias sociais fornece uma grande quantidade de dados que podem ser usados para melhorar os produtos e ofertas. Segundo o estudo Accenture Technology Vision 2016, em 2020, haverá mais de 15,4 trilhões de gigabytes disponíveis para análise de quem é o consumidor, quais são seus hábitos e preferências. É espaço suficiente para armazenar cerca de 154 trilhões de metros de livros em prateleiras.

Se usados apropriadamente, esses dados podem ajudar muito o processo de planejamento de qualquer empresa. Em estudo realizado pela Forbes, foi constatado que companhias que colocam os dados no centro de suas decisões de marketing e vendas tem um retorno de 15% a 20% maior sobre seu investimento inicial. E esses valores podem ser ainda mais cruciais para uma pequena empresa.


Separar as finanças pessoais e as da empresa

Empresa rica, dono pobre. Esse é um dos principais mantras de empreendedores iniciantes bem-sucedidos, mas, em 2015, 22% dos micro e pequenos empresários patinavam nessa recomendação, segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). E a tendência é que esse número aumente em tempos de crise. De acordo com dados da Boa Vista SCPC, 37% das micro e pequenas empresas apontam maior inadimplência em 2017 do que em 2016. É provável que muitos desses empresários tirem dinheiro do próprio bolso para pagar dívidas e taxas de juros referentes às despesas da companhia.
Para evitar que isso aconteça, é necessário formalizar a empresa. O processo de formalização é simples e está se tornando comum no Brasil – durante os nove primeiros meses de 2017, foram abertos 1.159.388 novos registros de Microempreendedor Individual (MEI). O segundo passo é definir um salário para dono e sócios. Apesar de incomum para autônomos e pequenos empresários brasileiros, essa prática é a melhor forma de evitar retiradas de dinheiro do caixa da empresa sem planejamento.




Sobre o Simplic
Lançado em julho de 2014 no Brasil, o Simplic é a primeira plataforma de crédito 100% online do País. Inovadora, a ferramenta analisa dados do usuário advindos de mais de 200 fontes e é capaz de gerar uma resposta em menos de 1 segundo. Oferece empréstimos entre R$500 e R$3.500, que podem ser pagos em 3, 6, 9 ou 12 vezes, tudo de forma segura, prática e móvel. A plataforma analisa, hoje, mais de 5 mil solicitações de empréstimos por dia, somando 1 milhão de clientes no Brasil.

Sobre a Enova
Fundada em 2003, a Enova evoluiu de uma startup de Chicago, nos Estados Unidos, para uma empresa global de soluções financeiras que atua em seis países: Austrália, Brasil, China, Canadá, Estados Unidos e Inglaterra. Em 2014, lançou IPO na bolsa de valores de Nova Iorque (NYSE:ENVA). Foi uma das primeiras fintechs criadas no mundo e pioneira também no Brasil com a plataforma Simplic. Com um portfólio focado em diferentes soluções de crédito online, soma mais de 4 milhões de clientes ao redor do mundo.




95% dos brasileiros afirmam que o mundo se tornou mais perigoso no último ano, revela pesquisa Ipsos



Brasil ocupa primeiro lugar no ranking global, seguido por Coréia do Sul (94%), México (92%) e Sérvia (92%)

O mundo se tornou mais perigoso no último ano para 86% dos entrevistados, de 25 países, segundo pesquisa global da Ipsos. O Brasil lidera a lista com 95%, um aumento de 14 pontos percentuais comparado à última edição do estudo. Na sequência está Coréia do Sul – com um acréscimo de 10 pontos percentuais - totalizando 94%. Empatados na terceira colocação com 92% estão México e Sérvia. Os alemães e australianos também apresentaram um aumento significativo de oitos pontos percentuais relação ao último ano, ocupando a quinta e sexta colocação, com 90% e 89%, respectivamente.

Os motivos que explicam a posição brasileira é o reflexo na vida cotidiana das pessoas e o noticiário internacional de atentados. “Os brasileiros estão ainda mais influenciados pela escalada da violência e da degradação social. O crescente número de linchamentos pelas redes sociais e na vida real, e a falta de confiança nas leis e nas instituições também pode influenciar essa percepção. Além disso, creio que há também um pouco de influência dos ataques terroristas ocorridos em outros países. A escalada do medo me parece global”, diz Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs.

Por outro lado, nas últimas posições do ranking estão China (70%), Suécia (78%) e Rússia (78%). Sendo que o índice russo é o que teve maior queda em relação ao ano anterior, com sete pontos percentuais a menos. Rússia vai sediar a Copa do Mundo no próximo ano.
A maioria dos entrevistados (81%) também colocou o Canadá no topo da lista de países e organizações que têm influência positiva nos assuntos mundiais de hoje. Seguido por Austrália (79%) e Alemanha (67%). Apenas na quarta colocação aparece as Nações Unidas (64%), organismo criada para promover a cooperação internacional. Embora o índice de influência positiva do Canadá permaneça o mesmo desde 2016, todos os outros países e organizações citadas sofreram um declínio, principalmente os Estados Unidos (40%, - 24 pts.), França (59%, -12 pts.), Rússia (35%, -11 pts.) e Nações Unidas (64%, - 9 pts).

Realizada entre 21 de abril e 5 de maio, a pesquisa aconteceu em 25 países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Hungria, Índia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Peru, Polônia, Rússia, Sérvia, Suécia e Turquia. A margem de erro é de 3,5%.




Ipsos




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