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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Inverno chegou!



Saiba como se prevenir de doenças que assombram a estação

Ao desconfiar de algum sintoma, procure um médico e faça exames para um diagnóstico correto


O inverno chega ao Brasil hoje, 21, e com ele surgem as doenças respiratórias. Na estação mais fria do ano, as pessoas ficam mais propensas a adoecer devido a propagação de vírus e bactérias. Mudanças bruscas de temperatura, a baixa umidade do ar e o aumento da poluição são os principais motivos de preocupação, especialmente para os indivíduos que já sofrem com doenças respiratórias crônicas. As mais comuns são resfriado, gripe, pneumonia, alergias, amigdalite, asma, bronquite, otite, rinite, sinusite, laringite e meningite. Os sintomas são coriza, tosse, espirro, dificuldade para respirar, febre e dores no corpo, que podem também caracterizar a contaminação pelo vírus da Influenza.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2016 o H1N1 atingiu 11 estados e o Distrito Federal e na metade do ano já tinha totalizado 305 casos e 46 mortes no país, 42 delas em São Paulo. Para minimizar esta situação, a OMS faz Campanhas de Vacinação contra a doença. A preocupação maior é com pessoas idosas, crianças e pessoas com sistema imune comprometido. De acordo com o Euroimmun, laboratório alemão especializado no diagnóstico de doenças autoimunes, infecciosas, alergias e genéticas, a melhor prevenção contra infecções pelo vírus da Influenza é a imunização ativa. A composição sazonal da vacina depende dos vírus em circulação dominantes. O vírus da gripe passa por mutações frequentes, não levando a imunidade ao longo da vida.

Para se prevenir do vírus H1N1 e doenças respiratórias durante este período, o Center for Disease Control and Prevention (CDC) aconselha beber muita água, cobrir a boca ao tossir, lavar as mãos com frequência, deixar o ambiente bastante ventilado para o ar circular e não acumular poeira, ter bons hábitos de higiene e consumir alimentos ricos em vitamina C.

O vírus sincicial respiratório também pode surgir no inverno e causar infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas. Pode acarretar doenças como bronquiolite e infecção dos brônquios. A transmissão é por gotículas e secreções e é altamente contagiosa. Com o sistema imune debilitado e a oscilação de temperatura, o indivíduo pode adquirir pneumonia, infecção aguda pulmonar causada por bactéria. Também é muito comum que a pneumonia apareça como a complicação de uma gripe. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a pneumonia é a maior responsável por mais de 1 milhão de mortes de crianças menores de 5 anos em todo o mundo. 









Campanha de conscientização sobre a Doença de Pompe



Considerada uma moléstia rara, a doença de Pompe também pode ser encarada como um mal subdiagnosticado. Essa visão é do dr. Marcondes França Jr., doutor em Neurologia, professor do Departamento de Neurologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenador do Departamento Científico de Moléstias Neuromusculares da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e que está à frente da campanha nacional de conscientização sobre a doença, para que ela seja diagnosticada o mais breve possível.

Sendo 28 de junho o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Pompe, a campanha, promovida pela ABN com o slogan “Gente de Fibra Apoia Essa Causa”, vai contar com ações em todo o País durante este mês, com foco nos profissionais da área de saúde, para que tenham mais informações no reconhecimento e no diagnóstico da doença, além de uma coletiva de imprensa – via web – para esclarecimentos gerais a toda sociedade. “O principal é deixar claro que é uma doença rara, mas que existe no Brasil e precisamos estar atentos porque é uma das poucas doenças musculares para a qual temos um tratamento efetivo, capaz de ajudar os pacientes. Então, faz diferença diagnosticar o que pode tratar de fato. A principal mensagem é esta: reconhecer para tratar”, enfatiza dr. Marcondes.


O que é a Doença de Pompe
 
De origem genética, a doença de Pompe provoca uma alteração muscular, principalmente na musculatura esquelética, enfraquecendo o paciente. “A pessoa vai ter dificuldade, por exemplo, de caminhar, para subir uma escada, para se levantar de um assento baixo e, muitas vezes, dificuldade também respiratória. Isso, no caso do Pompe, às vezes é um sintoma precoce, a pessoa sente cansaço fácil e tem o fôlego curto, fica ofegante com pequenos esforços, e acontece não porque o pulmão esteja afetado, mas porque os músculos que fazem com que o pulmão funcione não atuam adequadamente”, explica o especialista.

O quadro da doença de Pompe é de degeneração progressiva da musculatura e, se não for diagnosticada a tempo, pode chegar ao ponto de o paciente não conseguir respirar sozinho e até ao óbito. Ela tem duas formas de apresentação. Uma parte se inicia ainda no bebê, nos primeiros meses de vida. Esses casos são bem graves, mais raros. Nessa forma infantil, a criança nasce já hipotônica, sente dificuldade de sucção no peito e, além de um comprometimento muscular, também pode ocorrer uma alteração cardíaca, e a sobrevida, em média, não chega nem a 2 anos. O outro grupo é de adolescentes e adultos, quando a doença é um pouco mais branda, com progressão mais lenta. “Geralmente, nessa forma o coração não é comprometido, mas ainda assim é uma doença progressiva, grave, que se não for realmente diagnosticada e tratada em tempo hábil, o resultado final é muito ruim”, alerta dr. Marcondes.


Diagnóstico e tratamento
 
A suspeita clínica é o ponto de partida para o diagnóstico do Pompe. A partir daí, o paciente é orientado a realizar exames laboratoriais, a começar pelo DBS, de gota seca, quando é colhido sangue da ponta do dedo e é feita a pesquisa da atividade enzimática, já que a ausência da alfa-glicosidade ácida, que produz energia dentro do músculo, é o que dá origem à doença. Havendo alteração, parte-se para a confirmação da moléstia com um estudo de DNA. É feito, então, o sequenciamento genético para detectar qual é a mutação que está presente naquele paciente.

Para o tratamento, segundo dr. Marcondes França Jr., existe basicamente
um medicamento aprovado corretamente, que repõe a enzima que o corpo
do paciente não produz. “São feitas infusões na veia ao longo de algumas horas,
com a periodicidade geralmente quinzenal. Fora o tratamento medicamentoso,
é importante o cuidado multidisciplinar. Essas pessoas precisam de reabilitação
com fisioterapia, motor e respiratória, e de acompanhamento com pneumologistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, além do neurologista”, completa

o médico. “Eu diria que, dos casos de Pompe, a grande maioria dos profissionais
que reconhece e diagnostica são neurologistas, mas existe uma parte dos
pacientes que vai para outra especialidade médica.”


No Brasil e no mundo
 
Segundo estimativas realizadas a partir de levantamentos na Europa e nos Estados Unidos, há um caso de Pompe para cada grupo de 40 mil pessoas. No Brasil, não há uma pesquisa referente aos casos da doença.

“Aqui, a gente, através do Departamento Científico da ABN, quer fazer um esforço no sentido de educação para que os profissionais reconheçam os sintomas da doença e permitam o diagnóstico mais cedo. Do ponto de vista de pesquisa, temos procurado organizar estudos com vários centros universitários e de referência no Brasil, para que possamos começar a ter uma ideia melhor do perfil epidemiológico dessa doença no País. Os tratamentos disponíveis hoje ajudam, muitos se beneficiam, mas não podemos dizer que são curativos. Em alguns, ele traz um resultado parcial, então, existe ainda uma demanda por novos tratamentos, e isso é uma das coisas que fora do país tem sido bastante pesquisada”, conta dr. Marcondes, que reconhece que as campanhas de conscientização sobre o Pompe vem melhorando o nível de conhecimento da classe médica brasileira sobre a doença.



A lei do silêncio também vale para animais de estimação



A conduta dos moradores em relação aos cuidados com o animal é muito importante para uma boa convivência com a vizinhança


Muitas pessoas desconhecem que a lei do silêncio também se aplica ao ruído dos animais animais, a lei penaliza aqueles que exacerbarem o limite de som permido após as 22h, e o barulho provocado por animais pode sim tipificar infração nas normas que regulam o bem-estar social. E para conviver em harmonia com seus vizinhos é sempre preciso demonstrar compreensão e transmitir a não intenção em perturbar o sossego. 

No caso de reclamação por ruído, o proprietário  do  animal  pode propor  algumas  modificações  estruturais,  como  remanejamento  do  animal, trocando  o  local  onde  ele  fica  na  casa,  por  exemplo.  Se  o  animal  late  à  noite,  porque  dorme  no  quintal, você pode colocá-lo para dormir dentro da casa. 

Segundo o artigo 42, IV da lei de Contravenções Penais, perturbar o sossego alheio provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda, gera incidência de crime. A grande dúvida é: Qual o limite desses latidos? A grande maioria das cidades com grande potencial urbano possui legislação própria, apresentando o limite exato de ruído que pode ser emitido. 

Sobre esse assunto o advogado Paulo Bernardo Filho explica: “Condomínios e municípios possuem estatuto interno próprio, este pode apresentar diferentes normas e sansões quanto ao distúrbio do sossego. O importante é saber que os estatutos não podem conflitar com direitos e garantias previstas em lei. Mas nesses casos entra em cena também o mais eficaz dos instrumentos jurídicos: bom senso! Tanto do dono do animal como do vizinho incomodado”.




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