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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Leishmaniose: uma doença interna ou somente cutânea que exige atenção



Médica alerta para importância do diagnóstico precoce da doença

No último mês, foi registrada a confirmação do terceiro caso de leshmaniose visceral humana no município de Porto Alegre (RS). A leishmaniose é uma doença infectoparasitária de evolução crônica, causada por várias espécies de um protozoário do gênero Leishmania. A doença é transmitida pela picada de insetos dos gêneros Phlebotomus e Lutzomyia. Os mosquitos não alcançam voos de longa distância e são encontrados no peridomicílio. Cães e pequenos roedores podem ser reservatórios da doença e é possível a contaminação inter-humana, através do inseto-vetor.

- No nosso meio existem basicamente duas formas clínicas em humanos: a visceral e a tegumentar americana. A visceral inicia com febre, palidez, falta de apetite, perda de peso, diarreia, dor abdominal e aumento de gânglios. Pode ocorrer aumento do baço e/ou do fígado, podendo evoluir para óbito em dias - afirma.

A leishmaniose tegumentar americana caracteriza-se pelo surgimento de ferida (úlcera) que não cicatriza, no local da picada do inseto (principalmente áreas expostas), cerca de 10 a 90 dias após a inoculação do parasita. Pode se parecer, no início, com um furúnculo. Esta lesão pode desaparecer sozinha e após um período sem sintomas, se disseminar pelo sangue e levar ao surgimento de outras lesões na pele e mucosas.

- É muito importante o diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, além do combate ao mosquito vetor para que possamos interromper a cadeia de transmissão da leishmaniose e evitar uma epidemia da doença - completa.

A profissional alerta que tão importante quanto o diagnóstico médico é o sistema público estar atento ao fator primordial para o aparecimento da doença que é a falta de condições básicas sanitárias. A presença do mosquito na área do bairro Santana, em Porto Alegre (RS), só tem ocorrido, pela combinação de falta de estrutura básica oferecida à população local (que reside em uma área invadida).



Marcelo Matusiak



terça-feira, 20 de junho de 2017

6 dicas para levar seu cão nas festas caipiras



Cachorros também podem curtir as festas juninas e julinas com os tutores; veja dicas


Os meses de junho e julho são marcados pela diversão das festas caipiras. Comidas típicas e danças divertidas animam quem participa das festanças. Os animais de estimação também podem comemorar o São João, mas os tutores precisam tomar alguns cuidados. Veja dicas de como curtir com seu pet caipira em segurança.


1. Verifique o local da festa

Antes de tudo é preciso verificar se o local do evento aceita animais de estimação. Algumas escolas e igrejas, por exemplo, não permitem a entrada de pets. Uma dica de festa junina pet friendly acontece nesse fim de semana: a Grande Festa Junina Vegana, promovida pela VegNice, na Vila Mariana – Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, 83. A entrada é gratuita, mas doações de rações são aceitas. Na sexta-feira a festa começa às 18h e vai até às 22, no sábado e domingo também tem curtição das 13 às 22h e das 13h às 20h. Já no próximo mês uma boa opção acontece no dia 10/07, das 14h às 17h, no Planet Dog Resort - Avenida Professor Vicente Rao, 78, em Santo Amaro.  Para entrar e curtir a festança, é só levar um pacote de ração ou uma roupinha – itens que serão doadas para ONGs de proteção animal.


2. Não esqueça a fantasia do seu amigão

Invista em fantasias e adereços para seu animal de estimação, mas lembre-se: o conforto em primeiro lugar. O ideal é fazer um teste com a roupinha em casa para verificar se ele irá se adaptar com o tecido e adereços. Não deixe-o ficar incomodado com os apetrechos e acessórios.


3. Lembre-se: estamos no inverno

Os meses de junho e julho costumam ser mais frios e é preciso ter atenção com seu cão na hora de sair de casa. Uma dica é aproveitar as festas durante o período da tarde para aproveitar o sol. Durante a noite as temperaturas caem ainda mais e seu animal pode sofrer com o frio.


4. Capriche na “arrumação” do seu pet

Quem não gosta de se arrumar para uma boa festa? As moças investem nos penteados e os rapazes não deixam de fazer a barba, mas os pets também merecem um tratamento especial para aproveitar a diversão. Alguns estabelecimentos podem preparar os animais para arrasar no São João. No app Pet Booking (www.petbooking.com.br), por exemplo, é possível localizar estabelecimentos especializados e agendar banho, tosa, além de outros serviços para deixar seu animal prontinho para as festas. Além disso, o aplicativo também disponibiliza adestradores e cuidadores – profissionais que podem ajudar cuidar do pet na ocasião. Também é importante estar com o antipulgas em dia, já que durante as festas o seu cão terá contato com outros pets e o contagio é comum.


5. Cuidado com a alimentação do seu pet
 
Pipoca, vinho quente, paçoca e milho verde. Quem não adora essas delícias? Porém, é preciso ficar muito atento com os pedaços de alimentos que podem cair no chão para que seu animal de estimação não coma nenhum resto e tenha problemas de saúde por conta disso. O ideal é alimentar seu pet antes de sair de casa, mas durante a festa é possível preparar uma mesa de guloseimas específicas para eles – algumas empresas fornecem comidas típicas para os animais de estimação.


6. Fique atento com as atrações do evento

Muitas festas juninas têm algumas atrações que podem ser perigosas para os animais, como fogueiras, fogos e biribinhas, já que a audição dos cães é muito sensível. Atente-se também ao som ambiente, nada de ficar perto do DJ ou da caixa de som.         





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