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terça-feira, 20 de junho de 2017

Aumenta o número de casos de leishmaniose visceral e médicos-veterinários orientam sobre cuidados



As cidades do estado de São Paulo têm registrado um alto índice de leishmaniose visceral canina nos últimos anos. Apenas na região de Presidente Prudente já são mais de 140 casos em animais confirmados da doença em 2017. Em Votuporanga, outros 135 cães foram diagnosticados com leishmaniose visceral nos primeiros seis meses do ano. O cenário visto em São Paulo se estende pelo País, que responde por 90% dos casos da América Latina.

Em 2016, o Ministério da Saúde recebeu 3.626 notificações de casos de leishmaniose visceral em humanos e 275 mortes foram registradas em todo o País.  Somente no Estado de São Paulo, foram 119 pessoas atingidas pela doença e 11 óbitos. Neste ano já foram pelo menos sete mortes no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo.

A transmissão da leishmaniose visceral canina ocorre pela picada do mosquito-palha e afeta principalmente cães, gatos e humanos. É uma doença que leva ao óbito em até 90% dos casos não tratados e, até recentemente, cães infectados pela doença eram submetidos à eutanásia, por serem hospedeiros do vetor.

Com este panorama, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) vem, em sua missão de destacar o papel do médico-veterinário na promoção da saúde única, orientar à sociedade quanto às formas de diagnosticar, prevenir e tratar esta doença infecciosa que é considerada uma das seis mais graves em todo o mundo.

“Os médicos-veterinários têm grande responsabilidade na vigilância, no controle, na prevenção e na notificação de casos da leishmaniose visceral. O profissional deve sempre orientar os tutores e estar alerta a qualquer manifestação da doença. A leishmaniose é uma doença de notificação compulsória dada sua relevância para a saúde única, que envolve a saúde humana, ambiental e animal. Essa zoonose precisa estar sempre bem monitorada para o bem-estar da sociedade” afirma o presidente do CRMV-SP, Mário Eduardo Pulga.

TRANSMISSÃO
A leishmaniose visceral canina não é transmitida pelo contato direto entre animais domésticos e o ser humano. É necessário que o flebótomo Lutzomyia spp, conhecido como “mosquito-palha”, pique um animal infectado e em seguida um humano, ocasião em que transmite o protozoário.  O ‘palha’ se reproduz em ambiente escuro e rico em matéria orgânica.


SINTOMAS
A leishmaniose visceral nos seres humanos ataca principalmente o sistema imunológico, causando insuficiência renal crônica, emagrecimento, atrofia muscular, febre, artrite e diarreia. Nos animais, observa-se queda de pelos, descamação cutânea e presença de ulcerações localizadas ou difusas, além de uma generalizada letargia e emagrecimento.

DIAGNÓSTICO
A forma mais segura de diagnóstico da LVC é o teste rápido DPP (Dual Path Platform. Bio-Manguinhos/FIOCRUZ). É este o método mais simples e mais utilizado nas clínicas veterinárias, sendo a técnica rápida e pouco traumática.

TRATAMENTO
No ano de 2017, os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Saúde aprovaram a comercialização do primeiro medicamento para tratamento da leishmaniose visceral canina: o MilteforanTM, desenvolvido pela Virbac. A droga não cura a doença, mas promove uma grande diminuição na carga parasitária presente no sangue do animal, reduzindo o desenvolvimento das enfermidades características. Este tratamento, entretanto, requer monitoramento periódico de um médico-veterinário e deverá ser administrado até o fim da vida do animal, assim como devem ser mantidas obrigatoriamente as medidas preventivas.

PREVENÇÃO
Para evitar a infecção pela leishmaniose visceral canina, os médicos-veterinários recomendam a adoção de algumas medidas por parte dos donos de cães e gatos.

Coleiras repelentes.
As coleiras com substâncias repelentes são a medida mais eficiente para não-contaminação com a zoonose. A deltametrina é o elemento químico recomendado pela Organização Mundial da Saúde para impedir o contato dos animais com o mosquito transmissor.

Barreiras físicas.
Revestir janelas e portas de canis ou viveiros com redes e telas é outra medida preventiva com boa efetividade. Como o inseto se alimenta no período noturno, em regiões quentes e com incidência de leishmaniose, é recomendável guardar os animais em seus refúgios após o fim de tarde.

Limpeza de locais abertos.
Como o mosquito-palha se reproduz em locais com matéria orgânica, é preciso manter quintais limpos e evitar o acúmulo de lixo e água parada. A higiene é uma das melhores medidas de prevenção contra a Leishmaniose. Terrenos abandonados e locais com muitas árvores e sem manutenção devem ser evitados pelos tutores.

Exames periódicos.
Todas as medidas acima devem ser acompanhadas de consultas regulares ao médico-veterinário. Somente este profissional está capacitado para identificar os sintomas e promover o tratamento recomendado.




 Dr. Rodrigo Mainardi - membro da Coomissão de Clínicos de pequenos animais do CRMV-SP, poderá conceder entrevista sobre o assunto mediante prévio agendamento.


Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo, com mais de 33 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, Estados e Municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.



PROTESTE faz alerta sobre quantidade de sódio em alimentos



 
Alimentos com alto teor de sódio são alvo da Associação


Desde 2001, ano em que a PROTESTE, Associação de Consumidores, foi criada, inúmeros testes foram realizados em alimentos com o objetivo de proteger o consumidor e produtos prejudiciais à sua saúde.

Dentre os problemas detectados no setor alimentício, o excesso de sódio foi um dos mais relevantes. Por exemplo, o macarrão instantâneo chegava a ter 90% da quantidade de sódio que um adulto pode consumir por dia, os combos infantis (fast food) ofereciam 400% do sódio que crianças entre 1 e 3 anos necessitam diariamente.

Por isso, a PROTESTE sempre buscou, e ainda busca junto ao governo a fiscalização da indústria alimentícia bem como uma mudança de postura por parte dos fornecedores, visando proteção dos consumidores.

E como consequência dessas reivindicações, houve a criação de acordo de cooperação assinado junto à Associação Brasileira das Indústrias de Alimento (Abia) e o Ministério da Saúde para a redução gradual e em etapa da quantidade de sal nos alimentos, bem como instituído um Fórum de discussão, que estabelece como meta de trabalho a redução gradual e sustentável do consumo de sal na dieta com o objetivo de alcançar metas internacionais recomendadas de consumo inferior a 5g/pessoa/dia para o ano de 2020.

E no ano passado, 14.893 toneladas de sódio foram retiradas dos alimentos industrializados, entre eles, margarinas, cereis matinais, caldos e temperos, com base nesse acordo, segundo o Ministério da Saúde.

No último dia 13, foi anunciada uma nova etapa que reafirma o acordado anteriormente junto a ABIA para os próximos cinco anos (2017 e 2022), cujo foco é retirar sódio de pães, bisnaguinhas e massas instantâneas, com o propósito de reduzir um total de 28,5 mil toneladas da substância até 2020.

Vale lembrar que o consumo excessivo de alimentos com sódio aumenta as chances de hipertensão, infarto e problemas renais. É sempre importante conferir o rótulo dos alimentos consumidos e preferir comida in natura ao invés de alimentos processados.

Confira seis dicas de saúde da PROTESTE para uma alimentação mais saudável e com menos sódio:

·         Leia atentamente o rótulo dos alimentos. Verifique se o percentual de sódio, gordura e açúcar, são representativos na sua dieta. Por exemplo, se o sódio corresponder a 70% da ingestão diária recomendada, é preciso ter atenção redobrada.

·         Evite a todo custo consumir produtos ultra processado, como frango empanado, alimentos congelados prontos como pizzas e tortas e doces.

·         Prefira sal marinho ao sal refinado comum. Existem também versões que tem baixo sódio, com redução de até 50% do mineral, o sal rosa do himalaia, e até o sal grosso, que tem preço acessível e pode ser usado para cozinhar alimentos e vegetais preservando seu sabor.

·         Evite os realçadores de sabor como o glutamato monossódico vendido como tempero ou em biscoitos e salgadinhos. Existem altas quantidades de sódio nesse produto.

·         Consuma carne in natura. Evite o hambúrguer, empanados, steaks e outros produtos que trazem carne processada e muito sal usado em sua preparação.

·         Tire o sal da mesa e também dos seus petiscos antes das refeições. Se for oferecer um petisco, tente preparar algum vegetal no forno com pouco sal como batata, batata doce ou banana.





Quais são os principais erros que afastam os clientes?



Uma das principais missões de um profissional de vendas é atrair a atenção de um consumidor. No entanto, uma questão muito comum nessa área é: como fazer para que os clientes não saiam correndo do seu negócio?

Trabalhar com pessoas exige delicadeza, algumas medidas e cuidados são essenciais para obter sucesso na área. Para isso, é necessário, primeiramente, saber que para vender é preciso ir muito além de uma conversa superficial. Abaixo, listo cinco erros fatais, que podem fazer o comprador ir buscar a solução que procura na loja ao lado: 


Falta de empatia - Crie identificação com o comprador e transmita boa impressão. Cuide da aparência e aja de acordo com o perfil de cada cliente para inspirar as compras. As pessoas têm tendência em confiar e se relacionar com quem possui algo em comum com elas;


Não seja muito invasivo - Pergunte, mas também saiba ouvir. Fuja do monólogo, busque sempre o diálogo e nunca se esqueça de que cautela é essencial. Entenda o que o cliente quer e trabalhe para resolver os seus problemas. Lembre-se que o vendedor é um solucionador e ajuda quem o procura a suprir necessidades e realizar sonhos. 


Os clichês - Ao contrário do sucesso, jargões, exageros, mentiras e falar demais podem atrapalhar a negociação. A sinceridade é muito mais bem vista e aceita pelos clientes que uma simpatia exagerada, que soa como falsidade. Portanto, saiba usá-la moderadamente.  


Despreparo e insegurança - Estude sempre e busque profissionalização. Mantenha-se informado sobre os produtos que vende e os mercados nos quais estão inseridos, participe de palestras e cursos preparatórios, leia obras importantes na área e fique antenado às tendências e acontecimentos. 






 Carlos Cruz - diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) -  www.ibvendas.com.br





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