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terça-feira, 20 de junho de 2017

O INVERNO E A GRIPE. CUIDADOS COM O CORAÇÃO



Uma mudança de comportamento ocorre agora, quando os dias de outono vão cedendo seu espaço para o frio cortante do inverno. Todos os hábitos saudáveis adquiridos desde o verão costumam ser abandonados em nome de um eventual conforto: roupas pesadas, alimentação forte e uma sensação de aquecimento bem quieto dentro de casa. Vale a pena passar a temporada de temperatura mais baixa hibernando e ganhando peso?

Importante saber que as mortes por enfarte do miocárdio aumentam 30% durante o inverno, segundo estudos feitos em todo o mundo há pelo menos 50 anos. Alimentação pesada, volta ao sedentarismo, uma simples gripe e a pouca atenção à prevenção favorecem as doenças do miocárdio, especialmente se a pessoa tem alguma predisposição e ainda não saiba.

E a bateria de ataque ao coração só aumenta: pesquisa recente da Universidade de Sydney revelou que o risco de ataque cardíaco é 17 vezes maior após uma infecção respiratória. Pelo estudo, publicado no Internal Medicine Journal, doenças como pneumonia, gripe ou bronquite podem desencadear os problemas.

Os dados mostram que o aumento do risco não ocorre necessariamente no início dos sintomas da infecção respiratória, mas atinge picos nos primeiros sete dias e vai reduzindo gradualmente. Os cientistas afirmam que o perigo, no entanto, permanece mais alto durante um mês.

Foram analisados 578 pacientes vítimas de ataque cardíaco por obstrução da artéria coronária - e todos forneceram informações sobre a ocorrência de doenças respiratórias, como dor de garganta, tosse, febre, dor no seio, sintomas de gripe, e se ainda relataram um diagnóstico de pneumonia ou bronquite nos dias que antecederam problema no coração. Entre os pacientes analisados, 17% relataram sintomas de infecção sete dias antes do ataque cardíaco, e 31% em até 31 dias.

O estudo ajuda a explicar a existência de picos de ataques cardíacos durante o inverno, quando essas infecções são mais comuns. Uma das hipóteses para que a exposição a infartos seja maior após o registro de infecções respiratórias é a ocorrência de alterações no fluxo sanguíneo.

Para não se tornar alvo desses ataques, o melhor remédio é procurar um médico, submeter-se aos exames e se precaver. Depois, seguir uma dieta própria para o seu corpo e se preparar para uma vida longa e mais saudável. Ainda que a sensação de frio pareça um calvário maior do que você mereça. 

Todas essas doenças do miocárdio – AVC’s, hipertensão, ataque cardíaco, aterosclerose e outras - resultam de um estilo de vida inapropriado. Entre os principais fatores que ocasionam estas doenças estão má alimentação, tabagismo, álcool, sedentarismo, obesidade, além do estresse do dia-a-dia.

Mesmo que a pessoa não fume, não beba e caminhe regularmente, deve ficar atenta, pois viver sem estresse nas grandes cidades brasileiras é quase um milagre. Sem poluição, impossível. Importante saber que qualquer pessoa pode sofrer de pressão alta, essa doença silenciosa. Estima-se que ¼ da população seja hipertensa.

E nada na medicina substitui aquele verbo que todos conjugam, mas poucos o praticam: prevenir. Não contém nenhuma contra-indicação. Mesmo que não haja na família um parente com histórico de doença coronariana, ou mesmo nenhum sintoma, ainda que se sinta forte como um touro ou esportista, não deixe de estar sempre atento ao seu coração.

Também é importante manter a visita ao médico em dia, realizar os exames, monitorar os medicamentos de que faz uso, além de praticar exercícios indicados e seguir uma alimentação saudável.

Estudos realizados em hospitais especializados paulistas mostraram que, ao sentir frio, os receptores nervosos da pele estimulam a liberação de adrenalina e noradrenalina, este um hormônio responsável por contrair os vasos sanguíneos.
O consequente estreitamento dos canais de circulação do sangue, embora não tão significativo, pode gerar rupturas de placas de gordura no interior das artérias coronárias, que irrigam o coração. Neste processo, as proteínas e plaquetas do sangue são designadas para reverter o quadro, e isto aumenta as chances de formar coágulos e provocar o enfarte do miocárdio.

Todas as pesquisas indicam que a pressão arterial costuma ser mais alta no inverno, época na qual se consome alimentos mais calóricos, com abuso de chocolates, fondues, sopas, feijoadas, massas, bolos, vinhos e etc., - a lista dos prazeres é imensa. Pode ser uma necessidade para manter o corpo aquecido. O problema é que isto vem junto com a preguiça de praticar exercícios físicos para queimar calorias.

É preciso mudar a história: a pessoa deve manter no inverno a frequência, o volume e a intensidade da atividade física costumeira – de preferência, de três a cinco vezes por semana, com duração de trinta minutos a uma hora. Além de uma alimentação saudável; evitar excesso de gordura e sal é fundamental.

Atenção aos sintomas que se manifestam em quase todas as doenças do coração ou que podem indicar algum tipo de comprometimento cardíaco:


- Falta de ar, seja no repouso ou no esforço; dor no peito, em virtude de má circulação sanguínea no local; cansaço fácil; desmaio após atividade física intensa; dor de cabeça; inchaço nos tornozelos.

Enfim, é importante se aquecer no inverno. Porém, o mais importante é passar por ele com boa saúde, sem correr nenhum risco.



Américo Tângari Junior - especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Associação Médica Brasileira



Curso de Fisioterapia da UNICID realiza ação social para conscientizar sobre o risco de quedas



 Com atenção especial aos idosos, ação acontecerá nas dependências da estação Tatuapé, localizada na Linha Vermelha do Metrô de São Paulo


Com circulação intensa nos horários de pico, a estação Tatuapé é uma das mais movimentadas da Linha 3 - Vermelha do Metrô de São Paulo.

De olho nesse grande fluxo, o curso de Fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), realizará, no próximo dia 21 de junho, uma ação social com a população que utiliza o metrô – especialmente os idosos, sobre os Prevenção e riscos relacionados às quedas.

Com a participação dos alunos do curso de Fisioterapia, acompanhados e orientados pelos docentes da Instituição, os passageiros serão conscientizados sobre perigos e consequências ocasionados por lesões decorrentes de quedas. De forma interativa, uma oficina montada na área paga da estação Tatuapé apresentará um circuito com obstáculos e mais informações.

 Além de orientar os cidadãos em geral, a equipe da UNICID dedicará uma atenção especial e individualizada aos idosos. Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que há uma queda para cada três indivíduos com mais de 65 anos e que um em vinte desse universo já sofreu fraturas ou necessitou de internação. Esses dados representam um grave problema de saúde pública.

A ação de Prevenção e riscos relacionados às quedas integra o Experiente Cidadão, programa do Metrô que, desde 2008, já contou com a participação de mais de 4 mil idosos.



Serviço:
Prevenção e riscos relacionados às quedas
Data: 21 de junho de 2017
Horário: 10h às 17h
Local: Metrô Estação Tatuapé – Linha 3 Vermelha





UNICID





Consumo de antidepressivos cresce 74% em seis anos, revela pesquisa da SulAmérica



Estudo inédito da seguradora avaliou a utilização do programa de descontos em medicamentos


Uma pesquisa inédita da SulAmérica sobre o uso de medicamentos entre segurados da companhia revelou que o consumo de antidepressivos aumentou 74% em quase seis anos. De acordo com o levantamento, em 2010 foram adquiridas 35.453 unidades, enquanto que, nos doze meses anteriores a julho de 2016, esse número saltou para 61.859. A pesquisa avaliou os hábitos dos segurados que utilizam o programa de descontos em medicamentos oferecido aos clientes de planos de saúde e odontológicos da companhia – atualmente, uma média de 143 mil pessoas utilizam o benefício a cada mês.

Os antidepressivos ocupam a segunda colocação na lista de medicamentos para os tratamentos das desordens do sistema nervoso, representando 6% do total das vendas nessa categoria. Há predominância de utilização na faixa etária de 50 a 59 anos (mais de 15 mil unidades em 12 meses) e entre mulheres (mais de 38 mil unidades em 12 meses). A comercialização de ansiolíticos também apresentou elevação, passando de 17.197 unidades em 2010 para 36.179 nos doze meses anteriores a julho de 2016. Os remédios mais adquiridos, no entanto, ainda são os analgésicos, com cerca de 10% do total.

Hoje, sabe-se que no cérebro existem células nervosas, os neurônios, e substâncias químicas que estabelecem a comunicação entre elas, que são os neurotransmissores. Em condições normais, a quantidade dessas substâncias é suficiente, porém nos casos em que há depressão a quantidade de neurotransmissores diminui. Os medicamentos antidepressivos regulam esse volume de neurotransmissores, contribuindo para que o cérebro do paciente volte ao estado normal.

“Os quadros depressivos aumentam a cada ano, afetando cada vez mais pessoas em todo o mundo. Buscar acompanhamento médico e psicológico é essencial para chegar ao diagnóstico e a um tratamento adequado. Atualmente, há diversas terapias medicamentosas que podem auxiliar o paciente nesse processo, além da adoção de um estilo de vida saudável e a prática de exercícios físicos”, explica a médica e diretora de Relacionamento com Prestadores de Saúde e Odonto da SulAmérica, Tereza Veloso.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define depressão como um transtorno caracterizado pela tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades antes apreciadas, acompanhadas da inabilidade em exercer tarefas rotineiras por um período prolongado. Além disso, pessoas com depressão normalmente apresentam sintomas como perda de interesse, alterações no sono e no apetite, concentração reduzida e sentimentos de ansiedade, angústia, culpa e desesperança. A entidade estima que 350 milhões de pessoas em todo o mundo sejam afetadas pela condição.

Números recentes
O Benefício Farmácia da SulAmérica concede descontos de até 65% em mais de 3.500 medicamentos e dermocosméticos em farmácias conveniadas de todo o país. Para utilizá-lo, basta que o segurado apresente a carteirinha do plano e a receita médica no momento da compra. O benefício já registrou uma economia de mais de R$ 63 milhões aos clientes da SulAmérica neste ano.

Confira a lista dos 10 medicamentos para sistema nervoso mais adquiridos entre julho de 2015 e julho de 2016:

Categoria
Quantidade em unidades
Analgésicos
90.071
Antidepressivos
61.859
Ansiolíticos
36.179
Antiepiléticos
20.469
Hipnóticos
17.344
Antienxaquecosos
14.360
Antivertiginosos
8.071
Nootrópicos
4.790
Anestésicos
4.095
Antitabagismo
5.296




SulAmérica




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