Pesquisa revela opinião dos jovens sobre as Olimpíadas

Para 54%, a nação ganhou muito e superou pequenos incidentes

As Olimpíadas chegaram ao fim e, mais uma vez, o evento agitou o mundo com suas modalidades esportivas, competições e grandes vitórias. Ao final, o Brasil parece ter cumprido com a promessa de realizar um grande acontecimento, capaz de impressionar os turistas, apesar de algumas falhas. Contudo, a percepção dos brasileiros será a mesma de quem apenas passou no Rio de Janeiro por alguns dias? Para saber essa resposta, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa com a seguinte questão: “Qual o maior ganho do Brasil em sediar as Olimpíadas?”. O resultado dividiu opiniões e revelou perdas e ganhos importantes na visão da juventude!

O estudo foi realizado entre 1º e 12 de agosto e contou com a participação de 10.194 jovens de todo o país, com faixa etária entre 15 e 26 anos. Para 46% (4.689 pessoas), apesar do esforço “não houve ganhos, apenas mostrou nossa falta de planejamento”. Segundo Marcelo Cunha, analista de treinamento do Nube, a resposta demonstra uma insatisfação com o custo-benefício dos jogos. “Diante de obras atrasadas, reclamações de falta de comida no parque olímpico, piscina com tratamento de água incomum, mesmo as pomposas cerimônias e disputas emocionantes não foram suficientes para dar a esses respondentes uma visão a favor do evento”, explica.

Ainda assim, outros 54% dos votantes indicaram vantagens. Segmentando essa porcentagem, para 23,73% (2.419) a “ampliação do mercado de turismo” foi o maior lucro. De acordo com as estimativas do Banco Central, o rendimento girou em torno de US$ 200 milhões, ou R$ 650 milhões e impactou positivamente na economia. Ao todo, 1,17 milhão de turistas estiveram no Rio de Janeiro, sendo 410 mil do exterior.

Já para 12,98% (1.323), “melhorou nossa imagem internacionalmente”. Na opinião de Cunha, em parte, o sucesso do episódio confirmou a percepção dos estrangeiros sobre nós. “Eles nos veem como uma nação alegre, divertida e batalhadora. Apesar de emergentes, fomos capazes de dar conta de uma festa mundial”, enfatiza. Outros 11,47% (1.169) ressaltaram uma “maior publicidade do país”. Contudo, o especialista pede atenção ao assunto. “A comemoração traz visibilidade, entretanto, avaliar o retorno requer mais tempo. Um acontecimento bem organizado não muda o humor de um empresário ou induz o “gringo” a investir. Na verdade, isso só ocorre se o país estiver crescendo e com um ambiente institucional promissor, sempre com respeito às normas e a população”, comenta.

Por fim, 5,83% (594) disseram ter ocorrido ganhos, por conta do “aumento do número de vagas”. De fato, houve um significativo crescimento e melhorou as oportunidades no comércio, hotelaria, atendimento, empreiteiras, mas essas ficaram restritas a região da cidade-sede. “Mesmo assim, não podemos tirar o mérito de termos conseguido realizar uma olimpíada festiva, bonita e capaz de atender aos anseios dos atletas e torcedores”, assegura o analista.
            
De todas as edições, essa foi a melhor atuação dos brasileiros nas Olimpíadas. Ao todo, foram 19 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e seis de bronze. Na classificação geral, ficamos em 13º lugar, conquistando a melhor posição no ranking da América Latina e Caribe. Entre os principais medalhistas, nomes como Isaquias Queiroz (remo), Thiago Braz (vara), Martine Grael e Kahena Kunze (vela) se destacaram e despontam como grandes promessas para os próximos anos.

Agora, para a aproveitar as obras realizadas, é necessário exercitar uma cultura da prática esportiva como fonte de educação e valores, cidadania, civilidade, desenvolvimento físico, mental, social e como opções de lazer e entretenimento. “A partir daí, fica mais fácil fazer da realização do evento um benefício permanente para os cidadãos. Ou seja, manter e ampliar os centros esportivos; incentivar a prática de outras modalidades e estimular a participação das empresas no incentivo ao esporte”, finaliza Cunha.
Serviço: pesquisa revela a opinição de 10.194 jovens sobre as Olimpíadas


Fonte: Marcelo Cunha, analista de treinamento do Nube

www.nube.com.br.

Atletas de Alto Rendimento e o uso de Suplementos Alimentares

Suplementação é diferenciada de acordo com a modalidade esportiva em competição.

Diante dos sucessivos recordes alcançados pelos atletas de todas as áreas, se torna cada vez mais evidente o progresso no preparo físico dos esportistas da nossa atualidade. Sabendo que a demanda energética nos treinamentos e nas competições requer uma dieta adequada, a nutrição esportiva desenvolve um papel fundamental e contribui para que os atletas possam alcançar o seu potencial ao máximo, respondendo assim às exigências de cada modalidade.

Especialistas revelam o que trabalho da nutrição esportiva envolve além da promoção da sua saúde. Para os esportistas consiste ainda em evitar lesões e alcançar altos indicies de performance. A recomendação do uso de suplementos alimentares por estes profissionais demonstra que existe algo mais, que contribui de maneira eficaz para a carreira dos atletas e pode fazer diferença no resultado final. "O planejamento dietético é fundamental para desempenho esportivo. Atualmente existe um crescente consumo dos suplementos por praticantes de esporte e atletas, desta maneira, a suplementação deve ser acompanhada por um profissional e associada a uma dieta já planejada para a modalidade esportiva em questão", declara o presidente da Brasnutri, Synésio Batista da Costa.

Uma evolução deste fato é que nos anos 60, em pesquisas feitas sobre o glicogênio (reserva energética), foi descrita pela primeira vez a dieta da supercompensação, que consistia primeiro na diminuição do conteúdo de carboidratos da dieta seguida do aumento da sua ingestão acompanhada de uma diminuição na intensidade dos treinos, a fim de potencializar os estoques de glicogênio muscular. O efeito desta prática era um aumento no tempo de resistência sem que ocorresse a diminuição da intensidade na prova. Esse tipo de conduta nutricional foi usado com sucesso por muitos atletas e é utilizado até hoje por alguns competidores.

O mercado de suplementos alimentares oferece hoje uma série de produtos com funções específicas ao organismo. A suplementação é indicada quando o atleta não consegue alcançar, por meio da alimentação, os nutrientes necessários para sua necessidade individual, o que depende dos treinos e da atividade em questão, tanto durante quanto após o exercício. Os ergogênicos, por exemplo, são suplementos que podem promover aumento do desempenho físico além da capacidade fisiológica. Os repositores, como o próprio nome diz, são utilizados em determinadas fases para garantir a reposição dos nutrientes perdidos por alguma situação específica. "Atletas de alto rendimento realizam seções desgastantes de treinamento, portanto precisam de uma recuperação mais rápida e também reforçar suas defesas imunológicas. A suplementação para um ciclista ajuda a evitar o desgaste muscular, esta modalidade precisa de um equilíbrio de carboidrato, vitaminas e minerais. No caso do nadador profissional, a suplementação é sugerida de acordo com o seu biótipo e a modalidade olímpica. Em outros esportes, como o vôlei de praia, é importante o uso da suplementação durante os treinos, para que não sejam perdidas as características físicas de força, velocidade e potência", explica o nutricionista esportivo, Humberto Nicastro.

De acordo com o Ministério da Saúde, completam a categoria de suplementos alimentares, os seguintes grupos:

Energéticos - Por proporcionarem energia para o corpo, os carboidratos magros podem ser consumidos por meio da ingestão dos energéticos, antes e durante os treinos (depende das características do indivíduo e do esporte). Maltodextrina e dextrose são os produtos mais utilizados desse grupo, sendo encontrados em pó ou gel.

Proteicos - Para ampliar o consumo diário de proteínas e garantir a reposição para o corpo. Indicados após o treino por quem deseja definição ou hipertrofia muscular. Fazem parte do grupo: Whey Protein, Caseína, Albumina e o Isolado Proteico da Soja. 

Compensadores - Para casos de desnutrição, ou para quem ampliou as necessidades por conta dos treinos intensos, os compensadores são indicados porque contam com carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e minerais. As versões em pó e líquido estão disponíveis nas lojas especializadas.

Aminoácidos - Para o aumento da massa muscular magra e para a reposição muscular. São os BCAAs, aminoácidos de cadeira ramificada: Leucina, Isoleucina e Valina. Indicados para exercícios físicos de longa duração ou de alta intensidade.

Termogênicos - Suplementos que contêm substâncias que aceleram o metabolismo e promovem energia nos treinos como cafeína ou o guaraná em pó. Contribui para aumentar a queima de gordura.

Brasnutri - A Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais
www.brasnutri.org.br