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quarta-feira, 23 de março de 2016

Saúde alerta para precauções e benefícios no consumo de peixes





Saiba quais são as práticas corretas de manipulação e como deve ser a escolha do local que será comprado o alimento

Tradicionalmente, os brasileiros consomem mais peixes na Semana Santa do que em outras épocas do ano. Por isso, é importante redobrar o cuidado na compra, na conservação e no preparo desse alimento que se faz presente como símbolo de vida na mesa das famílias brasileiras.
“Os peixes são ricos em proteínas, vitaminas e minerais, que contribuem para a formação muscular e previnem doenças do coração, já que também é uma boa fonte de ômega 3”, afirma Cristiane Kovacs, nutricionista do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, unidade da Secretaria de Estado da Saúde.
O alerta, porém, é que quando ingerimos peixes em más condições, corremos o risco de ser contaminados por doenças transmitidas pelos agentes biológicos (bactérias, vírus e parasitas patogênicos) ou químicos (biotoxinas, resíduos de metais pesados) que residem no alimento. Essa contaminação resulta em sintomas como vômitos e diarreias, atingindo principalmente crianças, idosos e pessoas com o sistema imunológico debilitado.
Por esse motivo, o consumidor deve estar atento às características físicas e sensoriais antes de adquirir o pescado, seja ele fresco ou congelado.
“Na hora da compra, dê preferência aos peixes frescos que não são manipulados do que os peixes congelados que perdem as vitaminas no processo de congelamento e degelo”, aconselha Cristiane.
O consumidor deve avaliar atentamente se o local que será comprado o alimento é limpo, higiênico e se possui condições adequadas para armazenamento e conservação do produto. Os pescados devem estar sendo mantidos em uma temperatura entre 0°C e 2°C, ter odor de maresia, brânquias úmidas e brilhantes, apresentando uma cor avermelhada ou rosa. Além disso, as escamas devem estar firmes, os olhos abertos, brilhantes, sem estarem opacos ou afundados nas órbitas.
Quando a escolha de compra for de peixes congelados, o consumidor deve seguir as orientações que constam na embalagem. Sendo obrigatório conter o nome do produto, nome e endereço do fabricante, lista de ingredientes, conteúdo líquido, identificação da origem, lote e data de validade. As embalagens não devem estar sujas, amassadas, estufadas, trincadas, furadas ou abertas. Caso o produto não apresente as características descritas, informe a empresa responsável pela venda e troque-o, evitando o consumo do alimento danificado.
Na hora de conservar em domicílio, é ideal não misturar espécies diferentes de peixes em um mesmo recipiente e não temperá-los antes de congelá-los.
“Armazene imediatamente os alimentos refrigerados e congelados na geladeira ou freezer e consuma até a data de validade do produto, conforme indicada no rótulo. Na ausência destas informações, os pescados podem ser mantidos na geladeira durante 3 dias na temperatura de 2º C, e no freezer durante três meses na temperatura de -18ºC” explica Claudia Maria Ruggiero Amaral, diretora do Grupo de Alimentos do Centro de Vigilância Estadual.
No último estágio, o do preparo, os hipertensos devem ficar atentos à quantidade de sal que as espécies de peixes possuem, realizando o dessalgue em água fria sob refrigeração, ou em água sob fervura. Ao realizar o descongelamento mantenha o alimento sob refrigeração, em temperatura inferior a 5º C. Use tábuas e utensílios diferentes para manipular o peixe cozido de outros alimentos crus, evitando a contaminação cruzada.
Caso o consumidor escolha o peixe servido cru, é necessário congelá-lo a 18ºC negativos por pelo menos 24 horas antes da degustação. Esse procedimento evita o risco de contrair difilobotríase, uma doença que causa dor abdominal, diarréia, flatulência, vômito e, nos casos graves, anemia e perda de peso.
“O mais importante na forma de preparo é optar pelo assado ou grelhado, evitando as preparações fritas. Lembrando ainda, que quando cozinhamos o peixe podemos perder vitaminas hidrossolúveis, como a vitamina C e o complexo B.” sugere Cristiane.
Para aqueles que decidirem comer fora de casa a Diretora do Grupo de Alimentos do Centro de Vigilância Estadual, também dá as dicas: “Busque verificar as condições de higiene do estabelecimento. Se os alimentos expostos para o consumo em balcões estão protegidos contra poeiras, insetos e contra contaminantes oriundos dos consumidores. Além do mais, fique atento na temperatura do balcão térmico: os alimentos quentes devem estar a uma temperatura mínima de 60ºC por no máximo 6 horas e os alimentos frios até 10ºC por no máximo 4 horas”, alerta.

Adolescentes consomem o dobro de chocolate do que idosos





Pesquisa Ipsos entrevistou 25,5 mil pessoas nos nove principais mercados do país em 2015

O dia nacional de comer chocolate é o próximo domingo, quando o país celebra a Páscoa. Mas o consumo da iguaria é alto o ano todo no Brasil. Em pesquisa da Ipsos, sete em cada dez brasileiros afirmam comer chocolate, sendo que um terço diz consumir o produto pelo menos uma vez por semana.
Mesmo os adeptos de exercícios físicos não se privam do doce. De quem tem o hábito de fazer algum exercício físico, 69% comem chocolate. “O consumo do produto está presente na vida de boa parte dos brasileiros, mesmo entre os que estão preocupados com a alimentação saudável e a aparência física. Dentre os que têm interesse por regime, dieta e nutrição, 73% consomem chocolate,” afirma Diego Oliveira, diretor de contas de Ipsos Connect, unidade de negócio dentro da companhia responsável pelo estudo.
Conforme vão envelhecendo, porém, os brasileiros consomem menos o produto. A porcentagem de adolescentes que aprecia o doce é mais do que o dobro do percentual registrado entre os idosos. Ao todo, 89% dos entrevistados entre 13 e 19 anos responderam afirmativamente quando questionados sobre o consumo de chocolate. Esse número cai a cada mudança de faixa etária e fica em 42% na população com mais de 60 anos.
O levantamento também confirmou que as mulheres consomem mais chocolate do que os homens. Entre as mulheres, 71% disseram comer o doce contra 64% entre os homens. Elas também consomem o produto de forma mais frequente que eles: 35% das entrevistadas disseram comer chocolate pelo menos uma vez por semana contra 30% entre os entrevistados masculinos.
 
 Ipsos - www.ipsos.com.br, www.ipsos.com e https://youtu.be/WRgOg9Wnr4o.     

DICAS DO DR. BACTÉRIA DE COMO COMPRAR, PREPARAR E SERVIR O SANTO BACALHAU DA PÁSCOA!




Biomédico Roberto Martins Figueiredo

TIPOS DE BACALHAU:

Embora o peixe Bacalhau apenas exista um, se tratando do Cod Gadus morhua, se convencionou denominar bacalhau todo peixe que sofre  uma técnica que envolve a secagem e a salga.

O bacalhau  original se trata de um peixe nobre que vive nos mares limpos e frios do Atlântico Norte cuja carne, seca e salgada, é muito apreciada na culinária internacional, há centenas de anos.

Os peixes se transformam em bacalhau após passarem por um processo de salga e cura, onde é retirada em média 50% da sua umidade.

Atualmente, o bacalhau COD, conhecido comercialmente como PORTO,é produzido a partir de duas diferentes espécies de peixe:

Alem do Cod Gadus morhua , também o Cod Gadus macrocephalus, cada uma com suas particularidades. Posteriormente, se descobriu que existem mais três  espécies de peixe adequadas à produção de bacalhau

Por ordem de qualidade, a partir do mais nobre, apresento abaixo as características do bacalhau oriundo de cada peixe, conforme é mencionado no Guia da NORGE (Conselho Norueguês da Pesca):

-Cod Gadus morhua
- Cod  Gadus macrocephalus
- Zarbo
- Ling
- Saithe

Tendo em vista o diferencial da qualidade, é claro que, no momento da compra os preços maiores serão referentes ao Cod Gadus morhua diminuindo gradativamente até chegar ao Saithe.

“ Cuidado, ao comprar bacalhau, pergunte qual a procedência, principalmente ao comparar preços”, ressalta o biomédico Roberto Martins Figueiredo, o famoso dr. Bactéria;.






PRAZO DE VALIDADE DO BACALHAU

Podemos estabelecer com certa margem de segurança que o bacalhau salgado e seco, corretamente armazenado ( refrigerado entre  2 e 5 º C ), tem prazo de validade de 12 meses;

Se armazenado em refrigeradores entre 5 e 15º C, prazo de validade de 6 meses;
E depois de dessalgado e congelado, prazo de validade de 12 meses.

Veja as dicas e alertas do dr. Bactéria e boa Páscoa!

DESSALGUE

Retire o excesso do sal no início do dessalgue.
Coloque o bacalhau em postas ou desfiado dentro de um vasilhame sob um fio de água corrente durante 10 minutos, para retirar o excesso do sal.

Dessalgue o bacalhau dentro da geladeira.
A quantidade de água para o dessalgue deverá ser sempre na proporção 3:1, isto é 3 litros de água para cada 1 kg de bacalhau.
É muito importante dessalgar o bacalhau dentro da geladeira.

     3. Verifique o tamanho das postas para saber o tempo de dessalgue.


Postas pequenas - trocar a água de 6h em 6h, durante 24-30h
Postas médias - trocar a água de 6h em 6h, durante 30-36h
Postas largas - trocar a água de 6h em 6h, durante 36-42h


Bacalhau desfiado (lascas grandes) - trocar a água de 3h em 3h, durante 6h-9h (cuidado, porque o bacalhau desfiado dessalga muito rapidamente, dependendo do tamanho da lasca e da quantidade de água ).


ERROS DE DESSALGUE
DESSALGUE EM ÁGUA PARADA A TEMPERATURA AMBIENTE


Neste caso existe um risco muito grande de uma Doença Veiculada por Alimentos. Uma bactéria halófita (que cresce em altas concentrações de sal), o Staphylococcus aureus, que pode causar diarréia, vômitos e fraqueza generalizada, de 2 a 6 horas após a ingestão do alimento contaminado. A duração destes sintomas persiste por cerca de 24 horas, havendo necessidade de reidratação e repouso. Não existem sequelas.  Esta toxina é termorresistente, isto é, resiste por um tempo muito prolongado a temperatura de fervura . Esta toxina pode resistir a ebulição durante 60 minutos, para sua inativação requer temperaturas de autoclave (121ºC) durante meia hora.

DESSALGUE EM ÁGUA QUENTE (ESCALDAMENTO)
Muito utilizada, principalmente por restaurantes onde a rapidez e o pequeno prazo existente para preparo dos alimentos é essencial para o bom desempenho. No entanto, neste caso, existe uma perda substancial de gordura do bacalhau, alterando sua qualidade (maciez e paladar), é considerado, por alguns especialistas, um verdadeiro atentado contra o bacalhau.

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